quinta-feira, 31 de maio de 2012

Iniciando um negócio com pouco dinheiro para investir

Na coluna desta semana, respondo a uma dúvida do leitor Wilsom Teixeira. Ele conta que quer investir no mercado de turismo, aproveitando que está em evidência, mas tem poucos recursos para iniciar um negócio.

Caro Wilsom, um certo empresário de sucesso me contou certa vez que "dinheiro não é problema, é solução". É claro que tais palavras, vindas de um milionário, me deixaram meio desconfiado. Só depois entendi o que ele queria dizer.

O que é uma empresa senão a solução de um problema? Uma empresa só existe se, em algum lugar, houver um problema a ser resolvido. Pode ser entregar energia às casas das pessoas, transportar pessoas pelo ar, ou criar um fórum para pessoas falarem sobre administração.

Se há um problema, em algum lugar, há alguém interessado em pagar para ele ser resolvido. Alguém sempre paga a conta, seja o cliente diretamente, ou terceiros como em casos de publicidade e patrocínios.

alt
Imagem: Thinkstock

Melhor ainda, há um tipo muito especial de pessoas, chamados investidores, que possuem os recursos que faltam a você. Um investidor é um cara que fica feliz em abrir a carteira e colocar dinheiro na sua mão, se você conseguir provar para ele que resolverá um belo problema com esses recursos e devolver mais dinheiro na mão dele no futuro. Ele fornecerá o capital de que você precisa.

Tudo isso, caro Wilsom, é para te dizer que falta de dinheiro não impede ninguém de ser empreendedor. Você pode começar pequeno e ir juntando um pé de meia, pode buscar dinheiro arranjando um sócio, um investidor ou até um fundo de investimento. Se a idéia for boa, em algum lugar, alguém pagará por ela.

A história está repleta de empresas em que ninguém acreditava muito, mas provaram-se verdadeiras máquinas de ganhar dinheiro. Ninguém sabia exatamente como o Google ou o Facebook ganhariam dinheiro quando eles surgiram, mas o fato é que essas empresas ocuparam um papel no mercado, e investidores, patrocinadores e parceiros ficaram felizes em colocar dinheiro neles.

Quanto à questão do turismo, se você escolheu esse setor porque vê que pode ganhar dinheiro nele de alguma forma, vá em frente! Mas se escolheu porque ouviu falar que era bom investir, cuidado. Sempre é bom checar suas informações. Novamente, a história está repleta de "bolhas", em que as pessoas investiram demais em uma área para depois descobrirem que todo mundo teve a mesma idéia. É só ver os ciclos de setores como imóveis e hotéis para perceber isso.

De repente, todo mundo está investindo e falando sobre imóveis. Até o mercado ficar lotado, os lucros começarem a cair e os últimos a entrar ficarem com a bomba na mão. Antes de escolher um setor, procure formar uma expectativa real sobre ele, e tente não se empolgar com notícias exageradas na mídia.

www.administradores.com.br

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O que fazer quando alguém resolve sabotar sua carreira?

Você se considera um bom profissional. É comprometido, se dedica, trabalha intensamente, mas nada - nunca - acontece. Não recebe aumento de salário por desempenho, não obtém nenhuma promoção, sempre recebe feedbacks negativos e tudo que consegue ver é sua carreira patinando.
Se as coisas não estão fazendo sentido para você, é possível que esteja deixando de considerar um fato importante, o de alguém tentando sabotar seu desenvolvimento. De acordo com a consultora de gestão estratégica da Leme Consultoria, Márcia Pereira, a competitividade no mercado de trabalho, muitas vezes, motiva alguns profissionais a limitarem o crescimento de outros.
A lógica é simples, jovens de 24, 25 anos querem ser gerentes, querem promoções meteóricas, e, para isso, nem sempre se importam em passar por cima de tudo e todos. Cabe ao profissional que está enfrentando essa situação saber lidar com isso, ou fatalmente perderá sua motivação no trabalho.

A sabotagem
A sabotagem acontece quando um ou mais membros da equipe deixa de passar informações, justamente àquelas informações necessárias para que você faça seu trabalho e entregue resultados. Nesse caso, o profissional tem que tomar cuidado.
Além disso, é importante observar que uma equipe tem que mostrar resultados como um time. “Se um profissional começa a se destacar demais, sozinho, é um grande sinal de que algo está errado”, avalia Márcia. “A equipe tem que se destacar como um todo, pois o trabalho é em conjunto”.
É assim que o profissional começa a identificar que algo está errado. Ou seja, quando, de um lado, por mais que ele se esforce, não obtém resultados e, por outro, outros profissionais se destacam isoladamente. “Essa situação não é incomum no ambiente corporativo. Diversas pesquisas de clima já sinalizaram que isso acontece com bastante frequência”.

Competitividade acirrada
Mas, por que profissionais sabotam os outros? De acordo com a consultora, os principais motivos são dois. Primeiro, por conta da alta competitividade de mercado, aonde jovens querem ser gerentes e acreditam que só vão conseguir tal promoção através de tais comportamentos.
Em segundo lugar, está o desvio comportamental. “É uma questão cultural; por conta da sua educação ele se torna uma pessoa assim, sem caráter”, diz Márcia. Lembrando que competição é algo positivo no ambiente profissional, “a competição natural é bem vinda”, diz Márcia. O problema é quando ela prejudica os outros.

Pois bem. Depois de identificar que as razões para não estar progredindo na carreira advém de outros profissionais, o que fazer? A sugestão é tentar se aproximar deles. “Se você quer ficar na empresa, use usa inteligência emocional e conquiste o cara”, diz a consultora.
Mas se suas investidas não surtirem efeito, “se promova para o mercado”, aconselha Márcia. A ideia é buscar posições nas quais você possa crescer, evitando a perda de motivação no trabalho e na carreira.

www.administradores.com.br

terça-feira, 29 de maio de 2012

Os 3 passos para lidar comreclamações

1º Ouça

O primeiro passo quando da reclamação de um cliente é ouvi-lo com toda a atenção e interesse, fazendo com que o cliente sinta realmente que tudo que está falando está sendo absorvido por você.
Jamais contrarie o cliente, discorde ou tente tirar a razão dele. Nesta fase é fundamental passar sensação que você está entendendo os motivos do cliente e que está sensibilizado com o problema.

“Sinais de positivo” com a cabeça são fundamentais para passar esta sensação de entendimento, bem como mãos para trás demonstram abertura para receber a reclamação. Evite cruzar os braços, pois passam a sensação de reatividade ao problema.

Lembre-se: entender não significa discordar, nem concordar, mas sim sensibilizar-se.Evite tomar decisões precipitadas ou ações impensadas na intenção de dar a solução rapidamente.Primeiro ouça tudo com atenção, para que possa entender os reais motivos do problema, e, principalmente, as expectativasdo cliente com relação à solução.

Quando o cliente chegar muito nervoso, procure acalmá-lo, conduzindo-o até um ambiente mais tranqüilo, de preferência, em que tenha um confortável lugar para ele sentar-se. (pessoas em pé são mais agressivas, partem mais para o ataque e são menos sensíveis à argumentação).

Evite a tradicional posição de escritório, você ficando atrás da mesa e o cliente na frente, isto gera uma sensação de defesa de sua parte e dificulta o diálogo. Posicione-se próximo ao cliente, sem mesa no meio, pois a proximidade vai passar ainda mais a sensação de interesse e atenção pelo problema.

O mesmo vale para o atendimento de balcão: jamais ouça uma reclamação de trás do balcão; aproxime-se do cliente pela frente do balcão e ouça seus motivos com atenção. Também evite interromper o cliente enquanto relata o problema, pois vai deixá-lo ainda mais irritado.

Pedir alguns detalhes ajuda também a passar a sensação de interesse pelo problema. Lembre-se, nesta fase o importante é deixar que o cliente desabafe. A necessidade dele neste momento é ser ouvido.Satisfaça-a!

2º Desculpe-se

Após ouvir todos os motivos, antes de dar qualquer solução, o importante é desculpar-se. O pedido de desculpas via ratificar sua posição de entendimento do problema e disposição para solucioná-lo.

Lembre-se, nesta hora não interessa se você não é o responsável direto pelo problema que gerou a reclamação, você, sim,está representando a empresa junto ao cliente e deverá pedir desculpas pela empresa. Jamais coloque a culpa em algum colega ou setor, ou mesmo no fornecedor.

O cliente comprou de sua empresa e ela é a responsável pela situação gerada. Um exemplo clássico é a reclamação do cliente pela falta de um produto e a tradicional resposta: o fornecedor atrasou a entrega.
Lamento, mas se o problema foi gerado pelo fornecedor, você escolheu errado seu fornecedor e seu cliente não tem nada a ver com isso.

3º Dê asolução

Após ser ouvido,receber o pedido de desculpas, o que mais interessa ao cliente é a solução.
Nesta fase evite explicações prolongadas ou justificativas, apresente a solução! E lembre-se: desculpas não são motivos! O que o cliente quer nesta etapa são providências,é sentir seu empenho em resolver o problema e achar uma solução. Mas não esqueça: jamais deixe para dar a solução mais tarde ou no outro dia. “Vamos verificar o que houve” não é solução.

Se não depender de você, procure a pessoa responsável que pode ajudá-lo,mas não deixe de dar a solução na hora. É importante salientar que o cliente fez a reclamação para você, portanto nada de passá-lo adiante; você deve acompanhar a solução do problema até o fim, mesmo queo problema não tenha sido causado por você ou pelo setor em que trabalha.

Se tiver que encaminhá-lo a outro setor, acompanhe-o até lá, e permaneça com ele até ser dada a solução. O cliente reclamou para você, você tem obrigação de ir até o fim. Isto vai demonstrar o interesse, o comprometimento e o respeito da empresa pelo cliente. A pior coisa para o cliente é ficar passando de um para o outro e não ter seu problema resolvido,e pior, ter que repetir a estória várias vezes até achar que possa resolvê-lo, se achar!

A maioria das pesquisas de satisfação de cliente mostra que 95% dos clientes que reclamam voltam a comprar se suas reclamações são atendidas prontamente e rapidamente.

Máxima Treinamentos - Artigos do Professor Itamar

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O dia que você nasceu...

Algumas pessoas amam a data do nascimento, outros se sentem em inferno astral e odeiam quando se aproxima a data e no dia, nem querem saber.
Eu posso dizer que adoro esta data.

Afinal, é um dia especial, se não existe esta data em que nascemos, nós iríamos existir?
Claro que não.
Não importa a idade, o que importa é aproveitarmos cada fase de nossas vidas.
Se vivemos intensamente, não importa se somos crianças, adolescentes ou adultos, o que importa é o momento que vivemos.

Por mais que o ditado diz:
Quanto temos tempo, não temos dinheiro.
Quando temos dinheiro, não temos tempo.
Quando temos tempo e dinheiro, não temos saúde.
Desta forma aproveitamos a nossa vida?

Eu acredito que viver é saber aproveitar os momentos da vida, as pessoas que estão ao nosso lado, dedicar-se e realizar-se profissionalmente, manter-se informado ou seja, estudar sempre.
Nossa vida é feita de escolhas e estas são feitas por nós.
Então, aproveite a sua vida!

Viva intensamente todos os dias, por mais que não seja apenas um mar de rosas, que tenha seus altos e baixos, mas faz parte da vida, busque ser feliz!


domingo, 27 de maio de 2012

Mulheres que querem ter sucesso no trabalho devem ficar quietas, sugere pesquisa

Um estudo realizado pela Universidade de Yale e divulgado pelo jornal "Daily Mail” concluiu que as mulheres que almejam alcançar o sucesso no trabalho devem ficar de boca fechada. A pesquisa sugere que as profissionais que falam muito são vistas como menos competentes, na comparação com outros colegas.

No caso dos homens, a situação é contrária. Quanto mais eles falarem e expressarem a sua opinião, melhor para a imagem profissional.
Para os pesquisadores, as mulheres muito falantes são autoritárias e arrogantes. “Quando os homens falam muito, as pessoas querem recompensá-los. Mas quando as mulheres fazem isso, elas são vistas como dominadoras, muito presunçosas”, acrescenta a professora universitária, Victoria Brescoll.

Imagem: Thinkstock

Sobre a pesquisa
O estudo foi feito com 156 pessoas, que analisaram o perfil de quatro profissionais, dois homens e duas mulheres. Cada um dos pares tinha uma pessoa que falava muito e outra mais quieta. Os entrevistados analisaram em uma escala de zero a sete pontos a competência.
O homem mais falante recebeu uma média de 5,64 pontos, muito próxima da mulher que falava menos, 5,62. Já o profissional mais “calado” ficou com 5,11 pontos, enquanto a mulher mais falante ficou com 4,83 pontos.

www.administradores.com.br

sábado, 26 de maio de 2012

Eduardo Saverin, o brasileiro do Facebook, conta sua história

Em 11 de maio, uma semana antes da abertura de capital do Facebook na bolsa de valores das empresas de tecnologia, a Nasdaq, o blog Bits, do New York Times, cometeu um erro antológico. Ao fim do texto — "Um fundador do Facebook renuncia à cidadania americana", informava a chamada —, vinha a constrangedora e necessária confissão do risível equívoco: "Uma versão anterior deste texto incluía uma foto publicada erronea¬mente; ela mostrava Andrew Garfield, o ator que interpretou Eduardo Saverin no filme A Rede Social, e não o próprio Saverin". Quem recorda a derrapada do jornalão nova-iorquino, lembrança atrelada a um sorriso de Gioconda, incapaz de fazer aparecer os dentes, quase envergonhado, é o próprio Eduardo Saverin.

Ele vive uma curiosa condição — a de precisar comprovar, em seu discreto cotidiano de Singapura, onde mora desde 2009, que não é como o personagem do filme e que Garfield, o próximo Homem-Aranha das telas, pode até interpretar muito bem, mas o Saverin de Hollywood nada tem a ver com o Saverin real. "Aquilo é Hollywood, não é documentário", diz, com o sotaque que mistura a típica toada paulistana de quem viveu no Brasil até os 10 anos com o inglês de quem cresceu em Miami, formou-se em Harvard e ficou bilionário por estar no centro de uma das mais espetaculares criações de nosso tempo: o Facebook, de quase 1 bilhão de curtidores e valor de mercado próximo aos 100 bilhões de dólares. Saverin é o sócio número 2 desse clube (cujo primeiro endereço foi registrado na casa dos pais do brasileiro em Miami, ainda como Thefacebook, em 2004), atrás apenas de Mark Zuckerberg. O resto é história.

Ressalte-se que o próprio Saverin contribuiu para o embaralhamento público de seu ego com o alter ego do cinema. Avesso a qualquer contato pessoal que exclua amigos de confiança — "no Facebook não gosto de exibir minha privacidade", diz —, ele tem sido um grande mudo, incapaz de meter seu nariz adunco e as calças Diesel de modelo rasgado onde não é chamado, desde que foi passado para trás por Zuckerberg, recorreu à Justiça, reconquistou o direito de ter quase 5% de ações da empresa (o equivalente a 5,8 bilhões de dólares, talvez um pouco menos, com a oscilação para baixo dos papéis na Nasdaq) e seu nome devolvido ao rol de fundadores. Não falou por imposição de contrato e simplesmente porque não queria falar, protegido pela timidez. É uma fase que termina agora. Saverin recebeu VEJA com exclusividade. Ao contar parte de sua trajetória, a verdade vista por quem a viveu, demole alguns dos mitos que o cercam.

É verdade que a família Saverin deixou o Brasil, em 1992, porque tinha sido incluída numa lista de possíveis vítimas de sequestradores? Não. Aqui quem recorda é o pai, Roberto Saverin, dono de uma companhia exportadora de remédios em Miami. "Sempre quis morar nos Estados Unidos, era um sonho que decidi alimentar porque o Brasil estava em crise, o Collor tinha congelado a poupança, não estava nada fácil", diz. Roberto migrou para fazer a América com a mulher, psicóloga, e três filhos — Eduardo, uma irmã dois anos mais velha que ele e um irmão, o primogênito. Foi somente alguns anos depois, já nos Estados Unidos, que Roberto soube que Eugênio Saverin, seu pai, judeu romeno que montou no Brasil uma das mais conhecidas lojas de roupas infantis de São Paulo, a Tip Top, aparecera numa lista de supostos sequestráveis.

É verdade que Saverin arremessou um notebook em cima de Zuckerberg, como aparece numa das melhores cenas de A Rede Social? Não. "Jamais faria isso, muito menos com o Mark", assegura, e cinco minutos de convivência com sua calma etérea indicam ser muitíssimo improvável, para não dizer impossível, que ele reagisse daquela maneira. É verdade que Saverin leva vida de príncipe árabe em Singapura, rodeado de mulheres e festas nababescas regadas a Moët & Chandon? Não, nada além do que seus 30 anos e o dinheiro autorizem.

Quanto às mulheres, sabe-se de uma única, a namorada nascida na Indonésia que lhe ensinou a arte de tirar os sapatos antes de entrar em casa e cuja personalidade retraída emparelha com a do brasileiro. É verdade que ele vive no prédio mais alto de Singapura, debruçado para o Oceano Pacífico emoldurado por uma cordilheira de arranha-céus modernosos? Não. Saverin muito recentemente deixou o apartamento que dividia com um amigo americano para morar sozinho em um bairro um pouco mais afastado do burburinho. É um condomínio de luxo, sim — uma penthouse foi vendida ali no início de maio pelo equivalente a desavergonhados e quase inacreditáveis 27 milhões de reais —, mas perfeitamente compatível com sua fortuna, construída a partir do sucesso do Facebook (ainda que a derrapagem das ações tenha lhe subtraí¬do 230 milhões de dólares em uma semana), e com o padrão altíssimo de Singapura.

Um dos quartos do apartamento serve de escritório. Saverin não tem secretária. São três monitores Mac de 27 polegadas que dividem a atenção com um iPhone e um iPad, permanentemente acessados.

A partir desse conjunto eletrônico ele dispara pedidos de compra de ações e investimentos com conselheiros e advogados na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos — um deles é seu irmão. A diferença de fuso horário de Singapura para o resto do mundo o faz trabalhar até dezesseis horas por dia. Viaja muito, às vezes quatro vezes por mês, a ponto de saber de cor horários de voos e quando o vento sopra a favor ou contra as aeronaves. Uma das telas de computador está sempre ligada em sites e programas de estudo e simulação de furacões, tsunamis e derivados. É interesse que vem da infância, quando olhava para as nuvens. Em algum momento ele chegou a ganhar dinheiro em mercados futuros de commodities afetadas pelas intempéries da natureza. Não mais, agora é apenas o prazer científico, só comparado a sua paixão pelo xadrez, também trazida lá de trás.

Os pais lembram-se do dia em que Saverin, então com 13 anos, ganhou uma partida de um mestre internacional em Orlando. Foi um feito tão fora da curva que virou notícia de uma revista da Associação Internacional de Xadrez. Quando estava prestes a dar o xeque-mate, ele se virou para a mãe, Sandra, e pediu licença: "Acho que vou ganhar, será que vai pegar mal?". Ante a aquiescência materna, encurralou humildemente o adversário.

Saverin age como quem joga xadrez — tenta antever o que virá depois, em lances ora agressivos, ora cautelosos. Dos pais e de Harvard aprendeu que errar muito é o caminho mais curto para acertar, mesmo pouco. Negociador, é nato. Antes de ir para os Estados Unidos, pré-adolescente, vendeu um videogame para um amigo, com quem também dividia o fascínio por Michael Jackson, mas disse ao pai que só embarcaria se ganhasse outro. Levou o que pediu e, de quebra, foi presenteado com um micro Packard Bell, seu primeiro. "Hoje tenho investido como louco", diz. Pôs dólares em dezenas de empresas dos Estados Unidos, Europa e Ásia como investidor-anjo, figura nascida no Vale do Silício. Algumas já andam bem. Quer entrar no Brasil, "porque está em meu coração, sou brasileiro, é o lugar onde nasci", mas ainda não descobriu uma boa janela. Recentemente, em trocas de e-mails, esbarrou em mensagens copiadas para Eike Batista — mas essa ainda não é sua porta de entrada brasileira. Não quer minérios, a não ser que tenha alguma relação com silício, com tecnologia. Insistente, tenta achar um novo Facebook.

Mas onde ele está? "Na área de tratamento de saúde, acho", afirma. Ao amigo com quem dividia o apartamento, com quem compartilhou o quarto em Harvard no tempo da gênese do Facebook e com quem deu a volta ao mundo em 2009 até parar em Singapura (o.k., não eram mochileiros), entregou 500 000 dólares para os primeiros passos de uma empresa, a Anideo, que já faz games de sucesso e um agregador de vídeos. "Naquele tempo do começo do Facebook, eu jogava beisebol e tinha namorada, estava perto fisicamente mas longe no negócio, aí não fiquei rico", brinca Andrew Solimine, o segundo Andrew mais importante da vida de Saverin. O primeiro é o furacão Andrew, que em agosto de 1992 passou por Miami, devastador. "Fiquei fascinado, e, tendo já alguma informação científica, consegui ir até o olho do furacão, literalmente", conta Saverin.

Olho do furacão que não se compara, em força, ao vivido nas duas últimas semanas, depois que a imprensa divulgou sua renúncia à cidadania americana, supostamente para evitar os 15% de impostos sobre ganhos de capital — taxa que inexiste em Singapura e lhe poupou pelo menos 67 milhões de dólares. Acusaram-no até de ingrato e traidor, por não devolver aos Estados Unidos o que os Estados Unidos lhe deram. Saverin nega que tenha fugido do leão do imposto. "A decisão foi apenas baseada no meu interesse em trabalhar e viver em Singapura", diz. "Sou obrigado e pagarei centenas de milhões de dólares em impostos ao governo americano. Paguei e continua¬rei a pagar as taxas devidas sobre tudo o que ganhei enquanto fui cidadão dos Estados Unidos." O pai, Roberto, a quem Eduardo tem como ídolo e mentor, revela novos detalhes dessa escolha: "Foi duro também para mim, que construí nova vida nos Estados Unidos, quando o Eduardo disse que teria de renunciar à cidadania. Fez isso não exatamente porque quisesse, mas porque não tinha alternativa, vivendo em
Singapura. Toda movimentação financeira lá é mais restrita e burocratizada quando se tem o passaporte americano. Não havia outro caminho". E nos Estados Unidos, admite o pai, sobretudo depois do IPO do Facebook, "seria muita pressão para ele".

Saverin tende sempre a contemporizar, porque é de sua índole, mas também porque não é bobo, e uma palavra fora de lugar pode retornar como um bumerangue. Instado a comentar um dos e-mails enviados por Mark Zuckerberg a outro cofundador do Facebook, Dustin Moskovitz, revelado há poucos dias, Saverin não pisca nem mexe as grossas sobrancelhas, revelando algum incômodo.

Escreveu Mark, em 2005: "Ele deveria criar a empresa, obter financiamento e fazer um modelo de negócios. Falhou em todos os três. Agora que eu não vou voltar para Harvard, não preciso me preocupar em ser espancado por bandidos brasileiros". A resposta de Saverin, agora: "Só posso falar bem do Mark, não tenho ressentimento algum; é admirável o foco dele desde o primeiro dia até hoje — foi um visionário, sempre soube que o Facebook só cresceria se mantivesse a ideia central, a de as pessoas se apresentarem verdadeiramente, sem pseudônimos. é a grande força do Facebook, o que permitiu transformá-lo em um instrumento de protesto, como no Egito, mas também de negócios, além do contato natural com amigos".

Personagem decisivo da ainda jovem trajetória das redes sociais, Saverin ensaia outro pulo, o dos meios de pagamento eletrônicos — cerne de alguns de seus investimentos mais pesados, entre eles uma extraordinária ideia de doação para entidades beneficentes do México por meio de cartão de crédito, sem burocracia. "O Eduardo não apenas é cofundador, mas também investidor e membro do board do negócio", diz Aldo Alvarez, o CEO do Aporta — eis o nome da inovação. "Ele não apenas entrou com o dinheiro crucial para iniciarmos a operação como contribuiu com um conhecimento tecnológico extraordinário."

Sempre modesto, Saverin parece não admitir a grandeza do que ajudou a erguer — o Facebook, ou Fakebook, depois das confusões acionárias da semana passada - e daquilo em que se transformou, globalmente. Acha que tem o gene do empreendedorismo porque o herdou dos avós. "Todos, sempre, acabamos fazendo alguma coisa", resume. Os pais conhecem essa admiração de Saverin pelo passado da família. Na semana passada, enviaram um e-mail para o filho. Ele resume, a um só tempo, esse olhar em busca das brechas de oportunidades — típico de Eugênio Saverin, o tecelão da Tip Top, o avô do Facebook — e o jeitão típico de uma família brasileira que foi para os Estados Unidos e viu o filho encaminhar fenomenais mudanças planetárias.

Diz a mensagem, atrelada a uma foto: "Dudu. Seu avô Eugênio recebeu do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 29 de maio de 2002, o título de Oficial da Ordem de Rio Branco, um título muito prestigioso que só é dado a pessoas que contribuíram para o desenvolvimento e o progresso do Brasil. Beijos, papai e mamãe". Dudu já tem uma vida cheia de história — e, no entanto, nasceu apenas em 1982, na franja da grande virada iniciada por Steve Jobs e Bill Gates e que culminaria na rede social de Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin, rede que do início ao fim da leitura desta reportagem terá recebido 29 milhões de "curtir".

www.exame.com.br

sexta-feira, 25 de maio de 2012

As 10 ações que mais subiram e caíram na semana

O Ibovespa passou por mais um período turbulento e, durante a semana, chegou a perder mais de uma vez o patamar dos 54 mil pontos. No saldo final, o principal índice da bolsa terminou a semana quase estável, com leve queda de 0,09%, aos 54.463 pontos.

A saída de estrangeiros da bolsa continua. Em maio, até o dia 23, o saldo de capital externo na Bolsa está negativo em 2,717 bilhões de reais, resultante de compras de 49,132 bilhões de reais e vendas de 51,850 bilhões de reais. No acumulado do ano, há um superávit de recursos estrangeiros na Bovespa de 2,536 bilhões de reais.

Com a queda recente, Maurício Augusto de Camargo, analista técnico do HSBC, apontou que a bolsa brasileira está perto de atingir um nível importante, que abre oportunidades de compra. Pelo estudo do comportamento mensal do índice, ele mostrou que o Ibovespa está próximo de um suporte que não é quebrado desde 1994.

Confira as ações do Ibovespa que mais subiram e caíram na semana:

Empresa Ação Preço (R$) Variação % Empresa Ação Preço (R$) Variação %
PDG RealtyPDGR3 3,6 13,56 B2WBTOW3 6,15 -13,26
BrookfieldBISA3 4,05 10,96 GOLGOLL4 8,46 -13,05
RossiRSID3 5,79 7,42 UsiminasUSIM3 11,26 -10,99
BradescoBBDC4 28,66 5,95 EletrobrasELET3 12,88 -10,42
JBSJBSS3 6,16 4,94 LLXLLXL3 2,36 -8,88
Cyrela RealtyCYRE3 14,85 4,72 EletrobrasELET6 17,55 -8,43
Itaú UnibancoITUB4 28,46 4,67 GafisaGFSA3 2,78 -7,64
BM&FBovespaBVMF3 9,51 4,51 HypermarcasHYPE3 10,75 -6,36
DasaDASA3 13,75 4,17 CPFL EnergiaCPFE3 23,83-6,03
ItaúsaITSA4 8,48 3,79 CopelCPLE6 41,39-5,85

Construtoras respiram
As ações do setor imobiliário e de construção civil, mais uma vez, são destaque no balanço semanal do mercado financeiro. Após duas semanas consecutivas como destaque de queda, as empresas do setor terminaram essa semana na ponta contrária, como destaque de alta.

Eduardo Oliveira, analista da Um Investimentos, afirma que houve uma pressão excessiva sobre os papéis do setor. “As empresas já tinham divulgado seus balanços, o mercado já sabia dos números, mas continuava com receio sobre dívidas e resultados futuros dessas companhias”, diz. Com isso, muita gente se desfez do papel e a forte desvalorização abriu espaço para a alta, principalmente nos últimos três dias.

Sobre o setor, de uma maneira geral, as perspectivas são positivas, afirma Oliveira. Para ele, ainda haverá demanda – mesmo que mais fraca – e não deve haver uma queda tão forte de preço de imóveis. O problema é como as empresas vão atuar nesse cenário.

“Nossa top pick é a Eztec, a mesma desde 2010”, diz o analista. Ele lembra que a empresa não se arriscou por setores que não tinha experiência e limitou sua expansão a São Paulo, fazendo o contrário do que concorrentes endividadas fizeram. A recomendação é de compra dos papéis, com preço-alvo de 24 reais para o final do ano.

B2W é destaque de queda

 As ações da B2W passam por um ano difícil. “A empresa enfrenta problemas operacionais e entregou os últimos resultados muito abaixo das expectativas do mercado”, afirmou Oliveira, lembrando que a forte queda dos papéis não é exclusividade desta semana.

Além dos problemas, especulações também influenciam a empresa. A volatilidade nas ações da B2W começou na semana passada. Notícias de que a controladora Lojas Americanas cogitava fechar o capital da empresa levou a ação para uma alta superior a 16% num único pregão. A B2W teve que se explicar para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e disse em comunicado que desconhecia os motivos para uma alta tão forte do papel.

B2W reduz dívida de curto prazoO papel caiu nopregão seguinte e vem registrado queda desde então, com apenas dois pregões de folga. “Acreditamos que, como os rumores continuam circulando fortemente pelo mercado, as ações da B2W e Lojas Americanas devem continuar apresentando volatilidade no curto prazo”, afirmou o analista Luiz Cesta, da Votorantim Corretora, em relatório enviado para clientes.

A recomendação para as ações da B2W é de market perform (desempenho em linha com o mercado), mas com visão negativa sobre o papel no curto prazo.

Gol cai mais um pouco


As ações da Gol também se destacaram, mais uma vez, entre as principais quedas. “A empresa tem muitas dívidas e custos denominados em dólar e a desvalorização recente do real atrapalha”, afirmou Oliveira, da Um Investimentos.

Após esforços do governo para desvalorizar a moeda brasileira no que chamou de “guerra cambial”, o cenário mudou e, com o dólar cotado acima de 2 reais, o Banco Central tem realizado intervenções com leilão de swap para tentar diminuir a cotação.

www.exame.com.br

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A internet e os filtros-bolha: não somos tão livres assim

O modelo de comunicação em rede, onde os usuários podem se conectar uns aos outros em qualquer canto do planeta, certamente provocou um profundo impacto na política, na economia, na cultura e nos negócios. Conceitos como Ciberdemocracia, wiki, Creative Commons e outros só existem porque a nossa comunicação não é mais mediada apenas por grupos editoriais por trás dos jornais e programas de TV, mas sim por servidores, operadoras de telefonia e motores de busca. A comunicação ficou mais horizontal, interativa, abrangente, inclusiva e participativa.

A evolução das tecnologias mediadoras - bem como dos interesses corporativos por trás da galáxia internet - estão enviesando essa pretensa liberdade sem que, muitas vezes, ninguém perceba. As operadoras podem copiar seus dados de navegação para fins publicitários na surdina, por exemplo - vide o caso da parceria entre a Oi e a Phorm. Outras vezes, somos nós quem concedemos essa liberdade - quando um aplicativo do Facebook solicita muitas permissões, digamos, e não nos preocupamos em revogar ou questionar.

Eli Parisier, jovem CEO de uma empresa de tecnologia, aponta outra vereda pela qual a Web está trilhando. E tem a ver com moderação espontânea e algorítmica de conteúdo nos mecanismos de busca e redes sociais. Quanto mais a Grande Teia se torna semântica, quanto mais ela busca evoluir no sentido de identificar o comportamento do usuário e levar conteúdo classificado pelas equações como relevantes, mais nós nos isolamos em uma bolha de interesses. E isso nos atinge de uma maneira imperceptível e entorpecente, um lacre informacional manobrado por algoritmos que quantificam e qualificam a vida online do usuário.

Há mais de uma década, o sociólogo Manuel Castells identificou esse tipo de comportamento ao relatar que existe uma tensão, uma dualidade entre a identidade do usuário e a Rede.

Em uma palestra no TED, Parisier aponta como esse fenômeno está se manifestando de forma imperceptível, porém bastante incisiva. "Aconteceu uma mudança na forma como a comunicação está fluindo online. Ela é imperceptível. E se não tomarmos cuidado, isso poderá vir a ser um grande problema", diz.

Se você não tem tempo ou paciência de assistir os 10 minutos de vídeo, eu explico: só aparecem na timeline do Facebook as postagens de perfis com os quais o usuário tem maior interatividade - seja através de comentários, curtidas, compartilhadas ou cliques. Mas quem decide isso não é o usuário. Da mesma maneira se dá a classificação de relevância no motor de busca do Google. O termo "Egito" para um determinado usuário pode redirecioná-lo a resultados genéricos, enquanto para outro aparece toda a cobertura sobre os protestos e a queda de Hosni Mubarak. Segundo Parisier, existem até 57 sinais que o Google observa sobre o usuário antes de determinar o que é interessante ou não (conte-me mais sobre o Mac que você está utilizando, ou sobre esses sites que você visitou semana passada). E aqueles filmes sugeridos na Netflix não são aleatórios, mas baseados na sua classificação de outros títulos e gêneros.

"Não é apenas o Google ou o Facebook. É algo que está varrendo a internet. Há uma série de empresas que estão fazendo esse tipo de personalização [...] E isto nos leva muito rapidamente para um mundo no qual a internet nos mostra aquilo que ela pensa que queremos ver, mas não necessariamente o que precisamos ver"
O conjunto desses filtros de personalização forma o filtro-bolha, segundo Parisier, o seu "universo pessoal" de informação.

De certa forma isso é bom. Já li e ouvi várias críticas ao imenso universo de informações relacionadas a apenas um termo, e como isso acabava "desinformando" o usuário - ninguém vai verificar cada um dos 100 mil resultados da busca no Google, por isso os engenheiros trabalham para colocar na primeira página os resultados mais interessantes para nós. Como empresa, os caras atuam para atender as necessidades do usuário, tomando a liberdade de classificar o que é mais relevante e, com isso, gerar lucro. O Facebook, mais do que nunca, precisa provar para os investidores que é uma plataforma lucrativa e, com isso, a rede vai definir quais são os posts prioritários na nossa timeline com base em quem paga. A linha editorial agora é exercida por algoritmos, não mais por editores de carne e osso.

Parisier defende que essas empresas tenham uma postura mais cívica em relação às informações para evitar a formação de bolhas viciosas em torno do umbigo dos usuários, impedindo que eles tenham acesso a outras informações, a outros filmes, a outras notícias que não fazem parte do seu escopo de relevância. Baseado em como agem os gigantes da comunicação midiática há décadas, eu não seria muito otimista em relação ao cumprimento desse dever cívico. As empresas de internet estão assumindo o bastão da velha mídia, e não acredito que serão mais éticos do que o grupo de Rupert Murdoch.

O que eu defendo é que os usuários sejam mais protagonistas em relação à sua própria vida online e saibam utilizar a tecnologia sem se tornar dependente das classificações de relevância impostas por essas empresas. Existem dezenas de comandos na programação do mecanismo de buscas do próprio Google que, se forem utilizados corretamente, podem levantar exatamente a informação que o usuário realmente precisa. Quer informações? Vá atrás por diversos meios, visite bibliotecas físicas, consulte jornais impressos e compare com os resultados que você obteve - não espere que as empresas façam isso por você, elas não têm essa obrigação.

Além disso, mais do que nunca as pessoas precisam conversar, trocar oralmente experiências e informações. Esse ainda é o meio mais eficaz para você conhecer novas bandas, novos escritores preferidos, novos filmes. Se você já leu tudo de Stephenie Meyer, talvez seja a hora de conhecer algo mais Douglas Adams ou Charles Dickens. Depois de assistir uma maratona das 10 temporadas de Friends, que mal há em conferir Firefly? Não deixe que a internet viva a sua liberdade.

www.administradores.com.br

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Conheça 8 setores em que sobram vagas de emprego no Brasil

Atualmente, no mercado de trabalho, diversas empresas encontram dificuldades para preencher algumas vagas de trabalho. O principal motivo é que, em determinados setores, faltam profissionais qualificados.

Mas isso não é culpa apenas dos profissionais que não se qualificam, mas sim da dinâmica do mercado. É o que explica o gerente da consultoria Michael Page, Leonardo Muniz.
“O mercado cresceu rapidamente e não deu tempo de formar pessoas. Muitos setores do país ficaram muito tempo abandonados e hoje estão em fase de crescimento expressivo. Com isso, faltam profissionais para trabalhar”.

A especialista em Soluções de Recursos Humanos da De Bernt Entschev Human Capital, Sônia Helena Garcia, acrescenta que a dificuldade das empresas é maior quanto mais específica for a vaga. “Uma das saídas encontradas pelos empregadores foi se aliar as universidades”.

Imagem: Thinkstock

Setores em que sobram vagas
Segundo os especialistas, entre os profissionais mais difíceis de serem encontrados estão:
  • Gerente de Contabilidade: a exigência das empresas é que este profissional tenha conhecimento fluente na língua inglesa e saiba as normas que padronizam os procedimentos contábeis em nível internacional, conhecida como IFRS (International Financial Reporting Standards).
  • Profissional da Área de Logística: as empresas buscam pessoas que tenham conhecimento em todos os modais da Logística. Não basta apenas conhecer um modal, como o ferroviário ou rodoviário. A exigência está associada ao fato delas quererem expandir seus negócios dentro do País, principalmente o Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
  • Gerente Industrial: o profissional solicitado, além de ter conhecimento técnico, tem de ter conhecimento na gestão de pessoas. Este perfil é necessário porque dentro das indústrias existem profissionais que estão para se aposentare também os recém-formados e nem sempre a convivência entre as gerações é tranquila. Cabe a este gerente saber motivar os colaboradores mais experientes e tirar o que há de melhor dos mais novos.
  • Especialistas em meio ambiente: a responsabilidade ambiental das organizações e a preocupação em seguir a legislação ambiental tem feito com que as empresas busquem pessoas que entendam do assunto. Entre os profissionais que têm ocupado este cargo estão os geógrafos, que durante muito tempo ficaram apenas nas salas de aula.
  • Engenheiro(s): faltam engenheiros em todas as especialidades. Atualmente, o Brasil forma de 30 a 35 mil engenheiros por ano, mas a demanda é de 60 mil. Como a profissão é fundamental para o desenvolvimento do País, algumas empresas estão importando engenheiros.
  • Profissionais da Construção Civil: faltam pessoas em vários níveis da Construção Civil porque a atividade está aquecida devido aos eventos esportivos que acontecerão no País (como Copa do Mundo e Olimpíada), além de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), entre outros. A estimativa é que o setor precisará de 800 mil profissionais até 2016.
  • Profissionais da área de Energia: o problema de falta de pessoas nesta área está associado ao fato do setor pedir uma formação muito específica, que tem se agravado com o avanço da tecnologia.
  • Profissionais da Área de Óleo e Gás: o setor permanecerá aquecido nos próximos anos devido as operações do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) e o Pré-Sal. Com esta expansão, faltam pessoas que tenham conhecimento específico, já que anteriormente, a área não demandava tanta mão de obra.
www.administradores.com.br

terça-feira, 22 de maio de 2012

10 dicas para não perder tempo com as redes sociais

A partir do dia 19 de julho, todos os celulares da área 11 passarão a ter nove dígitos. O motivo da mudança é o aumento da capacidade de números, que passará dos atuais 37 milhões para 90 milhões.

Todo mundo sabe que ter e manter um celular está cada vez mais acessível hoje em dia e isso acaba se revelando nessa avalanche de aparelhos e linhas existentes.

A questão é que as pessoas estão perdendo o controle na forma de utilizar os aparelhos, especialmente os smartphones – com acesso a internet e redes sociais. Quem tem um, sabe da necessidade inconsciente e viciante de após sair uns 10 minutos para almoçar, clicar no botão
Enviar/Receber para checar seus e-mails. Eu já me peguei fazendo isso diversas vezes, muitas pessoas já me falaram que fazem isso. Por que, se acabamos de ver os e-mails? É o vício que a tecnologia gera.

Em meu novo livro "Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?", aponto como é chocante constatar quão conectadas estão as pessoas hoje em dia a seus smartphones, tablets, suas redes sociais, e-mail e toda essa tecnologia com a qual nos habituamos a viver. Vivemos conectados, mas será que estamos de fato conectados com o que verdadeiramente importa?

Pense no seu ambiente de trabalho, nas pessoas mais estressadas que se empenham durante longas jornadas. A maioria delas abdicou da vida pessoal, não consegue tempo para se dedicar a um esporte, nem a si mesma. Algumas até ganham dinheiro, mas não têm tempo para usá-lo em benefício próprio, vivem dependentes do e-mail, do smartphone, estão literalmente tão "conectadas" com essa vida de escravo que se desconectaram da vida real!
produtividade
Imagem: Thinkstock

Em reuniões de famílias e amigos é fácil identificarmos uma ou duas pessoas completamente ausentes das conversas, mergulhadas em seu mundo particular de e-mails e mensagens. Até mesmo casais pouco se falam em seus encontros.

Utilizando como simbologia o filme Matrix, que tem tudo a ver com gestão de tempo, percebemos que muitas pessoas estão presas na Matriz da Vida, vivendo como se fossem robôs comandados por qualquer coisa além de sua própria vontade, que foi substituída pelo estresse e pela falta de sentido

E se você ainda não tem um smartphone, fique tranquilo, que isso é temporário. Os pesquisadores acreditam que até 2015 todos os celulares terão algum tipo de conexão com e-mail/internet.

Não podemos negar que o uso de smartphones, notebooks, netbooks etc. ajudou a aumentar a produtividade. Porém, podem nos fazer trabalhar muito mais, sem a metodologia certa! Método é mais importante que ferramenta. Nunca se esqueça disso!

Aproveitando, elenco abaixo 10 dicas para você não perder tempo com outro grande vilão nesse âmbito: as redes sociais.

1 – Seja seletivo nas suas redes – Quantidade de redes não é qualidade. Para que participar de redes sociais que não sejam relevantes? O ideal é focar nas principais redes onde seus amigos e interesses estão localizados. Eu por exemplo, uso apenas 4 redes (Facebook, LinkedIn, Twitter e Orkut -> nessa ordem de importância).

2 – Cancele e-mails de notificações – Todas as redes permitem configurar o aviso de recebimento de e-mails, o melhor é cancelar todos, assim você comanda a rede e acessa quando quiser, caso contrário vai ser difícil controlar a vontade de saber porque você foi "taggeado" na foto da sua amiga.

3 – Determine um foco nas redes – Quem tenta agradar a gregos e troianos ao mesmo tempo se complica com um dos lados. Crie uma estratégia para cada rede que você tiver, por exemplo, se você for utilizar o twitter para fins profissionais, não misture com coisas pessoais. Muitas empresas utilizam as redes sociais na hora de contratar um profissional e vai pegar muito mal se houver fotos suas bêbado depois da balada. Mantenha coerência no perfil que você definir, com fotos, textos e comentários! Muita gente tem se queimado sem perceber por falta de estratégia!

4 – Determine horários – Eu não sou contra ver seu Facebook durante o horário de expediente, sou contra o abuso desse uso. Utilize seus horários antes ou após o expediente e seu horário de almoço para caso queira acessar as redes no trabalho para fins pessoais. Eu costumo ver e responder minhas redes no final do dia, em casa.

5 – Siga poucas pessoas, mas relevantes – Para que seguir gente que não tem nada a ver ou que o conteúdo se tornou irrelevante? Faça uma dieta de pessoas que você segue, repare nos próximos dias quem não tem agregado valor e simplesmente deixe de seguir esta pessoa.

6 – Utilize agregadores – Existem sites e softwares que permitem centralizar suas redes sociais ou atualizar a partir de um único post. Eu tenho utilizado o Tweetdeck que me permite atualizar meu Facebook, Twitter e Linkedin de uma só vez. Um site que vale a pena dar uma olhada é o http://www.threadsy.com/ que junta e-mails e suas redes em um só lugar.

7 – Seja relevante nas suas redes – As pessoas gostam de seguir pessoas que fornecem um conteúdo relevante, na medida certa e com periodicidade. Aquele chato que "twitta" muito de uma vez só, acaba perdendo seguidores. E o que "twitta" posts dizendo que acordou de mau humor também não agrega.

8 – Aproveite seu tempo de espera – Eu gosto muito de atualizar minhas redes quanto estou no aeroporto ou esperando para começar um evento. Aproveitar esse tempinho é muito válido desde que seu celular ou tablet estejam habilitados para tal. Existem centenas de softwares para esses dispositivos que mandam muito bem!

9 – Rede social não requer "real time answer" – Não sinta-se obrigado a responder uma mensagem na mesma hora que a pessoa te enviou. Se fosse urgente de verdade, ela encontraria outra forma de falar com você. Se você cria esse péssimo hábito de responder assim que chega, além de acostumar mal as pessoas, vai perder muito tempo desnecessariamente!

10 – Existe vida lá fora – Não é porque a vida social se tornou digital que você vai se esconder atrás de um computador em seus relacionamentos. É preciso reservar um tempo para estar junto com os amigos e família presencialmente!

www.administradores.com.br

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Dicas para viver melhor

Alimente-se Bem:Uma alimentação saudável garantirá uma vida mais saudável. Procure manter uma dieta equilibrada, não pule refeições e evite gorduras e açúcares.

Mexa-se: Aprática de atividades físicas faz muito bem à saúde, pois ajuda a revitalizar o organismo e equilibrar sua vida.Faça exercícios pelo menos 3 vezes na semana.

Sorria mais: O bom humor pode combater muitas doenças além de aumentar suaimunidade e auto-estima. Ria sempre que possível e viva uma vida muito mais leve e feliz.

Acredite: Acreditar e ter fé pode trazer inúmeros benefícios para a sua vida. Tenha sonhos e objetivos bem definidos e sempre acredite em si mesmo e na capacidade de realização.

Pratique Cidadania:Pequenas atitudes do seu cotidiano podem fazer muito bem aos outro e até mesmo à sua saúde. Procure sempre respeitar eajudar a cidade onde vive e as pessoas ao seu redor.

Relaxe: Aprender a controlar o stress é fundamental para quem quer viver melhor.Esvazie sua mente, seja mais positivo e preocupe-se apenas dentro dos limites.

Comunique-se:Manter o equilíbrio entre vida social e profissional é muito importante. Procure ter boas relações com familiares, amigos e colegas e garanta o seu bem estar.

Ajude o Planeta:Contribuir com a preservação do meio ambiente é garantia de uma qualidade de vida melhor para todos. Evite desperdícios, não polua e prefira os produtos  ecologicamente sustentáveis.

Tenha um Hobby: Ter um Hobby ajuda a melhorar seu humor, seu desempenho e sua criatividade. Nas horas de lazer, esqueça do trabalho e faça apenas atividades que te dêem prazer.

Durma bem: Uma boa noite de sono ajuda a garantir um dia muito mais agradável. Para dormir melhor, escolha um ambiente tranquilo e aconchegante e desligue-se dos seus problemas.

Máxima Treinamentos - Artigo Prof Itamar

domingo, 20 de maio de 2012

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, se casou



O fundador de Facebook, Mark Zuckerberg, se casou neste sábado com sua namorada Priscilla Chan, um dia depois de as ações da popular rede social serem lançadas em bolsa.

Casamento de Mark ZuckerbergO casamento foi anunciado, como não podia ser de outra maneira, em sua página do Facebook, com uma fotografia do casal, que em menos de uma hora 200 mil "curtiram".

Além disso, o empresário atualizou seu status pessoal que passou de solteiro para casado.

Zuckerberg, de 28 anos, e Chan, de 27, que se conheceram há nove anos na Universidade de Harvard, se casaram em uma pequena cerimônia no jardim de sua casa em Palo Alto (Califórnia), informou a rede de televisão ABC.

Chan se graduou na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia (San Francisco) na segunda-feira passada, no mesmo dia que o multimilionário Zuckerberg completou 28 anos.

www.exame.com.br

sábado, 19 de maio de 2012

Veja 10 estatísticas que apontam os impactos online do crescimento do Facebook

A Experian Marketing Services fez um levantamento de dados da ferramenta de inteligência digital Experian Hitwise sobre o Facebook, tendo em vista a oferta pública inicial de ações do Facebook nesta sexta-feira (18).

O levantamento demonstra as mudanças na internet ocasionadas pelo crescimento da rede social durante os anos de sua existência. Confira, abaixo, 10 estatísticas apontadas pela pesquisa:

1 - Facebook.com é a principal rede social nos mercados EUA, Canadá, UK, Brasil, França, Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong e Cingapura.

2 - Facebook.com é o site mais acessado nos EUA, Canadá, Nova Zelândia, Hong Kong e Singapore. O Facebook está em segundo lugar no ranking do Reino Unido, Brasil, França e Austrália.

3 - Nos Estados Unidos, o Facebook recebeu 9% de todas as visitas da internet em Abril de 2012. No Brasil, 9,76%.
Levantamento demonstra as mudanças na internet ocasionadas pelo crescimento da rede social durante os anos de sua existência (Imagem: Thinkstock)

4 - Uma em cada 5 páginas vistas nos Estados Unidos foi o Facebook. No Brasil, no mês de abril, 1 em 4 quatro páginas vistas pelo usuário de Internet pertenciam à rede social (27,08%).

5 - O Facebook recebeu 27,08% de page views no Brasil em abril de 2012. Nos Estados Unidos, foram mais de 400 bilhões de page views do início do ano até agora.

6 - O tempo médio de visitas no Facebook é 20 minutos nos EUA. Em abril de 2012, o Facebook teve 24 minutos e 23 segundos de tempo médio de visitas no Brasil.

7 - O Facebook tornou-se no1 no ranking dos sites mais acessados nos EUA em 9 de março de 2010. No Brasil, o Facebook foi o site com maior participação em visitas pela primeira vez no dia 1º de abril de 2012, com 10,52% das visitas neste dia, mas fechou o mês de Abril na 2ª posição (9,76%).

8 - O termo 'facebook' é o mais buscado nos EUA e tem sido nos últimos três anos, desde a semana terminada em 18 de julho de 2009. No Brasil, o termo 'facebook' foi o termo mais buscado do ano em 2011.

9 - Termos relacionados ao Facebook foram 4 das top 10 buscas nos EUA nas 4 semanas terminadas em 12 de maio de 2012). No Brasil, 2 das top 10 buscas no mesmo período foram relacionadas ao termo.

10 - Nos EUA, 10 estados são responsáveis por 52% das visitas ao Facebook.com – California, Texas, New York, Florida, Illinois, Pennsylvania, Ohio, Michigan, Georgia e North Carolina baseado na média do início do ano até agora. No Brasil, apenas São Paulo e Rio de Janeiro somados corresponderam a 50,11% das visitas no período de 12 semanas terminadas em 12 de maio de 2012. A Região Sudeste teve 59,04% das visitas à rede social, seguida de Sul (17,18%), Nordeste (11,95%), Centro Oeste (8,08%) e Norte (3,75%) no mesmo período.

www.administradores.com.br

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Made in China: os segredos da inovação xing-ling

É comum os ocidentais alegarem que a inovação chinesa é contraditória. De fato, a prática de "copiar e melhorar" fica no meio do caminho entre inovação e pirataria. Em resposta a essas acusações, os chineses afirmam - embora um pouco ironicamente - que o aluno deve primeiro aprender a copiar o trabalho do mestre antes de desenvolver seu próprio estilo. Afinal, se você não tem muito talento, precisa começar por algum lugar.

O grande crescimento da competitividade da China nos setores ferroviário, de construção naval e até de aviação surpreendeu alguns observadores ocidentais. Menos de uma década atrás, por exemplo, o sistema ferroviário chinês era totalmente inadequado. Hoje, há no país mais quilômetros de linhas ferroviárias de alta velocidade do que na Europa, assim como os trens comerciais mais rápidos do mundo.

No entanto, apesar do aumento considerável de sua produção de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em alguns setores, a China ainda carece de pesquisa básica e inovação radical. Mesmo assim, há um forte desejo do povo chinês em experimentar os benefícios das tecnologias inovadoras criadas no Ocidente. O fenômeno do "eu também" é um forte incentivo no desenvolvimento de novos produtos.
china xing ling
Imagem: Thinkstock/Colagem (divulgação)

Nesse contexto, exitem quatro características interessantes sobre a maneira como os chineses inovam e pensam em tecnologia:

Testes no local, não no laboratório

Os equipamentos da empresa Han's Laser são um bom exemplo. Usados em aplicações como a personalização de botões, marcação de teclados de computador, etc., ela não podia testar seus produtos na própria empresa.

Assim, no começo de suas atividades, enviava um técnico ao cliente por vários meses, produzindo um relatório diário de desempenho da máquina. Quando surgiam problemas, o técnico de campo trabalhava junto à equipe de P&D na sede para encontrar soluções imediatas. Essas melhorias eram incorporadas às próximas versões da máquina. Entre 1996 e 1999, a empresa fez mais de três mil melhorias em seus equipamentos.

Testes feitos no local transformaram a fábrica do cliente em um laboratório de pesquisa, reduziram o tempo de colocação do produto no mercado e melhoraram o fluxo de caixa da Han's Laser. Quando um novo modelo era lançado, já incorporava as necessidades específicas do cliente.

Inovação com foco nos custos

Quando a China International Marine Containers (CIMC) importou uma linha de produção da Alemanha no início da década de 1990, tinha uma capacidade de 10 mil contêineres por ano. Ao longo dos cinco anos seguintes, técnicos da CIMC fizeram mudanças no processo de fabricação, aplicando tecnologias emprestadas do setor automobilístico.

Até 1996, a produção tinha aumentado vinte vezes e a CIMC era líder mundial em volume, fabricando praticamente um em cada cinco novos contêineres no mundo. Em 1997, a empresa criou seu próprio centro de P&D. Como resultado, aumentou sua capacidade, tornando-se mais rentável.

Características e funções customizadas às exigências locais

Consumidores chineses usam seus telefones móveis para inúmeros propósitos, como assistir televisão. Assim, fabricantes de celulares na China oferecem aparelhos com alto-falantes para a reprodução de áudio ou para falar em locais barulhentos. Os telefones, além de serem disponibilizados pela metade do preço dos oferecidos pelas fabricantes tradicionais, também fornecem recursos para atender às necessidades específicas dos consumidores locais.

A Haier, fabricante de eletrodomésticos, é outro exemplo da customização local. Quando um cliente da província chinesa de Sichuan se queixou de que sua máquina de lavar vivia quebrando, técnicos encontraram seu encanamento entupido de lama. Descobriu-se que muitos estavam usando as máquinas de lavar Haier para limpar batata-doce e amendoim.

Em vez de avisar aos clientes sobre o que não se deve lavar nas máquinas, os engenheiros da Haier modificaram-nas para acomodar as necessidades dos clientes. A partir de então, máquinas de lavar Haier vendidas em Sichuan contêm o aviso: "Principalmente para lavar roupas, batata doce e amendoim".

A estratégia da Haier de atender à demanda do mercado local e externo com modelos inovadores resultou em cerca de 96 categorias de produtos e 15 mil especificações. Executivos da Haier dizem que esses tipos de inovações são baratas, mas muito valorizados pelos clientes.

Inovação rápida de produto

A qualidade mais importante que caracteriza a tecnologia chinesa é a rapidez com que as empresas apresentam produtos ao mercado. Por exemplo, antes dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, operadoras de telefonia celular chinesas produziram novos modelos que lembravam o icônico estádio "Ninho de Pássaro" e o Centro Aquático Nacional "Cubo d'Água". Só em 2007, a operadora Tianyu produziu mais de 100 novos modelos.

Pensado para o futuro

Por que as empresas chinesas abordam a inovação de forma não-convencional? Por necessidade, simplesmente. Como não têm os mesmos orçamentos de pesquisa de seus concorrentes, utilizam estratégias precisas e ultradinâmicas. Do mesmo modo, sem uma identidade de marca para proteger, elas não têm nada a temer ao permitir que o cliente teste o produto. As empresas acabam ganhando e também perdendo mas, no ambiente de mercado em constante mutação na China, esse método ágil é muito eficaz e – mais importante – eficiente.

Porém, há uma desvantagem nessa abordagem. Na medida em que as empresas chinesas amadurecem, vão querer desenvolver marcas reconhecidas globalmente. A fim de inovar, como a Apple, o Google e outras empresas altamente criativas, a China deve investir mais pró-ativamente em P&D, o que, consequentemente, exige a proteção dos direitos de propriedade intelectual.

Nesse meio tempo, seria prudente que outras multinacionais tomassem nota das técnicas de inovação para mercados de massa adotadas pelas empresas chinesas. A China, que até outro dia contratava organizações estrangeiras para construir sua rede ferroviária de alta velocidade, agora concorre à licitação para contratos ferroviários nos Estados Unidos e está aumentando suas exportações de tecnologia ferroviária de alta velocidade para Europa e América Latina. É bom ficar de olhos neles...

www.administradores.com.br

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Facebook contrata 12 profissionais em São Paulo

O Facebook, que abrirá seu capital nesta sexta-feira, 18, procura gerente de contas, analista de pequenas e médias empresas, gerente de operação de negócios, dois vendedores, diretor de vendas e operações online para América Latina, gerente de vendas e operações online, publicitário para solução de mídias, gerente de políticas públicas, recrutador, gerente de recrutamento e analista sênior. No total são 12 vagas de emprego na empresa.

Outdoor com botão "Like" do FacebookCada vaga tem pré-requisitos específicos, mas os candidatos têm de enviar currículo em inglês, ter boa formação acadêmica e, para a maior parte das vagas, ter uma “paixão pelo Facebook e seus produtos”. Conhecimentos de espanhol também são valorizados.

As vagas podem ser encontradas no próprio site do Facebook e, para se candidatar, basta clicar em “apply for this position”, preencher as informações pedidas e fazer upload do seu currículo para o site.

www.exame.com.br

quarta-feira, 16 de maio de 2012

5 dicas para nunca mais perder o prazo

Quinta feira à noite e você ainda está no trabalho, correndo para terminar o projeto que deve ser entregue na sexta às 9h. Soa familiar? Conseguir cumprir os prazos de projetos sem enlouquecer é um desafio, mas não é impossível.

Homem estressado

Para ajudar nesta tarefa, EXAME.com conversou com o especialista em gestão de tempo Luciano Meira, diretor de conteúdo da FranklinCovey Brasil, que listou cinco dicas para ajudar quem não quer mais perder prazos. Confira abaixo:
Não negligencie a realidade
O primeiro passo para não atrasar compromissos é, segundo Meira, se comprometer apenas com aquilo que você sabe que vai conseguirá cumprir. “Não dá para negligenciar a realidade e assumir mais do que é possível em tempo hábil”, afirma.
Faça um planejamento semanal
O hábito de planejar sua semana com antecedência é pouco comum entre as pessoas, mas extremamente funcional, segundo o especialista. Para ele, a falta de um planejamento acaba levando a pessoa a postergar tarefas – que são acumuladas para a reta final, muito em cima de um prazo.
O planejamento pode ser feito com a ajuda de uma agenda, calendários de papel ou aplicativos e softwares. “Pessoalmente, eu uso o calendário do Microsoft Outlook, que me deixa organizado quanto aos meus eventos e tarefas”, sugere.
Não procrastine
Tarefas grandes ou complicadas podem desanimar qualquer um, mas é importante não procrastinar quando uma responsabilidade assusta. “A dica nesses casos é: comece. Escolha uma ação menor, mais simples e faça”, diz Meira. Ele explica que dar os primeiros passos (ainda que pequenos) incentiva as pessoas a dar novos passos.
Além da revisão semanal, o hábito de fazer um fechamento do dia pode ajudar a evitar procrastinação. “Fazer um levantamento do que já foi feito até então e do que não pode deixar de ser feito no dia seguinte, com metas claras, é essencial”, diz.
Não engane o cérebro
O velho truque de colocar um prazo anterior para “enganar seu cérebro” e fazê-lo acreditar que algo é para quinta em vez de sexta, por exemplo, não funciona. “Não adianta”, diz o especialista. “Você sabe qual é o real prazo e, se não tomar cuidado, vai deixar tudo para a última hora contando com este dia “extra” que criou”.
Para o especialista, é importante que haja, sim, um planejamento que leve em consideração imprevistos, mas o “dia extra” é para o caso de incidentes e atrasos, não para você tentar (e falhar) mentir para si mesmo. Se o dia sobrar, ele pode servir para uma revisão do seu trabalho concluído. “Se você dormir e revisar o projeto finalizado no dia seguinte, terá uma mente mais crítica e pode melhorar o que já estava pronto”, afirma.
Tenha o equilíbrio como palavra de ordem
“Muita gente estica as horas no escritório achando que vai ter mais produtividade, mas acaba sendo o contrário”, relata Luciano. Tempo de lazer é essencial para o processo criativo e, de acordo com o especialista, uma pessoa que equilibra bem trabalho e vida pessoal vai agir melhor na hora de cumprir tarefas.
Esse equilíbrio pode ajudar até nos momentos de indecisão. Quem tem dificuldade para dar o próximo passo de um projeto vai se beneficiar de um tempo de lazer. “A mente equilibrada ajuda a exercitar coragem para tomar decisões”, explica o especialista.
Para os mais indecisos, é importante não ficar muito tempo adiando uma escolha: “É melhor fazer algo inicial quase como um rascunho que depois será aprimorado do que ficar horas empacado”, conclui.

www.exame.com.br

terça-feira, 15 de maio de 2012

Foi demitido? Tire lições valiosas do ocorrido e vá em frente

O plano de carreira segue em ordem e a expectativa de crescimento na empresa também, contudo, um único e inesperado detalhe coloca tudo a perder: sua demissão repetina da companhia. Pois é, poucos são aqueles que nunca se viram em uma situação como essa, mas quem caiu jamais esquece, especialmente porque recomeçar dá trabalho e exige disciplina e dedicação.

“As pessoas que são demitidas de uma organização costumam sentir raiva em um primeiro momento e têm dificuldade de entender o causou tal situação, culpando os colegas de trabalho ou mesmo a chefia por sua saída”, explica o coach da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Jonas Tokarski.

Segundo ele, em casos como esse é muito comum que o profissional não consiga enxergar os reais motivos que o tiraram da empresa. “Ele se compara aos demais colegas que permaneceram na empresa e se sente injustiçado, pois na visão dele aquelas pessoas não cumpriam suas obrigações tão bem”, explica Tokarski.

Profissional demitido
Imagem: Thinkstock

O outro lado
Mas será que passado o momento de frustração e luto é possível saber o que realmente causou tal situação e tirar algo de positivo disso? De acordo com a especialista em Soluções de RH da De Bernt Entschev Human Capital, Emmanuele Mourão, sim, desde que o profissional saiba como fazer isso.
“Ser demitido é algo que pode acontecer com qualquer pessoa, mas as lições que um trabalhador irá tirar disso dependerá exclusivamente dele”, diz a especialista.

Segundo ela, uma boa dica para quem deseja superar a rescisão é procurar um feedback sincero de profissionais da empresa. “Isso não deve ser feito em um primeiro momento por conta do ressentimento, mas posteriormente nada impede o funcionário de procurar um representante da chefia ou de um cargo similar para tentar entender o que de fato ocorreu”, diz Emmanuele.

Sempre em frente
E ao saber do motivo, nada de manter uma visão negativa, afinal, a rejeição de uma companhia pode trazer uma nova oportunidade para o profissional. “O que contrata é o currículo, mas o que demite é o comportamento. Sabendo disso, o profissional pode aproveitar a informação obtida com a chefia para se autoavaliar e melhorar seu desempenho”, diz a consultora.

Segundo ela, esse é o momento de virar o jogo. “Nada de ficar 'encanando'. Ao compreender o erro de comportamento, o funcionário pode buscar o apoio de um coach para trabalhar a questão”, explica Emmanuele.

Aprendizado constante
Quem também acredita que boas lições podem ser tiradas de uma demissão é Tokarski. Na opinião dele, é nesse momento que o profissional aprende mais.

“Levar um pé de uma empresa é natural e pode acontecer com qualquer um. O importante nesse caso é saber que a todo momento estamos aprendendo e que as lições tiradas dessa experiência poderão resultar em novas formas de trabalho”, diz.

Contudo, para atingir esse objetivo não se esqueça: muita disposição e criatividade são necessárias. “Não é porque eu fui demitido que vou me entregar as lágrimas e ficar escondido do mundo. É hora de pensar diferente, procurar novas oportunidades e investir em outros projetos”, aconselha o coach da Ricardo Xavier Recursos Humanos.

Contornando a crise
Abaixo, confira algumas dicas de como virar o jogo e voltar ao mercado com disposição total.

1º - Chore bastante: ao saber da demissão não reprima suas lágrimas e sua frustração e chore o que tiver que chorar. Essa sensação ruim de ter sido rejeitado logo passará.

2º - Fuja da raiva e não se culpe: culpar seus colegas ou sentir raiva de alguém não leva a nada, especialmente no mercado mercado atual, em que ter um bom networking faz a diferença. Por isso, não feche as portas para ninguém da empresa, pois no futuro essas mesmas pessoas poderão lhe trazer boas oportunidades profissionais.

3º - Entenda o que aconteceu: se possível procure entender os reais motivos da sua demissão e avalie se o seu comportamento ou se suas atitudes não influenciaram na decisão da empresa. Caso sua conclusão seja positiva, mude o seu comportamento com urgência para não falhar em uma nova oportunidade. Lembre-se também que nem todos possuem os mesmos objetivos e que, às vezes, uma incompatibilidade de perfil pode ter sido o real motivador da sua demissão.

4º - Lute: passado o luto, procure novas vagas. Acione seus contatos, seu networking e batalhe por novas oportunidades. Um simples bate-papo com um colega pode trazer uma nova perspectiva profissional. Por isso, converse bastante!

5º - Fuja do sofá: enquanto o novo emprego não vem, faça diferente! Aproveite o tempo livre para gastar suas energias em atividades físicas, passeios culturais e coisas que normalmente você não faria por falta de tempo. Fuja do sofá e nada de ficar trancado em casa hibernando até o novo emprego surgir. É quando não estamos olhando e estamos nos divertindo que coisas boas acontecem!

www.administradores.com.br

segunda-feira, 14 de maio de 2012

40% dos brasileiros passam pelo menos 2 horas na internet

O Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil) apresentou no evento ProXXIma 2012 os resultados da pesquisa "Como 80 milhões de brasileiros acessam a internet no Brasil", desenvolvida em parceria com a comScore. O estudo visa compreender a audiência online no Brasil, tanto em termos de seu envolvimento com a Internet e os diversos tipos de tecnologia quanto das percepções e atitudes em relação à publicidade digital.

Mais de 40% dos entrevistados passam, pelo menos, duas horas por dia navegando na internet por vários dispositivos, enquanto apenas 25% usam o mesmo tempo assistindo TV. A internet também é a atividade preferida por todas as faixas etárias, de renda, gênero e região quando se tem pouco tempo livre, somando 62%. Além de ser considerado o meio mais importante para 82% dos entrevistados (85% mulheres e 79% homens).

Foram entrevistadas 2.075 pessoas usuárias de internet, entre 15 e 55+ anos, sendo 51% homens e 49% mulheres, de 6 a 14 de fevereiro de 2012, via e-mail. Os dados foram ponderados proporcionalmente às taxas nacionais online para faixa etária, gênero e região de residência de forma que os resultados sejam representativos da população online (55% Sudeste; 19% Sul; 13% Nordeste; 8% Centro Oeste; 5% Norte).
Imagem: Thinkstock

Em casa, a internet é sempre a mídia mais acessada, sendo 89% no período da manhã, 78% à noite e 73% em outros momentos do dia. Da mesma forma, a web é a mídia mais utilizada em todos os demais lugares e situações de um dia típico: 60% trabalho; 52% na casa de amigos ou familiares; 44% escola; 44% restaurantes e cafés; 43% reunião com amigos; 34% shoppings.

Com relação aos tipos de canais que a internet é acessada, o desktop lidera com 77%, seguido pelo notebook ou laptop (59%), smartphone (40%), tablets (16%), iPad (15%), console de videogame (12%), iPod (10%) e outros dispositivos (2%). Entretanto, os jovens preferem utilizar os smartphones, tablets e videogames para navegar.

A maior parte (62%) da audiência brasileira online acessa a internet via dois ou mais canais. Destaca-se a faixa etária de jovens adultos (entre 25 e 34 anos) aonde 23% acessam por quatro ou mais canais.

Além disso, 61% dos brasileiros usam frequentemente o computador enquanto veem TV, sendo que as mulheres são mais propensas que os homens neste uso paralelo (32%). Dentre os que usam os dois tipos de mídia simultaneamente, 92% prestam igual ou mais atenção na internet.
Em geral, a audiência online no Brasil é consideravelmente aberta e receptiva à publicidade digital, considerando-a como a mais criativa (49%), rica em conteúdo (48%), evidente (40%), crível (37%) e menos incômoda (36%).

A maioria dos entrevistados concorda que usa a internet para pesquisar produtos que desejam comprar offline (65%) e que os anúncios online têm os motivado a comprar produtos (57%) ou visitar lojas anunciadas (56%). Já 60% disse ser motivado por anúncios online a buscar mais informações sobre os produtos oferecidos, além de considerar a internet como o meio mais conveniente de fazer compras.

www.administradores.com.br

domingo, 13 de maio de 2012

Corrija seus pontos limitantes e cresça profissionalmente

A maior prioridade na vida de quem quer evoluir profissionalmente deveria ser descobrir quais são seus talentos e aperfeiçoá-los. Ao mesmo tempo, seus pontos fracos - aquelas áreas onde você tem pouca aptidão, mas não o atrapalham em nada, devem ser deixados de lado.

Mas existem também os pontos limitantes e é sobre eles que vamos falar neste artigo. Ponto limitante é um ponto fraco que realmente está prejudicando seu crescimento profissional e, portanto, deve ser corrigido. A timidez, por exemplo, só será um ponto limitante se estiver de alguma forma atrapalhando sua carreira!

Se uma pessoa tímida tem de se apresentar em público, mesmo que com pouca frequência, e obtém um mau desempenho, a introversão realmente torna-se um fator limitante. Se quiser continuar a exercer essa função, terá de fazer um bom curso de oratória para atenuar essa dificuldade, mesmo sabendo que isso não vai transformá-la em uma grande oradora ou torná-la extrovertida. Um bom treinamento técnico vai ajudá-la a diminuir esse limitador e melhorar seu acabamento, já que a introversão é estrutural e não vai mudar muito.

O professor mais brilhante que já conheci era gago até os 25 anos. Convenhamos que a gagueira para quem quer dar aulas é um ponto limitante. Esse professor contou-me que fez vários cursos de oratória, participou de aulas de teatro, teve sessões de fonoaudiologia e não sossegou enquanto não atenuou bastante esse limitador. Ele sempre foi intelectualmente brilhante, ajustou o acabamento, mas principalmente teve oportunidade de mostrar seus pontos fortes ao controlar esse limitante.

Outro caso é o de uma gerente comercial dinâmica, rápida de raciocínio e bem relacionada. Entretanto, mesmo tendo terceiro grau completo, seu ponto limitante era escrever muito mal, principalmente e-mails, a ponto de ser motivo de chacotas na empresa. Ela decidiu fazer aulas particulares e descobriu que usar melhor a gramática não a transformaria em grande escritora, mas a técnica seria suficiente para atenuar esse ponto limitante, dando chance para que seus talentos aparecessem.

No entanto, atenção: a maioria das pessoas só consegue consertar um ponto limitante de cada vez, pois a energia e o tempo gastos serão enormes, dada a dificuldade de aprimorar tarefas para as quais não se tem talento ou afinidade. Por isso, quando alguém me diz que está em um trabalho ou uma profissão que exige ajustes de três ou mais pontos limitantes, meu conselho é simples: "Mude de emprego ou profissão, pois você está na função errada".

Controlar um ponto limitante, ou seja, passar de nota 1 para nota 4 (numa escala de 1 a 10) em alguma tarefa, só vale a pena se isso lhe der a oportunidade de mostrar resultados naquelas áreas onde você já é muito bom!

www.administradores.com.br

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Petrobras vai financiar 5 mil bolsas de estudos no exterior

Na última quarta-feira (9), a Petrobras oficializou a adesão ao programa Ciência sem Fronteiras e o aporte de R$ 319 milhões para o financiamento de oportunidades de formação para estudantes do país no exterior. Das 101 mil bolsas que devem ser oferecidas pelo programa, 5 mil serão financiadas pela Petrobras.

O diretor Corporativo e de Serviços da Petrobras, José Eduardo Dutra, representou a Companhia no evento de assinatura do protocolo de cooperação. Também assinaram o documento o presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Glaucius Oliva; o presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Jorge Almeida Guimarães, e o diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Florival Rodrigues de Carvalho.

Para o diretor José Eduardo Dutra, a participação da Companhia no Programa representa "uma oportunidade para a ampliação do esforço no fomento à formação e qualificação de profissionais, beneficiando o segmento de petróleo, gás, energia e biocombustíveis". E prosseguiu: "A Petrobras financiará cinco mil bolsas em instituições de excelência no exterior para formar profissionais que ajudem a cadeia de petróleo e gás".

O programa

O Programa Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional de estudantes brasileiros. O público-alvo são os alunos de universidades e instituições de Ciência e Tecnologia que atendam às condições estabelecidas no edital.

O Programa é resultado de iniciativa conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento - CNPq e Capes -, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

As linhas de interesse consideradas prioritárias para a Petrobras no escopo do Programa, e que serão desdobradas em áreas de conhecimento específicas com aderência ao segmento industrial da empresa, são:

- Engenharias e demais áreas tecnológicas;
- Ciências Exatas e da Terra;
- Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde;
- Computação e Tecnologias da Informação;
- Produção Agrícola Sustentável;
- Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
- Energias Renováveis;
- Tecnologia Mineral;
- Biotecnologia;
- Nanotecnologia e Novos Materiais
- Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
- Biodiversidade e Bioprospecção;
- Ciências do Mar e Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva.

O Programa oferecerá bolsas em várias modalidades. A parceria com a Petrobras contempla as bolsas de graduação sanduíche (dirigida a alunos de graduação para estágios de seis meses a um ano em atividades acadêmicas e laboratórios de pesquisa, empresas ou centros de P&D, no exterior); doutorado sanduíche (para aluno de doutorado permanecer por até 12 meses no exterior), e doutorado pleno (para estudantes que pretendam fazer o curso em instituição de alto desempenho nas áreas prioritárias do Programa, com ênfase em tecnologia e inovação).

Para se candidatar, o estudante deverá, entre outros requisitos, ter concluído, no mínimo, 40% do curso de graduação e ter obtido pelo menos 600 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Deverão ser anexados à documentação o desempenho do candidato no curso superior no Brasil, eventuais prêmios obtidos na área de Ciência e Tecnologia (Jovem Cientista, Olimpíadas do Conhecimento etc.) e o nível de proficiência no idioma do país em que o curso pretendido será realizado. Quem desejar ou necessitar de aperfeiçoamento na língua poderá, ainda, fazer três meses de imersão no estudo do idioma.

Os estudantes devem atender aos requisitos definidos nos editais de seleção, disponíveis no site www.cienciasemfronteiras.gov.br, e formalizar a inscrição via internet. O critério de seleção dos alunos será por mérito.

A composição dos recursos destinados ao estudante contempla valor da mensalidade da bolsa, conforme tabela de valores publicada pelo CNPq, e outras despesas, como passagem aérea, seguro-saúde e taxas escolares.

www.administradores.com.br

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Quer se exercitar e não encontra tempo? Saiba o que fazer

A prática de exercício físico é importante no cotidiano dos profissionais, pois aumenta a qualidade de vida e o fôlego, evita doenças e dá mais energia, com isso a pessoa tem mais energia para trabalhar, certo? Na teoria, tudo parece bem é simples e fácil, mas na prática, os profissionais não têm tempo para se dedicar as atividades físicas como gostariam.

Uma pesquisa realizada recentemente pelo especialista em Administração do Tempo e Produtividade, Christian Barbosa, revelou quais atividades as pessoas mais deixam de fazer. Entre as quatro primeiras está a atividade esportiva.

Ele explica que o maior empecilho para a prática de exercícios físicos é que o profissional acaba enxergando a atividade como uma obrigação e não como hobby. “É aquela sensação que dá quando pensamos em ir para a academia: “Putz! Que saco ter que sair para malhar!”. Neste caso, o esporte virou obrigação, e assim mais cedo ou mais tarde a pessoa irá desistir.
exercício
(imagem: Thinkstock)

Dicas
Para evitar que isso aconteça, ele aconselha que o profissional tenha “experiências de esporte”, ou seja, pensar em uns três ou quatro esportes com os quais haja uma identificação e agendar algumas aulas experiementais. “Veja aquele que realmente lhe proporciona diversão e terá encontrado seu esporte. Quando cansar, repita o processo”.

Outra dica é utilizar os horários que o especialista denomina como seguros. Se a pessoa estabelece horários muito próximos dos horários de trabalho, a chance de acontecer um imprevisto e ter de faltar ao esporte é grande. O ideal, para evitar as desculpas, é fazer o exercício físico em horários alternativos como bem à noite ou logo cedo, sábado e domingo.

Se o problema for o excesso de viagem a trabalho, a orientação do especialista é que a pessoa utilize a academia do hotel em que tiver hospedada ou levar uma corda de pular na mala e fazer uns 20 minutos do seu exercício. “Quando a gente realmente gosta de algo, tempo não é desculpa”.

Por fim, ele aconselha que a prática de exercícios físicos seja bem leve no começo. “Não adianta achar que logo de início você será um campeão de qualquer coisa. Se pegar muito forte no começo, você pode se desestimular. Comece devagar e vá aumentando o ritmo à medida que obtiver resultados. Outra coisa que funciona é estabelecer um objetivo para os primeiros seis meses de sua atividade física, como perder tantos quilos ou correr determinada distância”.

www.administradores.com.br

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Google x Carolina Dieckmann: buscador é responsável por conteúdo indexado?

Após ter fotos íntimas vazadas na internet, a atriz Carolina Dieckman tomou uma série de medidas extra-judiciais para tentar eliminar o conteúdo da rede. Entre essas providências, foi feita uma solicitação ao Google para que as imagens não aparecessem mais em seus resultados de buscas, o que a companhia acabou atendendo, antes mesmo de o caso seguir para uma instância jurídica, afirmou o advogado de Dieckmann.

A decisão chama atenção mais uma vez para um assunto que, vez ou outra, gera debates na internet: o Google é, afinal, responsável pelo conteúdo que exibe em seus resultados de buscas? Na lógica da empresa, não, pois ela é apenas um indexador de páginas independentes publicadas na internet. O argumento, inclusive, tem sido utilizado na disputa da página de notícias do buscador com alguns sites noticiosos, que chegaram a manifestar o interesse em cobrar do Google para que seus conteúdos fossem exibidos ali, como uma espécie de licenciamento. A empresa se defende, dizendo que apenas redireciona o internauta à página original.

Imagem: reprodução/Google

Por outro lado, diante da relevância que assumiu, chegando a ser praticamente um sinônimo da própria internet, o Google se impõem a responsabilidade de filtrar alguns conteúdos, mediante critérios estabelecidos por sua política.
O que você acha do assunto: em casos como o da atriz Carolina Dieckmann, o Google deve ou não bloquear sites em seus resultados de buscas?

www.administradores.com.br

terça-feira, 8 de maio de 2012

Se auto motivar

Na vida fazemos escolhas.
Nem sempre certas, mas escolhemos.
Passamos por muitos momentos difíceis, respiramos e seguimos em frente.
Ou poderemos escolher nos derrotar e cair em um abismo.
A motivação está em nós, dentro de nós, em nossas escolhas.
Se algo der errado, busque o melhor de si para que da próxima vez dê certo.
Se está triste, sorria, mesmo que seja um sorriso discreto, mas que lhe dará ânimo.
Se alguém te decepciona, lembre-se que você é uma pessoa especial e sempre terá alguém que irá reconhecer e ver a importância que você tem.
Pense positivo sempre, pois você é uma pessoa vencedora!
Eu acredito em mim e acredito em você!
O sucesso está dentro de cada um de nós!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Internet é a principal fonte de informações e oportunidades para profissionais, indica pesquisa

Pense rápido: qual o primeiro meio que você utiliza para procurar vagas e informações sobre carreira e empregos? A resposta é bem simples: mídias online. Atualmente esse é o principal canal utilizado tanto por jovens profissionais em início de carreira quanto por executivos de alta estirpe, inclusive os mais experientes.

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Michael Page junto a 3 mil profissionais de diversas idades, existe uma padronização de comportamento ao longo dos últimos dois anos. O resultado é uma comparativa com o mesmo estudo feito em 2011.

Na primeira pesquisa, os profissionais mais jovens utilizavam relativamente mais os meios online quando comparados aos profissionais mais velhos, que agora aumentaram a busca por informação em sites e redes sociais e diminuiu a participação relativa dos jornais, e outras mídias.

De acordo com Sergio Sabino, Diretor de Marketing do Grupo Michael Page para América Latina, "Os veículos on-line e redes sociais, além de possibilitarem o acesso à informação de maneira rápida, proporcionam uma interação sem precedentes; o aumento desta participação entre os executivos mais experientes representa a melhora representativa no grau de credibilidade que estes meios ganharam ao longo dos anos".

Os dados mostram a versatilidade dos profissionais no Brasil e a preocupação das gerações mais antigas em se atualizar na busca por informação e oportunidades.

pesquisa
(Gráfico: divulgação/Michael Page)


A pesquisa ainda aponta que as redes sociais perderam espaço para os sites mas que as mídias online ainda lideram como as mais procuradas quando se trata da busca pelo emprego ou informações sobre carreira. Em 2011, as redes sociais e os sites apareciam com aproximadamente o mesmo percentual enquanto a versão atualizada da pesquisa demonstra a importância disparada dos sites.

Pesquisa
(Gráfico: divulgação/Michael Page)


"Os jornais e revistas, além de outras mídias sempre terão seu espaço, seu nível mais profundo de discussão, que agrada a uma importante parcela das pessoas. A internet ganhará mais espaço de uma maneira irreversível e contínua, especialmente pela rapidez, interação e capacidade de consolidação. Cada vez mais a internet consegue conciliar credibilidade e agilidade." afirma ainda Sergio Sabino.

www.administradores.com.br

domingo, 6 de maio de 2012

Lidar com números: difícil para uns, essencial para todos

Primeiro período. É o segundo dia de aula no curso quando Anna Valéria recebe a ementa e já sabe quais disciplinas irá cursar no semestre. Duas em especial chamam sua atenção: Matemática I e Contabilidade. Como nunca teve tanto domínio de cálculo, Anna fica receosa de como serão essas aulas. Sua impressão negativa fica pior do que imaginava. As aulas se afastavam do assunto do restante do curso, além de serem bem cansativas. Resultado: o desinteresse foi grande e o aprendizado ficou a desejar.

A dificuldade no aprendizado de disciplinas exatas entre alguns estudantes universitários da área de humanas não é novidade. O problema, no entanto, não começa no ensino superior. De acordo com o professor Antonio Carlos Branco, da área de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as reprovações em matérias como Cálculo se devem à ausência de alicerce em Matemática na escola. "O principal motivo das dificuldades é a total falta de base da Matemática do Ensino Médio com que esses alunos chegam ao Ensino Superior. Alunos que aprenderam bem a Matemática do ensino médio não têm, em geral, qualquer dificuldade no aprendizado do Cálculo", aponta.

Outro aspecto proeminente é a relevância dada pelo estudante. Nicolau Reinhard, professor da área de Métodos Quantitativos e Informática da Universidade de São Paulo (USP), afirma que o bom rendimento do aluno depende da importância dada às disciplinas quantitativas durante sua trajetória, em especial no Ensino Médio. "Ao reconhecer o mérito destas disciplinas, o aluno lhes dará o valor devido e terá um desempenho adequado. A motivação e habilidade dos alunos na área quantitativa também são desenvolvidas na sua formação básica, principalmente no ensino médio", explica Reinhard.
Imagem: Thinkstock

Mas e as aulas dinâmicas?

Quando se trata do curso de Administração, geralmente, as salas de aula que possuem mais reprovações são aquelas que precisam de algum tipo de cálculo. E os estudantes se defendem: para muitos deles, isso ocorre devido à não-aplicabilidade imediata dos conhecimentos quantitativos e por muitos dos professores se afastarem de assuntos relacionados ao curso. "O problema, muitas vezes, é a didática adotada. Muitos conhecem bastante a parte técnica, conceitual, mas não sabem transmitir o assunto de forma adequada", afirma a estudante Ana Beatriz.

O professor Antonio Carlos Branco destaca que a diferença no método de avaliação de exatas - que é focado em testes e provas - em relação às matérias de humanas - que tem os trabalhos como métodos avaliativos fundamentais - é um ponto que contribui para o baixo desempenho dos estudantes. Mas ele assume que muitos docentes precisam buscar novas formas de ministrar suas aulas. "As aplicações de disciplinas quantitativas no curso dependem das metodologias utilizadas no ensino e na utilização do conhecimento exato", comenta.

E essa relação da disciplina com o cotidiano do estudante deve ser desenvolvida pelos bons profissionais do ensino, segundo Nicolau Reinhard. "O bom professor sempre procurará relacionar o assunto a ser apreendido com conhecimentos anteriores do aluno, o que fará com que ele ilustre as suas aulas com exemplos de uso em outras áreas da vida profissional ou cotidiana. Já que Administração é um curso profissionalizante, o professor também demonstrará a importância e possibilidade de aplicação do instrumental nas várias áreas da Administração. Deste modo, o aluno compreenderá melhor a relevância do assunto para a sua formação e ficará mais motivado para se dedicar ao processo de aprendizagem", destaca o professor da USP.

Pré-requisito obrigatório: dedicação
O estudo de matérias exatas no curso não deve ser uma surpresa para os alunos de Administração, já que na vida profissional eles vão lidar com esse tipo de conhecimento.
A professora Perla Calil explica o caso da área de Finanças: "não é algo estranho para quem escolheu o curso de Administração. Os ingressantes devem saber que todas as decisões tomadas pela empresa - seja na área de Marketing, de Recursos Humanos, de Operações, de Logística, de Estratégia - culminam numa decisão financeira, que gerará investimentos, proporcionará retornos e que precisa ser avaliada quanto ao benefício financeiro".

Aldery Júnior, professor da Universidade de Brasília (UnB), ressalta bem essa ponte com a profissão. "A Matemática está inserida no contexto dos administradores. Os que não sabem matemática financeira não têm como administrar", enfatiza.
Para o professor de Estatística da FGV Kaizô Beltrão, os alunos devem largar essa visão inicial de inaplicabilidade das disciplinas e pensarem como elas serão positivas mais à frente. "É possível que haja mais reprovações [em disciplinas com cálculos], principalmente por uma atitude imediatista dos alunos, que não veem como aquela disciplina pode afetar a aquisição de conhecimento das que a seguem na grade curricular e na profissão".

Por isso, a performance do estudante, como acrescenta Perla Calil, vai depender do seu empenho. "O estudo de Finanças requer o desenvolvimento de exercícios, o que exige tempo de dedicação, e, muitas vezes, isso os alunos não querem".

E dedicação parece ser a chave para a solução do problema do ensino e aprendizado de matérias exatas no curso de Administração. No entanto, essa não deve ser uma ação unilateral. Ela não pode depender unicamente da postura do professor e nem apenas do esforço do estudante. Ambos devem cumprir seus papéis: o docente de ensinar o conteúdo da maneira mais clara possível e o aluno de estudar e praticar o assunto. Assim, a dedicação conjunta é transformadora, pois qualquer matéria, seja ela ou não de exatas, pode deixar de ser vista pelo futuro administrador como um obstáculo para ser uma verdadeira ferramenta que possibilita uma formação profissional mais completa.

Professores explicam a importância das disciplinas exatas nas organizações
Solução de problemas reais
As disciplinas instrumentais como Cálculo e Estatística são fundamentais para a solução dos problemas "reais" e para subsidiar tomadas de decisão. Algumas matérias podem propor modelos que precisam ser testados. Por exemplo, o impacto de uma ação de marketing pode ser modelado como uma função com um pico seguido de uma queda. Diferentes estratégias, com custo diferenciado, podem levar a diferentes impactos. A Estatística pode estimar a razão custo/benefício entre elas.
(Kaizô Beltrão – professor de Estatística da FGV)

Base do gerenciamento financeiro
A Matemática Financeira é um facilitador. Qualquer organização, pública, privada, com ou sem fins lucrativos tem que gerir seus recursos. Se existem recursos, tem que se saber administrar o financeiro e para isso é preciso Matemática Financeira, base para qualquer gerenciamento financeiro.
(Aldery Júnior - professor de Matemática Financeira da UnB)

Conhecimento para a tomada de decisões
Com a crescente globalização e integração dos negócios, aumenta a quantidade e a complexidade de informações que o administrador precisa tratar para tomar suas decisões. Torna-se cada vez mais difícil fazer escolhas apenas com base na intuição. Uma resposta a esses problemas tem sido a crescente formalização dos processos de análise e decisão, como, por exemplo, o uso de modelos matemáticos para "program trading" e "dynamic pricing". Para fazer um uso efetivo destas ferramentas, o administrador precisa ter firmeza nos conceitos de ferramentas matemáticas e estatísticas que estão na base destes modelos.
(Nicolau Reinhard – professor da área de Métodos Quantitativos e Informática da USP)

Analisar e lidar com fatores dentro da empresa
O Cálculo Diferencial e Integral é uma das ferramentas matemáticas mais poderosas e importantes para a análise do comportamento das diversas grandezas com que uma organização lida no seu dia a dia. Não é nenhum "bicho de sete cabeças"! Ao contrário, é uma arma poderosa para lidar com eles e transformá-los em "bichos normais".
(Antonio Carlos Branco – professor da área de Matemática Aplicada da FGV )

www.administradores.com.br