quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Bento XVI: quando pendurar as chuteiras?

A renúncia do Papa Bento XVI trouxe a tona um dilema vivido por executivos e empresários nos últimos tempos: qual a hora certa de pendurar as chuteiras? A maior expectativa aliada à melhoria na qualidade de vida, fez com que senhores e senhoras na faixa dos sessenta ou mais, ainda sintam-se totalmente aptos e capazes para fixar objetivos, liderar equipes, cumprir metas, conquistar novos mercados, viajar e enfrentar longas e extenuantes jornadas de trabalho.
O segundo grupo, composto pelos empresários, em geral têm maior autonomia. A frente de seus negócios, criados ou herdados, tornam-se uma espécie de lenda viva na organização, mesmo que já tenham passado o bastão para a próxima geração. Antônio Ermírio de Moraes e Abílio Diniz fazem ou fizeram parte deste grupo. Já os executivos têm contra si os estatutos e regulamentos das empresas, os quais fixam a idade máxima para se aposentar.

Quem conviveu anos ou décadas com secretárias, motoristas, combustível pago, planos de saúde de primeira linha e um cartão de visitas que abria portas e convites, tornar-se um simples mortal do dia para a noite pode ser um forte baque caso não esteja preparado. Ir ao banco, ao correio, revisar o carro, consertar o computador e anotar os recados, podem ser tarefas interessantes nas primeiras semanas.

Comparo a carreira de um executivo ao ciclo de vida de um produto, composto por quatro fases: introdução, crescimento, maturidade e declínio, o qual tem se tornado cada vez mais curto, face às inovações, tecnologias, globalização, competitividade e consumismo. Já se foi o tempo em que fogões e geladeiras duravam décadas na cozinha de nossas mães. Hoje compramos um computador, smartphone, eletrodoméstico ou veículo, já sabendo que em alguns meses ou anos estarão ultrapassados, seja em design ou desempenho.

As carreiras inexoravelmente seguirão o mesmo movimento, onde cabelos brancos e óculos para presbiopia, também conhecida como vista cansada, deixarão de ser sinônimo de experiência adquirida, adquirindo conotações negativas. Neste cenário de maior expectativa de vida e menor tempo útil como profissional, desenvolver uma nova ocupação torna-se essencial aos profissionais precavidos e cientes de que diferentemente do veículo Gol, não poderão renovar-se eternamente em novas versões para se manterem no mercado.

Acredito que não haja uma hora mais correta ou adequada para se pensar no assunto, porém deixá-la para a fase do declínio pode não ser uma boa estratégia, haja vista alguns projetos consomem anos para tornarem-se realidade ou prover um retorno financeiro satisfatório, caso não consiga viver com as reservas acumuladas durante o período como executivo. Abrir um negócio, tornar-se consultor, conselheiro ou professor são atividades que requerem preparo e dedicação prévia.

Talvez uma boa estratégia seja aproveitar os últimos anos em que esteja na empresa, seja ou não por vontade própria, para começar a colocar seu plano B em prática. O contracheque garantido no final do mês e a rede de relacionamentos podem ajudá-lo a planejar a transição com mais calma, esteja sozinho ou com o acompanhamento de um mentor. Ter uma nova atividade ou carreira certamente ajudará na perda do sobrenome corporativo, seja por aposentadoria ou demissão de profissionais seniores, comum em épocas de redução de custos. Bento XVI ensinou com a humildade de seu ato que devemos saber a hora de parar, assim como somos senhores de nosso destino, mesmo que este seja a clausura.

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

As palavras magoam, mas me dão forças

As palavras engrandecem, magoam, chateiam, alegram, entristecem, acalmam, confortam, são todos os sentimentos trazidos pelas palavras.
Devemos saber filtrar o que ouvimos, saber absorver o que é bom e o que será indiferente para nossas vidas.

Ouvi uma crítica, onde na hora me magoou muito, mas ao parar para pensar a crítica me fez refletir, se a pessoa não soube o significado da ação que irei ter, não importa, eu sei o que busco e a crítica serviu para eu buscar muito mais forças dentro de mim para crescer e alcançar os meus objetivos e não para me desanimar e cair aos prantos, é claro que esta foi a primeira reação que eu iria ter, mas ao contrário disto, vou usar as palavras ao meu favor.

Então, não desanime se em algum momento não ouvir o que deseja, pelo contrário, torne dessas palavras como um apoio, que irá te servir como alicerce em sua vida, busque sempre o melhor que existem nas palavras e se for algo que não represente nada para a sua vida, ignore-as, pois não irão te complementar e com certeza será muito mais feliz.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O “show do eu” das redes sociais: por que adoramos a exposição?

Muito prazer, eu sou o @MarcosHiller. E não adianta. Estar em sites de redes sociais é uma exposição. Por mais que tente adotar a estratégia de publicar um criterioso volume de conteúdo, com frequência baixa e com as devidas configurações do Facebook, me blindando de ser marcado em fotos ou comentário, não interessa. Despudoradamente, nessas mídias há uma exposição e, ao mesmo tempo, segundo a lúcida autora Paula Sibília, no ser humano evidencia-se uma necessidade narcísica de estar no centro das atenções, em um contínuo “show do eu” que tem a intimidade e a obscenidade do cotidiano como seus maiores espetáculos.

Nas redes sociais, por meio de performances individuais, pode-se modelar e modular diversas identidades de quem se desejar ser e como pretende ser percebido. O ponto é que, como já disse nas primeiras linhas deste texto, há uma exposição. E como outras pessoas vão absorver, decodificar, digerir e reagir diante de um conteúdo qualquer é um fator que foge absolutamente de nosso controle.

Nesse sentido, por exemplo, há o recém-lançado site “Namoro Fake”, que cria uma namorada de mentira apenas para o Facebook. Gastando-se apenas uma quantia de R$ 10, pode-se contratar uma “ficante”, ou seja: é criado um perfil fake que vai deixar três comentários ou posts no seu mural. Já contratar uma ex-namorada sai um pouco mais caro. E o perfil de “namorada” logicamente é mais caro ainda. Para facilitar, o pagamento pode ser feito pela ferramenta PagSeguro e dividido em até 12 vezes no cartão de crédito.

Outro exemplo no mínimo interessante são sites ancorados em uma certa forma de eternidade que a web torna possível. Pelo menos, essa é a promessa que o site DeadSocial faz a seus usuários. Essa rede social propõe que se enviem mensagens de texto, imagens ou vídeos; e, também, que se recebam todos esses tipos de materiais provenientes de outras pessoas. Nada de muito novo até aqui, não fosse o fato de que a ideia neste caso é que tudo isso aconteça após a morte dos respectivos emissores. DeadSocial permite que qualquer um programe mensagens para o Facebook. Essas mensagens são ativadas logo depois que o usuário morre e podem ser enviadas por anos. A DeadSocial oferece a seus usuários uma promessa de eternidade.

Na era do espetáculo e do culto ao corpo, gostaria de trazer para à nossa inquieta reflexão a atriz-social Gabriela Pugliesi, dona do blog www.tips4life.com.br e que tem feito relativo sucesso por meio de seu perfil no aplicativo de fotos Instagram. A blogueira está arrebanhando uma legião de seguidoras (sim, a maioria são mulheres, logicamente) por conta de uma estratégia de fotos e textos baseada no oferecimento de um profícuo cardápio que visa a aumentar a “qualidade de vida”. No momento que escrevo este despretensioso texto, Gabi tem mais de 30 mil seguidores. E nas legendas das narcísicas fotos publicadas no Instagram evidencia-se nas entrelinhas um discurso norteado por um feroz julgamento que aponta indiretamente para aquelas usuárias que sucumbem no esforço de se enquadrar sob as coordenadas da boa forma.

Especialmente no Brasil, é relativamente compreensível o sucesso do site da moça pois, de acordo com as pesquisas da antropóloga Mirian Goldenberg, o corpo humano se apresenta como “um verdadeiro capital físico, simbólico, econômico e social”. Nesse sentido, mesmo tendo à sua disposição um poderoso arsenal, fornecido aparentemente de forma gratuita por marcas de roupas e alimentos funcionais, Pugliesi apresenta o tempo todo técnicas e dicas de como cultuar os corpos humanos desencantados de suas potências simbólicas para além de uma simples boa aparência. E tudo com uma retórica especializada em garantir as mais desvairadas certezas. Inevitavelmente, cria-se nas suas seguidoras uma auto-intensa vigilância.

O fato é que o ecossistema digital que habitamos hoje é um solo fértil. De lá, brotam ideias, inovações, insights e novos formatos de se comunicar. E a explosão das mídias digitais provoca fenômenos que potencializam a bel-prazer as mais diversas estratégias de se tentar construir a tão almejada reputação, vis-à-vis os três exemplos que citei nesse texto.

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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Eu sou feliz

Não importa se não temos tudo que queremos, o que importa é saber aproveitar tudo o que temos.

Poder acordar com um dia lindo de sol, curtir com pessoas que gosta, dar risadas, compartilhar histórias, saber aproveitar a vida, ter momentos inesquecíveis, isso sim é o que importa.

Não deixe que a tristeza que possa te rodear te contamine, espante ela e sorria, com certeza o sorriso irá contagiar as pessoas em sua volta e você se sentirá muito bem :)

Uma ótima semana!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Marketing: Nivea transforma passageiros de aeroporto em procurados pela polícia


Uma ação de marketing realizada pela Nívea causou polêmica ao transformar os passageiros de um aeroporto em procurados pela polícia. A brincadeira foi realizada em um aeroporto da Alemanha, numa campanha chamada “Teste de estresse Nivea”.
Sem que a “vítima” percebesse, a empresa tirava fotos suas e rapidamente aplicava à capa de um jornal. A imagem também aparecia na televisão em um plantão fictício e para completar policiais apareciam em direção ao passageiro.

No final, foi revelado que tudo não passava de uma ação para divulgar um desodorante que previne contra o estresse desenvolvido pela marca. A campanha causou polêmica por ter exposto pessoas a uma situação constrangedora. Vocês concordam?

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dispositivo utiliza xícara de café ou copo de cerveja para carregar celular

O Epiphany Labs está trabalhando em um carregador para celulares que gera energia através de sua bebida favorita. Basta adicionar seu copo de cerveja (gelada) no lado azul e seu café (quente) no lado vermelho, esperar cerca de 30 segundos, e conectar ao aparelho. O Epiphany onE Puck é compatível com todos os iPhones, iPods, Smartphones Android e qualquer outro dispositivo que utilize um cabo USB de 1000mA ou menos.


O dispositivo funciona com um motor “Stirling” que é alimentado por disparidades de calor, gera energia e a transfere para o celular. O projeto está no Kickstarter para arrecadar fundos e já atingiu, até o momento da publicação desta matéria, a marca de US$102.100,00, dos US$100.000,00 solicitados.


“Com o Epiphany onE Puck, seu celular nunca mais vai ficar sem bateria. Este dispositivo compacto irá simplificar sua vida e beneficiar o mundo!”, diz a descrição do produto no Kickstarter. Ainda não há data de lançamento, mas quem fizer uma doação de US$115,00 para o projeto receberá uma unidade do Epiphany onE Puck.

Abaixo, o vídeo demonstrativo do produto.

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Carro movido a café bate recorde de velocidade na Inglaterra

Depois de ler isto aqui, você nunca mais vai olhar para o café que prepara em casa do mesmo jeito, já que um dia ele poderá servir de combustível para o seu carro. Um veículo construído por um engenheiro britânico e movido a resíduos do grão acaba de bater um recorde do Guiness.

Neste terça-feira, durante exibição para uma equipe de auditores do Guiness em um campo de aviação na cidade de Manchester, na Inglaterra, o carro atingiu a velocidade de 110km/h, um recorde para um modelo adaptado do tipo.

Carro movido a resíduos de caféO carro, uma pick-up da Ford de 1989, é equipado com um sistema gaseificador que queima o material orgânico em alta temperatura. Como resultado, gera gases combustíveis, como monóxido de carbono, hidrogênio e metano, que servem para alimentar um motor a combustão adaptado.

Em entrevista ao jornal Mail Online, o criador do projeto, Martin Bacon, diz que, apesar do combustível incomum, qualquer carro pode rodar a partir da gaseificação de materiais orgânicos. "Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 100.000 veículos no Reino Unido rodavam na gaseificação, incluindo carros, ônibus e veículos de entrega”, disse.

Veja o veículo em ação:

E assista ao processo de adaptação do carro:
 
 
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

De CEO a estagiário: Ronaldo vai estudar e estagiar em Londres

Na contramão dos manuais que apresentam receitas sobre como chegar ao posto mais alto das companhias, o ex-jogador e agora empresário Ronaldo vai deixar seus negócios no Brasil para estagiar em Londres. Não é piada. O craque tomou uma decisão: vai para a Inglaterra se aperfeiçoar na área que optou por trabalhar depois que deixar os gramados. Ele vai estudar Publicidade e Propaganda e passará uma temporada como estagiário da WPP, uma das maiores agências do mundo e parceira da 9ine, que pertence a Ronaldo, segundo o Estadão.
Segundo o site do jornal, embora não estejam definidas quais serão, de fato, as atribuições de Ronaldo, é certo que ele ocupará um posto no escalão mais baixo da empresa. O site afirma, entretanto, que ele receberá conselhos diretamente do presidente da agência, Martin Sorrel, que conheceu em 2010, em um evento da área promovido pela WPP.
“Eu não vou deixá-lo sozinho um só instante. Farei perguntas todos os dias”, disse Ronaldo, segundo o Estadão.com.

9ine e WPP
A relação entre a empresa de Ronaldo e a de Martin Sorrel já rendeu bons frutos para ambas. A brasileira tem conseguido experiência, com auxílios de peso de uma das companhias mais tradicionais do mercado mundial. A inglesa, por sua vez, conseguiu contratos importantes mediados por Ronaldo, como as contas de Neymar e Anderson Silva, afirma o site do Estadão.

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Orçamento familiar: veja 9 dicas para evitar o endividamento e economizar

Para ter uma vida financeira saudável não precisa ser sovina, mas manter o controle dos gastos, inclusive os mais insignificantes, é vital para o orçamento familiar. Isso evita o endividamento e a inadimplência, além de ajudar a estabelecer prioridades na vida financeira da família.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o primeiro passo para que o consumidor tenha uma situação financeira saudável é se organizar e anotar no papel todas dívidas realizadas, tendo real consciência do orçamento doméstico da família. Um modelo simples de planilha, para edição no Excel, pode ser encontrado na internet.

"É essencial que esse controle seja permanente e que até os centavos com gastos pequenos, a exemplo do cafezinho e do pão de queijo, sejam controlados. Além deles, é preciso contabilizar as despesas com aluguel, transporte, alimentação, educação, telefone, convênio médico, luz, gás, TV a cabo e parcelas de financiamentos de carros ou imóveis", divulgou o órgão, em nota. Gastos eventuais com lazer, cabeleireiros e consertos em geral também precisam entrar nesta conta.

O ideal é que, após somar todas as despesas, a família ainda consiga poupar dinheiro para um fundo de emergência, levando em consideração casos de desemprego ou doença na família.

Veja abaixo 9 dicas da Serasa para evitar o endividamento e, de quebra, fazer um belo pé-de-meia para os dias de aperto financeiro.

1 - Antes de ir ao supermercado, faça uma lista do que é preciso. Não vá com fome porque é sempre um estímulo para compras desnecessárias. Evite passear pelas gôndolas e experimentar os lançamentos.
2 - Também faça uma lista de compras necessárias no caso de roupas e sapatos. Isso evita agir por impulso.
3 - Procure fazer os pagamentos sempre em dia, seja de despesas fixas, financiamentos ou cartões de crédito, evitando juros e multas.
4 - Controle os gastos dos cartões de crédito de dependentes. Lembre-se que quanto maior o número de cartões de crédito que você tem, maior será a dificuldade para controla-los. Se há dificuldade em manter o controle, opte pelos cartões pré-pagos. O descontrole é a maior causa da inadimplência.
5 - No caso do telefone celular, procure planos familiares, em que há descontos quando se fala com determinadas pessoas ou com as da mesma operadora. Pesquise sempre.
6 - Lembre-se e reserve dinheiro, principalmente com recursos do 13º salário, férias e bônus, para as despesas sazonais, como volta às aulas, pagamento de IPVA e IPTU e demais datas comemorativas.
7 - Utilize a mesada como um aliado na educação financeira de seus filhos.
8 - Faça um fundo de emergência, na forma de poupança, para cobrir eventualidades, como: conserto de um eletrodoméstico, desemprego, caso de doença na família etc. Procure poupar o mesmo percentual do salário que você gasta em pagamentos de dívidas. Exemplo: poupe 10% de sua renda e faça prestações mensais equivalentes a no máximo 10% da mesma. É uma maneira mais segura de garantir a estabilidade financeira da família.
9 - Defina com a família as prioridades de gastos. Assim, fica mais fácil engajar todos no controle dos gastos.

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Olho na bomba

 

Bomba de combustível Se você anda com a sensação de que está pagando mais caro pela gasolina, mas não tem certeza sobre o quanto a conta realmente salgou, não tenha dúvida: menos de duas semanas após o anúncio de reajuste de 6,6% no preço do combustível nas refinarias feito pela Petrobras, os postos da maioria das capitais do país aumentaram pra valer o preço na bomba. É o que revela o último levantamento nos postos nacionais feito pela ANP entre os dias 03/02 e 09/02. Em algumas capitais, o reajuste na bomba foi superior ao aumento de 4% esperado pelo governo. Quando comparado com valores praticados no período de 25 de novembro a 1º de dezembro de 2012, São Luís registrou o maior aumento médio, de 13%. Macapá, Natal e Goiânia são outros estados onde o reajuste foi bem superior à média.

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Em nota, Renan comenta manifesto na internet e aponta desafios do Senado

O presidente do Senado, Renan Calheiros, comentou, em nota oficial, o manifesto na internet que pede a sua saída do cargo. No texto, ele diz que o movimento é "lícito e saudável" e "indica que a sociedade quer um Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos".
Veja a íntegra da nota:
"A mobilização na Internet é lícita e saudável, principalmente, entre os jovens. Fui líder estudantil, todos sabem, e também usei as ferramentas da época para pressionar. O número de assinaturas não é tão importante quanto a mensagem, o que importa é saber que a sociedade quer um Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos. E assim o será.
O Congresso Nacional vai trabalhar para garantir o maior desenvolvimento do Brasil. Vou conversar na segunda-feira com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para que possamos colocar em votação as matérias necessárias ao crescimento do país, de forma sustentável e duradoura.
Temos que tornar o Brasil mais fácil, fazer a reforma tributária, política, propor medidas de combate à criminalidade, enfrentar a questão dos vetos.
Do ponto de vista administrativo, teremos no Senado uma gestão austera, com corte de gastos, transparência e o fim da redundância de estruturas.
Vamos convidar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para avaliar como, juntos, poderemos ajudar a economia do país, ajudar na geração de empregos e renda e afastar o fantasma da inflação.
Nas últimas décadas, o Brasil avançou bastante nos conceitos modernos, ganhamos prestígio internacional. E o Congresso Nacional teve papel decisivo nesse processo. Não podemos recuar no tempo e abrir mão dos avanços conquistados.
Renan Calheiros
Presidente do Senado Federal"
 
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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Os profissionais que mais namoram colegas de trabalho



Coração e silhueta de homemSeja pelas longas horas dedicadas à carreira, pela aproximação que toda rotina profissional oferece ou simplesmente porque é possível encantar-se com alguém em qualquer lugar, relacionamentos amorosos no ambiente de trabalho são mais comuns do que se imagina.

Só nos Estados Unidos, segundo pesquisa do Careerbliss, 38% dos profissionais já namoraram um colega de trabalho. Destes, 31% foram parar no altar. E não é só isso. Na China, a empresa de computação em nuvem Chengdu oferece até bônus para quem começa a namorar sério outro funcionário da companhia.

Mas em alguns setores, este comportamento é ainda mais comum. Pelo menos é o que aponta pesquisa feita pelo site PayScale com mais de 42 mil profissionais americanos. Confira os resultados nas tabelas a seguir

Os profissionais que mais desaprovam namoros no trabalho
Ranking Profissão
1 Dentistas
2 Membros do clero
3 Funcionários de escritório
4 Bancários
5 Assistentes legais
6 Conselheiros
7 Corretores de seguros
8 Recepcionistas
9 Enfermeiros
10 Coletores de impostos

Os profissionais que mais admitiram ter um caso com o chefe
Ranking
1 Gerente de hotel
2 Profissional que estima os custos de uma obra
3 Funcionários de escritório
4 Gerente de transporte, armazenamento e distribuição
5 Contadores
6 Gerentes corporativos
7 Engenheiros eletricistas
8 Engenheiros mecânicos
9 Assistentes Administrativos
10 Analistas financeiros

Os profissionais que mais admitiram procurar um romance no trabalho
Ranking Profissão
1 Artistas
2 Cozinheiros
3 Engenheiros de software
4 Especialistas de help desk
5 Organizadores de eventos
6 Assistentes da área de estatística
7 Professores de escolas secundárias
8 Analistas de sistemas de computação
9 Engenheiros industrial
10 Atores, produtores e diretores

Os profissionais que mais casaram ou namoraram sério um colega de trabalho
Ranking Carreira
1 Gerente de serviços alimentícios
2 Cozinheiro
3 Despachante Operacional
4 Gerente de propaganda e eventos
5 Perito de seguros
6 Médico e cirurgião
7 Atores, produtores e diretores
8 Especialistas em recursos humanos
9 Gerente mecânico
10 Gerente de sistemas de computação e informação 

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Harlem Shake, Gangnam Style e as duas grandes filosofias da Administração (sim, você leu certo)


Em um texto recente, meu querido editor no Administradores, Simão Mairins, defende o ridículo, mesmo sem entender o porque do sucesso de algo como o Harlem Shake, entre tantas outras febres que volta e meia tomam a Internet. O Harlem Shake não é só genial, mas colocado ao lado do Gangnam Style, seu antecessor em sucesso na Internet, tem muito a nos ensinar sobre administração.

O Gangnam Style é um produto fantástico. Apesar de nós, ocidentais, nunca termos ouvido falar no artista, o cantor Psy já possuía uma carreira respeitável, inclusive com passagem como estudante por uma famosa escola de música nos EUA. Ao assistir ao vídeo, percebemos como tudo foi perfeitamente planejado e executado. Do cenário, passando pelos personagens, danças e expressões faciais, tudo é de uma clareza de execução de fazer inveja.

O Harlem Shake, por outro lado, é uma bagunça. A premissa básica é que nos primeiros momentos da música, um grupo de pessoas aparece “fazendo nada”, vivendo suas vidas sem mostrar muita emoção. Enquanto isso, apenas um indivíduo usando máscara ou um capacete faz uma dança repetitiva e ridícula. Na segunda parte da música, o caos aparece, com pessoas pulando e dançando como se o mundo fosse acabar amanhã.

Enquanto os cenários do Gangnam Style são meticulosamente planejados, o Harlem Shake é um quadro em branco: foi repetido em cidades famosas, faculdades, feito por equipes esportivas, empresas, famílias e até garotas de biquini. O Gangnam Style é o Top-Down (de cima para baixo). Harlem Shake não poderia ser mais Bottom-up (de baixo para cima).

Se quisermos seguir os livros textos, eu poderia dizer que Psy do Gangnam Style é um case da tradição de planejamento em Administração: escolha um objetivo, execute à perfeição, e os consumidores virão. Funciona? Levando em conta a fama que o cantor alcançou, com passagem até pelo carnaval brasileiro e direito a encontro com o secretário geral das Nações Unidas, é possível dizer que sim (afinal, até as ações da empresa do pai do cantor tiveram alta na bolsa depois da estreia da música).

Psy é Porter, Harlem Shake é de recursos. O Harlem Shake é o que alguns chamam de escola emergente: forneça um “quadro básico” de atuação e deixe as coisas acontecerem. Funciona? Apesar de nenhuma versão específica ter alcançado a popularidade do Gangnam Style, a diversidade de vídeos é um belo troféu. O cantor coreano pode ter passado de um bilhão de visualizações em seu clipe, mas enquanto escrevo isso, o Youtube recebe 4.000 (sim, quatro mil) versões da dança por dia.

O vídeo coreano é a obra prima, feita e planejada para o consumo. O Harlem Shake é democrático. Psy é a Apple com seus designs brilhantes e produtos prontos, Harlem Shake é o Google, com flexibilidade e participação. Gangnam Style é a empresa controladora e perfeccionista, Harlem Shake é a tentativa e erro, a terceirização e customização ao gosto do freguês. Você consome Gangnam Style, mas pode participar do Harlem Shake.

Nesse ponto, eu poderia dizer que um é melhor que outro, mas não estaria sendo honesto com você. Adoro as duas. Apesar de muitos autores preferirem uma ou outra abordagem, é inegável que as duas funcionam. Talvez não seja uma questão de “quem é melhor”, ou até tentar explicar o sucesso de uma ou outra. Cada uma cumpre o seu papel.

É possível aprender algo com tudo isso? Claro que sim! Apesar de volta e meia alguém me acusar de ser raso em minhas explicações usando super-heróis, zumbis e agora sucessos da Internet para chegar a um ponto, acredito que nada faz uma ideia se prender à mente como uma bela imagem associada a ela (admiro muito o autor, mas confesso que prefiro associar “estratégias emergentes” à imagem mental das garotas de biquini dançando o Harlem do que a uma foto do Henry Mintzberg).

Então, se você sabe aonde quer chegar e possui a visão de um produto ou serviço acabado, o melhor a fazer é executar como se sua vida dependesse disso, com atenção a cada detalhe, nos melhores moldes da área de planejamento.

Se você quer usar a criatividade das outras pessoas, deve dar a elas um quadro de referência. É preciso uma direção, e a atividade precisa trazer algum benefício direto aos participantes. Se estiverem dentro das regras que você definiu, todos os esforços são bem vindos, e os melhores irão se somando. De grupos de discussão a grandes plataformas colaborativas, a chave é deixar a evolução fazer sua mágica.

Por último, concordo com o Simão que um pouco de ridículo não faz mal a ninguém. Afinal, o dia que todos nos comportarmos da mesma forma e tivermos os mesmos comportamentos, como teremos ideias diferentes?

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A culpa é sempre do estagiário... quando o administrador é mais incompetente que ele


   
Para justificar um erro que –independente de quem cometeu – foi um erro da empresa, o Peixe Urbano publicou em sua fanpage agora há pouco um pedido de desculpas “bem humorado” colocando a culpa, claro, no estagiário. A postagem, até a finalização deste texto, já estava com mais de 200 comentários. Alguns, elogiando e rindo da “brincadeira”. E outros criticando a abordagem e acusando a companhia pela prática de cyberbullying e assédio moral.
No post, o Peixe Urbano se desculpa por um erro em uma ação e diz que a culpa foi do estagiário, que “estava muito ocupado no carnaval e provavelmente por isso errou no envio”. A imagem que ilustra a postagem é uma foto do suposto estagiário vestido de Minnie.

Se foi engraçada, ou não, depende do que cada um de nós considera humor. Se houve assédio moral, a Justiça vai avaliar. Se o tal estagiário realmente existe ou foi só uma maneira “descontraída” de lidar com o problema, uma hora vai ser dito e espalhado nas mídias sociais. Por trás de tudo isso, entretanto, há um fator cultural tão comum quanto pernicioso nas empresas brasileiras: esquivar-se das responsabilidades.

Se uma compra no e-commerce atrasa, a empresa responsável pela venda culpa a transportadora, que culpa a terceirizada responsável pela entrega na cidade do comprador, que culpa o gerente de logística, que culpa o funcionário encarregado da entrega que, ao não ter mais quem culpar, culpa o próprio cliente, que – no fim das contas – não tem culpa de nada.

Para o administrador, culpar o funcionário, o estagiário, é mais cômodo. Na maioria das vezes, quem tem esse tipo de postura acha que está passando a impressão para o cliente de que foi simplesmente um erro no nível operacional e que uma advertência ou uma demissão resolverá. E talvez até resolva.

Talvez até o erro tenha sido mesmo do funcionário ou do estagiário. Mas se o administrador recebeu a responsabilidade de coordenar tudo para que corra bem, um erro de qualquer um também será um erro seu.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Veja 4 dicas para conquistar e manter seu sucesso

Muito do que vemos e vivemos é novidade. As relações hierárquicas, os valores e as formas de inspirar pessoas e de negociar pactos e situações são totalmente diferentes das referências antigas. Isto tem demandado esforços de todos, sobretudo dos líderes, para se adaptarem rápida e eficazmente.

Esta realidade traz consigo um nível de cobrança que resulta em mais competição e até mesmo em performances pessoais e profissionais inconstantes: quem está no topo agora pode ir ao chão a qualquer momento e vice-versa. O sucesso sustentável, ou seja, aquele que se mantém por um período depois de conquistado, requer que estejamos atentos a 4 aspectos:
1. Criar objetivos reais e atingíveisÉ preciso ter, em primeiro lugar, equilíbrio, planejamento, foco e disciplina, para conscientizar-se de sua real situação. Certifique-se de que esta meta é possível de ser atingida, que ela é importante para você e que conseguirá, a tempo, todos os recursos de que precisará.

2. Saber que tudo em sua vida tem você mesmo como principal fator desencadeanteSe planeje para saber o quer conseguir a curto prazo, pois subir um degrau de cada vez é a maneira mais segura de chegar ao topo da escada.

3. Compreender as pessoasTente ver o mundo a partir da perspectiva do outro, a fim de promover a melhor relação e de instituir e manter canais eficazes de comunicação. Provavelmente você dependerá de outras pessoas e os interesses delas certamente diferem dos seus.

4. Comunicar-se de maneira eficienteExerça influência positiva para desenvolver relações onde todos ganham. Faça isto a partir do ponto de vista do outro, pintando um quadro de um mundo que eles desejam.
Por fim, ter a competência de construir consensos é o maior diferencial de quem pretende conquistar o sucesso permanente. Felizmente, as habilidades descritas acima podem ser desenvolvidas justamente como ferramentas para auxiliar neste caminho. Portanto, terá sucesso por mais tempo quem melhor usar seu tempo agora para se preparar adequadamente.

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Renúncia do papa: os desafios de quando o chefe abandona o barco


   
Embora não fosse necessariamente um segredo no Vaticano, a renúncia do papa Bento XVI pegou muita gente de surpresa. Líder supremo da maior instituição do mundo, o religioso apresentou a idade avançada e a saúde frágil como justificativas para abdicar do cargo no próximo dia 28. Para alguns, o cardeal Joseph Ratzinger teve um ato de grandeza, ao reconhecer a própria dificuldade, abrir mão de um dos postos de maior influência do planeta e permitir que outra liderança assuma seu trabalho. Para outros, foi uma demonstração de fraqueza, ao desistir do cargo no momento em que a Igreja Católica enfrenta um dos seus momentos mais difíceis, tendo de lidar com desafios éticos e morais complexos, em meio a posições polêmicas assumidas por sua cúpula e também escândalos que abalaram sua credibilidade.

No caso da Igreja Católica, a renúncia do papa é bem mais que simplesmente a demissão do líder maior (algo que, mesmo em outras instituições, já não é tão simples). Para se ter uma ideia, a última vez em que houve uma renúncia ao cargo foi no século XV. A decisão tem impactos administrativos, mas também repercute sobre a fé dos seguidores do catolicismo e, consequentemente, a influência da Igreja no mundo.

No mundo corporativo um pedido de demissão desse tipo ou mesmo a vacância do cargo por morte também é um choque. Quando as coisas vão mal, a demissão pode até acabar sendo vista como uma solução sensata. Em muitos casos, porém, a saída do CEO, presidente ou o equivalente ao posto do papa é sinal de turbulência.

Um dos exemplos mais emblemáticos desse tipo de situação se deu em 2011, quando Steve Jobs, co-fundador e então CEO da Apple, morreu. Além do vácuo criativo e executivo que sua figura deixou, surgiu a desconfiança por parte do mercado quanto à capacidade de seu sucessor, Tim Cook, de conduzir a companhia com o mesmo sucesso.

Em 2008, a Starbucks também passou por uma transição de liderança. Nesse caso, no entanto, ninguém morreu e os motivos foram administrativos. O então diretor-executivo Jim Donald havia conseguido expandir a companhia no mundo, passando de 9 mil para 15 mil lojas, distribuídas em 43 países. Mas, por mais bonitos que os números soassem, as coisas começaram a ir mal. Diante de uma responsabilidade cada vez maior, o líder não conseguiu manter a competitividade da empresa. A solução: abdicar do cargo. Em seu lugar, assumiu o fundador da rede, Howard Schultz, que a recolocou nos trilhos.

No caso da Igreja Católica, só o tempo dirá quais serão seus rumos. O próximo papa terá grandes desafios e um deles será conviver com a sombra de um predecessor vivo, algo que – no caso da instituição religiosa – tem um peso muito grande. Adequar a “visão” da “companhia” aos novos tempos será outro desafio difícil, mas que será decisivo para a sobrevivência e manutenção de sua influência no mundo.

Existiria Igreja sem papa?

Em diferentes períodos da História, o papel do líder já foi questionado, seja nas instituições religiosas, na política ou no mercado. Na era do “faça você mesmo” digital, em que a tecnologia abre múltiplas possibilidades para quem deseja empreender, a liderança tem sido, novamente, posta em xeque, embora haja quem discorde disso.

“Só o diabo é mais antigo que a liderança. Mesmo assim, muitos acreditam que ele foi um anjo caído porque não soube liderar no seu nível de poder. As coisas também funcionam sem líderes, mas funcionam mal e não mais têm condições de competir na nova sociedade do conhecimento, no mundo da tecnologia e da alta competitividade. O líder é fundamental porque a sua matéria prima é gerar comprometimento. Como o comprometimento só ocorre quando existe a construção de uma legítima visão compartilhada, onde objetivos comuns norteiam os comportamentos (tanto dos indivíduos quanto da organização), faço coro aos que afirmam que os líderes são fundamentais em todos os segmentos da sociedade e não somente nas empresas”, defende Antônio Celso Mendes Webber, autor do livro “O líder em xeque”.

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

As redes sociais e os erros de português

Escrever o nosso português corretamente, não é fácil.
Mas atualmente, nas redes sociais, podemos visualizar erros gritantes de português. E pelo que podemos notar, a tendência é piorar e não melhorar.
As pessoas não se importam em escrever ao público de forma errada e para piorar, outras pessoas respondem as publicações escrevendo o português errado.
Será que as pessoas não notam que estão escrevendo errado?
Caso tenham dúvida de como escrever, pesquise na internet, utilize o revisor de textos, existem tantos caminhos para dúvidas sobre como escrever uma palavra.
Não que nas redes sociais devemos escrever apenas formalmente, é claro que poderá existir gírias, brincadeiras, uma conversa informal, mas sem matar o português.
Pratiquem a escrita correta, com certeza serão mais agradáveis as leituras para o público.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Proposta facilita aposentadoria por invalidez para casos de LER/Dort

A Câmara analisa proposta que facilita a concessão da aposentadoria por invalidez nos casos de lesões causadas por esforço repetitivo e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/Dort). A medida está prevista no Projeto de Lei 4770/12, do Senado, e vale também para as doenças causadas por sobrecarga na coluna vertebral ou doenças renais hipertensivas adquiridas pelos trabalhadores em transporte rodoviário de passageiros ou de cargas.

Atualmente, a aposentadoria por invalidez é concedida nos casos de incapacidade permanente para qualquer trabalho em razão de acidente ou doença. O autor da proposta, ex-senador Arthur Virgílio, no entanto, explicou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considera as doenças relacionadas no projeto reversíveis e , portanto, não costuma conceder o benefício da aposentadoria por invalidez, apenas o auxílio-doença, que é temporário.
“A falta de uma legislação específica que contemple essas lesões obriga o segurado a pleitear, jurídica ou administrativamente, a aposentadoria por invalidez”, disse o senador.

A proposta abre espaço para que outras doenças incapacitantes também gerem o direito à aposentadoria por invalidez nesse mesmo modelo. Para tanto, elas deverão estar previstas em regulamento da Previdência Social.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo e em regime de prioridade, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Teimoso ou Persistente

Uma pergunta: ‘Se você tivesse que dar um único conselho a um profissional, qual seria?
Seria: não desista!

Um fato triste, porém, comum é um profissional com muito talento ficar marcando passo. O mercado de trabalho está repleto de gente assim. Nós olhamos para a pessoa e pensamos: ‘ela tem tudo para ir longe na carreira’. Mas aí, o tempo passa e não acontece nada. 4 anos depois a pessoa está no mesmo lugar fazendo a mesma coisa. O talento continua lá. É como se fosse um belo carro sem gasolina, chama a atenção, mas não se move.

O que esses profissionais têm em comum? 3 coisas:
1 - Dificuldade para tomar a iniciativa: o profissional espera que algo aconteça em vez de tentar fazer algo acontecer.
2 -Dificuldade para reagir a uma crítica: quando criticado, o profissional se fecha em si mesmo.
3 - Dificuldade para entender que o problema está nele e não nos outros: é muito fácil culpar o sistema, ou o chefe ou os colegas. O mundo corporativo está repleto de potenciais culpados para qualquer situação que um profissional enfrenta. Porém, a transferência da culpa para terceiros não vai resolver o problema, pelo contrário, só vai aumentá-lo ou prolongá-lo.

Provavelmente alguns leitores irão pensar: ‘Eu sou exatamente ao contrário. Eu argumento, boto minha cara para bater, brigo, esperneio, falo o que penso. Mas é exatamente isso que está me prejudicando’. Nesse caso o conselho é o mesmo: não desista! Porém, entenda a diferença entre teimosia e persistência.
Teimosia é continuar insistindo em fazer sempre do mesmo jeito alguma coisa que já não deu certo algumas vezes.Persistência é saber como contornar obstáculos para poder seguir em frente.
“O talentoso sem iniciativa e o talentoso excessivamente teimoso são duas faces da mesma moeda: um não reage quando precisa e outro reage quando não precisa.”
Maxima Treinamentos

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Você já pensou em escrever artigos?

Na pressa de evoluirmos profissionalmente, estamos sempre em busca de experiências objetivas e específicas que nos ajudem a adquirir determinado conhecimento ou desenvolver certas competências e habilidades. As recomendações são sempre na mesma linha: faça um curso, leia um livro, assista a uma palestra. Pouca gente pratica uma das atividades mais enriquecedoras, prazerosas e - o melhor - com custo zero: escrever artigos.

A melhor forma de começar a escrever é simplesmente começando. Não importa o local, a hora do dia, se você vai escrever no computador, em uma máquina de escrever ou em um caderno: o importante é dar o primeiro passo. Existe algo de mágico na primeira frase, que parece desencadear todo o resto do processo. Não espere a inspiração chegar para poder começar. Como diria Picasso, “a inspiração existe, mas ela deve encontrá-lo trabalhando”.

É fundamental, também, incorporar o hábito de escrever aos seus afazeres. Você deve estabelecer um dia e um horário em que essa atividade será sagrada. Quando adotamos uma rotina para escrever, acabamos adotando outra rotina para ler e estudar, pois só escreve bem quem lê bastante e se atualiza. Os benefícios não param por aí.

Escrever é importante para desenvolver a reflexão e o senso crítico. Não raro, começamos a escrever um artigo com uma visão e terminamos com outra totalmente diferente no fim da página. E mais: a prática ajuda a mente a tornar-se mais fértil e criativa - o que acaba abrindo espaço para o surgimento de novas ideias e de até mesmo alguma inovação revolucionária. É o caminho para fora da caixa.

Escrever nos deixa mais inteligentes. Muito mais inteligentes. Embora seja uma atividade diretamente ligada à inteligência linguística, escrever também é uma atividade que turbina outras inteligências, como a intrapessoal (é praticamente um exercício de autoconhecimento), a interpessoal (nossa capacidade de lidar com os outros), a própria inteligência lógico-matemática, já que a lógica é fiel companheira de um bom texto e, até mesmo, a espacial (afinal, escrevendo muitas vezes criamos imagens e espaços mentais).

Consequentemente, a partir daí você desenvolve a sua capacidade de argumentação, aumenta o seu poder de persuasão, aprende a contar histórias, enfim, amplia drasticamente suas habilidades de se comunicar, o que é essencial na hora de negociar, liderar, falar em público... coisas corriqueiras na vida de um administrador.

Tem outro ponto que pode até parecer um tanto quanto “esotérico”, mas eu passo muito por isso e com certeza você já deve ter passado também, seja escrevendo, praticando outro tipo de arte ou algum esporte. Algo zen acontece quando você escreve. A sensação é de que tudo ao seu redor entra em silêncio e você se conecta com alguma região da mente de onde as palavras simplesmente surgem. Você mergulha e desaparece nessa atividade, envolvendo-se totalmente.

Esse tipo de estado mental de concentração e foco total foi amplamente estudado pelo psicólogo húngaro Mihály Csíkszentmihályi (valendo um prêmio para quem conseguir pronunciar o nome dele). Csíkszentmihályi denominou esse estado como “flow” (fluxo), uma das chaves para a felicidade no trabalho e na vida.

Por fim, quem escreve também aparece. A internet é um grande palco para você exibir o seu talento. Ao publicar seus artigos em sites especializados, você se colocará em contato com incontáveis leitores, receberá feedbacks valiosos sobre o seu trabalho (possibilitando-o evoluir), e também irá ampliar significativamente a sua rede de contatos. Pronto para dar o primeiro passo?

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Análise: "tsunami" na Petrobras poderá gerar problemas financeiros e novo aumento dos combustíveis

O ministro da Fazenda Guido Mantega está otimista com a política econômica que encabeça e acredita que não haverá necessidade de reajustes de preços dos combustíveis no curto prazo. Faz ainda da Petrobras uma extensão do governo, na tentativa de segurar os atuais índices inflacionários. Essa estratégia, entretanto, não é pactuada pela atual presidente da estatal, Maria das Graças Silva Foster.
Ao discutir os problemas que terão em 2013, a presidente da estatal afirma que não há previsão de novos investimentos para aumento da produção de petróleo, embora garanta que no segundo semestre a situação será melhor em virtude da exploração de seis novas plataformas. A produção, entretanto, deverá se manter nos níveis de 2012, algo em torno de 2,022 barris de petróleo/dia, com uma variação em torno de 2%.

A falta de repasse do aumento internacional do petróleo, aliado à evolução do dólar e à falta de recursos para investimentos estruturais, está paralisando a Petrobras. Tal situação reduziu o lucro da estatal em 2012 em torno de 36%, ficando em R$ 21,18 bilhões, um dos piores resultados da empresa. Este cenário, somado à falta de recursos para investir em expansão, gerou no mercado acionário a desconfiança de de que a empresa não gerará o retorno esperado no curto prazo, resultando nas sucessivas quedas no valor das ações.

Para capitalizar a empresa, uma das possibilidades é buscar recursos no mercado acionário.
Entretanto, na atual situação e com valor de mercado significativamente mais baixo, não seria uma boa estratégia. O problema é que, com o aumento do endividamento, a Petrobras pode ter sua nota rebaixada pelas agências de risco, criando dificuldades extras para a prospecção de financiamento barato para manutenção dos projetos maduros e novas iniciativas de expansão dos negócios.

Como alternativas de reter recursos na empresa – que considero uma opção mal vista pelo mercado - partiu-se para redução do dividendo pago ao acionista ordinário, situação que a empresa nunca havia adotado e que provocou um mal estar significativo. Outra situação arriscada é a venda de ativos, ação que já se buscou 2012, sem sucesso. Mesmo sendo uma solução emergencial de caixa, pode prejudicar ainda mais os resultados. A desmobilização de determinadas áreas só é saudável se esses ativos não prejudicarem a geração de caixa.

Talvez esteja na hora do governo deixar que a Petrobras busque alternativas saudáveis por conta própria. Uma perspectiva que já poderia ser considerada é da privatização, que traria uma gestão mais profissional à empresa e liberaria o Estado para investir em áreas prioritárias, ao invés de lançar mão de mecanismos políticos para gerir organizações cuja maior necessidade é competência.

Argumentar que tal mecanismo seja estratégico para o País pode cavar um abismo sem fim, além do risco de perdermos uma organização que pode gerar muitos dividendos aos seus acionistas e a população em geral.

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Não ensine a ser rico, ensine a ser feliz

Hoje, ao voltar para casa estava ouvindo o noticiário, quando ouço um comentarista falar sobre a felicidade!
E uma frase interessante foi dizer que os pais não deveriam ensinar seus filhos a serem ricos e sim a serem felizes.
Se pararmos para pensar, é a pura verdade.
É claro que o dinheiro também é importante, faz parte do mundo capitalista que vivemos, mas se as pessoas aprenderem a ser feliz, com certeza conseguirão conquistar o que desejam, podem não se tornar ricos, mas estar feliz, vale muito mais.
Pense nisso, seja feliz e irradie a sua felicidade!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Dez razões para planejar o seu negócio

É fato que boa parte das empresas nunca teria saído do papel se as perspectivas de seus respectivos criadores fossem baseadas apenas em planejamento. Ao contrário do que se sabe, a maioria delas surgiu com base em pouco planejamento, se é que houve algum.

É o caso da Apple, da Honda, da IBM, da Microsoft, da Sony, da 3M e da The Body Shop, entre outras, que são frutos da vontade inequívoca de seus fundadores, de prosperar a qualquer custo, com base em erros e acertos cometidos alo longo do caminho, até a empresa ganhar corpo e se consolidar.

Quando Masaru Ibuka fundou a Sony (antiga TTK - Tokyo Tshushin Kyogu), em 1945, com o impressionante capital de pouco mais de 500 dólares, não tinha nenhuma ideia específica de produto.
Ele e seu pequeno grupo de sete funcionários fizeram uma sessão de brainstorming para decidir quais seriam os produtos.

Segundo Akio Morita, que entrou na empresa pouco depois da sua fundação, aquele pequeno grupo se reunia em conferências e, durante semanas, tentaram descobrir em que tipo de negócio a empresa poderia se aventurar para ganhar dinheiro.

Eles consideraram uma série de possibilidades, desde sopa adocicada de creme de feijão até miniaturas de equipamentos de golfe e réguas de cálculo. A primeira tentativa de produto da Sony, uma simples panela elétrica para fazer arroz, não funcionava direito e o seu primeiro produto significativo, um toca-fitas, fracassou no mercado.

Por que as empresas, em geral, não planejam?

Existem várias razões, ou justificativas, para as empresas não se planejarem, dentre as quais, pode-se destacar:

1. Questão cultural: de alguma forma, a empresa sempre ganhou dinheiro e, por conta disso, não se acostumou a planejar; na prática, até o momento, ninguém considerou necessário. Frase típica: “em time que está ganhando não se mexe”;

2. Questão de orgulho: seus membros, familiares ou não, foram favorecidos pelas circunstâncias – mercado, planos econômicos, oligopólio, país em crescimento etc. – ao longo do tempo. Frase típica: “eu sei o que estou fazendo”;

3. Zona de Conforto: o planejamento impõe mudança de cultura, principalmente, dos executivos seniores da organização. Mudar, agir, crescer, lidar com pessoas, tudo isso gera desconforto e são poucos os que estão dispostos a investir tempo e energia para isso. Frase típica: “não precisamos disso”.

Eu poderia mencionar também a “questão ignorância”,no sentido literal da frase, ou ausência de conhecimento, entretanto, isso não serve mais de justificativa para empresários ou empreendedores, seja qual for o tamanho da empresa. No mínimo, pode-se pedir ajuda ou consultar a vasta literatura disponível sobre o assunto.

Por que as empresas precisam de planejamento?
De início, tenha em mente o seguinte: pode-se começar uma empresa com pouco ou sem qualquer planejamento. Entretanto, a partir de determinado ponto será praticamente impossível mantê-la competitiva no mercado sem planejamento.

Como me disse certa vez o Prof. Oriovisto Guimarães, CEO do Grupo Positivo, em Curitiba “chega um momento em que você não tem mais domínio da situação e, então, é necessário mudar antes que mudem você”.

Nesse sentido, o planejamento se faz necessário. Por um lado, a ferramenta ajuda o empreendedor a concentrar a sua atenção no negócio e, especificamente, na necessidade de fazer investimentos para revitalizar a empresa. Por outro, garante que os colaboradores reconheçam a necessidade de manter o comprometimento e o foco para as questões mais relevantes para o negócio.

Quando levado a sério, o planejamento pode proporcionar mudanças incríveis para as empresas. Por experiência própria, relaciono a seguir as dez razões principais pelas quais o empreendedor deve adotar uma postura diferente em relação a isso.

Planejamento:

1. Amplia a capacidade de entendimento do negócio e reduz as especulações improdutivas sobre o que está acontecendo;
2. Permite analisar com mais frequência os pontos fortes e fracos e também as ameaças e oportunidades para que se descubra a necessidade da mudança;
3. Aumenta a capacidade do empreendedor para alcançar objetivos por meio da organização das ideias;
4. Confirma algumas hipóteses e questiona outras que devem ser ajustadas com o passar do tempo;
5. Ajuda a preservar recursos importantes;
6. Estimula a empresa a competir e a manter o foco no negócio;
7. Contribui para preservar o negócio sem a dependência dos sócios principais;
8. Comunica e dissemina a estratégia por toda a empresa;
9. Permite o alinhamento das metas gerenciais, operacionais e pessoais à estratégia principal;
10. Proporciona o feedback necessário para aprofundar o conhecimento da estratégia e aperfeiçoá-la.

Em planejamento, o importante é começar. Dê o primeiro passo com fé e, depois de um tempo, com a melhoria dos resultados, não saberá mais viver sem ele. Ainda que seja visto como ameaça por muitos, planejar é essencial para que o negócio prospere e, sobretudo, sobreviva por várias gerações.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

A telefonia presta um bom serviço?

A Anatel puniu durante alguns dias algumas operadoras de telefonia móvel, para que melhorassem os seus serviços e somente poderiam voltar a continuar as vendas, caso tivessem condições de atender os clientes e prestar os serviços vendidos.

Mas será que os serviços melhoraram?
Os clientes estão satisfeitos com o serviço que pagam?

Bom, eu digo que existe um desrepeito pelo consumidor.
Os serviços não melhoram e as vendas continuam.

São empresas campeãs de reclamação no Procon e mesmo assim a Anatel continua liberando as vendas.
Não adianta ter milhões de clientes, se não possuem estrutura básica para atender a todos os seus usuários.

De que valeu a punição temporária?
Os órgãos existem para controlar, regularizar e punir os serviços que estão sendo vendidos.
Pois se a conta não é paga, a empresa deixa de prestar o serviço, mas se elas deixam o consumidor sem receber pelo serviço pago, os mesmos não são indenizados.

O consumidor precisa ser respeitado. Várias pesquisas indicam que o Brasil é um dos países mais caros nos serviços de telefonia. Se pagamos tão caro, por que o serviço não é de qualidade?

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Claro TV exibiu filme pornô em canal infantil, diz colunista

De acordo com o colunista do Uol Mauricio Stycer, a Claro TV, empresa que fornece serviço de TV paga, cometeu uma falha que deixou muitos pais de crianças irritados. Segundo o colunista, a programação de um canal de filmes pornográficos foi trocada com a de um infantil. Uma mãe, que teria encontrado os filhos de oito e quatro anos assistindo a cenas de sexo explícito, denunciou o caso a Maurício e disse que registrou um Boletim de Ocorrência contra a empresa.
De acordo com Mauricio, a Claro TV reconheceu a falha, mas disse que os sinais ficaram trocados apenas durante 8 segundos. “Na manhã de hoje detectamos que dois de nossos canais transmitidos tiveram a sua programação trocada. A questão foi diagnosticada prontamente por nossos técnicos e a correção foi feita em 8 segundos. Nossa equipe está agora analisando a origem da alteração indevida de canais, que nunca aconteceu antes em nossa programação. Todas as hipóteses estão sendo analisadas. O sinal trocado foi enviado para menos de 800 clientes”, diz nota da empresa veiculada pelo colunista.

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Novo documento de rescisão de contrato de trabalho começa a valer hoje

O uso do novo modelo do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho é obrigatório a todos os empregadores que demitirem seus funcionários sem justa causa a partir de hoje (1). O documento deveria ter se tornado obrigatório em 1 de novembro de 2012, mas a vigência foi adiada devido à baixa adesão das empresas ao termo, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso, os empregadores tiveram mais de seis meses para se adequar ao novo termo, que foi aprovado em julho de 2012. De acordo com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, não há possibilidade de prorrogar o prazo.
Sem o termo de rescisão, nenhum trabalhador pode sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou o seguro-desemprego nas agências da Caixa Econômica Federal. Essa impossibilidade também vale para trabalhadores domésticos que tenham FGTS.

De acordo com um balanço divulgado pela Caixa, em novembro 41% dos empregadores tinham aderido ao novo termo até o período, o que foi considerado um percentual baixo pelo Ministério do Trabalho.

No novo modelo, as verbas rescisórias devidas ao funcionário e as deduções feitas deverão ser detalhadamente especificadas. No documento, também devem constar adicional noturno, de insalubridade e de periculosidade, horas extras, férias vencidas, aviso prévio indenizado, décimo terceiro salário, gorjetas, gratificações, salário família, comissões e multas. Ainda deverão ser discriminados valores de adiantamentos, pensões, contribuição à Previdência e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). De acordo com o governo, o objetivo é facilitar a conferência dos valores pagos e devidos ao trabalhador.

"O novo termo trouxe mais segurança para as duas partes. Para o trabalhador, porque detalha todos os direitos rescisórios, como valores de horas extras, de forma minuciosa. Consequentemente, o empregador também se resguarda e terá em mãos um documento mais completo, caso ocorram futuros questionamentos, até por parte da Justiça Trabalhista", informou, em nota, o ministro Brizola Neto.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), Álvaro Silveira Júnior, o novo termo será benéfico para empregadores e trabalhadores.
"À medida que as informações ficam mais claras no documento, há mais segurança e clareza de que a empresa pagou e o trabalhador recebeu. No momento da aposentadoria, muitas pessoas têm problemas por esse tipo de divergência em documentos", disse.

Para o presidente da CDL-DF, ainda falta informação sobre o novo documento para trabalhadores e pequenos empresários, mas ele acredita que, com o início da obrigatoriedade, as mudanças deverão chegar a conhecimento público.

O novo termo deverá ser impresso em quatro vias, uma para o empregador e três para o empregado – duas delas deverão ser entregues à Caixa para o saque do FGTS e a solicitação do seguro-desemprego.

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