segunda-feira, 27 de maio de 2013

Plantamos o Futuro no Presente

Um senhor já idoso, amava muito as plantas.
Acordava todos os dias bem cedo para cuidar de seu lindo jardim.
Fazia isso com tanto carinho, que não havia ninguém que não admirasse suas plantas e flores.
Certo dia resolveu plantar uma jabuticabeira.
Enquanto fazia o serviço com total afinco, aproximou-se um jovem que perguntou:
- Que planta é essa que o senhor está plantando?
- Acabo de plantar uma jabuticabeira, respondeu de maneira prestativa.
- E quanto tempo ela demora em dar frutos?
- De quinze a vinte anos, respondeu o jardineiro.
- E o senhor espera viver tanto tempo assim?
- Não, provavelmente não comerei do fruto desta árvore.
- E qual a vantagem de plantar uma árvore, se o senhor, não comerá de seu fruto?
- Nenhuma, meu filho. Exceto a vantagem de saber que ninguém comeria jabuticaba se todos pensassem em plantar coisas boas somente para si.
 
Prof. Itamar - Máxima Treinamentos

sábado, 25 de maio de 2013

Elogio ao mau humor

Por Fábio Zugman administradores.com

Fim de semana passado estive em três grandes livrarias. De um lado, “gurus” das finanças pessoais prometem riqueza fácil investindo com algum esquema fantástico. Do outro, autores com sorriso de Pollyanna* ensinam como montar sua “start-up” e ficar rico, feliz e sorridente com ela.
Não me leve a mal, caro leitor: um pouco de otimismo é fundamental. Bom humor é importante, e me considero um cara mais bem humorado que a média. No entanto, em algum momento, a coisa precisa ficar séria.
E por isso é preciso olhar com desgosto para a maioria dos livros de “finanças pessoais”, não pelo tema importantíssimo que eles se propõem a tratar, mas pelo fato de a maioria dos autores estar mais interessada em virar “guru” do que ajudar seus leitores. Aproveito para fazer um desafio a todo esse povo: que esses “gurus” das finanças divulguem abertamente os resultados dos próprios investimentos. Quem sabe parem de dizer que é fácil ficar rico.
Ter um projeto, aliás, não é a mesma coisa que ter uma start-up. Empreendedores não são só pessoas felizes e sorridentes que muitos livros pintam. Ser responsável por um negócio requer seriedade e disciplina, temas que ficam de fora de vários textos. É mais fácil falar sobre como tudo é legal e excitante, do que mostrar o trabalho duro e o silencioso desespero que muitos empreendedores enfrentam ao longo de suas carreiras. O mesmo vale para temas como inovação, “mídias sociais” e estratégia, onde todo mundo vai encontrar um “Oceano Azul” ou ser a próxima Apple.
E esses são só alguns exemplos. Não é de hoje que os textos de Administração namoram a auto-ajuda. O problema, a meu ver, é que essa onda de conselhos fáceis e sorrisos deixa para trás características importantíssimas do mundo real. Lembro de uma conversa que tive com um recém contratado de uma grande empresa de tecnologia, daquelas pintadas como o paraíso pela mídia. Ele me contou que muita gente fica boba ao saber que ele também tinha chefe e metas a cumprir. Entre em uma dessas empresas esperando a imagem pintada em certos livros e a decepção é certa.
Por que falar tudo isso? Me desculpem as noviças rebeldes, mas mau humor é fundamental. Um bom planejamento estratégico, uma boa gestão financeira e até uma boa ideia de negócios precisa de uma boa dose de descontentamento e mau humor. Estou falando daquilo que Mihaly Csikszentmihalyi chamou de “pessimismo ensolarado”: é preciso ser pessimista para ver imperfeições no mundo, para ficar descontente com as coisas a ponto de querer fazer algo a respeito, e otimismo suficiente para imaginar que você pode mudar as coisas.
É preciso, também, saber que tudo que é importante exige algo em troca. Em algum momento, as coisas ficarão difíceis, as ideias darão errado e o dinheiro vai ficar escasso. Você vai duvidar de você mesmo, de suas escolhas e do caminho que está seguindo. Se fosse fácil, todo mundo teria um sucesso estrondoso e seria milionário. Falando nisso, ter um sucesso estrondoso e se tornar milionário não te tornam necessariamente mais feliz.
Então, por que fazer algo diferente? Por que criar uma empresa? Por que economizar dinheiro, aprender uma nova habilidade ou desbravar um novo campo?
Porque muitos dos nossos melhores momentos na vida também são os piores. Olhando para trás, são os momentos de provação, de dúvidas, momentos em que superamos algo que tornam as pessoas mais orgulhosas.
Ficar em casa vendo televisão não vai fazer você olhar satisfeito para seu passado daqui a vinte anos. Coisas fáceis são passageiras. Tentar algo novo, buscar um objetivo que exija sacrifícios, assumir um risco que valha a pena. Essas sim são coisas que valem ser lembradas. No mundo real, um pouco de mau humor faz parte da vida, e por isso ele é essencial.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Wikibrands: o dia em que a Ferrero se lambuzou com Nutella


A Ferrero, fabricante de guloseimas como a famosa Nutella, tem uma vantagem interessante sobre seus concorrentes: seus clientes idolatram o produto. Desde 2007, a norte-americana Sara Rosso mantinha o site World Nutella Day, destinado a reunir os fãs do doce à base de creme de avelã, compartilhar histórias, receitas e - como o nome sugere - fazer uma comemoração anual, de forma completamente gratuita. Sim, publicidade e relacionamento com os consumidores com qualidade e de graça!
Mas ela foi surpreendida quando a Ferrero enviou uma carta de cessação de prática (cease and desist) no dia 16 de maio, acusando Sara de se apossar da marca sem autorização da companhia. Em linhas gerais, ela teria de tirar o site e as páginas de redes sociais do ar, se não quisesse enfrentar um processo jurídico. Segundo ela, as relações com o time de estratégia de marca e relações públicas da companhia sempre foram amistosas, o que indica que a iniciativa veio do departamento jurídico - que demonstrou não entender chongas de marketing e estratégia, muito menos de comunicação interna.
Aparentemente, todo o problema começou por conta de um "procedimento de rotina em defesa da marca registrada, ativado como resultado do uso impróprio da marca Nutella na fanpage".
A fanpage World Nutella Day tem, atualmente, mais de 40 mil fãs. O website poderia ser um case único de storytelling e construção colaborativa da marca, duas das tendências mais cobiçadas pelas empresas atualmente. As equipes de marketing e jurídica da Ferrero, após finalmente se entenderem, resolveram liberar o World Nutella Day e reconquistar as boas relações com Sara Rosso, conforme comunicado publicado no próprio site.
"A Ferrero tem o prazer de anunciar que hoje, após contatar Sara Rosso e encontrar junto a ela as soluções apropriadas, suspendeu imediatamente a ação anterior. A Ferrero se considera afortunada em ter fãs tão devotos e leais […]"

Wikibrands

No ano passado, o Administradores.com entrevistou Mike Dover, um dos autores do livro "Wikibrands: Como reinventar sua empresa em um mercado orientado para os clientes". A ideia já vem expressa no próprio termo: as marcas não são mais de propriedade exclusiva da empresa. Sua disseminação não depende de estratégias calcárias orientadas para a mídia de massa. A participação dos consumidores está se tornando fundamental para esse processo de construção, e poucos negócios estão acertando a mão nessa receita. Para Dover:
"Não seria exagero de forma alguma [dizer que as organizações perderam o monopólio sobre suas marcas]. Os dias de a empresa decidir o que a marca é e como ela vai divulgar sua imagem e suas mensagens já acabaram. Hoje, quem define uma marca é seu consumidor".
A Ferrero tinha todos os ingredientes na mão, e um chef de primeira para preparar a receita de boa vontade. Tudo o que precisava fazer era nada. E optou por interferir da pior maneira possível, de modo a causar os piores resultados para ela mesma, conforme apregoa a Lei de Murphy. Lembra Dover:
"[As empresas] que souberem melhor como extrair valor de tudo que se está sendo falado sobre a marca, vão ganhar uma vantagem competitiva muito grande".
Abrindo mão dessa vantagem competitiva, a Ferrero arriscou perder um ativo extremamente raro e valioso.
"A verdade é que os consumidores nem sempre querem ter um relacionamento muito profundo com todas as marcas com que fazem negócios […] Para algumas marcas, a relação de proximidade com o cliente é um desafio muito mais difícil do que para outras".
Difícil é imaginar o que o departamento jurídico da Ferrero esperava conquistar ao proibir o uso colaborativo de sua marca. Seria compreensível se alguém estivesse ganhando muito dinheiro se apropriando da marca Nutella, o que não era o caso. Definitivamente, a companhia lambuzou a própria gravata com a pasta de avelã Nutella®.

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Ministério da Justiça determina recall de mais de 3 milhões de embalagens de Tylenol

Mais de 3 milhões de frascos do medicamento Tylenol gotas de 200 mg/ml precisarão ser recolhidos. O Ministério da Justiça divulgou uma nota nesta quarta-feira (22) informando a medida. O órgão considerou o recall necessário porque, em algumas embalagens do produto com datas de fabricação entre 2011 e 2012, o gotejador tem riscos de se desprender, criando assim o risco de superdosagem.

Segundo a nota, o recall deverá começar na próxima segunda-feira (27) e terá como alvo 3.384.432 frascos. Os lotes estão compreendidos entre o PPL055 e o RJL123.

Ainda de acordo com o MJ, a fabricante do produto, Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda, protocolou campanha na Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) e informou que a superdosagem traz riscos de danos graves ao fígado, náusea, outros sintomas gastrointestinais e elevação das enzimas hepáticas. Os sintomas relatados foram sonolência e enjoos.

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terça-feira, 21 de maio de 2013

Governo espera que, em dois anos, 50% dos consumidores paguem via celular

O governo espera que a metade dos usuários de telefonia móvel utilize o celular para fazer pagamento e transferência em até dois anos após o serviço começar a ser oferecido pelas operadoras, de acordo com o Ministério das Comunicações.
O governo editou medida provisória nesta segunda-feira com as normas básicas sobre a utilização do celular como meio de pagamento. A MP foi elaborada em conjunto pelos ministérios das Comunicações, da Fazenda e pelo Banco Central.
De acordo com o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, a proposta de regulamentação do serviço será encaminhada para aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) em seis meses. Após o sinal verde do CMN, o serviço já poderá ser oferecido pelas operadoras.
"Estamos criando algo novo, a conta eletrônica. Hoje foram lançadas as bases para o desenvolvimento da conta eletrônica", disse o diretor durante explicação sobre a nova forma de pagamento a ser regulamentada no país.
Os usuários de telefonia móvel poderão armazenar valores, fazer pagamentos e transferências usando os celulares, mas essas operações serão limitadas a um valor a ser definido posteriormente.
Nesse novo marco legal para os pagamentos via celular, o governo definirá as atribuições das operadores de telefonia móvel e das instituições financeiras.
Surgirá também a figura das empresas especializadas no gerenciamento dessas operações, que passarão a ser controladas e fiscalizadas pelo BC.

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Metrô de Praga pretende lançar trem do amor para solteiros

Os passageiros de metrô à procura de amor na capital tcheca não precisam mais ir além do que seu deslocamento diário, já que a cidade faz planos para designar vagões em seus trêns subterrâneos exclusivamente para solteiros.

A empresa de transportes de Praga Ropid quer separar vagões em alguns ou todos os seus trens para solteiros em busca de uma alma gêmea, um serviço que poderia lançar até o final deste ano.

A empresa municipal vai começar a fazer pesquisas entre os passageiros para determinar se eles estariam interessados.

O porta-voz Filip Drapal disse que a iniciativa é uma das ações com que a empresa municipal esperava atrair as pessoas para fora de seus carros e dentro do transporte público.

"Queremos enfatizar que o transporte público não é apenas um meio de transporte, mas que você pode fazer coisas lá que você não pode fazer no seu carro", disse ele à Reuters.

Praga, com uma população de 1,2 milhão, atraiu 5,4 milhões de visitantes estrangeiros em 2012, com uma mistura de séculos de arquitetura antiga e ruas de paralelepípedos e cerveja pilsner barata.

As três linhas de metrô da cidade abrangem mais de 59 km. Em 2011, transportaram 580 milhões de passageiros em 2011.

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12 passos para alcançar uma meta (e por que "O Segredo" está errado)

Todos os anos escolho um assunto para estudar com profundidade e este ano o tema é ‘alta performance’. Na verdade, este ano criei uma novidade para mim mesmo: ao invés de só escolher um tema, escolhi uma pergunta para tentar responder. Para 2013, a minha pergunta é “por que algumas pessoas conseguem resultados excepcionais e outras não?”
Obviamente isso é assunto para discussões infindáveis, diversas opiniões e material que não acaba mais.
Mas comecei a notar uma certa consistência em algumas coisas que se repetem, principalmente na forma como as pessoas que atingem suas metas e objetivos de maneira consistente PENSAM.
Baseado em minha própria experiência e tudo que tenho lido e estudado até agora, criei um passo a passo das pessoas que têm sucesso e alcançam suas metas parecem sempre seguir, mesmo que inconscientemente.
São 12 coisas que você precisa fazer para atingir um objetivo. Para os estudiosos da ciência da Administração, notarão que nada mais é do que um ciclo PDCA ampliado:
  • Imaginação
  • Crença
  • Planejamento
  • Ação
  • Resistência
  • Avaliação
  • Resolução
  • Confiança
  • Grande Dúvida
  • Persistência
  • Hábitos
  • Sucesso

1) O primeiro passo é o da Imaginação, para definir claramente seu objetivo.

2) O segundo passo é o da Crença, onde você começa a acreditar que pode conseguir realmente atingir aquilo.
3) O terceiro passo é do Planejamento, onde você começa a planejar o que precisa fazer para alcançar a meta, quais obstáculos precisa superar, quem pode ajudar, que competências precisa desenvolver.
4) O quarto passo é talvez o mais importante – Ação: começar, colocar em prática, ter a iniciativa de fazer algo de concreto, por menor que seja. O importante aqui é fazer a roda começar a girar, mesmo que devagar.
5) O quinto passo é o da Resistência, onde uma parte do seu cérebro começa a tentar convencer você de que é melhor ficar aonde está (na Zona de Conforto).
6) O sexto passo é o da Avaliação, onde você avalia o que está fazendo, o que está dando certo, o que precisa ser melhorado e qual o ajuste de rota que precisa ser feito.
7) O sétimo passo é o da Resolução, onde você supera a Resistência e continua colocando seu plano em ação.
8) O oitavo passo é o da Confiança, onde você começa a ver avanços e a ter certeza de que realmente aquilo vai acontecer e você vai atingir sua meta.
9) O nono passo é o da Grande Dúvida, onde a Resistência reaparece, desta vez com força redobrada, principalmente se começarem a aparecer muitos obstáculos ou contratempos (é onde a maior parte das pessoas desiste).
10) O décimo passo é o da Persistência, onde você domina e conquista a Resistência, fazendo-a trabalhar a seu favor.
11) O décimo primeiro passo é a criação de Hábitos Vencedores. Os comportamentos, iniciativas e atitudes que precisa ter para atingir sua meta já foram incorporados, assimilados e fazem parte da sua rotina.
12) O décimo segundo passo é o do Sucesso: você alcança a meta.
Se fóssemos criar um 13o passo, seria o de revisar tudo que aconteceu, tirando as grandes lições. E um 14o passo seria o de estabelecer uma nova meta, pois assim funcionam as pessoas de sucesso.
De tudo que estudei até agora, e se é que podemos falar de fórmulas para situações como essa, esta lista com os 12 passos é o que mais se aproxima, em minha opinião, do que precisa ser feito para alcançar uma meta ou objetivo.
Para os amantes do livro “O Segredo”, sinto desapontá-los, mas mais uma vez reforço que o considero bastante incompleto, superficial e ENGANADOR, pois ele aborda apenas o 1º passo, justamente o mais fácil (e são 12 – faltaram 11!).

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domingo, 19 de maio de 2013

Contando a sua história

Quantas vezes você já parou para pensar que a sua vida daria uma história?
São tantos livros e filmes que contam uma história de uma pessoa que, muitas vezes pensamos, por que não escrever a nossa história?
Mas será que a nossa vida é tão interessante para as outras pessoas?
Quem iria querer saber sobre a sua vida, seus momentos, os acontecimentos, além de seus amigos e familiares?
Será que você fez algo importante para a história de sua cidade, do país ou para o mundo?
Quantas perguntas!!!
Escrever é bom, faz bem.
Relembrar da sua vivência é interessante, muitas vezes apenas para você e para as pessoas próximas a você.
Temos que realizar um filtro, sobre o que divulgamos e realizar uma auto avaliação e nos perguntar: será que realmente as pessoas fora do nosso convívio precisam saber o que estamos divulgando? Estão interessados nas suas histórias, querem saber do que está fazendo ou fez?
Pense, reflita, antes de escrever ou divulgar qualquer informação.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Riquezas e Fortunas

Por Prof Itamar - Máxima Treinamentos
“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável”. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço.
Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton, o brasileiro Eike Baptista e incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra. Mas eu não sou mencionado na revista.
E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não? vou mostrar a vocês: eu tenho vida , que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como.
Eu tenho uma família, esposa adorável, filhos maravilhosos, dos quais só recebi felicidades, tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.
Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
E você, como se considera? Rico ou pobre?
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Microsoft anuncia descoberta de malware que rouba informações de perfis do Facebook

 A Microsoft anunciou a descoberta do malware “Trojan:JS/Febipos.A”, que está coletando informações de acesso de perfis no Facebook.

A ameaça, que foi encontrada no Brasil, simula um plugin para os navegadores Google Chrome e Mozilla Firefox. Curiosamente, a empresa não menciona se o perigo atinge ou não o seu navegador, o Internet Explorer.

A empresa afirma que após baixado, o malware pode chegar, usando o perfil do usuário infectado, a curtir páginas, compartilhar e postar conteúdos indevidamente, entre outras ações.

De acordo com a Microsoft, apesar de ter como alvo os brasileiros, o malware pode ser alterado para atacar usuários de outras localidades.

A recomendação da Microsoft é que os internautas prefiram fazer downloads de plugins apenas nas lojas oficiais dos navegadores, a exemplo do Add-ons para Firefox e Chrome Web Store.

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Nokia lança telefone com Internet por US$99 na Índia, na luta por mercado

NOVA DÉLHI, 9 Mai (Reuters) - A Nokia está apostando que telefones de baixo custo com Internet vão ajudá-la a recuperar o terreno perdido em mercados emergentes cruciais, depois de ficar para trás na corrida mundial de smartphones.
Na quinta-feira, o presidente-executivo da Nokia, Stephen Elop, revelou um novo telefone de 99 dólares em sua linha de gama média Asha, em um lançamento na Índia, um dos mercados mais importantes em sua tentativa de reavivar a empresa finlandesa que enfrenta dificuldades.
O novo telefone oferece acesso à Internet e tela sensível ao toque, com aplicativos já instalados para sites populares de mídia social e mais recursos do que os modelos anteriores, que não tinham as funções de um smartphone completo.
Ele também anunciou uma reformulação da plataforma de software do Asha, na esperança de convencer mais desenvolvedores a produzir aplicações para telefones Asha.
Elop, contratado em 2010 para recuperar a fabricante de celulares que antes era dominante, está sob pressão. A controversa decisão de mudar para o software Windows da Microsoft ainda está para dar resultados significativos após dois anos, com os acionistas nesta semana dizendo que o executivo deveria reconsiderar a estratégia.
Embora mais pessoas estejam comprando celulares com funcionalidades de computador, a maioria dos aparelhos que a Nokia vende são telefones convencionais. Seu fracasso para lucrar com o boom de smartphones no ano passado fez com que cedesse seu reinado de 14 anos como principal fabricante de telefones do mundo para a sul-coreana Samsung.
"O mercado está se movendo inegavelmente em direção aos smartphones - embora a Índia possa estar se movendo a um ritmo mais lento do que o da China, mas ainda é o caso", disse a analista da empresa de pesquisa Canalys, Jessica Kwee, baseada em Cingapura.
Embora a Nokia tenha visto vendas vigorosas de seus smartphones Lumia com Windows, ainda tem apenas uma participação de 5 por cento em um mercado global de smartphones dominado por Samsung e Apple.

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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Não existe negócio ruim

Há pouco tempo recebi um extenso e-mail de um pequeno empreendedor mineiro alegando que depois que passou a ler com mais frequência meus artigos, conseguiu mudar várias coisas na microempresa que mantém com a esposa, em especial, o discurso negativo diante dos cinco empregados e da própria família.
Na mensagem, ele se diz muito cético em relação a conselhos de “estranhos” e às novidades tecnológicas, entretanto, encorajado por um amigo em comum, outro leitor dos meus artigos, resolveu “gastar” um pouco de tempo comigo.
Durante muito tempo ele foi o fiel escudeiro de um empresário, proprietário de algumas fazendas em Minas. Diante do falecimento do patrão e do pouco interesse dos filhos em manter as fazendas produtivas, as propriedades foram negociadas com um grande conglomerado financeiro. Parte do pagamento foi utilizada para saldar dívidas bancárias.
Em pouco tempo, ele e a esposa se viram desempregados, com prazo determinado para deixar a fazenda e uma indenização honrada, centavo por centavo, pelo novo dono, porém o fato é que isso era apenas um conforto temporário.
Pressionado, com uma ideia antiga na cabeça e pouco dinheiro no bolso, ele e a esposa decidiram abrir um negócio por conta própria. Com várias receitas da sogra, a experiência da esposa com doces caseiros e a vontade de prosperar, nasceu o primeiro empreendimento da família.
Aos trancos e barrancos, entre erros e acertos, como ele mesmo afirma no e-mail, a vontade de vencer foi mais forte do que a vontade de voltar a ser empregado e isso foi determinante nos desafios que surgiam todos os dias. Por um bom período, catorze a dezesseis horas por dia não eram suficientes para dar conta da demanda.
Por outro lado, decorridos cinco anos da abertura da empresa, João e Maria (nomes fictícios) alegam que ainda não conseguiram ganhar todo dinheiro que imaginavam no início. Nas palavras finais de João, “não é um negócio bom nem ruim”.
Contudo, desde que iniciaram o empreendimento, eles conseguiram pagar o aluguel da casa e do ponto comercial em dia, compraram um terreninho e trocaram todos os móveis e eletrodomésticos. De quebra, assumiram com sucesso o leasing de duas caminhonetes para honrar as entregas das encomendas que não param de subir.
“Não é um negócio bom nem ruim”. Como assim? Boa parte dos empreendedores tem dificuldades de reconhecer o quanto evoluíram a partir do momento em que decidiram ser remunerados com base nos seus próprios resultados.
Quando se trata de empreender, não existe negócio bom nem ruim. Essa avaliação depende de três fatores: 1) do seu nível de ambição; 2) do seu propósito de vida; 3) do seu empenho para torna-lo um negócio rentável e interessante.
Na prática, se o seu nível de ambição for desmedido, talvez nenhum negócio seja tão bom quanto você imagina. Se, além do dinheiro, não existe propósito de vida, o negócio passa a ser apenas questão de sobrevivência. Por fim, se não há empenho não há retorno e, sem isso, qualquer negócio torna-se desinteressante.
Ao decidir construir o seu próprio grau de sucesso financeiro, com os pés no chão, a sensação de se tornar um empreendedor de si mesmo tende a recompensar todo o esforço. O êxito passa a depender exclusivamente da sua energia e dedicação e ainda que seja uma pequena evolução, vale a pena, pois você saiu do lugar.
No caso do João, ele deve passar por uma profunda mudança de modelo mental. Não existe a menor dúvida de que o negócio é bom, mas para se tornar bom para o João e qualquer outro empreendedor com a mesma mentalidade, em primeiro lugar, é necessário mudar o discurso; em segundo, evitar comparações; por último, abraçar definitivamente a causa e nunca deixar de melhorar.
Pense nisso, empreenda e seja feliz!

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terça-feira, 7 de maio de 2013

Greenpeace imita Coca-Cola em propaganda contra a empresa

O vídeo começa fiel à tradição dos comerciais da Coca-Cola: pessoas felizes, praticando atividades saudáveis e, claro, bebendo o refrigerante. Lá pela metade, entretanto, a “magia” dá lugar ao impacto. Pássaros mortos começam a cair e as pessoas vão embora. E o que, aparentemente, era um comercial da Coca revela-se: uma propaganda do Greenpeace criticando a empresa.
A ideia é chamar atenção para o fato de a Coca-Cola, supostamente, se opor e “estar lutando contra” uma nova legislação sobre materiais plásticos. De acordo com o Greenpeace, a regulamentação vai ajudar a reduzir a poluição e, por consequência, a mortalidade de pássaros que, por engano, ingerem tampas e pedaços de garrafas que encontram no mar.
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segunda-feira, 6 de maio de 2013

“Manual gospel” vai orientar sexshops sobre atendimento de público evangélico

Com o objetivo de atender o público evangélico sem ferir suas convicções religiosas, a Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico Sensual (Abeme) vai preparar um “manual gospel” para distribuidores e vendedores. A ideia, de acordo com a entidade, é “orientar o comércio de produtos íntimos dentro dos preceitos bíblicos, pensando em qualidade, saúde e na união do casal com respeito e amor”.
“É preciso haver uma capacitação apropriada dos profissionais do setor para atender este público (evangélico). São necessários conhecimentos sobre sexualidade humana, um estudo profundo sobre produtos íntimos, sensuais e eróticos (sob a ótica de qualidade, benefícios e usos) e, principalmente, sobre a palavra (bíblica)”, afirma Paula Aguiar, presidente da ABEME.
De acordo com a Abeme, a demanda é grande por parte dos fiéis evangélicos, que têm buscado nos produtos “o fortalecimento do amor conjugal, para a união do casal e consequentemente da família”.
A associação frisa ainda que atualmente os maiores consumidores de produtos de sexshops são as mulheres e que, em 90% dos casos, não tem nenhuma conotação pornográfica.

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domingo, 5 de maio de 2013

O tempo por Mario Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Teremos profissionais no futuro ou de futuro?

Por Gerson Ricardo - www.administradores.com.br

Iniciei a minha carreira profissional com 15 anos. Aqui já uma mudança que esta legislação trabalhista retrógrada e paternalista proporciona. Não se pode contratar menor de idade. E o que se faz com este menor? Deixa-se toda uma geração na ociosidade, pois assim como não se fiscalizava a questão de trabalho infantil, e aí é muito mais fácil para estes governos falidos e incompetentes, mudar a lei do que fiscalizar.
Com toda esta proteção, a geração que está aí ou está vindo, vêm totalmente desprovida de capacitação, experiência, princípios e valores.
Estamos em uma sociedade em que a maioria dos pais, delega a missão de educar para as escolas. Ora, a escola, deve ENSINAR. EDUCAÇÃO se obtém em casa, na base da família, mas isto é um outro tema para outro artigo.
Atualmente, os jovens que buscam emprego, buscam inicialmente alguém para lhes pagar algum valor como salário. Raramente está focado em iniciar uma carreira.
Possuo mais de 20 anos em cargos de gestão, onde já entrevistei e contratei diversos profissionais. É impressionante como o nível de candidatos vem caindo, e olha que a minha experiência é em três estados diferentes, assim como, cidades de diferentes tamanhos.
A culpa é de quem? Se analisarmos os orçamentos das empresas, as verbas de treinamento são cada vez maiores, pois se as empresas não investirem, este verdadeiro "apagão" de mão-de-obra se agrava ainda mais. Novamente a iniciativa privada compensando a ineficiência dos poderes públicos.
Numa época do "bolsas" de qualquer natureza, este desafio cada vez será maior.
Verdadeiramente, todos nós somos cúmplices de tudo isto. A sociedade brasileira tem uma verdadeira excelência em grandes manifestações quando os temas são, futebol, carnaval, paradas de qualquer natureza, enquanto isto, tudo o que um poder público de qualquer país, não é satisfeito.
O desafio de todos os gestores aumenta todos os dias. Se faz necessário construir equipes multi-funcionais para que todos estes desafios empresariais sejam superados. É possível sem GENTE?
Será que existe um futuro? Infelizmente as empresas e empresários, deverão cada vez mais, assumir as funções de verdadeiros gestores da sociedade, como um todo.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Reflexões sobre o 1º de maio e os 70 anos da CLT

O feriado do dia 1° de Maio desse ano será comemorado pelos brasileiros em meio às celebrações de aniversário de 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho. Em data tão marcante, perguntamos se a sociedade brasileira tem muito a festejar - ao menos do ponto de vista do desenvolvimento econômico e social - em razão das poucas reformas que essas normas septuagenárias sofreram ao longo dos anos. De fato, a CLT representou a estruturação de um modelo de Direito do Trabalho em um único diploma normativo, elaborada em contexto político de ditadura que vigorava em um Brasil erguido sobre raízes econômicas agrárias, mas que buscava a criação de um parque industrial minimamente significativo, quando ainda inexistente uma massa expressiva de operários.
Passados 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho, o mundo já abandonou os modelos de produção vigentes àquela época, de modo a incorporar inovações tecnológicas e logísticas, e a se tornar de tal modo uniforme e globalizado, visando superar os limites das fronteiras transnacionais para produção e comercialização de produtos.
Contrapondo essa evolução, as atualizações legislativas necessárias para que o Brasil pudesse acompanhar a evolução social mundial se mostraram por demais insuficientes, por mais que - muitas vezes tentando mascarar a necessidade de reformas social e economicamente eficazes - intervenções legislativas pontuais tenham surgido sob os pálios de um escudo capaz de proteger o sempre "hipossuficiente trabalhador" da ameaça de um massacre social potencialmente a ser desencadeado pelo de ameaçador poderio econômico dos chamados "detentores do capital".
Com isto, enraizou-se ainda mais a ideia de que o trabalhador brasileiro, mais do que um hipossuficiente, seria praticamente um incapaz, um ser alienado da faculdade de decidir o que entende mais apropriado para si próprio e para a sua família, de modo que ao Estado então caberia o papel de suprir essa hipossuficiência-deficiência mediante a imposição de obrigações a serem observadas na relação de trabalho entre particulares. Todas elas carregadas - claro - de uma boa dose de tributos, para financiar a máquina estatal no contínuo exercício de pátrio-poder.
Enquanto isso, a ausência de atualizações legislativas e a insistência na manutenção desse modelo patriarcal de gestão das relações econômicas e sociais não apenas retirou do Brasil a oportunidade de acompanhar a evolução nos modos de produção e da atual Ordem Mundial, mas também relegou ao país uma posição de mero fornecedor de produtos de produtos de manufatura simplificada e adquirente de tecnologia estrangeira.
Não podemos deixar de lado, também, a ideia de que a ausência de proposições legislativas implicou em desvirtuamento do conceito de tripartição do Poder. Isso porque o Poder Judiciário passou a criar jurisprudencialmente verdadeiras regras de Direito a fim de suprir lacunas, enquanto o Poder Legislativo não cumpre seu papel constitucional para o qual o cidadão o elegeu como representante de seus interesses.
Faz-se necessário, assim, que a sociedade brasileira enfrente sem demagogia uma séria reforma das normas trabalhistas, que garanta sim aos trabalhadores uma gama de direitos básicos, mas que ao mesmo tempo possibilite aos contratantes a disposição de suas vontades no momento de formação da relação jurídica como seres capazes para atos da vida civil, bem como dê suporte a toda sociedade para inovar seu parque científico, tecnológico e industrial como um todo.
Não se argumenta que essa disposição de vontades se aplique ao particular individualmente considerado, quando de fato colocado em posição de desvantagem perante o domínio econômico, pois seria insensato cogitar tal ideia em um país em que aproximadamente 10% da população adulta é composta por analfabetos e 20% por analfabetos funcionais (fonte: Pnad 2011). Essa parcela da população, principalmente, necessita de maior amparo para garantia de seus direitos, mas isto por meio de entidades de classe eficientes e não por patriarcalismo estatal.
O que se sugere, então, é que se dê maior força à eficácia dos Acordos ou Convenções Coletivas firmados entre representantes das classes profissional e econômica, uma vez que elaborados dentro da efetiva realidade vivenciada por cada segmento do mercado. Nesse sentido, uma eventual regra que a princípio se mostraria desfavorável aos empregados de uma determinada coletividade não poderia ser descartada pelo Estado, uma vez que todo o regramento estaria inserido dentro de um bem maior, qual seja, a segurança do emprego ao hipossuficiente.
O caminho para essas necessárias reformas e mudanças de paradigma deve ser iniciado pela revisão das normas trabalhistas, tanto do lado do Direito material quanto do Direito processual do Trabalho, como uma necessidade de se criar novas formas de contratação, organização e fiscalização da jornada de trabalho e remuneração.
Um exemplo claro dessa necessidade imperiosa de reforma diz respeito ao trabalho a distância, de forma racional e ponderada: Como negar a melhora na qualidade de vida de um trabalhador que não precisa gastar 3 ou 4 horas por dia no trajeto residência-trabalho-residência, algo cada vez mais comum nos grandes centros urbanos?
Após 70 anos de CLT, passa da hora de o Brasil fortalecer as suas instituições e discutir a reforma das normas trabalhistas como meio concreto de melhorar a qualidade de vida de sua população, adequando regras ultrapassadas a uma sociedade em constante evolução e transformação. Só assim se poderá então comemorar o feriado de 1° de Maio em sua plenitude.

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