quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ano terá trocas de CEOs em montadoras

Vários presidentes mundiais serão substituídos
PEDRO KUTNEY, AB

Mary Barra vai substituir Dan Akerson no comando da GM e será a primeira mulher CEO global de uma montadora
Em 2014 deve acontecer a maior rotatividade de CEOs mundiais de montadoras de que se tem notícia nos últimos anos. A maior parte dessas trocas foi anunciada este ano. Já está certo que PSA Peugeot Citroën, General Motors, Paccar, AvtoVaz e GAZ terão novos comandantes globais no ano que vem. Também são esperadas mudanças importantes na Ford e na Aliança Renault Nissan.

A primeira troca será em Detroit, Estados Unidos, na sede da GM, onde Mary Barra assume já em janeiro o lugar de Dan Akerson. Ela será a primeira mulher guindada ao posto de CEO global de uma montadora – e também a primeira presidente a subir da engenharia da companhia desde o curto período na presidência de Bob Stemple, de 1990 a 1992.

Em Paris, França, Philippe Varin deixará a presidência durante 2014 para entregar seu posto no comando da PSA Peugeot Citroën ao português Carlos Tavares, que em agosto de 2013 deixou a Renault, onde era o COO, número dois da escala de comando da companhia.

Na AvtoVaz, maior fabricante de veículos da Rússia, que passa a ser controlada pela Renault, quem assume o comando em 2014 é o sueco Bo Anderson, que já foi o chefe mundial de compras da GM e, em 2009, assumiu a presidência de outra montadora russa, a GAZ, segunda maior do país. Anderson será o primeiro estrangeiro a comandar a AvtoVaz – no Brasil conhecida pelos carros Lada, como o SUV Niva. Por consequência, a GAZ terá de arranjar outro CEO em breve, para dar continuidade ao trabalho de recuperação que foi promovido por Anderson em seus quatro anos no comando.

Na fabricante de caminhões Paccar – dona da marca DAF que iniciou este ano a produção no Brasil –, em abril próximo Mark Piggott colocará fim ao seu período de 17 anos à frente da companhia americana. O novo CEO já está indicado: será Ronald Armstrong, atualmente presidente da Paccar.

Essas serão as primeiras trocas de CEOs de 2014, mas é provável que não sejam as únicas. O chefe da Aliança Renault Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, vem falando publicamente sobre seu desejo de colocar um japonês no comando da Nissan e dessa forma deixar uma das duas cadeiras de CEO que ocupa atualmente. Outra mudança esperada é na Ford: especula-se que Alan Mulally vai deixar a presidência para assumir o lugar de Steve Balmer na Microsoft. Mas até agora o presidente mundial da Ford garante que fica até o fim de 2014.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Oito alimentos que não são o que parecem e podem prejudicar a saúde e a dieta

Você sabia que alguns alimentos são modificados pela indústria alimentícia para baratear o seu custo? Porém, muitas vezes o consumidor desconhece quais são essas alterações. Por exemplo: Você sabia que a cereja em caldas pode ser chuchu? E que o delicioso chocolate pode ser outro doce?

Listamos oito alimentos que não são exatamente o que parecem, explicamos se há problemas no consumo da versão "impostora" e, para que você não troque gato por lebre, explicamos como descobrir quais os ingredientes que realmente compõe estas comidas. 

Cereja por chuchu

Fique atento quando for consumir cerejas em calda, algumas vezes o alimento pode ser bolinhas de chuchu embebidas em groselha ao invés da fruta. "Isto é feito para baratear os custos, em média a cereja pode custar cerca de R$ 45,00 e o chuchu R$ 2,00 o quilo", conta a nutricionista Rita Novais, especializada em nutrição clínica e Vigilância Sanitária de Alimentos.

A cereja é mais saudável por ser rica em antocianinas, que possuem ação antioxidante, e em fibras, que contribuem para melhorar o trânsito intestinal. "A substituição pelo chuchu não é interessante para a saúde devido à quantidade de açúcar e corantes que leva em sua preparação", explica a nutricionista clínica Keli Coutinho.

Para não se confundir na hora da compra é importante checar a embalagem, pois vender um produto informando que é outra coisa é ilegal e pode dar até um ano de detenção e multa de 3 milhões de reais.

Caso não seja possível ver o rótulo, note o aspecto do alimento. "Observe se a suposta cereja tem caroço, se for do tipo sem caroço, cheque se as bolinhas têm a concavidade em que ficava a semente", orienta Novais.

Além da cereja natural, outros substitutos saudáveis para o alimento são as frutas vermelhas no geral. Isto porque, assim como a cereja, elas contam com propriedades antioxidantes e são ricas em selênio, que faz parte da estrutura de mais de 20 diferentes proteínas que têm como algumas funções proteção contra o estresse oxidativo e regulação de ação de hormônio tireoidianos. Estes alimentos também possuem vitaminas C, que melhora a imunidade e previne doenças cardiovasculares, e E, que tem ação antioxidante e assim combatem os radicais livres.  
A pipoca na manteiga na realidade por ter óleo de soja - Foto: Getty Images

Pipoca na manteiga por pipoca no óleo de soja

Algumas pipocas, inclusive as oferecidas no cinema, embora tenham cheirinho de manteiga, são feitas com óleo de soja com aromatizante artificial. Porém, a boa notícia é que esta troca é positiva. "A pipoca feita com óleo de soja tem 55 calorias em uma xícara, enquanto a estourada com manteiga conta com 100 calorias na mesma quantidade. O óleo ainda é livre de colesterol e de gorduras trans e possui as gorduras saudáveis, monoinsaturadas e poli-insaturadas, e vitamina E", conta Novais.

Uma opção saudável é preparar a pipoca na panela com apenas um fio de óleo vegetal, preferencialmente de linhaça ou de canola, e pouco sal. "O alimento é rico em fibras e substâncias antioxidantes que podem prevenir até alguns tipos de câncer", conta Coutinho. Evite a pipoca de micro-ondas que é rica em gorduras trans, cujo consumo excessivo aumenta os níveis do colesterol ruim, LDL, e diminui o bom, HDL.  
O suco na realidade pode ser um néctar ou refresco - Foto:Getty Images

Suco por néctar ou refresco

O suco que você consome pode ser néctar ou refresco. A diferença é que o néctar conta com no mínimo 30% de polpa ou suco de fruta, enquanto o refresco possui entre 0,02% a 30% de polpa ou suco de fruta. Para ser considerado suco, a bebida deve ter ao menos metade da sua composição de frutas.

As versões do suco em pó, que normalmente são os refrescos, ou em caixinha, que costumam ser o néctar, devem ser evitadas. "Geralmente, além de não conter suco de fruta suficiente para ser considerado tal, estas bebidas ainda são ricas em açúcar, corantes, conservantes e em sódio", observa Coutinho. Este último pode causar o aumento da pressão arterial quando consumido em excesso.

Estas bebidas especificam nas embalagens se são néctar, refresco ou suco. A melhor opção para o consumo é o suco natural, pois a utilização integral da fruta proporciona vitaminas, minerais e fibras. "Caso o natural não esteja disponível, opte pela polpa, que nada mais é do que a polpa da fruta embalada e congelada. Os sucos concentrados também podem ser consumidos de vez em quando, existem marcas que possuem quantidades de aditivos bem menores do que outras", diz Novais.  
Quando tem pouco cacau, o doce deixa de ser chocolate - Foto: Getty Images

Chocolate por bombom

Para que o alimento seja considerado chocolate ao leite ele precisa ter pelo menos 25% de cacau. "Quando o alimento não atinge esta porcentagem ele é considerado um bombom", explica a nutricionista Antônia Maria de Aquino, gerente de produtos especiais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Portanto, fique atento ao rótulo do produto.

O cacau proporciona uma série de benefícios para a saúde. "Este nutriente protege o coração, reduz os níveis de pressão arterial, previne diabetes, melhora o humor e as defesas do organismo", conta Coutinho. Para conseguir todos esses benefícios é importante ingerir o chocolate amargo com pelo menos 70% de cacau.

Os alimentos com baixas concentrações do cacau não conseguem proporcionar os benefícios mencionados. "Além disso, tratam-se de doces ricos em gorduras e açúcar não oferecendo nenhum ponto positivo para a saúde", nota Novais.  
Pão integral pode ter mais farinha comum do que integral - Foto: Getty Images

Pão e biscoito integral pelas versões comuns

Ainda não há uma regulamentação sobre a quantidade mínima de farinha integral que precisa ser adicionada em pães e bolachas para que eles sejam considerados integrais. "Assim, o que existe hoje é que os alimentos podem ser denominados integral com uma porcentagem mínima de farinha integral ou fibra de trigo. No momento em que formos rever esta resolução vamos avaliar essa questão e estabelecer uma porcentagem mínima", conta a nutricionista Antônia Maria de Aquino, gerente de produtos especiais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

É importante ressaltar que pães, massas, bolos e bolachas não podem ser elaborados somente com a farinha integral, pois a preparação fica dura. Por isso, misturar as farinhas é o usual, o problema é quando o alimento passa a ser composto com grandes quantidades da versão refinada.

As farinhas integrais contêm nutrientes como a vitamina E e vitaminas do complexo B, que ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular. Elas também contam com minerais como o selênio, zinco, nutriente necessário para a ação de várias enzimas, ferro, que atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de cabeça e cansaço, magnésio, que atua no sistema nervoso combatendo o estresse, e fósforo, que age no metabolismo auxiliando na ativação das vitaminas do complexo B.

Por todos esses benefícios, as melhores opções para a saúde são sempre os pães e bolachas elaborados com altas concentrações de farinha integral ao invés da versão comum.  
Os iogurtes gregos podem conter espessantes - Foto:Getty Images

Iogurte grego por iogurte com espessantes

O iogurte grego original passa por diversos processos de filtração que resultam em um produto com maior quantidade de proteína e pouca gordura. No entanto, algumas versões industrializadas podem adicionar espessantes para deixar o alimento mais cremoso. "O problema são as opções que além dos espessantes, tem muito açúcar, creme de leite e leite integral, estes dois últimos tornam o produto rico em gorduras saturadas, que são prejudiciais à saúde", conta a nutricionista clínica Keli Coutinho. Porém, o consumo de alimentos lácteos é importante para a saúde, pois eles são boas fontes de cálcio, nutriente necessário para a manutenção de ossos e dentes. "Sugiro incluir na dieta o iogurte e a coalhada desnatados acrescidos de frutas picadas, granolas ou muesli", diz Coutinho. 
Kani kama não possui siri, mas sim peixe e corantes - Foto: Getty Images

Kani kama com siri por kani kama com peixe

Neste caso, trata-se de um fato que boa parte dos consumidores desconhecem. O Kani kama não é feito com a carne do siri. Na realidade, o alimento é elaborado com carne de peixe processada na qual é adicionado um aromatizante e um corante que imitam o sabor e a cor do siri.

Esta preparação pode não ser interessante para a saúde. "O produto contém vários aditivos, entre eles corante cochinilha, açúcar e/ou adoçante, sal, polifosfato de sódio e glutamato monossódico, que segundo a Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, quando ingerido em altas doses pode causar problemas como: fraqueza, perda de sensibilidade, formigamento, sonolência, pressão facial ou sensação de sufocamento, dor no peito ou dificuldade respiratória, cefaleia, náusea e palpitação cardíaca", alerta Coutinho.

Portanto, quando estiver em um restaurante japonês invista nos sashimis de peixes como o salmão e o atum, ambos ricos em ômega 3, que contribui para a diminuição dos níveis de colesterol ruim, LDL, previne problemas cardíacos e derrame e melhora o aporte de nutrientes e oxigênio para o cérebro.

http://msn.minhavida.com.br

Dez frases para o empreendedor refletir sobre seu negócio e crescer com sua proposta de empresa

Além de dicas baseadas na experiência pessoal, grandes empresários também têm frases que podem ajudar o empreendedor a refletir sobre seu negócio. Por isso, o Estadão PME separou dez frases que foram postadas no Facebook da Endeavor, instituição de apoio a empreendedores de alto impacto. Confira:




"Não tenha medo de cometer erros. Tenha medo de não aprender com eles"
Peter Jones, empresário britânico na área de telecomunicações

"Existe apenas um chefe: o cliente. E ele pode demitir todos de uma empresa, até o dono, simplesmente gastando o seu dinheiro em outra coisa"
Sam Walton, fundador do Walmart

"Já que você tem que pensar de qualquer forma, pense grande"
Donald Trump, empresário norte-americano, fundador da Trump Entertainment Resorts, que opera cassinos e hotéis

"Todos os humanos são empreendedores. Não porque eles deveriam fundar empresas, mas porque a vontade de criar está dentro do DNA do homem",
Reid Hoffman, fundador LinkedIn

“Não acho que devemos imputar a responsabilidade para o governo, temos de partir do princípio de que a inovação pode partir da gente.”
Bento Koike, fundador da Tecsis

"Um erro é a coisa mais valiosa que se pode fazer. Não se aprende nada sendo perfeito"
Adam Osborne, criador do primeiro computador pessoal portátil em 1981

"Sorte é quando se ganha na loteria. No mercado corporativo, é tudo uma questão de competência"
Walfrido dos Mares Guia, fundador da Kroton

Gerir um botequim e uma grande empresa dá o mesmo trabalho? "Depende: fazer bem feito sempre dá o mesmo trabalho"
Rubens Ometto, fundador Cosan

"É melhor aproximadamente agora do que exatamente nunca"
Nizan Guanaes, publicitário. Grupo ABC

"Uma pergunta comum nos negócios é: por quê? Essa é uma boa pergunta, mas um questionamento igualmente válido é: por que não?”
Jeff Bezos, CEO da Amazon

Fonte: Estadão PME

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

VIDA E MORTE DE UM CARRO: SAIBA COMO AS MONTADORAS PLANEJAM O CICLO DE VIDA DE UM MODELO

Automóveis são lançados com festa e badalação. Depois, amadurecem à base de novos equipamentos e ganham longevidade com uma cirurgia plástica. Tudo para não perder o moral frente aos rivais mais jovens.
Daí, começam a preparar sua aposentadoria. Para que seu nome não caia no esquecimento, vêm as séries limitadas. Aos poucos, o modelo vai sendo depenado, de forma a manter o lucro da produção. Alguns ficam respirando por aparelhos graças ao preço competitivo. E, aí, o fim melancólico: o carro deixa de ser produzido sem homenagens ou aviso fúnebre.

Anote na agenda: um automóvel que acaba de ser apresentado passará por uma reestilização entre 2016 e 2017 e, depois, terá edições especiais. É o que os especialistas chamam pomposamente de “cicle plan”, ou o plano de vida do carro.

São quatro os pilares básicos na encarnação de um veículo: lançamento, ano/modelo, remodelagem e série limitada. Se um automóvel precisa de pelo menos três anos para ser lançado, não se engane: quando estrear no mercado, já terá todos esses passos programados. “O fabricante tem que ter uma bola de cristal e entender o que o consumidor vai querer daqui a três, seis anos”, explica o consultor Paulo Roberto Garbossa, da ADK Automotive. É um exercício de intuição. Um carro tem (ou deveria ter) de seis a sete anos de existência. Desde o lançamento, porém, já está programado o chamado “face lift”, a maquiagem de meia-vida.

Geralmente a receita de bolo prevê mudança de faróis, grades, lanternas e para-choques. Alguns fabricantes vão além e trocam também o capô – além de estrear aquela nova roda ou as inevitáveis “supercalotas de desenho exclusivo”. “O ‘face lift’ é cosmético, uma espécie de botox usado exatamente para que o veículo mantenha o máximo de presença no mercado”, afirma o consultor Luiz Carlos Mello, ex-presidente da Auto Latina, antiga holding entre Volkswagen e Ford no Brasil.


Vida e morte de um carro (Foto: Autoesporte)
http://revistaautoesporte.globo.com

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Comercial japonês apela para o marketing do susto e viraliza

Não assista a esse vídeo se você tiver a saúde frágil ou for muito suscetível a sustos. A japonesa Autoway Tires publicou no YouTube um comercial que utiliza o eficiente marketing do susto, e até o momento deu certo: foram mais de 1,6 milhão de visualizações. O vídeo foi publicado no dia 19 de novembro.
O filme mostra, em first person, uma estrada deserta à noite, sob uma nevasca, iluminada apenas pelos faróis do caminhão -- é possível ouvir o motorista e o navegador conversando. Em um certo ponto, uma figura sinistra com vestido branco aparece na estrada e eles reduzem a velocidade. Para saber o final, confira o vídeo.
O slogan ao final do comercial diz: "Neve na estrada é assustadora. Já colocou seus pneus de neve?"
administradores.com.br

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Aumento na expectativa de vida faz brasileiro ter que trabalhar mais para se aposentar

A expectativa de vida do brasileiro cresceu, em média, 5 meses e 12 dias entre 2011 e 2012, segundo revelaram os dados da tábua de mortalidade do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta segunda-feira (2).


Aumento na expectativa de vida faz brasileiro ter que trabalhar mais para se aposentarCom a divulgação houve mudança no valor do Fator Previdenciário usado no cálculo da aposentadoria. Assim, segundo dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social, considerando a mesma idade e tempo de contribuição, um segurado com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição que requerer o benefício a partir de hoje, por exemplo, terá que contribuir por mais 153 dias para manter o mesmo valor de benefício que teria conseguido se tivesse requerido no sábado (30). Já um segurado com 60 anos de idade e 35 de contribuição terá que contribuir por mais 173 dias para obter o mesmo valor.

Quem não quiser trabalhar mais para obter o mesmo valor de aposentadoria que teria até o fim de novembro, deve receber um benefício cerca de 1,67% menor, segundo da advogada e tesoureira do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Rafaela Cassetari.

Fator Previdenciário
O fator previdenciário é utilizado obrigatoriamente apenas no cálculo do valor da aposentadoria por tempo de contribuição. Na aposentadoria por invalidez, não há utilização do fator e, na aposentadoria por idade, a fórmula é utilizada apenas para beneficiar o segurado.

Pelas regras da aposentadoria por tempo de contribuição, se o fator for maior que 1, há acréscimo no valor do benefício em relação à média do salário-de-contribuição utilizada no cálculo da aposentadoria. Se o fator for igual a 1, não há alteração.

O novo fator será aplicado apenas às aposentadorias solicitadas a partir de hoje. Os benefícios já concedidos não sofrerão qualquer alteração em função da divulgação da nova tábua.

http://dinheiro.br.msn.com

Caindo nas tentações das promoções

Para conquistar o consumidor, iniciam todos os tipos de promoções, datas comemorativas e assim por diante.
O consumidor deve estar bem atento para não cair nas tentações e acabar comprando sem necessidade.

As promoções muitas vezes são tentadoras e para isso que elas existem, para existir e aumentar o consumismo.
Algumas promoções caem na hora certa em nossas vidas, com produtos que estávamos precisando comprar, mas na grande maioria, acabamos comprando algo que não estávamos precisando naquele momento e adquirimos apenas para aproveitar a promoção.
Mas paramos para pensar, até que ponto vale a

pena aproveitar um preço melhor?
Se precisamos do produto, tudo bem, mas se é apenas para deixar guardado, ou para ser utilizado em um momento oportuno, teria mesmo necessidade de comprar?
Este dinheiro que foi gasto, não poderia ser poupado, ou mesmo utilizado para algo que teríamos uma real necessidade?
Precisamos ser conscientes ao vermos as placas de promoções e pensar, refletir, analisar, antes de sair fazendo as compras, para inclusive não acabar se endividando sem necessidade.

sábado, 30 de novembro de 2013

A fórmula da BMW, Audi e Mercedes nos EUA: vender barato

Se no Brasil, elas estão no seleto grupo de montadoras premium. Nos Estados Unidos, a BMW, Audi e Mercedes-Benz dispensam a fama para ganhar mercado. De acordo com dados da consultoria americana 24/7, as três estão entre as montadoras que mais crescem por lá e o segredo do sucesso é um só: vender carros com preços mais baixos.

Somente a BMW, nos dez primeiros meses do ano, vendeu mais de 240.100 carros nos Estados Unidos, o número é 12,8% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas da Mercedes-Benz e da Audi também cresceram na mesma proporção, atingindo 262.163 e 127.412 unidades, respectivamente.

Por lá, as três montadoras oferecem opções de modelos que custam menos de 30.000 dólares, valor que consegue atingir uma grande parcela dos consumidores americanos. O novo modelo Mercedes, o CLA, por exemplo, é vendido por 29.900 dólares.  No Brasil, o mesmo modelo não sai por menos de 100.000 reais.

Em outubro, a Audi anunciou vendas 6,7% maiores em todo o mundo, totalizando 131.950 unidades. Segundo a montadora, no mercado americano e na China, o crescimento, no entanto, foi de dois dígitos, o que garantiu a alta. Até o mês passado, a Audi havia somado mais de 1,3 milhão de carros comercializados no mundo.

De acordo com a 24/7, o crescimento de dois dígitos nas vendas da BMW, Audi e Mercedes no mercado
americano em novembro já é dado como certo. E as montadoras, que por aqui conseguem atingir um número pequeno de consumidores, nos Estados Unidos têm se tornado cada vez mais populares.

exame.com

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Nissan testa carro autônomo no Japão

A Nissan realizou com sucesso o primeiro teste de veículo de condução autônoma (sem auxílio do motorista) no Japão a bordo de um Leaf, veículo de propulsão 100% elétrica.

Nissan Leaf é o primeiro carro autônomo homologado no JapãoNissan Leaf é o primeiro carro autônomo homologado no JapãoO carro rodou na via expressa de Kanagawa, Sudeste de Tóquio. A confiança no sistema era tanta que, como passageiros, o carro teve o prefeito da cidade, Yuji Kuroiwa, e o vice-presidente mundial da Nissan, Toshiyuki Shiga.

O objetivo da marca é que o sistema de condução autônoma esteja presente num veículo da Nissan já em 2020. O protótipo do Leaf foi o primeiro carro a obter homologação para circular sem motorista no Japão. Sem condutor, o carro é capaz de nas ruas, entrar no trânsito, trocar de pistas e manter uma distância segura dos outros carros.

msn.icarros.com.br

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O Facebook vai dominar o mundo?

27/11/2013 - Por Luiz Alberto Ferla*

O crescimento da rede social de Mark Zuckerberg nos últimos anos é surpreendente: já tem mais de 1,2 bilhão de usuários e é a mais popular em ao menos 127 países. No Brasil ultrapassa 76 milhões de usuários - estamos atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.

Os números sugerem que a América Latina - com cerca de 200 milhões de usuários ou 18% da base global - é uma região de acelerado crescimento para a companhia de Menlo Park, Califórnia. Todos os dias, 61,4% dos usuários ativos mensais nos três maiores mercados da região conectam-se à rede social. Isso representa uma audiência de 47 milhões de brasileiros, 28 milhões de mexicanos e 14 milhões de argentinos.

Em termos de construção de marca para os clientes, isso tem uma relevância enorme já que não há outro meio que tenha essa capacidade de chegar a tanta gente em um só dia. Nem mesmo a televisão.

É, o mundo está mudando... E as pessoas também. Durante muito tempo as relações aconteciam de forma linear, baseada nos meios de comunicação, principalmente rádio e TV. Hoje, a grande massa de informação consumida linearmente passou a ser trocada de forma matemática, com base no conhecimento das multidões, por meio dos buscadores.

Ainda assim, os comportamentos no mundo não mudaram. As pessoas continuam casando, tendo filhos, querendo ser felizes, querendo se engajar em causas nobres. O que mudou foi a maneira como contam as novidades sobre elas para os amigos. Tudo vai para a internet, um espaço democrático, onde todos têm o direito de se manifestar. Ali é possível assumir quem somos, o que pensamos, o que gostamos, sem medo.
Isso faz com que a Internet seja construída com base na relação real dos amigos na Internet. E a opinião sincera de um amigo vale muito!

Quem ainda não entende muito bem esta relação são as empresas - algumas ainda tropeçam na divulgação de suas marcas. Pensam que basta apenas marcar presença nas redes sociais, sem estratégia. É um engano que pode custar caro para muitas marcas. É preciso que as empresas e organizações façam a si mesmas duas perguntas, antes de inovar e postar em suas páginas no Facebook: Por que isso é importante? Por que precisa ser compartilhado?

Um bom exemplo de campanha digital no Facebook, para um público segmentado, desenvolvida pela Talk2 foi para a Imaginarium, que culminou com mais de 600 mil fãs. A empresa queria construir uma presença digital que fizesse jus ao esmero encontrado nos seus produtos e buscou na web um meio de fortalecer esse branding irreverente. Uma estratégia, um plano de marketing digital com público, missão, metas e linguagem a ser adotada, surpreendeu: centenas de milhares de fãs fortaleceram a marca e a Imaginarium ficou gigante no mundo digital.

É isso que acontece quando as marcas entendem o que deve e o que não deve ser feito nas redes sociais. Pensando nisso, a empresa Talk2, que pertence ao DOT digital group, lança um eBook sobre como potencializar comercialmente o uso do Facebook http://materiais.talk2.com.br/facebook_estrategico, mostrando o que é importante nessa relação empresa/consumidor. O conteúdo vai auxiliar as organizações a conhecer melhor seus negócios e questionar a maneira como estão lidando com os clientes, fornecedores, funcionários e acionistas.

*Luiz Alberto Ferla é presidente do DOT digital group (Knowtec, Talk2, TechFront, DDBR, KeepingUp, IEA, SocialBase, Suite Plus) e Líder Empresarial 2012 (Fórum de Líderes).

As 10 Maiores redes sociais do mundo

1º. Facebook – 1.191.373.339 de views por mês
2º. MySpace – 810.153.536
3º. Twitter – 54.218.731
4º. Flixster – 53.389.974
5º. Linkedin – 42.744.438
6º. Tagged – 39.630.927
7º. Classmates – 35.219.210
8º. My Year Book – 33.121.821
9º. Live Journal – 25.221.354
10º. Imeem – 22.993.608

Fonte: Compete

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Black Friday: Procon/SP atualiza lista de sites não recomendados


Se você é do time que já está empolgado com as possibilidades de descontos em mais uma edição brasileira da Black Friday, vá com calma. No Brasil, a data ficou mais conhecida pelos contratempos do que pelos benefícios. Por isso, é importante ter bastante atenção antes de fechar qualquer negócio.
Para auxiliar os consumidores do e-commerce, o Procon/SP mantém uma lista de sites não recomendados. Agora, com a proximidade do evento varejista, o órgão fez mais uma atualização no documento e incluiu novas lojas online.
A lista completa pode ser conferida aqui. 

Recomendações

De acordo com o Procon/SP, “as queixas contra esses sites ocorrem por irregularidades na prática do comércio eletrônico, principalmente por falta de entrega do produto adquirido”.
Esses fornecedores não são localizados - inclusive pelo rastreamento feito no banco de dados de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR, responsável pelo registro de domínios no Brasil.
Antes de comprar, o consumidor deve buscar mais informações a respeito do fornecedor para não cair em armadilhas. Confira algumas dicas:
- Procure no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, telefone e outras formas de contato além do e-mail);
- Prefira fornecedores recomendados por amigos ou familiares;
- Desconfie de ofertas vantajosas demais;
- Não compre em sites em que as únicas formas de pagamento aceitas são o o boleto bancário e/ou depósito em conta.
- Leia a política de privacidade da loja virtual para saber quais compromissos ela assume quanto ao armazenamento e manipulação de seus dados;
- Imprima ou salve todos os documentos que demonstrem a compra e a confirmação do pedido (comprovante de pagamento, contrato, anúncios, etc.);
- Instale programas de antivírus e o firewall (sistema que impede a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados) e os mantenha atualizados em seu computador.
- Nunca realize transações online em lan houses, cybercafés ou computadores públicos, pois podem não estar adequadamente protegidos.
O Procon/SP disponibiliza essa e outras informações em seu site, no Guia do Comércio Eletrônico.

administradores.com.br

Cancelei a minha conta no WhatsApp


Por Fábio Bandeira de Mello - administradores.com

Resolvi. Cancelei minha conta no WhatsApp. Eu demorei até certo tempo, comparado ao meu ciclo de convívio, para iniciar no aplicativo. Houve um encantamento imediato sobre a facilidade de trocar mensagens, vídeos, imagens, mas o efeito “nefasto” que o app provoca nas pessoas me fez abandonar a ideia de tê-lo. 
A palavra “nefasto” pode até soar pesado para alguns, mas, de fato, é assim que passei a enxergar a questão. Ir a um barzinho, estar em uma confraternização/aniversário, encontrar os amigos. É quase uma regra (principalmente se você tem entre 12 a 30 anos), sempre terão aqueles que não desgrudam os olhos da tela do celular e entram em seu mundo paralelo digital, geralmente no WhatsApp ou Facebook.

As pessoas ao redor desses “ultra conectados” parecem meras peças de um cenário paralisado que só acontece a real interação em três momentos: Na chegada ao local (é preciso cumprimentar as pessoas); no momento da foto (é claro, a foto vai para as redes sociais para mostrar como a pessoa se diverte com o restante do grupo); e na hora de ir embora (ainda dizendo como foi bom o reencontro).

O problema é que esse número de pessoas alienadas está se multiplicando. Chega ao ponto que não existe um diálogo, fica cada um imerso em sua mini tela. Isso, quando a conversa entre as pessoas não é: “Você viu aquele vídeo no WhatsApp? Você tem que ver... muito engraçado. Estou enviando para o seu”. Sim, essa é apenas uma situação ruim do aplicativo, mas não irei me alongar nas outras.

A questão é que vivemos em plena era de ouro da comunicação, onde todos têm possibilidades infinitas para interagir, mas talvez, seja o momento mais crítico da história da comunicação. Há falta de diálogo, convívio, interação com quem está próximo de nós. Até ligar já está virando “artigo de luxo”. Exagero? As operadoras de telefone estão acompanhando essa tendência de comportamento e invertendo seu marketing... Não se oferece mais tantos planos para ligar, a questão, agora, são os planos com internet ilimitada, internet a R$ 0,25, entre outros.

Acho que o sempre otimista filósofo Pierre Levy, quando descreveu o conceito de Inteligência Coletiva, não imagina que o WhatsApp poderia ter sido inventado. Ou até imaginava, mas não sabia que as pessoas iam preferir ficar ali – no aplicativo -, em vez do convívio social.

As falas de um de seus maiores opositores, o polêmico filósofo e sociólogo francês Jean Baudrillard (já falecido), feroz crítico da sociedade de consumo, nunca fizeram tanto sentido. Principalmente na questão de quando se transfere suas características para as novas máquinas, o homem está abrindo mão de si mesmo.

Na revista Administradores

Na edição novembro/dezembro da revista Administradores resolvemos questionar sobre o WhatsApp em nossa editoria contraponto. Colocamos dois especialistas para defenderem sua tese e apontar as vantagens e desvantagens do aplicativo.
Confesso que minha opinião foi alterada ao longo do tempo. Antes favorável à facilidade de comunicação que o WhatsApp poderia gerar, coloco-me hoje a favor da comunicação real, do tête-à-tête, sem as barreiras das mini telas. Apesar de não me encaixar no perfil alienado (como aquele citado acima), estar no aplicativo me colocava no status de condescendente com algo que sou contra. Isso estava incomodando.

Que tal refletir

Acho que essa questão de como lidamos com a internet e com o ato de estar conectado 24h cabe uma reflexão individual. Você: como lida com essa conexão com redes sociais e aplicativos no celular?

Talvez não esteja no momento de avaliar e refletir sobre o tempo que se "dedica" a eles?
Acho que a reflexão vale, principalmente, para aqueles que se encaixam no perfil de sentir necessidade de ver a timeline constantemente, que trocam a leitura de um livro para ver vídeos e besteiras na internet ou até mesmo não que conseguem realizar algumas atividades e tarefas de sua rotina por falta de concentração que as redes sociais e aplicativos com o WhatsApp geram.

Não sou contra redes sociais e apps, pelo contrário, acho que são fontes de interação, entretenimento e até de negócios muito válidas. No entanto, percebo certa alienação que essa conexão provoca em muitos. Não quero causar uma revolução nesse aspecto, apenas proponho que se busque encontrar formas de equilibrar essa balança do real com o virtual.

Enquanto isso não acontece, acho melhor deixar minha conta do WhatsApp cancelada.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Sony Pictures usa física em nova ação de marketing para "Carrie, A Estranha"

O remake do filme Carrie, A Estranha não para de movimentar o mundo do marketing. Com estreia marcada para 7 de dezembro nos cinemas nacionais, a Sony Pictures no Brasil e a agência Giovanni+Draftcb criou uma ação na rede de cinema UCI do complexo New York City Center do Barra Shopping, no Rio de Janeiro.
Até o próximo domingo, 24, quem passar pelo cinema vai encontrar um pôster arrepiante: um totem promocional que ao ser tocado faz com que os cabelos da pessoa se arrepiem instantaneamente.
Nas redes sociais, o conteúdo está sendo compartilhado com a hashtag #PoderDeCarrie.
Relembre: a Sony Pictures já havia feito uma ação de marketing em uma cafeteria americana que deu o que falar.

administradores.com.br

sábado, 23 de novembro de 2013

O queridinho das baladas é o Aperol. Conhece?

Como o grupo Campari se reaproximou dos jovens com uma bebida até pouco tempo atrás desconhecida fora da Itália e com nome de remédio - o Aperol

Cerca de 2 000 jovens se reuniram num fim de tarde de agosto numa praia de Salento, na região da Puglia, no sul da Itália. Numa espécie de festival a céu aberto com a apresentação de DJs e músicos locais, o encontro reuniu um público de 18 a 34 anos em busca de balada e diversão.

Nenhum deles pagou ingresso. Mas pareceram não se importar em pagar 3 euros por uma dose da única bebida à disposição — o coquetel Aperol Spritz, preparado com uma mistura de espumante, água com gás e Aperol, bebida de cor laranja com sabor levemente amargo, cujo nome mais parece o de um remédio (mas, na verdade, remete à proposta de ser um aperitivo antes das refeições).

Estima-se que tenham sido vendidas 5 000 doses naquela noite. De junho a setembro, o roteiro se repetiu em outras 16 cidades em cinco países, como Espanha, Áustria e Inglaterra. Chamado de Aperol Spritz Tour, o evento criado há três anos pelo grupo Campari, sexto maior fabricante de bebidas do mundo e dono da marca, é o exemplo máximo do esforço de uma companhia centenária para se reaproximar de um público mais jovem.

Nos anos 90, seus executivos tiveram de decidir entre crescer por aquisições e defender um mercado de nicho com um produto único — o Campari. Ficaram com a primeira opção. De 1995 a 2002, com a receita andando de lado, o Campari comprou 17 marcas, como o vermute Cinzano e a vodca Sky.
Em paralelo, começou um esforço para revigorar a aura de sofisticação da marca Campari — uma das medidas foi produzir ensaios fotográficos com beldades como a atriz americana Uma Thurman e a espanhola Penélope Cruz para um calendário de luxo com apenas 9 999 exemplares por ano, desde 2000.

Parte importante da virada começou em 2003 com a compra do Aperol, uma bebida criada em 1919 na cidade de ­Pádua e até então praticamente desconhecida fora da Itália. Com o impulso da rede de distribuição do Campari, hoje presente em mais de 190 países, o Aperol ganhou o mundo.

Hoje é o principal produto do portfólio do grupo, à frente da bebida que deu origem à empresa há mais de 150 anos. Cerca de 12% das receitas de 1,3 bilhão de euros referente a 2012 vieram da marca. “Conseguimos levar a bebida para o mundo”, diz Sascha Cumia, diretor-geral da Campari na América do Sul.

 O primeiro esforço foi criar uma mania em torno do Aperol Spritz, bebida popular no nordeste da Itália há quase um século. Com o slogan “Crazy for life” (“Louco pela vida”), as campanhas da empresa retratavam jovens brindando com o coquetel.

E davam a receita do Spritz: três partes de espumante, duas de Aperol e uma de água com gás. A estratégia de promover as festas ajudou a popularizar a bebida na Europa. Ao mesmo tempo, partiu para outra tática: treinar bartenders em paí­ses como Alemanha e Austrália. Deu certo.

No último verão americano, foi eleito o drinque do ano pelo jornal The New York Times. Também ajudou o espanhol Davi Rios a ganhar o prêmio de melhor bartender do mundo na competição Diageo World Class 2013, maior campeonato mundial de “mixologia” — neologismo para a técnica de criar coquetéis. O coquetel campeão foi o Gold Basque Punch, que, entre outros ingredientes, leva, claro, Aperol.

A mesma tática valeu no Brasil. Diante do potencial de mercado, hoje o quarto do grupo no mundo, o país ganhou atenção especial da companhia. O Campari por enquanto treinou bartenders de 11 estabelecimentos em São Paulo e, no início, chegou a ofe­recer rodadas de Aperol Spritz de graça. Esses bares passaram a ser chamados de “embaixadas”.

No próximo verão, a empresa pretende levar o treinamento de bartenders para o litoral paulista, além de Rio de Janeiro e Porto Alegre. As vendas da marca cresceram 100% no país em 2013. “O Aperol Spritz já representa metade dos coquetéis que vendemos”, diz Carlos Bertolazzi, sócio do Zena Caffé, primeira embaixada Aperol no Brasil.

Quanto tempo vai durar esse ciclo de ascensão? “O desafio do grupo Campari será fazer o Aperol romper a barreira de um modismo para se tornar um produto clássico”, diz Jaime Troiano, especialista em marketing. Para não depender de uma só aposta, a empresa continua a investir na diversificação. Em 2012, comprou cinco marcas de rum, como a tradicional jamaicana Appleton, criada em 1749. A mensagem dos executivos do Campari é que a capacidade de se renovar parece sempre a melhor estratégia.

exame.abril.com.br

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Como se preparar financeiramente para uma demissão

Pressionadas pela crise internacional e pelos fracos resultados da economia brasileira, diversas empresas vêm anunciando cortes ou reestruturações. Nos últimos meses, funcionários de grandes empresas, como IBM, TAM, Itaú, Santander, passaram por demissões, experiência que pode desestruturar todos os planos financeiros de uma família.

Homem faz conta em calculadora em mesa cheia de recibos Gastos mensais precisam ser revistos e planos de cursos, viagens, troca de carro, aquisição ou quitação de um imóvel são deixados em segundo plano. "Poucos profissionais pensam na possibilidade da demissão ou fazem reservas financeiras para o caso de isso acontecer", afirma o educador financeiro Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro, de São Paulo.

Mas a mais nova pesquisa Práticas de Demissões de Executivos, da consultoria Lens & Minarelli, divulgada em setembro, mostra que os profissionais deveriam considerar  com maior atenção o risco de uma demissão. Os números mostram que a rotatividade só está aumentando.

Um dos sinais disso, por exemplo, é o aumento da proporção de executivos que já amargaram mais de um corte. "Em 2010, eles eram 44%. Em 2012, 52% deles já estavam passando por sua segunda demissão", comenta Mariá Giuliese, diretora executiva da consultoria.

O estudo também identificou a redução do pacote de benefícios pós-demissão. Em 2005, 70% das empresas davam gratificações em
dinheiro aos demitidos. no ano passado, apenas 25% das companhias fizeram isso. "A concessão de benefícios está cada vez mais limitada ao que a lei determina, por isso, mais do que nunca é preciso se preparar", aconselha Mariá.

Foi justamente por não imaginar que a demissão um dia bateria à sua porta, que o executivo Maurício Oliveira, de 28 anos, jamais se preocupou em guardar dinheiro para essa finalidade. O carioca, que vive em São Paulo desde 2007, recebeu no começo do ano um convite para mudar de emprego e ocupar um cargo de consultor sênior em outra companhia.

Três meses depois, a empresa não quis manter o contrato e Maurício ficou sem emprego. Como não tinha nenhuma reserva, ele teve de colocar o carro à venda,  e sua mulher, Taiana Melo, cancelou a matrícula no MBA que começaria. "Todo o nosso planejamento era
com base naquele emprego, e não deu tempo sequer de começar", diz.

Por sorte, contrariando as estatísticas que indicam o prazo médio de seis meses para se recolocar, Maurício conseguiu um novo trabalho
em apenas um mês e foi contratado pela multinacional Oberthur Technologies para um cargo de média gerência.

Da demissão, ele tirou como lição a necessidade de fazer uma poupança para momentos emergenciais como esse. "Minha mentalidade mudou. Desta vez, eu e minha esposa nos propusemos a guardar 30% de nossa renda por quatro meses, caso um dos dois fque fora do mercado", revela.

Reserva anual

Segundo Mauro Calil, a proteção composta de fundo de Garantia do Tempo de serviço (FGTS) e seguro-desemprego não costuma ser suficiente para manter o padrão de vida dos executivos. Por isso, ficar desempregado pode impactar fortemente a rotina da família.
"Recomendo fazer um colchão financeiro em renda fixa,  que cubra o mínimo de 12 meses de suas despesas. se o seu gasto anual é de 60.000 reais, você terá de ter essa quantia em renda fixa", explica.

Como é impossível somar esses recursos de uma hora para a outra, planejamento e assiduidade são fundamentais. "No primeiro mês, reserve 1% dos vencimentos, no segundo mês, 2%, no terceiro, 3% e assim por diante, até que tenha o hábito de salvar ao menos 10% mensalmente", diz.  Bônus, 13º salário e participação nos lucros (PLR) devem entrar nessa poupança.

Foco para não errar 

Foi por ter um grande controle financeiro que a advogada Elisabeth Eusébio de Moraes, de 33 anos, de São Paulo, conseguiu manter-se serena após um inesperado desligamento da empresa de siderurgia em que trabalhava havia cinco anos como advogada sênior. "Na primeira semana foi terrível. Eu ficava me perguntando o que tinha feito de errado", lembra.

Mas como tinha reservas suficientes para cobrir suas despesas por um ano, Elisabeth teve tranquilidade para realizar cursos que lhe devolveram a autoconfiança. Após quatro meses de busca, a advogada foi contratada pela FMC, empresa da área química, como consultora jurídica de negócios no Brasil e na América Latina. "Fez diferença ter segurança e encarar o desemprego como uma situação temporária", diz.

Para Daniel Cunha, sócio-diretor da Exec, consultoria de desenvolvimento, por maior que seja a ansiedade nessa fase, não se deve aceitar cargos sem relação com seu projeto de carreira ou com remuneração inferior. Isso porque a tendência é que a pessoa continue buscando outra posição, comprometendo seu desempenho na nova função.

A boa notícia é que, para alguns especialistas, não devem acontecer mais demissões de larga escala neste fim de ano ou no começo de 2014.

Para Wilson Amorim, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), o momento não é de crescimento, mas tampouco devem ocorrer grandes cortes.  "Não é hora de expansão de negócios, mas de manutenção", avalia. Mesmo diante de um cenário mais otimista, vale a pena manter a moderação e incorporar as lições de planejamento.

exame.com.br

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Veja como ser mais produtivo trabalhando em um café ou espaço público


Cafeína e Wi-Fi grátis são uma poderosa combinação para aumentar sua produtividade. É o que atrai você, e muitas outras pessoas, a passar um tempo trabalhando em cafés. Mas não importa se você está apenas dando um tempo do escritório ou se o café da vizinhança é seu escritório, trabalhar em um espaço público traz alguns desafios. Siga estas dicas para ficar mais seguro e ser produtivo.
Escolha o terreno
Antes mesmo de pedir um espresso, considere a localização de seu “escritório” temporário. É perto demais da porta? Longe demais do banheiro? Logo debaixo de uma saída de ar-condicionado com vento gelado? Desconforto e distrações irão atrapalhar sua produtividade. Não se acanhe em pedir para dividir uma mesa: outros trabalhadores sabem que isso é parte da experiência. E lembre-se de levar uma blusa ou jaqueta que possa usar para “marcar seu lugar” se precisar se afastar da mesa por alguns minutos.
Não se esqueça da energia
Não importa se seu aparelho é um notebook, um híbrido ou um tablet, a bateria deve ser capaz de acompanhar sua rotina. Se você pretende trabalhar remotamente com frequência e está em busca de um novo notebook, considere um modelo equipado com um dos novos processadores Intel Core de 4ª Geração, de codinome “Haswell”, que oferecem autonomia significativamente melhor que os chips da geração anterior, conhecida como “Ivy Bridge”. Ou se possível use um tablet, já que eles são notoriamente mais eficientes (e leves) que um notebook tradicional.
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Se você pretende ficar mais do que algumas horas, não se esqueça do carregador. A maioria dos locais que oferece Wi-Fi gratuito também permite que os consumidores usem as tomadas. Claro que isso implica em achar uma mesa perto de uma tomada, e elas são disputadas. Se todas as tomadas estiverem ocupadas e você realmente precisar recarregar seu gadget, pergunte a um outro frequentador se ele se importa em ceder a tomada por alguns momentos.
Não espere muito do Wi-Fi grátis
Uma das principais atrações de um local como um Starbucks é o Wi-Fi grátis. Mas a qualidade do serviço pode variar de acordo com o local e até mesmo o horário, e você não deve confiar em uma conexão gratuita para situações críticas, como uma videoconferência importante. No mínimo tenha em mãos um Plano B, como um modem 4G para seu notebook ou um smartphone com um plano 4G com o qual você possa compartilhar a conexão via Wi-Fi.
Leve um headset
Trabalhar em um café significa ter de lidar com o ruído de múltiplas conversas ao seu redor, o chiado das máquinas de espresso e baristas anunciando os pedidos. Todo esse ruído pode atrapalhar sua concentração e prejudicar telefonemas e videochamadas. Por isso, tenha sempre à mão um headset, preferencialmente um equipado com um sistema de cancelamento de ruído.
Mesmo que você só planeje escrever alguns relatórios ou preencher planilhas, fones de ouvido simples podem ajudá-lo a relaxar e “entrar no clima” com suas músicas favoritas, ou pelo menos mascarar o ruído ambiente.
Por fim, leve em consideração os outros frequentadores. Eles não querem ouví-lo falar sobre o faturamento do trimestre, então se você sabe que terá de participar de uma conferência onde irá apresentar ou falar bastante, trabalhe de casa.
Fique seguro
É fácil se desligar do que acontece ao seu redor quando você está focado em uma tarefa, mas lembre-se de ficar de olho em sua mala, bolsa e outros pertences. O café não pode ser responsabilizado caso seus objetos sejam roubados.
Se você precisar usar o banheiro, peça a alguém para ficar “de olho” em suas coisas ou guarde tudo e monte seu escritório novamente quando voltar. Ambas as opções tem suas desvantagens, então uma opção pode ser uma trava antifurto como a Targus Defcon CL para prender seu hardware à mesa.
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Mesmo que seu notebook esteja protegido, não se esqueça de levar coisas como usa carteira e chaves do carro com você sempre que deixar a mesa.
Outro aspecto da segurança física é impedir que outras pessoas vejam sua tela. Especialmente se você estiver digitando com informações como senhas ou números de cartões de crédito. Há filtros de privacidade produzidos por empresas como a 3M que limitam o ângulo de visão da tela, impedindo que alguém na mesa ao lado “estique o pescoço” pra dar uma espiadinha. Também tenha cuidado com pessoas atrás de você.
Quanto à segurança digital, o primeiro passo é certificar-se de que você está conectado à rede Wi-Fi certa. Os criminosos frequentemente criam redes falsas com nomes similares aos das reais, para enganar os usuários e fazê-los se conectar a elas, o que torna muito mais fácil monitorar e interceptar todo o tráfego.
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Mesmo se você estiver conectado à rede certa, tenha cuidado com o que você faz online. A maioria das redes Wi-Fi públicas não é segura, então qualquer um na vizinhança pode capturar o tráfego, e com ele informações de login em serviços que você está acessando, como e-mail e redes sociais. Pense duas, três ou mais vezes antes de fazer login em qualquer site usando uma rede Wi-Fi pública, prefira conexões HTTPS sempre que possível (plugins como o HTTPS Everywhere, por exemplo, podem automatizar isso) e sempre use uma VPN para acessar informações da empresa.

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dilma tem 43%, Aécio, 14%, e Campos, 7%, indica pesquisa Ibope

Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (18) aponta que a presidente Dilma Rousseff tem 43% das intenções de voto e venceria no primeiro turno se a eleição de 2014 fosse hoje e os adversários fossem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), considerado atualmente o cenário mais provável da disputa.

Nessa hipótese, Aécio soma 14% das intenções de voto e Campos, 7%, segundo o Ibope. As opções por voto nulo ou branco acumulam 21%. Outros 15% disseram não saber em quem votar ou não responderam. 
Na pesquisa anterior, realizada pelo Ibope e divulgada no dia 24 de outubro, Dilma tinha 41%, Aécio, 14%, e Campos, 10%.
 
Dilma também venceria no primeiro turno nos cenários em que são incluídos pelo PSB Marina Silva e pelo PSDB, José Serra. O Ibope ouviu 2.002 eleitores de 7 a 11 de novembro em 142 municípios do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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sábado, 16 de novembro de 2013

20 ferramentas gratuitas para marketing de conteúdo

O seu conteúdo poderá ajuda criando uma história sobre o seu negócio, para agregar valor único e informar os potenciais clientes por que eles deveriam comprar o seu produto ou serviço e não do seu concorrente.

20 ferramentas gratuitas para marketing de conteúdo

1 SPUN for iPhone - Aplicativo para iPhone com uma interface bonita e conecta aos sites como tumblr, canais do YouTube, revistas on-line e blogs.
2 Feedly - Uma vez que o Google Reader fechou em 01 de julho, Feedly tornou-se a melhor opção para RSS e cresceu para 7 milhões de usuários nos últimos meses excelente para marketing de conteúdo.
3 Pulse - Comprado pelo LinkedIn um aplicativo que funciona como um feed RSS a partir de outras fontes, permitindo e conectando os usuários com base em seus interesses e temas.
4 Quora - A popular rede social é uma plataforma para perguntas e discussões e desenvolver marketing de conteúdo.
5 Trapit - Transmissão de conteúdo com base em suas paixões e interesses apenas para iPad. O aplicativo usa os seus feedbacks, dando o melhor conteúdo cada vez que você conectar.
6 Inbound.org – Uma grande comunidade com marketing de conteúdo.
7 Paper.li - Procura jornais online e boletins de milhões de fontes na web.
8 Alltop - O conteúdo é indexado a partir de uma variedade de publicações, categorias por temas como Trabalho, Saúde, Cultura, Interesses, Tecnologia, Pessoas, Notícia, Geos e Desportos.
9 Twitter - Busca trending no Twitter para ver o que é popular em todo o mundo ou em uma região específica para obter insights sobre o conteúdo. Também procura hashtags que são relevantes e pesquisa assuntos de nosso interesse para o seu público existente e potencial público.
10 Reddit - Descubra o que é tendência em todo o mundo em busca de inspiração com Reddit para escrever um excelente marketing de conteúdo.

Ferramentas marketing de conteúdo

11 Slideshare - Uma ferramenta esquecida por muitos para marketing de conteúdo e compartilhamento de conteúdos.
12 Yoast - O melhor plugin de otimização e motor de busca para WordPress que ajuda a reforçar o seu site e seu conteúdo para o seu pleno potencial em todos os principais motores de buscas.
13 MailChimp - MailChimp é uma das plataformas de marketing mais fáceis de usar de e-mail para comercializar o seu conteúdo para sua lista de e-mail.
14 Inbound Writer - Esta aplicação de otimização de conteúdo permite, compreender os seus leitores e alcançar a outros leitores, fornecendo insights sobre o tipo de conteúdo.
15 PRWeb - Use esta plataforma de distribuição para enviar SEO otimizado de imprensa sobre o seu para 30 mil jornalistas, 250 mil assinantes e os 3 milhões de visitantes mensais sobre PRWeb.com.
16 Followgen - Ferramenta de segmentação que permite a uma empresa encontrar um público significativo na web social, com o objetivo de obter o seu conteúdo em frente ao público certo. É uma forte fusão de um sistema de metas e publicidade social.
17 Tweriod - Ferramenta para Twitter que ajuda a determinar o melhor momento para twittar o seu conteúdo para o seu negócio.
18 Bundlr - Criar páginas com fotos, vídeos, tweets, artigos e distribuir com todos em sua rede.
Organização
19 Trello - Uma ferramenta totalmente gratuita para organizar tudo.
20 Evernote – Evernote é a plataforma de organização multi uso que é amplamente conhecida e ajuda lembrar de tudo do seu negócio e vida pessoal. Use Evernote para manter o controle de suas ideias de conteúdo e calendário editorial a partir do computador ou do telefone móvel em movimento.

http://blogmarketingonline.com.br/20-ferramentas-gratuitas-para-marketing-de-conteudo/

Processos comerciais: como defini-los?

A definição de "processos comerciais" passa por duas perspectivas principais e complementares: a operacional, ou, em inglês, "sales & operations”, e a de vendas. Enquanto a primeira trata do backoffice da operação comercial, tais como políticas de preço e descontos, autorizações, critérios de atendimento de pedidos, estoques e Supply Chain (logística) de forma integrada; a segunda refere-se ao processo puro de vendas, abrangendo aspectos como o uso das habilidades e interações de forma a melhorar o desempenho e assertividade nas ofertas e previsões de vendas. Este último é tratado, geralmente, na automação da força de vendas.

Quando se fala em revisão ou redesenho dos processos comerciais, pode-se referir a um aspecto ou aos dois. Pessoalmente, entendo que, para ser bem sucedido, o redesenho precisa cobrir os dois lados desta moeda, tanto o “sales & operations” quanto a automação de vendas, já que os dois são interdependentes e precisam estar sincronizados.

Na prática, o redesenho de processos comerciais é complexo, e não existe solução simples para questões complexas. Muitas vezes, projetos desta natureza fracassam por conta de uma visão simplista do cenário encontrado. É importante, sim, uma avaliação prévia para que se entenda aonde se quer chegar e em quanto tempo.

Nesta avaliação, tão importante quanto entender aonde se quer chegar, é compreender os motivos pelos quais não se consegue fazer isto já. Termina-se esta avaliação desenhando a cadeia de valor e a relação de causa e efeito entre objetivos a alcançar e processos de negócios. A partir daí, é possível identificar quais os caminhos a seguir, pontos de melhoria e mudanças necessárias.

É um longo caminho, porém, a boa notícia é que, se este trabalho inicial for bem feito, pode ser construído um caminho com rápidos e significativos ganhos, sem que se perca a visão geral do futuro. Cuidado com as armadilhas dos famosos "puxadinhos" que, no primeiro instante, poderão parecer atraentes ao atender aos desejos de imediato, porém, com o tempo, derrubam a casa toda.

Com certeza há impactos para as equipes de vendas quando processos comerciais são revistos ou redesenhados. Estes impactos poderão envolver desde simples alterações nas carteiras de clientes, até profundas modificações em processos de vendas, ofertas ou políticas que envolvem requalificação, reposicionamento, redimensionamento ou mesmo a substituição de profissionais.

Enio Klein - gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo.

Negócios: sete estratégias para divulgar um release

O release é a principal ferramenta utilizada pelas assessorias de imprensa para “vender” uma notícia ou pauta do seu cliente. É pelo release que os jornalistas conhecerão produtos, serviços, eventos, lançamentos, etc. Para que um release atinja seu objetivo, algumas técnicas e cuidados devem ser aplicados. Confira sete estratégias antes de divulgar um release na imprensa:

1- Antes de escrever, oriente o cliente
Depois do planejamento de comunicação é hora de partir para o release. É importante que a assessoria de imprensa oriente o cliente sobre as características do release, como: linguagem e técnica aplicada ao texto, estilo de abordagem, ordem cronológica e de relevância das informações (lide), etc. Essa orientação é necessária para evoluir do texto institucional à reportagem e, assim, extrair o máximo da notícia. A assessoria de imprensa deve orientar o cliente, pois confiança é fundamental para a sinergia do trabalho.

2- Vale mesmo uma notícia?
Com todas as orientações feitas é hora de avaliar o que é potencial para virar notícia. Nem sempre o evento interno será manchete ou o lançamento do produto precisa de coletiva de imprensa. Por isso, é da responsabilidade da assessoria de imprensa apontar o potencial de cada assunto e extrair o que realmente é notícia. Diariamente, as redações recebem milhares de e-mails e para um se destacar, é necessário muito trabalho, começando pelo release.

3- Se você fosse repórter, como daria esta notícia?
Pense no outro lado. Se você fosse repórter, qual abordagem utilizaria para tratar do assunto que deseja divulgar? De cara, é possível saber o potencial de aceitação da pauta. Se nesta hora não houver resposta, volte e repense no assunto que deseja divulgar à imprensa. Agora, se o potencial for grande, deixe o texto o mais próximo de uma notícia, isso facilitará o interesse pela pauta.

4- Menos é mais, seja objetivo!
Jornalista recebe milhares de releases por dia, por isso, vá direto ao assunto. Resuma o tema no título e na linha fina e use o primeiro parágrafo para abordar o lide, ou seja, responda o que é, por que é, como é, quando é, quem é, onde é, etc. Contextualizar o cliente e dizer o quanto ele é bom, não ajudará a despertar interesse do jornalista.

5- Invista em pesquisa e estudos
Pode ser micro, pequeno, médio ou grande que, muitas vezes, o cliente pode ser fonte rica de pesquisas, estudos e cases de sucesso. Informações inéditas e exclusivas têm mais chances de chamar a atenção do jornalista. Trazer dados e comprová-los é sempre mais interessante, além disso, declarações oficiais também trazem mais apelo ao texto.

6- Tem foto?
É quase obrigatório uma imagem para ilustrar o release, desde que a foto não trave o computador do destinatário. Essa foto pode ser do tema central do texto ou mesmo do porta-voz da empresa. Com milhares de releases, um link direcionando para o local onde a foto está em alta resolução é essencial. A foto tem crédito? Avise o jornalista, pois release é informação pública, mas a imagem pode exigir direitos autorais. Tenha cuidado!

7- Quantidade ou qualidade?
Qual foi a estratégia definida com o cliente? Estar em um veículo de peso ou em vários? Trabalhar exclusivas ou fazer uma divulgação ampla? Antes de divulgar o release é importante definir isso com o cliente para que o objetivo seja alcançado. Divulgar o release a lá “se rolar, rolou” pode ser prejudicial para a imagem da assessoria de imprensa e do assessorado. Avalie, inclusive, o potencial do assunto, definindo se a divulgação será regional, estadual ou nacional, e como abordar cada veículo. Mãos a obra!

Talita Scotto é diretora de comunicação da Agência Contatto, especializada em assessoria de imprensa.

13º salário: gastar, poupar ou investir?

Décimo terceiro salário na conta é sinônimo de ir às compras, certo? Errado, pois este pode ser o momento ideal de se iniciar uma poupança para investir em uma grande oportunidade, seja financeira ou profissional. 
Ainda mais se esta renda complementar vier acompanhada de férias e possíveis bonificações, como algumas empresas que pagam até uma 14ª parcela da remuneração.

O que você acha de reservar este dinheiro para iniciar o planejamento para abrir um próprio negócio? No Brasil, cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) são representados por pequenas e médias empresas, que já ultrapassam a marca de 7,5 milhões de estabelecimentos formais no país e empregam cerca de 57 milhões de pessoas, o que corresponde a 60% dos empregos gerados. Não seria bom se sua ideia empreendedora fizesse parte desse cenário?

Outra sugestão é investir em sua carreira profissional. Com este valor, você pode dar entrada em um curso de pós-graduação ou de idiomas, como espanhol ou inglês. Um levantamento da Finep, agência responsável por financiar projetos acadêmicos, aponta que a quantidade de alunos cursando especializações universitárias subiu cerca de 22% em quatro anos, atingindo o número de 161.068 matriculados em 2010.
Entenda que economizar não significa ter privações radicais, mas sim uma etapa de aprendizado para que, em um futuro próximo, você possa apreciar um salário maior, conquistado por meio dos investimentos nos estudos ou em um próprio negócio.

Então, é hora de arregaçar as mangas e partir para o desafio. Coloque na ponta do lápis o que irá receber nos próximos meses, calcule todos os seus gastos e, com o dinheiro que sobrar, planeje como irá investi-lo. Com isso em mente, vislumbre que, daqui a alguns anos, você poderá aproveitar os resultados de toda esta dedicação e obter mais conquistas, com a ajuda da sua saúde financeira e sem passar por apertos.

Dora Ramos é especialista em contabilidade e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial.