quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Trabalhamos para viver ou vivemos para trabalhar?

Na vida temos que tomar algumas decisões e quando pensamos em nosso lado profissional, colocamos tudo em uma balança.

As decisões não são fáceis e para ter uma carreira promissora, muitas vezes a nossa vida pessoal é deixada de lado.

Daí vem a pergunta: Trabalhamos para viver ou vivemos para trabalhar?
Esta é uma pergunta que não sei a resposta.
O que é melhor, poder dedicar mais a vida pessoal ao invés da vida profissional?

O que devemos colocar em primeiro lugar?
Em alguns países, as pessoas sempre colocam o trabalho em primeiro lugar, pois não ter como sustentar a família ou de ter um certo conforto é vergonhoso para a pessoa.

Para a mulher, colocar a profissão em primeiro plano, faz prorrogar a vida familiar, como a questão de ter filhos. Cada vez mais mulheres estão pensando em filhos mais tarde, consequentemente, reduzindo o número de filhos, muitas vezes tendo apenas 1 ou 2 filhos.

São decisões difíceis de serem tomadas e que não sabemos o que é certo ou errado, o que importa é fazer e ser feliz.
Independente de qual seja a sua decisão, faça com alegria e paz em seu coração, com certeza será a melhor decisão que terá tomado.

Sucesso e felicidades!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Recalls: as consequências da produção em massa

Os números e fatos não nos deixam mentir. Somos uma nação apaixonada por carros, como dizia o slogan de uma distribuidora de combustíveis. De acordo com dados da FENABRAVE, superamos em agosto último a marca de 400 mil automóveis emplacados, o que projetaria 3,7 milhões de veículos para 2012, atingindo o sexto ano consecutivo de aumento nas vendas - para alegria das montadoras e tristeza dos moradores dos grandes centros.

Um olhar mais crítico levantaria a pobreza do portfólio de produtos oferecidos. Gol, Palio, Celta e Fiesta, lideram o ranking. Modelos ultrapassados tecnologicamente e sob a ótica do ciclo de vida dos produtos: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Para não perderem o pedaço do queijo e os lucros decorrentes da venda de itens amortizados, montadoras criam e recriam novas versões e gerações. Uma conta rápida levaria a quase um século, somando-se a idade destes veteranos.
Um fato que me intriga neste cenário é o crescente aumento do número de recalls. No Código de Defesa do Consumidor, artigo 10, § 1°, alerta para esse problema. Só neste ano foram mais de 250 mil chamadas (unidades) no país, envolvendo praticamente todas as montadoras. Para analisar este fenômeno, cito um artigo divulgado em importante publicação sul-coreana que avalia os riscos da produção global sobre os recalls em massa, como os ocorridos com a montadora Toyota.
A empresa japonesa, criadora da produção enxuta e disseminadora de mantras como redução de estoques e desperdícios, têm sofrido na pele os efeitos dos recalls em massa. Há semanas, divulgou um chamamento de 7,4 milhões de unidades com defeitos em seu sistema de vidros elétricos. Corolla, Camry, RAV4 e outra meia dúzia de modelos, espalhados em diversos países. Outro forte impacto, considerando o mega recall de 2009, envolvendo 8,7 milhões de veículos com problemas nos freios.
O movimento de produção global teve início nos anos 80, quando grandes conglomerados em busca de menores custos de produção e câmbios mais favoráveis, migrou grande parte de suas operações fabris para países em desenvolvimento. De acordo com dados do ministério da economia e comércio exterior japonês de 2004, mais de um terço da produção de veículos estavam fora do país.
Não obstante as reduções de custo, ganhos de escala, lucros crescentes e maior proximidade com os mercados consumidores, tal estratégia se mostrou frágil no longo prazo devido a quatro grandes fatores, classificados em (a) internos: qualidade das fábricas e vazamento de tecnologias e informações e (b) externos: qualidade no fornecimento de peças e fraco poder de negociação, os quais serão comentados de maneira sucinta a seguir.
I - Qualidade das fábricas fora do país de origem: as diferenças físicas, comportamentais e culturais entre matriz e subsidiárias trouxeram dificuldades na implantação de programas de qualidade entre as fábricas. Em uma cultura baseada fortemente em processos, qualidade e sistemas de gestão, não há como abrir exceções ou abrasileirar a maneira pelas quais veículos são produzidos. Pão de queijo e suco de laranja não combina com o rigor oriental.
II - Vazamento de informações: controlar e proteger tecnologias proprietárias e informações confidenciais em terras longínquas tem se mostrado um desafio. Funcionários que migram para a concorrência, além de parceiros detentores de tecnologia podem causar danos graves às matrizes. A Honda teve uma forte queda em suas vendas na China em meados dos anos 90, face ao vazamento de design e tecnologia, copiados por concorrentes locais.
III - Qualidade no fornecimento de peças: já se vai quase um século, desde a introdução do modelo de produção verticalizada por Ford, produzindo internamente as peças e componentes necessárias à produção de um veículo. De lá para cá o modelo de negócios foi remodelado, com as montadoras concentradas em design e marca. Neste cenário, os fornecedores têm um papel crucial. Gerenciá-los, mantendo a qualidade é um grande desafio, potencializado com a distância entre matriz e filiais.
IV - Fraco poder de negociação: a parábola de Davi e Golias já não pode ser utilizada para caracterizar a relação entre montadoras e fornecedoras de autopeças. Com a consolidação do modelo horizontalizado, corporações multinacionais floresceram para atender a crescente demanda, desequilibrando o pêndulo para o lado de Davi. Com a alta concentração as montadoras perderam poder de negociação, diminuindo suas opções enquanto viam subir seus custos.
Analisando os pontos apresentados pelo artigo e a situação atual do Brasil neste mercado, tanto como pólo de inovação e desenvolvimento de produtos globais, quanto como centro de atração de novas montadoras, não me surpreenderá caso o número de recalls em solo brasileiro não diminua nos próximos anos. Creio que a troca valha a pena, caso seja este o preço para deixarmos de comprar os vovôs de mercado. Neste ínterim, sugiro aos apaixonados uma visita ao Salão do Automóvel ou ao GP Brasil de Fórmula 1, onde recall é também chamado de pit stop.

www.administradores.com.br

Sucesso profissional

 

Todo e qualquer profissional para ter sucesso precisa que o seu valor seja efetivamente percebido por seus clientes e pelo mercado em geral. Para que isso ocorra precisamos ir além das competências que compõe o nosso perfil profissional e utilizarmos técnicas de comunicação e marketing. O marketing pessoal não é um culto ao ego ou à vaidade pessoal, é uma necessidade profissional. Excelentes profissionais têm seu reconhecimento e sua demanda subestimados pelo mercado por deixarem de lado o seu marketing pessoal. Não devemos confundir humildade com anonimato. É perfeitamente possível ser reconhecido por seus valores humanos e profissionais sem com isso perder a humildade. Todos nós temos uma contribuição humana e profissional para oferecer ao mundo. Quanto maior o número de pessoas para as quais possamos oferecer nossas contribuições, melhor. Veja abaixo 10 dicas importantes sobre Marketing Pessoal:
1. Lembre-se que seu marketing pessoal tem o poder de transformar seu talento em oportunidades. Um Gênio sem marketing pessoal é um gênio desconhecido.
2. Se você está começando uma carreira ou uma nova etapa, demonstre toda a sua disposição para aprender com todas as pessoas e situações. Deixe sempre bem claro o quanto é importante para você aprender com as pessoas e com a empresa.
3. Descubra o ponto mais marcante da sua personalidade, sua maneira de se comunicar, sua alegria, seu bom senso, etc. Foque a “divulgação” deste seu ponto marcante, ele será pra você o que uma marca é para uma empresa. Com o tempo, a sua “marca pessoal”ficará conhecida e desejada por este e por outros atributos que o tempo vai mostrar.
4. “Dress to impress” esta expressão do mercado corporativo americano possui o seguinte significado: “vista-se para ser visto”. Sem exageros, sem extravagância, com discrição, mas desenvolvendo um estilo pessoal facilmente reconhecível. Estilo é tudo! Vista-se de maneira a que a sua presença seja agradável aos olhos. Como seres humanos somos muito atraídos pela beleza. Não há nada errado em ser bela desde que você não reduza apenas à beleza as suas potencialidades diante da vida.
5. Mostre o seu lado“solucionador de problemas”. Sempre que surgir uma dificuldade ou um problema dentro da equipe a que você pertence, pergunte-se:“o que eu posso fazer por isso?”. Sempre que você ajudar a resolver um problema você estará inserindo sua marca pessoal na lembrança das pessoas.
6. Entregue sempre um resultado superior ao esperado. Dedique-se a superar as expectativas das pessoas. Sempre que algo lhe for solicitado pergunte-se: “Qual é a melhor maneira pela qual eu posso realizar o que me foi pedido?” “Eu posso superar as expectativas com respeito ao meu desempenho e o cumprimento da tarefa?” Realize com qualidade ampliada, procure sempre olhar além da solicitação.
7. Onde a maioria das pessoas fica parada por falta de recursos, IMPROVISE. Use sua criatividade para, diante de poucos recursos, desenvolver a melhor solução possível frente a um desafio. As pessoas mais bem colocadas no mundo dos negócios ousaram improvisar muitas vezes.
8. Construa vários networks. Dedique-se a formar diferentes redes de relacionamentos dentro e fora da empresa. Através dos relacionamentos conhecemos e somos conhecidos, reconhecemos e somos reconhecidos e, principalmente, compartilhamos interesses comuns. Identifique quais são as áreas de interesse que aproximam você de outras pessoas: música, literatura, cinema, hobbies, esportes, competência técnica, etc. Aproxime-se das pessoas, construa relacionamentos de longo prazo.
9. Cultive sua ética e sua honestidade de forma inabalável. A vida testa você! Caminhos não éticos são atalhos que conduzem a abismos! Uma atitude não ética acaba com o seu maior patrimônio – sua integridade. Quando a falta de ética passa a fazer parte da marca pessoal de alguém, esta pessoa somente será usada por outras igualmente não-éticas até o momento em que for conveniente abandoná-la e deixá-la pagar a “conta”.Não ceda!
10. Vivemos em uma era de muita competitividade e muita pressão, por isso resistência física, mental e emocional são fundamentais. Isto significa: cuide do corpo, da mente e do espírito. Fortaleça-se nos três níveis, assim quando as pessoas estiverem fisicamente esgotadas você ainda terá fôlego extra - ponto para o seu marketing pessoal. Quando elas estiverem cansadas demais pra pensar em soluções você ainda terá criatividade de sobra para dar idéias – mais 1 ponto para o seu marketing pessoal. E, quando as pessoas estiverem com raiva ou depressão, você manterá a paz e a vontade de viver – ponto para a vida, e para o seu marketing pessoal, também.
Máxima Treinamentos - Professor Itamar

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Amazon no Brasil: bons ou maus olhos?

Todos conhecem a "poderosa" Amazon uma das grandes do comércio virtual que planeja entrar no mercado brasileiro com toda a força e nome que possui, no entanto como a entrada da Amazon vai alterar o mercado brasileiro de compras virtuais?

Ao analisar o mercado brasileiro de e-commerce fica claro uma grande deficiência de organização e controle, pois o mercado foi se desenvolvendo de maneira desordenada devido às facilidades e "sonhos" de ter dinheiro fácil sem grandes custos. Atualmente o mercado brasileiro é composto de grandes empresas que investem parcialmente no mercado de vendas virtuais e pequenas empresas que tenta "galgar" o seu lugarzinho ao sol, no entanto são extremamente frágeis com relação a valores.

Com a entrada da Amazon no mercado brasileiro durante certo período de adaptação é bem possível que ao conseguir ganhar uma maior fatia de mercado essa ação tenha conseqüências de impacto no mercado como um todo, causando um grande golpe em pequenas empresas que devido a suas fragilidades se sentirão forçadas a se "reinventar" e buscar novos investimentos em suas marcas e bom atendimento. Já as grandes empresas também se adaptariam à gigante Amazon copiando talvez seu modelo de negócios para criar certa competitividade.

Ao observar este cenário as melhores ações para se preparar para chegada da grande Amazon é fortalecer o atendimento da empresa e buscar bons posicionamentos em mercados de nicho que talvez a Amazon não tenham como prioridade em um primeiro momento.

www.administradores.com.br

domingo, 28 de outubro de 2012

Geração Y é a mais difícil de atrair para uma vaga, revela pesquisa

Os profissionais da geração Y, nascidos a partir de 1979, são os mais desafiadores para atração e retenção. Pesquisa da Robert Half, mostra que 48% dos CFOs (diretores financeiros) acham que esse é o profissional mais difícil de atrair para uma vaga, enquanto 55% acham que é a geração mais difícil de reter.

Segundo a pesquisa, seis em cada dez executivos entrevistados acreditam que a principal dificuldade de retenção da geração Y é por conta das expectativas em relação ao plano de carreira. O segundo ponto destacada pelos entrevistados é a expectativa de remuneração (54%) e qualidade de vida (36%).

Novos desafios
A geração Y busca uma nova maneira de encarar a vida profissional. “Esses profissionais são os filhos da geração X e netos dos baby boomers: viram os pais e avós serem demitidos após décadas trabalhando na mesma empresa ou então se transformarem em ‘workaholics’ para vencer na carreira”, explica.
Para Saad, a geração mais nova prefere mostrar o trabalho em resultado produzido e não em horas trabalhadas. "Esse modelo em que competência é entrar às 7 horas e sair à meia-noite está sendo desafiado", reforça Saad. "Ao mesmo tempo em que a geração Y quer subir rapidamente, ela também se preocupa com a vida pessoal."

Mais maduros
Para o gerente sênior da Robert Half, Fábio Saad, profissionais com mais de 30 anos exigem mais da empresa. “Eles almejam além de estabilidade e um salário no fim do mês. Por isso, acaba sendo especialmente difícil de atrair e reter”, explica.
Por sua vez, a geração “baby boomers”, com profissionais nascidos entre 1946 e 1964, ficou marcada por pessoas totalmente fiéis à empresa permanecendo muitas vezes toda a carreira com um só empregado. Já a geração X, formada por pessoas que nasceram entre de 1947 a 1978, buscou a diversificação, mas com uma dedicação extrema ao trabalho para atingir o sucesso profissional.
De acordo com Fábio Saad, a geração Y desafia esses dois modelos. “Além da recompensa financeira há a busca por um propósito ‘maior’ para a atividade profissional”, justifica.

www.administradores.com.br

sábado, 27 de outubro de 2012

Famosos dançam o hit Gangnam Style

Ban Ki-moon dança "Gangnam-style" em encontro com rapper Psy na ONUNesta semana, o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon entrou para o grupo de famosos, entre eles artistas e figuras políticas, que se renderam ao Gangnam Style, hit do rapper Psy.
Desde que foi postada no You Tube, em 15 de julho deste ano, a música já teve mais de 530 milhões de visualizações, sem contar as reproduções e paródias.

www.exame.com.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Como transformar projetos em resultados?

Em plena expansão, o Brasil tem hoje em andamento uma série de grandes empreendimentos de infraestrutura, como a ferrovia Transnordestina, a transposição do Rio São Francisco, os estádios da Copa e outras obras de infraestrutura necessárias para o evento, portos, estradas. E tudo isso parte (ou, pelo menos, deveria partir!) de um projeto, algo que estabeleça uma disciplina para que tudo seja feita da forma mais otimizada possível. Na prática, é verdade, as coisas não funcionam bem assim. Mas precisam funcionar. E para que funcionem, gerenciar bem os projetos é um dos passos mais importantes, algo que vale para esses casos citados acima, mas também para o dia a dia das empresas.

O brasileiro Ricardo Vargas, que preside o Project Management Institute (PMI), concedeu uma entrevista ao Administradores.com em que explica o que, de fato, é o gerenciamento de projetos, sua importância e como ele pode ser decisivo para o cotidiano do mundo corporativo e o desenvolvimento do Brasil.

O que é, de fato, o gerenciamento de projetos?

O gerenciamento de projetos, nada mais é do que uma técnica e um modelo que serve para você administrar projetos. E o que é um projeto? O projeto, nada mais é do que algo temporário e único. Talvez a melhor forma de você entender o conceito de gerenciamento de projetos, é entendê-lo através da comparação com a rotina. O que é uma rotina? Uma rotina é algo que você faz repetidas vezes, e por repetir daquela forma, você se torna mais rápido, mais hábil, mais preciso e etc. O que é o projeto? O projeto é o oposto da rotina. O projeto é aquilo que você não faz todo dia, é aquilo que você não tem habilidade específica e por isso precisa de um esforço gerencial diferenciado. Você precisa trabalhar de uma forma diferente, você precisa entender os riscos, o escopo, os prazos. Gerenciamento de projetos é o que? É uma disciplina, onde as melhores práticas pra que você administre bem os seus projetos são estabelecidas. Então essa disciplina começa a fazer parte das organizações.
Foto: Shutterstock

Qual a importância dessa atividade para as empresas?

As empresas hoje estão infinitamente mais voltadas pra projetos do que para rotinas. Então a importância dessa atividade é crucial pra que ela consiga administrar seus novos empreendimentos. Então a importância dessa atividade para as empresas é permitir com que a empresa alcance um novo patamar de competividade através da inovação. E a única forma de você implementar a inovação é através de projetos. E se você não gerenciá-los, esses projetos não vão ser bem implantados, não vão produzir inovação e não vão gerar a vantagem competitiva que você precisa.

Várias obras de grande porte estão em andamento no Brasil e outras devem vir por aí. Historicamente, entretanto, esses são processos muito lentos, sofrem com corrupção, serviços mal feitos entre outras coisas. Falta capacidade ao poder público para gerenciar projetos de grande porte?

Eu queria até ser mais amplo. Eu acho que falta uma capacidade geral, não só do poder público, do governo, mas também das organizações, instituições, em gerenciar atividades extremamente complexas, grandes. Por quê? Hoje temos um problema com a falta de talento, a falta de profissionais qualificados. E isso não é um problema exclusivo do Brasil, isso é um problema mundial. Hoje nós temos um problema de falta de talentos muito grande, um problema de aumento da complexidade, dos riscos, dinâmica de mercado. Ou seja, o mercado está variando e está sofrendo alterações de uma forma muito mais dinâmica, então isso tem aumentado enormemente a complexidade do que se tem feito. Você envolve muitos fornecedores, muitos parceiros, muitas entidades, e com isso a transparência pode estar comprometida, abrir espaço pra atividades ilícitas. Então isso tudo gera um cenário muito mais complexo do que o cenário tradicional que nós estamos costumados, por isso o desafio, e por isso que obras de grande porte precisam de um gerenciamento de projetos extremamente efetivo, competente e presente.

E quanto às empresas brasileiras: de modo geral, elas gerenciam bem seus projetos?

Eu queria dizer que de modo geral elas não gerenciam bem seus projetos. Porque quando você gerencia bem, efetivamente, com resultado, você cresce de forma exponencial. E claro que algumas empresas brasileiras estão fazendo isso muito bem. Mas o que a gente vê no mundo, como um todo, é um desenvolvimento mediano desses projetos, por isso que eu volto a dizer e repito: se as empresas começarem a pensar nisso e investirem mais na gestão de projetos, essas empresas vão conseguir um sucesso muito maior. Então, queremos dizer que nós não estamos atrás, mas também não somos líderes e pioneiros nessa área.

Quais as principais características de um projeto bem gerenciado?

Um projeto bem gerenciado tem, na verdade, duas coisas que ele atende. A primeira coisa é quando a gente fala em gestão do projeto. Ele cumpre prazos, escopo do que tem que ser feito, cumpre orçamento, é administrado dentro um de patamar tolerável de risco. Agora, além disso tudo, nós temos que falar também dentro desse conceito de projeto, do conceito de gestão de portfólio: aquele projeto tem um business case viável, inteligente e realista. Porque não adianta eu realizar bem no prazo e no orçamento aquilo que não tem nada a ver e não reflete a realidade organizacional. Por exemplo, o que adianta hoje eu ser o melhor fabricante do mundo de disco de vinil se disco de vinil não vende? Eu preciso entender até quando eu consigo agregar e produzir valor em cima desse cenário. Então o projeto bem gerenciado é aquele que não só cumpre prazo e orçamento, como entrega o benefício previsto e esperado.

www.administradores.com.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Cartão de crédito: uso consciente

Você sabe usar adequadamente o seu cartão de crédito? Sabe exatamente com o quê e quanto está gastando? Sabe se terá ou não condições de pagar sua próxima fatura? Para você, cujas respostas a essas perguntas não foi exatamente as que gostaria, este artigo lhe ajudará a entender o que é e como funciona o tentador cartão de crédito, também conhecido como o cartão de plástico.

Diversas pessoas não controlam adequadamente seu cartão e acabam pagando juros muito altos. Qualquer tipo de cartão de crédito possui um limite de compras, esse limite é em função do valor que acreditam que você tenha condições de pagar. Só que, ao efetuar uma compra, você é o responsável por esse controle. Ninguém melhor do que você para saber seus compromissos. E tem mais: o cartão de crédito, em caso de roubo ou perda pode e deve ser bloqueado imediatamente.

Sobre o pagamento da fatura, é importante ressaltar que mesmo podendo escolher se ele será realizado integralmente, em seu valor mínimo ou um valor intermediário, cada escolha gera uma nova condição, muitas vezes associada à cobrança ou não de juros. O pagamento integral, realizado antes ou no dia do vencimento, não acarreta a cobrança de multa e nem de juros. Já o pagamento mínimo ou de um valor intermediário, gera a cobrança de juros em cima do valor restante. Agora, quando o pagamento é feito com atraso, você paga multa e juros, e no caso dos juros eles costumam ser diários, ou seja, quanto maior o número de dias em atraso, maior será o valor dos juros. E estes juros, normalmente, são bastante elevados.
Foto: Shutterstock

Mas o cartão de crédito não é um vilão ou bicho de sete cabeças. Basta, apenas, que ele seja usado de forma consciente. E nesses casos, o que se tem são vantagens. Conheça algumas delas:
  • Não é preciso ter dinheiro físico ou cheque na hora das compras.
  • As despesas do mês são pagas em um único dia, normalmente o pagamento ocorre dez dias após o fechamento da fatura.
  • Se você efetuar uma compra logo após o fechamento da fatura, isso significa que terá até 40 dias após a compra para pagar.
  • Poderá, de acordo com o estabelecimento, realizar compras sem juros, ou parceladas sem juros ou, ainda, com prazo para começar a pagar (nesse caso é preciso cuidado, pois, muitas vezes, o que os estabelecimentos chamam de parcelas fixas nada mais é do que o valor da mercadoria com os juros, do pagamento futuro, já embutidos).
  • Com suas despesas todas descritas em uma única fatura, fica mais fácil lançá-las em um controle mensal de gastos, saber exatamente para onde está indo o seu dinheiro e quanto ainda se pode usar ou empregar em algum investimento ou poupança.
  • Dependendo da administradora do cartão, não há taxa de anuidade para utilização do cartão.

De qualquer forma, ao comprar, é bom verificar se consegue algum desconto para pagamento à vista. Pode ser que valha a pena pagar em dinheiro, mesmo com todas as vantagens do cartão.
Agora que você já entende os mecanismos de funcionamento dos cartões de crédito, fica mais fácil usá-lo de maneira consciente, evitando sustos futuros quando sua fatura chegar. Mas se você é do tipo que mesmo com essas dicas e entendendo sobre os benefícios e riscos do cartão, acabou estourando o seu limite e está em dificuldades para pagá-lo, talvez seja melhor optar por outra forma de pagamento para suas compras, pelo menos até que sua situação se estabilize novamente. Pense também na possibilidade de negociar com a administradora do cartão um parcelamento, geralmente, os juros são menores.

www.administradores.com.br

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Homem que lava louça é mais feliz, diz pesquisa

Pessoa lavando a louça
Está na hora de ser um homem mais moderno, meus caros. Lavar a louça, passar a própria camisa e arrumar a cama antes de ouvir as reclamações da esposa ou da namorada. E, segundo um estudo divulgado pela Universidade Umeå, na Suécia, tudo isso ajudará (e muito) a sua saúde.
 
Após acompanhar de perto a vida de 723 pessoas ao longo de 26 anos, o estudo concluiu que aqueles que não dividiam os afazeres domésticos com a parceira tinham maiores problemas de saúde. Ansiedade, nervosismo e problemas de concentração eram alguns dos transtornos comuns aos, digamos, “preguiçosos”.

Por outro lado, aqueles que topavam fazer metade dos serviços, se apresentavam mais tranquilos e felizes. Na outra ponta, as mulheres que não contam com a ajuda masculina se tornam mais vulneráveis às doenças.

As complicações, afirma o estudo, acontecem por conta dos papéis assumidos por cada gênero dentro do relacionamento. A solução para que a vida em casal se saia melhor é conversar e eliminar essas barreiras. Então já sabe: a solução é botar a barriga para ralar na beira da pia!

exame.com.br

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O caminho para uma vida saudável

 

Para se ter uma vida saudável, não é necessário ter muito dinheiro ou fazer algo que seja espetacular. Para se ter uma vida saudável, é necessário que você leve a vida de um jeito saudável e leve. As dicas são muito simples, e se resumem em quatro tópicos:
Tenha uma alimentação balanceada: coma frutas, verduras e legumes diariamente. A ingestão recomendada é de sete porções por dia, mas pelo menos invista num café da manhã com muitas frutas e cereais, e no almoço e no jantar coma mais verduras e legumes do que qualquer outra coisa. Deixe as comidas gordurosas e calóricas para o fim de semana com a família, ou para festas. E no dia-a-dia, coma saudavelmente. Não se esqueça de tomar muita água durante todo o dia
Pratique exercícios físicos regularmente: faça exercícios cinco vezes por semana. Se não puder freqüentar uma academia, troque o elevador pela escada, caminhe sozinha ou com o(a) companheiro(a), ou vá de bicicleta para o trabalho. Se o problema for não gostar de academia, pratique esportes ou danças. Jogue vôlei, tênis, futebol, basquete, natação ou faça aulas de dança. Mas mexa-se sempre! Exercícios trazem melhorias no corpo e na saúde, mas também trazem bem-estar mental.
Cultive o bem estar psicológico e mental: fuja do stress e tenha uma vida feliz. Leve a vida com calma, não se prenda a problemas e tensões, e não viva com pressa. Aproveite os detalhes da vida como um pôr-do-sol, uma lua cheia, a chuva ou um dia de calor. Olhe como a natureza é bonita, e reflita sobre como é bom viver. Não pense apenas no dinheiro, faça boas ações, seja simpático e procure encontrar um grande amor. Pessoas felizes atraem felicidade. Tanto mental quanto física.
Beba água regularmente: a água é necessária para repor o que o corpo perde através das funções diárias normais. Perdemos água quando vamos ao banheiro, transpiramos e até em pequenas quantidades quando exalamos. É preciso repor essa perda a fim de prevenir a desidratação e outras doenças.
O corpo precisa de mais água quando está:
- Em clima quente;
- Fisicamente mais ativo, ou seja, quando se pratica mais exercícios;
- Com febre, diarréia ou vomitando.
Sob circunstâncias normais, a maioria das pessoas bebe quantidades suficientes de água para suas necessidades diárias. Porém, se o indivíduo estiver no calor na maior parte do dia ou realizando atividade física, pode necessitar aumentar a ingestão. Caso você ache que não está obtendo a quantidade necessária de água, essas dicas podem ajudá-lo:
- Leve sempre uma garrafa de água, para fácil acesso, quando estiver no trabalho;
- Prefira água no lugar de bebidas com adição de açúcar;
- Escolha água no lugar de outras bebidas ao comer fora. Você economizará e ajudará a reduzir as calorias.
QUER SABER O SEGREDO PARA VIVER MAIS E FELIZ?
É muito simples:

É só: Comer a METADE, andar o DOBRO e rir o TRIPLO.
Professor Itamar - Maxima Treinamentos

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

JAC lança em novembro pedra fundamental na Bahia

A montadora chinesa JAC Motors lançará, nos próximos dias 28 e 29 de novembro, a pedra fundamental da fábrica de veículos no Brasil, em Camaçari (BA), cujos investimentos somarão R$ 900 milhões. "As obras civis estarão encerradas no primeiro semestre de 2014 e os primeiros veículos serão produzidos no fim daquele ano", disse à Agência Estado o presidente da companhia no Brasil, Sergio Habib, no Salão do Automóvel de São Paulo.

O complexo industrial terá capacidade de produzir 100 mil veículos por ano, volume que deve ser atingido em 2016. Para 2015, a expectativa é de que metade dessa capacidade seja utilizada, segundo o executivo.

"O primeiro veículo produzido na unidade será o sucessor do J3, um hatch, e em seguida, um sedã, sucessor do J3 Turin", disse Habib, citando dois dos modelos já comercializados pela companhia no País.

A JAC Motors foi uma das montadoras estrangeiras beneficiadas pelo novo regime automotivo (Inovar-Auto) e já neste ano terá uma cota de até 25 mil veículos importados com alíquota do Imposto sobre Produtos Industriais (IPI) igual à dos modelos nacionais.

Mesmo assim, a empresa espera vender 20 mil unidades em 2012 no Brasil, mesmo número do obtido em nove meses de 2011, período em que a montadora iniciou as atividades no País. "O decreto do Inovar-Auto foi amplamente negociado com as montadoras, com as empresas de autopeças e nos atende plenamente", defendeu Habib.

domingo, 21 de outubro de 2012

Governo de SC diz que fábrica da BMW será no Estado

A BMW optou em construir sua primeira fábrica no Brasil na cidade de Araquari, no norte de Santa Catariana após um ano de negociação com o governo do Estado.

O investimento deve chegar a R$ 1 bilhão e 1.500 empregos diretos devem ser criados em uma primeira fase. Em cinco anos, a previsão é de criar 6.000 vagas.

A confirmação foi feita ontem pelo governador Raimundo Colombo, que apresentará em Brasília à presidente Dilma Rousseff os detalhes dos incentivos fiscais negociados com a montadora alemã. Santa Catarina e São Paulo disputavam a instalação da montadora no país. O presidente mundial da montadora, Norbert Reithofer, deve participar da apresentação do projeto ao governo.

A montadora ainda não confirmou oficialmente a notícia, mas o anúncio está publicado no site do governo de Santa Catarina (www.sc.gov.br).

Os detalhes sobre o empreendimento eram mantidos sob sigilo e seriam apresentados pela montadora durante a première que a BMW fará na terça-feira no Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo, que terá a presença do presidente global da companhia.

Incentivos

A BMW é será a primeira montadora de Santa Catarina. Segundo o governador, o decreto concedendo incentivos fiscais à montadora deve ser assinado na quarta-feira, dia 24. Apesar de alguns detalhes serem tratados com sigilo, o site do governo informa que o terreno escolhido em Araquari será pago com os impostos gerados pela fábrica.

Colombo destaca que a vinda da empresa BMW significa "um grande avanço tecnológico para Santa Catarina porque outras empresas virão" o que tem impacto no emprego, e consequentemente, na renda dos trabalhadores.

Na previsão da federação das indústrias de Santa Catarina, a cadeia produtiva em torno da montadora pode gerar cerca de 10 mil postos de trabalho.

Folhapress

sábado, 20 de outubro de 2012

Brasil terá pelo menos cinco novas montadoras de automóveis nos próximos três anos

O Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto) ajudará o Brasil a ampliar as exportações, em especial para mercados que prezam por tecnologia de ponta. Além disso, vai melhorar a qualidade e diminuir o preço dos veículos produzidos para o mercado interno. De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a competitividade no setor será ampliada com a chegada de cinco ou seis novas montadoras ao país nos próximos três anos.

"A [montadora alemã] BMW vai anunciar a construção, no Brasil, de sua primeira fábrica fora do continente europeu. Semana que vem, o presidente mundial da empresa virá ao país para fazer o anúncio", informou Pimentel após participar do programa de rádio Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
"Parece que [a fábrica] será no Sul, mas não quero antecipar porque é a empresa que vai fazer o anúncio, durante a visita de seu presidente ao Brasil", acrescentou o ministro. Pimentel disse que a BMW protocolou o pedido de adesão ao novo regime automotivo. "Depois, a habilitação será coisa rápida".

O Inovar-Auto é um estímulo do governo à pesquisa, tecnologia e inovação no setor automotivo por meio de incentivos às montadoras que investirem em inovação tecnológica. Contempla empresas que produzem ou comercializam veículos no país, além daquelas que tiverem projeto de investimento no Brasil.

"Esse programa premia empresas que adotam mais tecnologia, eficiência energética e segurança. A partir do início do ano que vem, todos veículos sairão das fábricas com freio ABS e pelo menos dois airbags", disse o ministro. Segundo ele, o governo pretende "manter ou expandir a posição do Brasil, que é o quarto maior produtor de veículos", atrás dos EUA, da China e do Japão.

"A cadeia movimenta 25% do PIB porque envolve uma grande quantidade de empresas, como mecânicas, seguradoras. No mundo inteiro, o automóvel é um dos maiores indutores da economia. O Brasil faz isso com vigor e quer se tornar o maior produtor mundial, com uma grande plataforma de exportação de carros. Em dois ou três anos estaremos exportando automóveis de qualidade para todo o mundo", argumentou.

Pimentel disse que a montadora japonesa Nissan foi a primeira empresa a ser habilitada sob o novo regime automotivo. "Hoje estamos habilitando a primeira empresa ao regime automotivo: a Nissan. Mas há outros dez ou 12 pedidos que, a partir da próxima semana, deverão ser analisados, divulgados e habilitados".

As empresas que se habilitarem ao regime devem se comprometer com redução de até 12,08% no combustível consumido pelos veículos comercializados a partir de 2017. Quem atingir a meta passa a ter como benefício adicional o abatimento de 1 ponto percentual no IPI. Quem superar a meta, recebe desconto de 2 pontos percentuais.

"Os carros reduzirão em 18% os gases que causam efeito estufa e vão aumentar a eficiência em 8%. As montadoras que alcançarem as metas terão uma redução de 2 pontos percentuais no IPI, e pagará 5% ao invés de 7%", disse Pimentel. "A oferta está aumentando e levará à queda de preços dos carros", completou.

www.administradores.com.br

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Como Avenida Brasil injeta dinheiro na Globo

Para além da revelação do assassino de Max, desfecho especulado por milhões e milhões de brasileiros, o último capítulo da novela marca o fim de um negócio que ajuda a encher os cofres da emissora
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Saiba quais são as 10 carreiras que mais causam estresse, ansiedade e depressão

Exaustão, acúmulo de estresse e pressão a todo o momento. Esses são alguns dos males contemporâneos que podem causar depressão nos profissionais. Imagine então se a profissão que você escolheu está constantemente ligada a muitas outras características como essas?
O site da revista Health listou as 10 profissões que são mais propensas que seus profissionais tenham depressão, ocasionada por estilos de vida incomuns e estressantes. Para a a conselheira de saúde mental e PhD, Deborah Legge, há certos aspectos que apontam que qualquer trabalho pode contribuir para exacerbar a depressão. “Porém, pessoas que trabalham com cobranças e tensão têm maiores chances de desenvolver a doença do que, por exemplo, pessoas que trabalham com gestão. Às vezes, os profissionais não se dão conta que estão doentes e que precisam de ajuda”, disse Legge.
Você ficou na dúvida se sua profissão está na lista? Confira abaixo as 10 carreiras que precisam de atenção:

Enfermeiras e cuidadoras de crianças

Esse grupo de profissionais está no topo da lista, com quase 11% que enfrentam a doença. Um dia típico pode incluir alimentação, banho e cuidar de pessoas que são incapazes de expressar gratidão e apreciação, "pois, eles estão muito doentes e muito pequenos para isso. Ou simplesmente não têm esse hábito”, revela o psicólogo clínico da Tufts University, Christopher Willard. “É estressante ver as pessoas doentes e não conseguir motivá-las positivamente”.

Garçons

Muitos garçons têm salários baixos e enfrentam jornadas de trabalho cansativas, tendo de lidar com inúmeras pessoas mal-educadas e briguentas. Enquanto 10% destes profissionais que enfrentam depressão a mais que no ano anterior, quase 15% são mulheres. “Muitas vezes, esse trabalho é ingrato. As pessoas podem ser rudes e há grande esforço físico diário. Quando as pessoas estão deprimidas, é difícil ter energia e motivação”, ressalta Legge.

Assistentes sociais

Não é surpresa constatar que os assistentes sociais estão entre os cargos com maiores chances de depressão. Lidar com crianças vítimas de abuso ou abandono e famílias à beira de inimagináveis crises e combinar essas situação com muita burocracia pode deixar qualquer profissional estressado.
“É errado cultivar uma cultura que dita sacrifícios emocionais em pró de um bom trabalho”, diz Willard. Isso se aplica, principalmente, com os assistentes sociais, que trabalam com pessoas carentes e se sentem presos ao próprio trabalho, por achar que não estão dando o máximo de si. É uma pressão muito grande atribuir ao seu trabalho sentimentos como tristeza, dor, felicidade, culpa.

Profissionais da saúde

Médicos, enfermeiros, terapeutas, fisioterapêutas e outros profissionais da área da saúde. Essas carreiras exigem longas e cansativas horas de trabalho e nos mais improváveis horários, tudo com muita atenção e cuidado. Além de atingir o físico, esses profissionais estão constantemente colocados em situações extremamente emotivas, em que vidas de outras pessoas estão em suas mãos, literalmente.
Em outras palavras, o estresse e a pressão sempre desafiará seu bem estar. “Todos os dias eles estão lado a lado com doenças, traumas e mortes, além de lidar com membros da família dos pacientes. Isso pode gerar uma triste perspectiva, que todo o mundo é assim”, lembra Willard.

Artistas e escritores

Essas carreiras podem trazer contracheques irregulares, horas incertas e isolamento. Muitos diriam que pessoas criativas são menos tristes, mas pense se as mesmas não conseguem ter inspiração? De acordo com a publicação, houve um aumento de 9% dos profissionais da área que relataram problemas com depressão, em relação ao ano passado. “O que mais eu vejo é bipolariedade entre os artistas. A depressão é comum para aqueles que trabalham com artes, pois seu estilo de vida contribui para isso”, afirma Legge.

Professores

Muitos professores trabalham em mais de uma ou duas escolas e ainda levam trabalho para casa. Em outras situações, eles aprendem a fazer muito com pouco recurso e tempo. “Há pressão para dar um bom ensino as crianças. Seus pais e escolas cobram do professor o cumprimento de normas e de demandas diferentes”, considera Willard. Para ele, as constantes cobranças podem fazer os profissionais esquecerem da razão de ter escolhido a área.

Profissionais de apoio administrativo

Pessoas dessas áreas, que incluem secretárias e atendentes, sofrem de um caso clássico: alta demanda, baixo comando. Eles estão na linha de frente, recebendo ordens de todas as direções, tanto dos clientes quanto dos patrões. Ainda, são normalmente mal-remunerados e se sentem inferiores por não ter poder para fazer além. Antes de duvidar do estresse causado por essa carreira, conte quantas vezes você já ouviu de algum atendente ou secretária a frase “isto não está ao meu alcance. Poderei lhe encaminhar para o gerente, aguarde”.
Além disso, não são reconhecidos por seu trabalho e ainda precisam contornar educadamente qualquer crise de seus patrões ou consumidores.

Profissionais de manutenção

Como iria se sentir caso apenas fosse procurado quando algo der errado? Isso é essencialmente o “ganha-pão” dos profissionais de manutenção, como encanadores, pintores, eletricistas, entre outros. Eles também têm de trabalhar horas incomuns, pois para atender a demanda, precisam ser rápidos e acessíveis, senão perdem para a concorrência.
Ainda, ganham pouco e fazer trabalhos cansativos. “Em termos de colegas de trabalho, eles são isolados, e isso pode ser um trabalho um tanto solitário”, pontua Willard.

Consultores financeiros e contabilistas

A frase “tempo é dinheiro” se coloca perfeitamente na situação. A maioria das pessoas não gostam de lidar com seus próprias finanças, então imagine lidar com milhares ou até milhões de outras pessoas? “Há grande responsabilidade em cuidar de finanças que não são suas e, ainda por cima, o profissional não tem controle do mercado. Nem sempre é sua culpa, mas mesmo assim, os clientes perdem dinheiro e eles provavelmente tirarão satisfações tão pouco educadas com esses profissionais”, ressalta Legge.

www.administradores.com.br

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Como lidar com colegas de trabalho difíceis

Executivo dorme em reuniao

 O ambiente de trabalho pode ser muitas vezes desafiador. Na carreira, é preciso saber lidar com diferentes pessoas e comportamentos. Quem consegue entregar resultados e ainda manter um bom relacionamento costuma ganhar pontos. Mas é fato que quase todo ambiente de trabalho tem pessoas difíceis de lidar e que podem afetar sua produtividade.

Para os especialistas, o primeiro passo é entender como essa pessoa te afeta e saber reconhecer se o problema é com todos ou apenas com você. “Muitas vezes o que nos incomoda no comportamento do outro é um espelho de algum comportamento nosso, que temos dificuldade de enxergar”, afirma Andrea Piscitelli, consultora de recursos humanos.

O próximo passo é fazer uma reflexão dos motivos que causam esse problema e torna difícil conviver com alguns colegas, que podem ser coisas banais como antipatia, ou mais sérias, como não saber ouvir, não contribuir para o trabalho da área e demonstrar comportamentos de baixo engajamento.

A diplomacia é, na opinião dos especialistas, o melhor caminho para começar a lidar com pessoas difíceis e tentar abrir o jogo. “Será que não vale a pena convidar esta pessoa para um almoço totalmente desarmado de rótulos? Esforce-se para entender o ponto de vista do outro, fale menos e ouça mais. Isso, certamente, irá ajudá-lo a ganhar confiança e abertura com diferentes áreas e pessoas”, aconselha Andrea.

Para Luiz Fernando Garcia, especialista em gestão comportamental, muitas vezes é preciso mostrar para a pessoa que ela não está agradando, com elegância, é claro. “Dê um gelo na pessoa que está sendo inconveniente. Neutralize as suas ações por cerca de cinco dias, pois isso costuma surtir efeito e a pessoa deixa de ser chata”, recomenda Garcia.

Um grande problema nestes casos é deixar que esta interferência torne-se pessoal. “Esteja sempre munido de controle e inteligência emocional. Jamais responda na mesma moeda, seja objetivo e, acima de tudo, não leve nada para o lado pessoal”, aconselha Andrea.

Estruture o seu discurso com fatos e não com sensações, fornecendo dados consistentes e racionais que mostrem o melhor caminho para uma solução. “Ao começar a conversa, é bom que você aponte pontos positivos do colega de trabalho para que ele não se arme contra você. Mas seja verdadeiro e pontual. Fale o que não está lhe agradando, mas não em tom acusatório, pois isso também levará a conversa para outro caminho”, aponta Garcia. Formalizar essa comunicação ajuda também a evitar fofocas.

E se nada der certo?

Se as coisas continuarem difíceis, pode ser o caso de envolver o chefe no assunto. “Fale com a chefia apenas quando for realmente necessário, já que esse tipo de atitude também gera desafeto e aumenta a dificuldade da relação”, avalia Andrea.

Isso significa que você só deve recorrer ao seu superior quando o conflito estiver ferindo valores organizacionais e pessoais. Aqui vale, então, uma conversa franca, objetiva e sem emoção com a chefia. “Lembre-se de que o mote deve ser a qualidade do trabalho, o cliente, o clima da área e nunca o seu desconforto pessoal. O bate-papo deve ser estruturado e objetivo. Neste momento, o líder poderá ajudar com uma visão mais racional e sistêmica e, inclusive, poderá programar uma intervenção para resolver o conflito”, ressalta Andrea.

www.exame.com.br

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Café pode diminuir risco de câncer de útero e próstata

Segundo estudo, o consumo de café a longo prazo pode reduzir as chances de desenvolver câncer

Aos apreciadores de café, uma boa notícia. De acordo com um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a bebida pode diminuir o risco de câncer de útero e de próstata, segundo publicou o jornal Daily Mail.

Os cientistas acompanharam 67...
mil mulheres por mais de 20 anos e constataram que aquelas que consumiam quatro ou mais xícaras da bebida por dia diminuíram 25% o risco de câncer do endométrio (camada que reveste a face interna do útero) em comparação com as que saboreavam menos de uma xícara.

Durante o mesmo período, 50 mil homens também foram avaliados. Os que bebiam seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram 18% menos chances de câncer de próstata e probabilidade 60% menor de desenvolver a forma mais fatal da doença. Em ambos os sexos, os benefícios foram ligados tanto ao café tradicional como ao descafeinado.

Uma teoria é de que a bebida tem efeito positivo sobre os níveis de insulina, além de contar com efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes, que auxiliam no combate à patologia. Os pesquisadores alertam que a adição de açúcar ou creme não é interessante, porque o excesso de calorias poderia atrapalhar o processo.
 
http://saude.terra.com.br/

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O mundo inteiro adora

Milhões de pessoas em todo o mundo iniciam o dia com um café. O cheiro, o sabor e a cafeína tornaram-se um dos grandes prazeres da nossa sociedade e cultura. O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo e tomar um “cafezinho” em doses moderadas pode trazer à saúde mais benefícios que o simples prazer de degustar a tradicional bebida.

Image_1349356341480
Com amigos na região de Viseu, Portugal, 1976.
Jean Gaumy / Magnum
O café é uma bebida rica em minerais, contém vitamina B e antioxidantes naturais. A recomendação dos especialistas é de um consumo de 3 a 4 xícaras diárias (cerca de 500 mg de cafeína), o que estimula a atenção, concentração, memória e o aprendizado escolar.

www.swissinfo.ch

domingo, 14 de outubro de 2012

15 de Outubro, comemoração pelo dia do PROFESSOR

Professores em greve, desmotivados, com sálários baixos, sem plano de carreira, tudo isto é motivo para se comomerar?
Vejam a pesquisa.
 
Professor na Europa ganha quase 10 vezes mais que no Brasil
 
Um professor do ensino fundamental na Europa lida com uma sala com menos alunos e recebe, no fim do mês, quase 10 vezes mais que um docente brasileiro

Apuração: Amanda Previdelli
Design: Juliana Pimenta
Fonte: UBS, OECD e MEC

Dilma prepara cota para negros em serviço público, diz Folha

Dilma Rousseff sorrindo
 O governo prepara um novo pacote de medidas para a promoção da igualdade racial, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Entre as iniciativas, está a criação de cotas para os negros em órgãos do serviço público federal.

Segundo o jornal, os afrodescendentes teriam um piso de 30% das vagas criadas em órgãos federais a partir da aprovação da lei. A ideia é defendida pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff, que espera anunciar o pacote no final de novembro, possivelmente, no Dia da Consciência Negra (20).

Atualmente, o Executivo conta com 574.000 funcionários civis.

A Folha afirma, ainda, que o governo pretende criar incentivos para que empresas privadas também contratem mais negros. Pela proposta, as companhias não seriam obrigadas a adotar uma cota, mas seriam recompensadas, se o fizerem.

Além disso, estão previstas punições para empresas que discriminarem, comprovadamente, as pessoas em função de sua cor. Entre elas, está a exclusão de licitações.

As medidas que serão apresentadas a Dilma foram compiladas pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), segundo a Folha.

exame.com.br

sábado, 13 de outubro de 2012

Esqueceu a senha? Não faz mal (ou melhor, não fará)

Germano Lüders/EXAME.com
Agência do Bradesco, em São Paulo
Agência do Bradesco, em São Paulo: a palma da mão
 substitui o cartão no saque nos caixas eletrônicos
Há uma contradição curiosa do mundo moderno: quanto mais se tem acesso a tecnologias criadas para facilitar a vida dos seres humanos, mais é preciso gastar a memória (do cérebro, não a do computador) para guardar um incontável número de senhas. Faça os cálculos: o banco pede uma senha para o cartão de débito e outra para acessar a internet.
 
Há uma senha para o cartão de crédito, para o e-mail pessoal e o do trabalho. Se quiser uma passagem aérea ou fazer supermercado online, lá está ela novamente. Mas há boas notícias para quem se sente refém desses códigos secretos. A era dos passwords está chegando ao fim.
 
A responsável pelo feito é a nova geração de sistemas de controle de identidade baseados em biometria, que substituem as letras e os números pela verificação de partes do corpo. Segundo um estudo da consultoria americana Global Industry Analysts, o faturamento desse mercado deverá triplicar nos próximos cinco anos, chegando a 17 bilhões de dólares.

Um bom parâmetro para medir o potencial dessa tecnologia é o interesse das instituições financeiras. Neste ano, os principais bancos brasileiros estão dando seu maior passo em direção ao uso da biometria para substituir senhas numéricas. Por enquanto, quem lidera a corrida é o Bradesco, que investiu um total de 80 milhões de reais em sistemas de reconhecimento.

O banco tem hoje 90% de sua base de 34 000 caixas eletrônicos no país com sensores que reconhecem a palma da mão. Até o final de outubro, metade dos 26 milhões de correntistas do Bradesco já poderá aposentar o cartão do banco nas transações feitas nos caixas de autoatendimento.
No lugar do código armazenado no chip do cartão, o sistema usará as veias da mão como senha. “É a maior mudança na forma como as pessoas sacam dinheiro desde a chegada do caixa eletrônico ao Brasil, em 1982”, diz Candido Leonelli, diretor executivo do Bradesco.

Entusiasmado com as novidades, o banco está testando para seu call center um sistema de reconhecimento de clientes baseado na frequência da voz, algo já usado pela Bell, maior operadora de telecomunicações do Canadá.

Presente na corrida tecnológica, o Itaú instalou leitores de impressão digital em 6 000 caixas eletrônicos e pretende ter 100% de suas agências com a tecnologia até o final de 2013 (o banco anunciou investimentos de 700 milhões de reais em canais de atendimento, mas não revela o valor aplicado em biometria). No Banco do Brasil, o plano é ter 5 000 terminais com leitores biométricos até o final deste ano.

Para os bancos brasileiros, a transição veio em boa hora. Os aparelhos de biometria são uma importante arma para combater as fraudes, que causaram perdas de 1,5 bilhão de reais em 2011, um aumento de 60% em relação ao ano anterior. O uso da nova tecnologia nos caixas eletrônicos reduz — pelo menos por enquanto — os golpes tradicionais aplicados nas agências para roubar senhas dos clientes.

“Os prejuízos com fraudes nos terminais que já operam com biometria diminuíram 45%”, afirma Leonelli, do Bradesco. Um estudo divulgado no início de outubro pela Symantec, empresa americana de softwares de segurança, mostra que o Brasil tem um prejuízo anual de 16 bilhões de reais com falcatruas eletrônicas. Boa parte da responsabilidade está na negligência com as senhas.

Quase 40% dos usuários de internet no país não seguem a orientação de criar “senhas fortes”, alternando números, letras e códigos. Nos Estados Unidos, um levantamento recente mostrou que 10% dos americanos que usam cartão de débito escolhem a senha “1234” para autorizar compras.

Além da melhoria da segurança, as empresas ganharão agilidade. Um correntista leva 25 segundos para fazer um saque usando biometria, uma redução de 70% em relação ao processo tradicional. Essas vantagens já eram conhecidas pelos bancos. O que permitiu que eles fizessem a transição agora foi a queda nos custos.

Segundo o italiano Federico Casalegno, diretor do laboratório de experiências móveis do renomado Massachusetts Institute of Technology, a biometria segue a mesma lógica de barateamento de custos de outras áreas da tecnologia, conhecida como Lei de Moore. Essa lei, cunhada por Gordon E. Moore, fundador da fabricante de chips Intel, diz que a cada dois anos o preço dos componentes eletrônicos cai à metade.

Uma prova da popularização da biometria aconteceu no primeiro turno das eleições para prefeito, realizado no início de outubro. Mais de 7,7 milhões de brasileiros votaram em urnas eletrônicas com leitor de impressão digital ­— em termos tecnológicos, o primeiro degrau de um setor que já conta com softwares que analisam o formato do rosto.

O que deverá impulsionar ainda mais a adoção da tecnologia são os smartphones. Nos aparelhos com o sistema Android, lançados recentemente no Brasil, a senha para desbloquear o telefone foi trocada pelo rosto do usuário. Para acessar o telefone, basta apontar a câmera para a face que o sistema reconhece o dono do aparelho.

Se no Android a tecnologia do reconhecimento de face tem um efeito quase lúdico, no Departamento de Defesa dos Estados Unidos ela virou uma grande aliada no combate ao crime e ao terrorismo. Em setembro, o FBI anunciou um investimento de 1 bilhão de dólares em um sistema de reconhecimento facial para identificar criminosos em aeroportos e pontos turísticos.

“Das tecnologias recentes, o reconhecimento da face é uma das que causarão maior impacto na nossa rotina por causa da popularização das câmeras de segurança e dos smartphones”, afirma o indiano Vijayakumar Bhagavatula, professor da escola de engenharia da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh.

Ele liderou o projeto BioSole, um dos mais ousados na área de biometria. A ideia do projeto foi instalar um chip na sola de um calçado para registrar o padrão do caminhar. Dependendo dos movimentos, seria possível reconhecer se pessoas que sofrem de determinadas doenças estão piorando de saúde.

“Estamos testando o sistema no acompanhamento de pacientes com o mal de Parkinson”, diz Todd Fray, fundador da Autonomous ID, empresa que desenvolve o software usado no BioSole.
Em um futuro próximo, tecnologias como o BioSole serão o padrão para a indústria de biometria. São sistemas que deixam de analisar “o que você é”, como as impressões digitais e as veias da mão, para verificar “o que você faz”. “O ser humano tem padrões exclusivos até na forma como digita em um teclado de PC”, afirma o inglês Ant Allan, vice-presidente de pesquisas do Gartner, consultoria americana especializada em tecnologia.

Já há sistemas que conseguem verificar se uma pessoa está sob o domínio de um assaltante, com sensores que captam alterações no tamanho da pupila e nos odores em situações de nervosismo. Nesse ritmo, vai ser difícil explicar para as próximas gerações por que o botão “Esqueceu a senha?” era uma das ferramentas mais úteis para o ser humano nas primeiras décadas do século 21.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

12 de outubro

No Brasil, na data de hoje temos a comemoração do dia das crianças, da padroeira do Brasil, a "Nossa Senhora de Aparecida" e do descobrimento da América.
Foto: A Clocks quer comemorar com você o dia da criança.
Traga seu filho nos dias 09, 10 e 11/10/12 e a sua criança irá ganhar um delicioso Brownie!!!O feriado nacional, é comemorado pela padroeira, mas muitos olham apenas pelo dia das crianças, principalmente o comério, com a venda de presentes para as crianças.
 
Já que estamos falando das crianças, vamos valorizá-las e encorajá-las para serem grandes pessoas, pois a nossa criança de hoje será a nossa administradora de amanhã.
 
Vejam este a lógica de Albert Einsten:
 
A Lógica De!

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.
 
Com a mudança e evolução, hoje as crianças possuem muito mais informações e desde pequenas já estão realizando as suas escolhas e possuem a sua forte opinião.
Se queremos um mundo melhor, devemos iniciar ao ensinar e educar uma criança.
Mas também não devemos pular as fases, a criança deve ser tratada e cuidada com carinho, para que tenham uma infância saudável e terna.
 
Parabéns à todas as crianças!!! Aproveitem seu dia e sejam muito felizes!!!
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Como usar o gerúndio corretamente - sem virar gerundismo

Respondido por Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori – Educação Corporativa

Ao conversarmos com atendentes de lojas ou do setor de ouvidoria de qualquer empresa pública ou privada, para fazermos alguma solicitação ou reclamação, percebemos que uma chuva de gerundismo acontece. “Senhor, vou estar transferindo sua ligação...”; “Senhor, vamos estar verificando ...”.

O gerundismo seria a proliferação de uso (inadequado) do gerúndio, e por isso o sufixo ismo de gerundismo é o mesmo que ocorre nos vocábulos consumismo, derrotismo, oportunismo, que veicula a ideia pejorativa de tendência viciosa, mania, mau uso...

Trata-se de um fenômeno recente no Brasil de implicações semânticas e pragmáticas, usadas, na maioria dos casos, quando o falante não quer repassar a ideia de ações simultâneas e quando a duração não é prioridade.

É correto usar o gerúndio quando se quer expressar uma ideia ou ação que ocorre no momento de outra no futuro. Logo, podemos dizer: “Amanhã, quando você estiver fazendo a apresentação, eu estarei realizando os meus exames.”

Para que haja total clareza de empregabilidade desta loção verbal, de uma vez por todas, apresento mais dois exemplos abaixo:

Certo: "Não me ligue nessa hora, porque eu vou estar almoçando."

Neste caso indica que uma ação (ligação) acontecerá durante outro processo (o almoço) que terá certa duração, e que estará em curso.

Errado: ''Um minuto, que eu vou estar verificando seu cadastro."

Nesta construção emprega-se erradamente o gerúndio "vou estar verificando" para uma ação que indica um processo que se finaliza imediatamente ao momento da fala. Logo, o correto é: ''Um minuto, vou verificar seu cadastro."

Se quisermos atendentes mais objetivas ao passar informações, profissionais mais assertivos ao realizarem exposições de ideias, e corporações mais eficazes, em termos de comunicação corporativa, precisamos estar mais atentos ao que pode ser inserido na língua portuguesa, gerando riqueza linguística, potencializando assim, a capacidade de comunicar.

www.exame.com.br

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Crianças digitais: elas estão crescendo ou nascendo assim?

Figurinhas, bolinhas de gude, esconde-esconde e outras brincadeiras: jogos do passado que felizmente nos acompanharam durante a infância. Certamente, muitos leitores nascidos nos anos 60 e 70 lembram com carinho e nostalgia da primeira vez que tiveram a ajuda de seus pais para aprender a andar de bicicleta ou dos campeonatos de bolinhas de gude na escola. No entanto, parece que, para as crianças de hoje, suas lembranças de infância estarão ligadas à aquisição do seu primeiro celular ou do primeiro computador pessoal. Elas nascem com conhecimentos incorporados e são chamadas de crianças digitais.

Adotar novas práticas e convertê-las em hábito requer uma preparação cultural constante. É possível observar ao longo da história que o sucesso de uma invenção começa quando existe uma necessidade por parte da sociedade, que deve estar preparada para recebê-la. No entanto, o historiador e sociólogo Lewis Mumford destaca que, entre 1700 e 1850, a técnica se apoderou da imaginação: as máquinas e os objetos que a sociedade produzia eram desejados rapidamente. De alguma maneira, o sucesso não depende do objeto criado, mas sim da compreensão do seu uso, quer dizer, a função que as pessoas encontram nele.
Imagem: Thinkstock

Desde muito pequenas, as crianças mantêm uma relação com a tecnologia que alguns adultos jamais chegarão a alcançar. Os computadores voltados ao público infantil têm uma vida útil inferior a de dez anos atrás. Por isso eles preferem jogar nos dispositivos dos adultos e utilizam todas as ferramentas tecnológicas com grande facilidade e rapidez.

Estas crianças nasceram na era digital e crescem conhecendo as novas invenções; são atraídas pelos desenvolvimentos tecnológicos e desejam possuí-los. Ao interagir com seus jogos e brinquedos começam a amadurecer e a se preparar para o futuro, muitas vezes sem nem se dar conta disso.

Nos últimos anos, governos e empresas têm trabalhado em conjunto para que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) sejam incorporadas às salas de aula de forma adequada e efetiva. A televisão também estimula a convergência nas telas. Canais infantis da TV a cabo, por exemplo, recomendam que as crianças acessem suas páginas web para baixar conteúdo lúdico.

O que muitas vezes esquecemos é que as crianças de hoje serão os adultos de amanhã, motivo pelo qual devemos trabalhar e incentivar os valores que desejamos que perdurem ao longo do tempo. O fato é que os pais e as diferentes instituições – sejam elas públicas ou privadas – precisam saber acompanhar o crescimento e a evolução desta nova geração. O apoio dos adultos e de toda a cadeia educacional é fundamental para que os jovens façam bom uso das novas tecnologias e possam aplicá-las em seu benefício e da sociedade. No final de tudo, o que vale mesmo é incentivar e apoiar os interesses destas crianças, para que no futuro, seus sonhos se tornem realidade.

www.administradores.com.br

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Prepare-se para a glória

Esparta, Grécia, em algum dia por volta do ano 480 a.C.. O lendário Rei Leônidas está entretido ensinando técnicas de batalha para o seu filho Plistarco. Ao terminar a sessão de treinamento, Leônidas recomenda ao garoto: "A verdadeira força de um espartano é o guerreiro ao seu lado. Respeite-o e honre-o, e será retribuído."

O filme é 300, que se baseia na clássica graphic novel de Frank Miller que, por sua vez, baseia-se na história da Batalha das Termópilas, um dos muitos confrontos das Guerras Médicas, como ficou conhecido o longo período de confrontos bélicos entre os gregos e os persas. Nessa emblemática batalha, Leônidas liderou um pequeno grupo de soldados espartanos (os 300 do título) contra o exército de Xerxes, o "deus-rei" persa, estimado em mais de 300 mil homens.

Tanto a história original quanto a romanceada nos quadrinhos e no filme nos remetem a importantes lições de estratégia, liderança e bravura. Visto com olhos de administrador, 300 revela-se uma obra-prima de gestão, conduzindo o espectador através de um verdadeiro case de storytelling que revela preciosos links entre teoria e prática.
300
Imagem: divulgação

Espartanos nunca recuam.
Espartanos nunca se rendem.


Os valores de respeito, honra e coragem são talhados no espírito dos espartanos desde a mais tenra idade. Ao chegar à fase adulta, toda essa carga de princípios passa a nortear a conduta dos espartanos ao longo da vida. "Não existe brandura em Esparta", diz o narrador do filme. "Não há tolerância para a fraqueza. Apenas os implacáveis e fortes podem denominar-se espartanos. Apenas os implacáveis e fortes".

Ao receber um mensageiro persa que vem "solicitar" a submissão de Esparta ao rei Xerxes, Leônidas repousa seu olhar pensativo sobre os cidadãos à sua volta. Homens, mulheres, crianças, idosos. Eles lhe devolvem o olhar, mas com aflição, esperando a decisão de seu líder. São apenas alguns segundos de reflexão para vir à tona os ideais espartanos de liberdade, justiça e esperança. Espartanos nunca recuam. Espartanos nunca se rendem. "This is Spartaaa!", brada Leônidas, empurrando o mensageiro para a morte em um imenso fosso. Um ato de guerra. A batalha é iminente.

Impedido pelas leis espartanas de reunir um exército para combater as forças de Xerxes, Leônidas reúne 300 de seus melhores guerreiros e marcha para as Termópilas (do grego "portas quentes"), um estreito desfiladeiro pelo qual o exército persa teria que, obrigatoriamente, passar para chegar a Esparta. A ideia era fazer uso da própria geografia da região para conter o avanço dos persas. Ao utilizar a topografia do ambiente como recurso estratégico, os gregos conseguiram diminuir sua fraqueza numérica, impelindo fortes perdas ao exército inimigo durante longos dias de batalha.

No mundo contemporâneo, existe um foco exacerbado em nós mesmos: eu preciso me preparar, eu preciso conquistar meus objetivos, eu preciso vencer os concorrentes. Eu, eu, eu... 300 ensina que, sim, é fundamental esse preparo individual - algo que, na Grécia Antiga, começava, inclusive, nos primeiros anos de vida. Entretanto, é o trabalho em grupo e o foco no conjunto que revelam a grande força dos espartanos. Um todo muito maior que a soma das partes.

Logicamente, a coesão do grupo seria impossível sem a figura de seu líder. Apesar de ser o rei - posição que, naturalmente, já confere poder e comando sobre os demais, Leônidas é a personificação dos valores e ideais espartanos (ou da "organização", seguindo o nosso paralelo). Sua conduta é o espelho onde todos buscam se enxergar. Ao mesmo tempo em que é grande, Leônidas é humilde.
Importa-se sinceramente com todos de seu grupo e reconhece a importância, o talento e a bravura de cada um. Leônidas desperta respeito, admiração e inspira seus guerreiros a darem o melhor de si. Um dos espartanos, momentos antes de sua morte no campo de batalha, olha para Leônidas e diz: "é uma honra morrer ao seu lado". E ele lhe responde: "foi uma honra ter vivido ao seu".

Xerxes, por sua vez, é uma espécie de CEO inatingível de uma imensa multinacional. Para descer do seu trono, utiliza a cabeça de seus escravos como degraus. Um a um eles se curvam para que o seu sagrado rei possa ter onde pisar com segurança até chegar ao chão. Autodenomina-se "deus-rei".
Autoritário e tirano, ordena decepar as cabeças de seus generais se estiver descontente com os resultados. Inspira medo e temor, nada além disso. "Você tem muitos escravos, Xerxes, mas poucos guerreiros", disse-lhe Leônidas. "Não demorará muito para que temam mais minhas lanças que seus chicotes", completou o espartano.

Após vários dias de batalhas, os 300 de Esparta finalmente sucumbiram. O que parece ter sido uma massacrante derrota foi, na verdade, uma grande vitória dos gregos. Os espartanos infligiram grandes perdas aos persas e atrasaram a sua marcha de conquista da Grécia, o que permitiu a reorganização do exército grego e a sua posterior vitória. "O mundo saberá que homens livres enfrentaram um tirano.
Que uns poucos enfrentaram muitos e, antes dessa batalha terminar, que até um deus-rei pode sangrar", profetizou Leônidas. E assim foi.

Leônidas e seus 300 guerreiros ensinaram ao mundo que com inteligência estratégica e um pequeno grupo de pessoas extremamente preparadas e que compartilham um ideal comum, somos capazes de enfrentar inimigos (ou concorrentes) muito maiores. "Lute primeiro com a cabeça; depois, com o coração", recomendaria o rei espartano. Esteja preparado para a glória.

www.administradores.com.br

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Somente o básico...

“Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: "Hotel Venetia".
Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: "- Bem-vindo ao Venetia!"
Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.
Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.
Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?" Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.
O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.”
Prof. Itamar - Máxima Treinamentos

domingo, 7 de outubro de 2012

Tudo depende só de mim

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
 
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
 
 Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
 
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
 
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
 
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
 
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
 
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
 
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
 
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
 
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.

Charles Chaplin

sábado, 6 de outubro de 2012

De onde vem o café?


Segundo a lenda, há muito tempo atrás, um jovem pastor chamado Kaldi, tomando conta do seu rebanho de cabras em uma montanha árida e ressecada na Absínia, hoje Etiópia - onde somente algumas pobres moitas esqueléticas conseguiam incrustar suas raízes nas rochas -, observou que, durante a noite, alguns de seus animais desapareciam atrás da montanha durante algumas horas, e voltavam saltitantes. Kaldi ficou irrequieto, pois estava convencido que suas cabras estavam possuídas pelo diabo. Uma noite ele seguiu os seus animais e os viu pastarem com um notável prazer pelos pequenos grãos vermelhos que se encontravam sob o arbusto que nunca tinha visto. No final de alguns minutos desta refeição imprevista, as cabras e o "velho bode" começaram a dançar à luz da lua.

Kaldi recolheu alguns grãos e os comeu com tanto prazer que ficou na sua boca uma agradável sensação de frescor. O resultado foi inesperado: assim como os carneiros, Kaldi começou a dançar. Nunca houve na Terra um pastor Tão alegre. Kaldi comentou sobre os frutos com um monge da região, que decidiu os experimentar. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yêmen.

www.abic.com.br

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

As cidades brasileiras podem (e devem) ser bem administradas

Uma pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que 28% dos atuais prefeitos brasileiros – 1.556 (em números absolutos) – não cursaram sequer o segundo grau, isto é, mais de um quarto deles não chegou ao nível médio. Para o pleito de 2012, cerca de 465.550 candidatos foram considerados aptos para a disputa pela Justiça Eleitoral nos 5.568 municípios – 15.550 para prefeito e 460.000 para vereadores. Apenas 20% deles declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter o nível de instrução superior completo. Outros tantos afirmaram somente saber ler e escrever ou não completaram o ensino fundamental.

Este quadro remete a algumas indagações: Um gestor público, com baixo nível de instrução, tem condições de entender os intricados termos jurídicos que permeiam a legislação brasileira? Conhecer os assuntos pertinentes à administração, economia, contabilidade? Compreender as complexas questões relacionadas à saúde, educação, transporte, segurança? Decodificar as mensagens de um mundo globalizado, onde se misturam elementos distintos e culturas diversas?

O nível de instrução dos candidatos a cargos públicos talvez não tenha uma relação direta com a qualidade de sua gestão, mas não é difícil imaginar o grau de dificuldade que esses políticos terão para promover o desenvolvimento das cidades que irão comandar. O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF-2010) – elaborado para medir a qualidade da administração financeira das cidades brasileiras – dá uma pista de que o nível de escolaridade pode, sim, influenciar a gestão municipal. O Índice identificou que, em quase 65% dos municípios brasileiros, a situação fiscal era "difícil" ou "crítica".
Das 5.266 prefeituras avaliadas, a excelência da gestão fiscal ficou restrita a 95 delas (em números absolutos), cerca de 1,8%; enquanto 1.824 prefeituras (33%) apresentaram gestão fiscal "boa". Isso demonstra que as cidades estão longe de ter boa administração de suas finanças e padecem de problemas crônicos como baixo nível de investimentos, pequena arrecadação própria, dívidas roladas de um ano para o outro e elevados gastos com funcionários. Um dado que chama a atenção é o aumento do inchaço da máquina pública.
 
Foto: Thinkstock

É muito complicado um gestor municipal assumir o cargo em municípios com baixo orçamento, com problemas de toda a ordem, principalmente os relacionados à educação, saúde, segurança e transporte público, além dos compromissos assumidos nos palanques. Superar tudo isso e ainda ter que estimular o desenvolvimento do município, para muitos, parece uma missão impossível. Mas, se o prefeito estiver devidamente capacitado é possível que encontre caminhos para desenvolver o município e oferecer serviços de primeira qualidade à população. Exemplos de prefeituras que promoveram o desenvolvimento sustentável, baseado na competência de seus gestores, é Uberlândia (MG), que visitei recentemente, por ocasião do XIX Congresso de Administração do Mercosul (Conamerco). A cidade é um exemplo de boa gestão, por oferecer à população serviços públicos de qualidade. principalmente, nas áreas de saúde, educação e transporte público

Mas, cidades de pequeno porte também podem estar entre os exemplos de boa gestão fiscal. Santa Isabel (Goiás), que lidera a lista como a cidade com melhor eficiência na gestão fiscal, tem pouco mais de 3,6 mil habitantes. Segundo a Firjan, o município conseguiu aumentar a arrecadação, diminuir os gastos com a folha de pagamento e com a dívida pública, além reduzir a dependência do repasse dos impostos.

Para alguns cientistas políticos o baixo nível de instrução não afeta particularmente o desempenho do político eleito e acreditam que é mais eficaz falarmos em nível cultural dos candidatos, entendendo aí a capacidade de indivíduos de realizar julgamento, de avaliação de questões complexas envolvendo a sociedade e de expressão, em termos da competência em comunicar-se com seus pares. Outros especialistas em políticas públicas afirmam que o baixo preparo intelectual dos candidatos afeta, em geral, o seu desempenho. O fato é que, se o nível de instrução não serve de base para se julgar a competência ou a conduta de um determinado prefeito, serve ao menos para garantir ao cidadão eleitor comum pré-avaliar que aquele mandatário possui apenas as condições mínimas de análise e crítica para tomar uma decisão firme, com conhecimento de causa, sobre determinado assunto.

No pleito deste ano, a Justiça Eleitoral contabilizou mais de 130 milhões de eleitores que irão às urnas para eleger 5.564 prefeitos e 60 mil vereadores das câmaras municipais. Esta é uma oportunidade única para o cidadão brasileiro escolher os gestores públicos, que deverão propor medidas concretas para solucionar os grandes e desafiadores problemas das cidades que irão administrar, principalmente agora que a Lei da Ficha Limpa está em vigor.

A campanha para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores já ganhou as ruas e, infelizmente, alguns candidatos são oportunistas e pretendem utilizar os recursos do município para atender a seus interesses; muitos são bem intencionados, mas não têm preparo adequado para administrar um município; e poucos, além de boas intenções, estão devidamente capacitados para realizar uma boa gestão. O certo é que para gerir uma cidade, não importa seu porte ou valor do orçamento, um prefeito deve administrá-la com responsabilidade, ética e lisura.

www.administradores.com.br

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Novo Fusca também terá versão conversível

A Volkswagen anunciou nesta quinta-feira que o Beetle, previsto para chegar ao Brasil no mês que vem com o nome de Fusca, terá um versão convesível, o Cabrio. Cotado como uma das principais atrações da VW no Salão de Los Angeles (EUA), no fim de novembro, o Fusca Cabrio vem com uma capota de lona que leva 10 segundos para abrir ou fechar por completo, por acionamento elétrico, que pode ser feito com o carro em movimento a velocidades de até 48 km/h.

Novo Fusca conversívelO interior tem quatro lugares e porta-malas de 225 litros, que pode ser ampliado com o rebatimento dos bancos traseiros. Na Europa, será vendido a partir de abril com quatro opções de motores a gasolina - 1.2, de 105 cv; um 1.4, de 160 cv; e dois 2.0 turbo, de 140 cv e 200 cv - e dois a diesel - 1.6, de 105 cv, e um 2.0, de 140 cv, ambos com turbo. Nos Estados Unidos, apenas motores 2.0, a gasolina, serão oferecidos, incluindo o mesmo 2.5, de cinco cilindros e 170 cv, que equipa a perua Jetta. A transmissão pode ser manual ou automática, ambas com seis marchas.

Além de airbags frontais e para cabeça e tórax, o conversível vem com um dispositivo de segurança especial para casos de capotamento. Quando há risco iminente de acidente, duas estruturas rígidas instaladas atrás dos apoios de cabeça traseiros erguem-se imediatamente para proteger os ocupantes, ativados pelo módulo que dispara os airbags. O Cabrio poderá ser encomendado a partir do mês que vem apenas na Alemanha pelo preço inicial de 21.350 euros (aproximadamente 56.000 reais).

Golf - A montadora anunciou também outra novidade, o Golf - na sua sétima geração - duas portas. A gama de motores é formada por um 1.4 turbo, de 140 cv e um 2.0 turbodiesel, de 150 cv. Na lista de equipamentos, controle de velocidade adaptativo ACC, assistente de estacionamento Park Assist, que manobra o veículo sem a intervenção do motorista, e o sistema de detecção de fadiga do condutor.

www.exame.com.br

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Medo do desemprego aumenta entre brasileiros

O brasileiro está com mais medo de perder o emprego, segundo aponta o Índice de Medo do Desemprego calculado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgado nesta terça-feira (2).

Entre junho e setembro, o indicador do medo do desemprego registrou crescimento de 0,8%. Já frente a setembro do ano passado, a alta foi de 2%. No nono mês do ano, o indicador chegou a 75,3 pontos.

Apesar da alta, o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato Fonseca, afirmou que “o índice ainda está baixo”. Segundo ele, o aumento registrado no terceiro trimestre pode ser resultado da retração da atividade industrial e das notícias sobre a redução do ritmo de expansão do emprego.

Região

Por região, os brasileiros do Norte e Centro-Oeste são os que apresentam mais medo, com indicador chegando a 86,2 pontos. Em seguida aparecem o Sul, com 77 pontos e Nordeste, com 74,5 pontos. Já o Sudeste tem o menor indicador, de 71,1 pontos.
Em todo o Brasil, o temor é maior entre as pessoas que têm entre 40 e 49 anos. Por escolaridade, entre os que têm curso superior e, por renda, entre quem ganha até um salário mínimo.

Sobre a pesquisa

O levantamento da CNI é feito trimestralmente a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional. O atual estudo foi realizado entre 17 e 21 de setembro de 2011.

www.administradores.com.br

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O poder das palavras

Muitas vezes não damos o real valor nas palavras e o seu poder.
É como dizem, devemos saber ouvir mais e falar menos, pois temos dois ouvidos e uma boca, para ouvir mais e falar menos.
Em suas forças, as palavras podem ser transmitidas de forma positiva ou negativa.
Através das palavras é possível alegrar ou entristecer uma pessoa, amenizar uma situação ou piorar.
Também dizem que um sorriso vale por mil palavras ou mesmo que podemos entender as pessoas através do olhar, pois os olhos também falam.
Algumas palavras magoam e muitas vezes deixam marcas que são difíceis de se apagar.
Outras alegram e aquecem o coração.
Temos que saber usá-las de forma correta, para não nos arrependermos de algo que poderá ter uma interpretação equivocada e que dificilmente poderá ser corrigida posteriormente.
Aprender a falar é um dom.
Ter a humildade em ouvir para depois falar, reduzirá muitos deslizes de falar o que não devemos, ou mesmo falar de uma forma amena, tornando as palavras positivas para quem estiver ouvindo.