sábado, 30 de novembro de 2013

A fórmula da BMW, Audi e Mercedes nos EUA: vender barato

Se no Brasil, elas estão no seleto grupo de montadoras premium. Nos Estados Unidos, a BMW, Audi e Mercedes-Benz dispensam a fama para ganhar mercado. De acordo com dados da consultoria americana 24/7, as três estão entre as montadoras que mais crescem por lá e o segredo do sucesso é um só: vender carros com preços mais baixos.

Somente a BMW, nos dez primeiros meses do ano, vendeu mais de 240.100 carros nos Estados Unidos, o número é 12,8% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas da Mercedes-Benz e da Audi também cresceram na mesma proporção, atingindo 262.163 e 127.412 unidades, respectivamente.

Por lá, as três montadoras oferecem opções de modelos que custam menos de 30.000 dólares, valor que consegue atingir uma grande parcela dos consumidores americanos. O novo modelo Mercedes, o CLA, por exemplo, é vendido por 29.900 dólares.  No Brasil, o mesmo modelo não sai por menos de 100.000 reais.

Em outubro, a Audi anunciou vendas 6,7% maiores em todo o mundo, totalizando 131.950 unidades. Segundo a montadora, no mercado americano e na China, o crescimento, no entanto, foi de dois dígitos, o que garantiu a alta. Até o mês passado, a Audi havia somado mais de 1,3 milhão de carros comercializados no mundo.

De acordo com a 24/7, o crescimento de dois dígitos nas vendas da BMW, Audi e Mercedes no mercado
americano em novembro já é dado como certo. E as montadoras, que por aqui conseguem atingir um número pequeno de consumidores, nos Estados Unidos têm se tornado cada vez mais populares.

exame.com

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Nissan testa carro autônomo no Japão

A Nissan realizou com sucesso o primeiro teste de veículo de condução autônoma (sem auxílio do motorista) no Japão a bordo de um Leaf, veículo de propulsão 100% elétrica.

Nissan Leaf é o primeiro carro autônomo homologado no JapãoNissan Leaf é o primeiro carro autônomo homologado no JapãoO carro rodou na via expressa de Kanagawa, Sudeste de Tóquio. A confiança no sistema era tanta que, como passageiros, o carro teve o prefeito da cidade, Yuji Kuroiwa, e o vice-presidente mundial da Nissan, Toshiyuki Shiga.

O objetivo da marca é que o sistema de condução autônoma esteja presente num veículo da Nissan já em 2020. O protótipo do Leaf foi o primeiro carro a obter homologação para circular sem motorista no Japão. Sem condutor, o carro é capaz de nas ruas, entrar no trânsito, trocar de pistas e manter uma distância segura dos outros carros.

msn.icarros.com.br

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O Facebook vai dominar o mundo?

27/11/2013 - Por Luiz Alberto Ferla*

O crescimento da rede social de Mark Zuckerberg nos últimos anos é surpreendente: já tem mais de 1,2 bilhão de usuários e é a mais popular em ao menos 127 países. No Brasil ultrapassa 76 milhões de usuários - estamos atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.

Os números sugerem que a América Latina - com cerca de 200 milhões de usuários ou 18% da base global - é uma região de acelerado crescimento para a companhia de Menlo Park, Califórnia. Todos os dias, 61,4% dos usuários ativos mensais nos três maiores mercados da região conectam-se à rede social. Isso representa uma audiência de 47 milhões de brasileiros, 28 milhões de mexicanos e 14 milhões de argentinos.

Em termos de construção de marca para os clientes, isso tem uma relevância enorme já que não há outro meio que tenha essa capacidade de chegar a tanta gente em um só dia. Nem mesmo a televisão.

É, o mundo está mudando... E as pessoas também. Durante muito tempo as relações aconteciam de forma linear, baseada nos meios de comunicação, principalmente rádio e TV. Hoje, a grande massa de informação consumida linearmente passou a ser trocada de forma matemática, com base no conhecimento das multidões, por meio dos buscadores.

Ainda assim, os comportamentos no mundo não mudaram. As pessoas continuam casando, tendo filhos, querendo ser felizes, querendo se engajar em causas nobres. O que mudou foi a maneira como contam as novidades sobre elas para os amigos. Tudo vai para a internet, um espaço democrático, onde todos têm o direito de se manifestar. Ali é possível assumir quem somos, o que pensamos, o que gostamos, sem medo.
Isso faz com que a Internet seja construída com base na relação real dos amigos na Internet. E a opinião sincera de um amigo vale muito!

Quem ainda não entende muito bem esta relação são as empresas - algumas ainda tropeçam na divulgação de suas marcas. Pensam que basta apenas marcar presença nas redes sociais, sem estratégia. É um engano que pode custar caro para muitas marcas. É preciso que as empresas e organizações façam a si mesmas duas perguntas, antes de inovar e postar em suas páginas no Facebook: Por que isso é importante? Por que precisa ser compartilhado?

Um bom exemplo de campanha digital no Facebook, para um público segmentado, desenvolvida pela Talk2 foi para a Imaginarium, que culminou com mais de 600 mil fãs. A empresa queria construir uma presença digital que fizesse jus ao esmero encontrado nos seus produtos e buscou na web um meio de fortalecer esse branding irreverente. Uma estratégia, um plano de marketing digital com público, missão, metas e linguagem a ser adotada, surpreendeu: centenas de milhares de fãs fortaleceram a marca e a Imaginarium ficou gigante no mundo digital.

É isso que acontece quando as marcas entendem o que deve e o que não deve ser feito nas redes sociais. Pensando nisso, a empresa Talk2, que pertence ao DOT digital group, lança um eBook sobre como potencializar comercialmente o uso do Facebook http://materiais.talk2.com.br/facebook_estrategico, mostrando o que é importante nessa relação empresa/consumidor. O conteúdo vai auxiliar as organizações a conhecer melhor seus negócios e questionar a maneira como estão lidando com os clientes, fornecedores, funcionários e acionistas.

*Luiz Alberto Ferla é presidente do DOT digital group (Knowtec, Talk2, TechFront, DDBR, KeepingUp, IEA, SocialBase, Suite Plus) e Líder Empresarial 2012 (Fórum de Líderes).

As 10 Maiores redes sociais do mundo

1º. Facebook – 1.191.373.339 de views por mês
2º. MySpace – 810.153.536
3º. Twitter – 54.218.731
4º. Flixster – 53.389.974
5º. Linkedin – 42.744.438
6º. Tagged – 39.630.927
7º. Classmates – 35.219.210
8º. My Year Book – 33.121.821
9º. Live Journal – 25.221.354
10º. Imeem – 22.993.608

Fonte: Compete

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Black Friday: Procon/SP atualiza lista de sites não recomendados


Se você é do time que já está empolgado com as possibilidades de descontos em mais uma edição brasileira da Black Friday, vá com calma. No Brasil, a data ficou mais conhecida pelos contratempos do que pelos benefícios. Por isso, é importante ter bastante atenção antes de fechar qualquer negócio.
Para auxiliar os consumidores do e-commerce, o Procon/SP mantém uma lista de sites não recomendados. Agora, com a proximidade do evento varejista, o órgão fez mais uma atualização no documento e incluiu novas lojas online.
A lista completa pode ser conferida aqui. 

Recomendações

De acordo com o Procon/SP, “as queixas contra esses sites ocorrem por irregularidades na prática do comércio eletrônico, principalmente por falta de entrega do produto adquirido”.
Esses fornecedores não são localizados - inclusive pelo rastreamento feito no banco de dados de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR, responsável pelo registro de domínios no Brasil.
Antes de comprar, o consumidor deve buscar mais informações a respeito do fornecedor para não cair em armadilhas. Confira algumas dicas:
- Procure no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, telefone e outras formas de contato além do e-mail);
- Prefira fornecedores recomendados por amigos ou familiares;
- Desconfie de ofertas vantajosas demais;
- Não compre em sites em que as únicas formas de pagamento aceitas são o o boleto bancário e/ou depósito em conta.
- Leia a política de privacidade da loja virtual para saber quais compromissos ela assume quanto ao armazenamento e manipulação de seus dados;
- Imprima ou salve todos os documentos que demonstrem a compra e a confirmação do pedido (comprovante de pagamento, contrato, anúncios, etc.);
- Instale programas de antivírus e o firewall (sistema que impede a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados) e os mantenha atualizados em seu computador.
- Nunca realize transações online em lan houses, cybercafés ou computadores públicos, pois podem não estar adequadamente protegidos.
O Procon/SP disponibiliza essa e outras informações em seu site, no Guia do Comércio Eletrônico.

administradores.com.br

Cancelei a minha conta no WhatsApp


Por Fábio Bandeira de Mello - administradores.com

Resolvi. Cancelei minha conta no WhatsApp. Eu demorei até certo tempo, comparado ao meu ciclo de convívio, para iniciar no aplicativo. Houve um encantamento imediato sobre a facilidade de trocar mensagens, vídeos, imagens, mas o efeito “nefasto” que o app provoca nas pessoas me fez abandonar a ideia de tê-lo. 
A palavra “nefasto” pode até soar pesado para alguns, mas, de fato, é assim que passei a enxergar a questão. Ir a um barzinho, estar em uma confraternização/aniversário, encontrar os amigos. É quase uma regra (principalmente se você tem entre 12 a 30 anos), sempre terão aqueles que não desgrudam os olhos da tela do celular e entram em seu mundo paralelo digital, geralmente no WhatsApp ou Facebook.

As pessoas ao redor desses “ultra conectados” parecem meras peças de um cenário paralisado que só acontece a real interação em três momentos: Na chegada ao local (é preciso cumprimentar as pessoas); no momento da foto (é claro, a foto vai para as redes sociais para mostrar como a pessoa se diverte com o restante do grupo); e na hora de ir embora (ainda dizendo como foi bom o reencontro).

O problema é que esse número de pessoas alienadas está se multiplicando. Chega ao ponto que não existe um diálogo, fica cada um imerso em sua mini tela. Isso, quando a conversa entre as pessoas não é: “Você viu aquele vídeo no WhatsApp? Você tem que ver... muito engraçado. Estou enviando para o seu”. Sim, essa é apenas uma situação ruim do aplicativo, mas não irei me alongar nas outras.

A questão é que vivemos em plena era de ouro da comunicação, onde todos têm possibilidades infinitas para interagir, mas talvez, seja o momento mais crítico da história da comunicação. Há falta de diálogo, convívio, interação com quem está próximo de nós. Até ligar já está virando “artigo de luxo”. Exagero? As operadoras de telefone estão acompanhando essa tendência de comportamento e invertendo seu marketing... Não se oferece mais tantos planos para ligar, a questão, agora, são os planos com internet ilimitada, internet a R$ 0,25, entre outros.

Acho que o sempre otimista filósofo Pierre Levy, quando descreveu o conceito de Inteligência Coletiva, não imagina que o WhatsApp poderia ter sido inventado. Ou até imaginava, mas não sabia que as pessoas iam preferir ficar ali – no aplicativo -, em vez do convívio social.

As falas de um de seus maiores opositores, o polêmico filósofo e sociólogo francês Jean Baudrillard (já falecido), feroz crítico da sociedade de consumo, nunca fizeram tanto sentido. Principalmente na questão de quando se transfere suas características para as novas máquinas, o homem está abrindo mão de si mesmo.

Na revista Administradores

Na edição novembro/dezembro da revista Administradores resolvemos questionar sobre o WhatsApp em nossa editoria contraponto. Colocamos dois especialistas para defenderem sua tese e apontar as vantagens e desvantagens do aplicativo.
Confesso que minha opinião foi alterada ao longo do tempo. Antes favorável à facilidade de comunicação que o WhatsApp poderia gerar, coloco-me hoje a favor da comunicação real, do tête-à-tête, sem as barreiras das mini telas. Apesar de não me encaixar no perfil alienado (como aquele citado acima), estar no aplicativo me colocava no status de condescendente com algo que sou contra. Isso estava incomodando.

Que tal refletir

Acho que essa questão de como lidamos com a internet e com o ato de estar conectado 24h cabe uma reflexão individual. Você: como lida com essa conexão com redes sociais e aplicativos no celular?

Talvez não esteja no momento de avaliar e refletir sobre o tempo que se "dedica" a eles?
Acho que a reflexão vale, principalmente, para aqueles que se encaixam no perfil de sentir necessidade de ver a timeline constantemente, que trocam a leitura de um livro para ver vídeos e besteiras na internet ou até mesmo não que conseguem realizar algumas atividades e tarefas de sua rotina por falta de concentração que as redes sociais e aplicativos com o WhatsApp geram.

Não sou contra redes sociais e apps, pelo contrário, acho que são fontes de interação, entretenimento e até de negócios muito válidas. No entanto, percebo certa alienação que essa conexão provoca em muitos. Não quero causar uma revolução nesse aspecto, apenas proponho que se busque encontrar formas de equilibrar essa balança do real com o virtual.

Enquanto isso não acontece, acho melhor deixar minha conta do WhatsApp cancelada.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Sony Pictures usa física em nova ação de marketing para "Carrie, A Estranha"

O remake do filme Carrie, A Estranha não para de movimentar o mundo do marketing. Com estreia marcada para 7 de dezembro nos cinemas nacionais, a Sony Pictures no Brasil e a agência Giovanni+Draftcb criou uma ação na rede de cinema UCI do complexo New York City Center do Barra Shopping, no Rio de Janeiro.
Até o próximo domingo, 24, quem passar pelo cinema vai encontrar um pôster arrepiante: um totem promocional que ao ser tocado faz com que os cabelos da pessoa se arrepiem instantaneamente.
Nas redes sociais, o conteúdo está sendo compartilhado com a hashtag #PoderDeCarrie.
Relembre: a Sony Pictures já havia feito uma ação de marketing em uma cafeteria americana que deu o que falar.

administradores.com.br

sábado, 23 de novembro de 2013

O queridinho das baladas é o Aperol. Conhece?

Como o grupo Campari se reaproximou dos jovens com uma bebida até pouco tempo atrás desconhecida fora da Itália e com nome de remédio - o Aperol

Cerca de 2 000 jovens se reuniram num fim de tarde de agosto numa praia de Salento, na região da Puglia, no sul da Itália. Numa espécie de festival a céu aberto com a apresentação de DJs e músicos locais, o encontro reuniu um público de 18 a 34 anos em busca de balada e diversão.

Nenhum deles pagou ingresso. Mas pareceram não se importar em pagar 3 euros por uma dose da única bebida à disposição — o coquetel Aperol Spritz, preparado com uma mistura de espumante, água com gás e Aperol, bebida de cor laranja com sabor levemente amargo, cujo nome mais parece o de um remédio (mas, na verdade, remete à proposta de ser um aperitivo antes das refeições).

Estima-se que tenham sido vendidas 5 000 doses naquela noite. De junho a setembro, o roteiro se repetiu em outras 16 cidades em cinco países, como Espanha, Áustria e Inglaterra. Chamado de Aperol Spritz Tour, o evento criado há três anos pelo grupo Campari, sexto maior fabricante de bebidas do mundo e dono da marca, é o exemplo máximo do esforço de uma companhia centenária para se reaproximar de um público mais jovem.

Nos anos 90, seus executivos tiveram de decidir entre crescer por aquisições e defender um mercado de nicho com um produto único — o Campari. Ficaram com a primeira opção. De 1995 a 2002, com a receita andando de lado, o Campari comprou 17 marcas, como o vermute Cinzano e a vodca Sky.
Em paralelo, começou um esforço para revigorar a aura de sofisticação da marca Campari — uma das medidas foi produzir ensaios fotográficos com beldades como a atriz americana Uma Thurman e a espanhola Penélope Cruz para um calendário de luxo com apenas 9 999 exemplares por ano, desde 2000.

Parte importante da virada começou em 2003 com a compra do Aperol, uma bebida criada em 1919 na cidade de ­Pádua e até então praticamente desconhecida fora da Itália. Com o impulso da rede de distribuição do Campari, hoje presente em mais de 190 países, o Aperol ganhou o mundo.

Hoje é o principal produto do portfólio do grupo, à frente da bebida que deu origem à empresa há mais de 150 anos. Cerca de 12% das receitas de 1,3 bilhão de euros referente a 2012 vieram da marca. “Conseguimos levar a bebida para o mundo”, diz Sascha Cumia, diretor-geral da Campari na América do Sul.

 O primeiro esforço foi criar uma mania em torno do Aperol Spritz, bebida popular no nordeste da Itália há quase um século. Com o slogan “Crazy for life” (“Louco pela vida”), as campanhas da empresa retratavam jovens brindando com o coquetel.

E davam a receita do Spritz: três partes de espumante, duas de Aperol e uma de água com gás. A estratégia de promover as festas ajudou a popularizar a bebida na Europa. Ao mesmo tempo, partiu para outra tática: treinar bartenders em paí­ses como Alemanha e Austrália. Deu certo.

No último verão americano, foi eleito o drinque do ano pelo jornal The New York Times. Também ajudou o espanhol Davi Rios a ganhar o prêmio de melhor bartender do mundo na competição Diageo World Class 2013, maior campeonato mundial de “mixologia” — neologismo para a técnica de criar coquetéis. O coquetel campeão foi o Gold Basque Punch, que, entre outros ingredientes, leva, claro, Aperol.

A mesma tática valeu no Brasil. Diante do potencial de mercado, hoje o quarto do grupo no mundo, o país ganhou atenção especial da companhia. O Campari por enquanto treinou bartenders de 11 estabelecimentos em São Paulo e, no início, chegou a ofe­recer rodadas de Aperol Spritz de graça. Esses bares passaram a ser chamados de “embaixadas”.

No próximo verão, a empresa pretende levar o treinamento de bartenders para o litoral paulista, além de Rio de Janeiro e Porto Alegre. As vendas da marca cresceram 100% no país em 2013. “O Aperol Spritz já representa metade dos coquetéis que vendemos”, diz Carlos Bertolazzi, sócio do Zena Caffé, primeira embaixada Aperol no Brasil.

Quanto tempo vai durar esse ciclo de ascensão? “O desafio do grupo Campari será fazer o Aperol romper a barreira de um modismo para se tornar um produto clássico”, diz Jaime Troiano, especialista em marketing. Para não depender de uma só aposta, a empresa continua a investir na diversificação. Em 2012, comprou cinco marcas de rum, como a tradicional jamaicana Appleton, criada em 1749. A mensagem dos executivos do Campari é que a capacidade de se renovar parece sempre a melhor estratégia.

exame.abril.com.br

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Como se preparar financeiramente para uma demissão

Pressionadas pela crise internacional e pelos fracos resultados da economia brasileira, diversas empresas vêm anunciando cortes ou reestruturações. Nos últimos meses, funcionários de grandes empresas, como IBM, TAM, Itaú, Santander, passaram por demissões, experiência que pode desestruturar todos os planos financeiros de uma família.

Homem faz conta em calculadora em mesa cheia de recibos Gastos mensais precisam ser revistos e planos de cursos, viagens, troca de carro, aquisição ou quitação de um imóvel são deixados em segundo plano. "Poucos profissionais pensam na possibilidade da demissão ou fazem reservas financeiras para o caso de isso acontecer", afirma o educador financeiro Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro, de São Paulo.

Mas a mais nova pesquisa Práticas de Demissões de Executivos, da consultoria Lens & Minarelli, divulgada em setembro, mostra que os profissionais deveriam considerar  com maior atenção o risco de uma demissão. Os números mostram que a rotatividade só está aumentando.

Um dos sinais disso, por exemplo, é o aumento da proporção de executivos que já amargaram mais de um corte. "Em 2010, eles eram 44%. Em 2012, 52% deles já estavam passando por sua segunda demissão", comenta Mariá Giuliese, diretora executiva da consultoria.

O estudo também identificou a redução do pacote de benefícios pós-demissão. Em 2005, 70% das empresas davam gratificações em
dinheiro aos demitidos. no ano passado, apenas 25% das companhias fizeram isso. "A concessão de benefícios está cada vez mais limitada ao que a lei determina, por isso, mais do que nunca é preciso se preparar", aconselha Mariá.

Foi justamente por não imaginar que a demissão um dia bateria à sua porta, que o executivo Maurício Oliveira, de 28 anos, jamais se preocupou em guardar dinheiro para essa finalidade. O carioca, que vive em São Paulo desde 2007, recebeu no começo do ano um convite para mudar de emprego e ocupar um cargo de consultor sênior em outra companhia.

Três meses depois, a empresa não quis manter o contrato e Maurício ficou sem emprego. Como não tinha nenhuma reserva, ele teve de colocar o carro à venda,  e sua mulher, Taiana Melo, cancelou a matrícula no MBA que começaria. "Todo o nosso planejamento era
com base naquele emprego, e não deu tempo sequer de começar", diz.

Por sorte, contrariando as estatísticas que indicam o prazo médio de seis meses para se recolocar, Maurício conseguiu um novo trabalho
em apenas um mês e foi contratado pela multinacional Oberthur Technologies para um cargo de média gerência.

Da demissão, ele tirou como lição a necessidade de fazer uma poupança para momentos emergenciais como esse. "Minha mentalidade mudou. Desta vez, eu e minha esposa nos propusemos a guardar 30% de nossa renda por quatro meses, caso um dos dois fque fora do mercado", revela.

Reserva anual

Segundo Mauro Calil, a proteção composta de fundo de Garantia do Tempo de serviço (FGTS) e seguro-desemprego não costuma ser suficiente para manter o padrão de vida dos executivos. Por isso, ficar desempregado pode impactar fortemente a rotina da família.
"Recomendo fazer um colchão financeiro em renda fixa,  que cubra o mínimo de 12 meses de suas despesas. se o seu gasto anual é de 60.000 reais, você terá de ter essa quantia em renda fixa", explica.

Como é impossível somar esses recursos de uma hora para a outra, planejamento e assiduidade são fundamentais. "No primeiro mês, reserve 1% dos vencimentos, no segundo mês, 2%, no terceiro, 3% e assim por diante, até que tenha o hábito de salvar ao menos 10% mensalmente", diz.  Bônus, 13º salário e participação nos lucros (PLR) devem entrar nessa poupança.

Foco para não errar 

Foi por ter um grande controle financeiro que a advogada Elisabeth Eusébio de Moraes, de 33 anos, de São Paulo, conseguiu manter-se serena após um inesperado desligamento da empresa de siderurgia em que trabalhava havia cinco anos como advogada sênior. "Na primeira semana foi terrível. Eu ficava me perguntando o que tinha feito de errado", lembra.

Mas como tinha reservas suficientes para cobrir suas despesas por um ano, Elisabeth teve tranquilidade para realizar cursos que lhe devolveram a autoconfiança. Após quatro meses de busca, a advogada foi contratada pela FMC, empresa da área química, como consultora jurídica de negócios no Brasil e na América Latina. "Fez diferença ter segurança e encarar o desemprego como uma situação temporária", diz.

Para Daniel Cunha, sócio-diretor da Exec, consultoria de desenvolvimento, por maior que seja a ansiedade nessa fase, não se deve aceitar cargos sem relação com seu projeto de carreira ou com remuneração inferior. Isso porque a tendência é que a pessoa continue buscando outra posição, comprometendo seu desempenho na nova função.

A boa notícia é que, para alguns especialistas, não devem acontecer mais demissões de larga escala neste fim de ano ou no começo de 2014.

Para Wilson Amorim, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), o momento não é de crescimento, mas tampouco devem ocorrer grandes cortes.  "Não é hora de expansão de negócios, mas de manutenção", avalia. Mesmo diante de um cenário mais otimista, vale a pena manter a moderação e incorporar as lições de planejamento.

exame.com.br

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Veja como ser mais produtivo trabalhando em um café ou espaço público


Cafeína e Wi-Fi grátis são uma poderosa combinação para aumentar sua produtividade. É o que atrai você, e muitas outras pessoas, a passar um tempo trabalhando em cafés. Mas não importa se você está apenas dando um tempo do escritório ou se o café da vizinhança é seu escritório, trabalhar em um espaço público traz alguns desafios. Siga estas dicas para ficar mais seguro e ser produtivo.
Escolha o terreno
Antes mesmo de pedir um espresso, considere a localização de seu “escritório” temporário. É perto demais da porta? Longe demais do banheiro? Logo debaixo de uma saída de ar-condicionado com vento gelado? Desconforto e distrações irão atrapalhar sua produtividade. Não se acanhe em pedir para dividir uma mesa: outros trabalhadores sabem que isso é parte da experiência. E lembre-se de levar uma blusa ou jaqueta que possa usar para “marcar seu lugar” se precisar se afastar da mesa por alguns minutos.
Não se esqueça da energia
Não importa se seu aparelho é um notebook, um híbrido ou um tablet, a bateria deve ser capaz de acompanhar sua rotina. Se você pretende trabalhar remotamente com frequência e está em busca de um novo notebook, considere um modelo equipado com um dos novos processadores Intel Core de 4ª Geração, de codinome “Haswell”, que oferecem autonomia significativamente melhor que os chips da geração anterior, conhecida como “Ivy Bridge”. Ou se possível use um tablet, já que eles são notoriamente mais eficientes (e leves) que um notebook tradicional.
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Se você pretende ficar mais do que algumas horas, não se esqueça do carregador. A maioria dos locais que oferece Wi-Fi gratuito também permite que os consumidores usem as tomadas. Claro que isso implica em achar uma mesa perto de uma tomada, e elas são disputadas. Se todas as tomadas estiverem ocupadas e você realmente precisar recarregar seu gadget, pergunte a um outro frequentador se ele se importa em ceder a tomada por alguns momentos.
Não espere muito do Wi-Fi grátis
Uma das principais atrações de um local como um Starbucks é o Wi-Fi grátis. Mas a qualidade do serviço pode variar de acordo com o local e até mesmo o horário, e você não deve confiar em uma conexão gratuita para situações críticas, como uma videoconferência importante. No mínimo tenha em mãos um Plano B, como um modem 4G para seu notebook ou um smartphone com um plano 4G com o qual você possa compartilhar a conexão via Wi-Fi.
Leve um headset
Trabalhar em um café significa ter de lidar com o ruído de múltiplas conversas ao seu redor, o chiado das máquinas de espresso e baristas anunciando os pedidos. Todo esse ruído pode atrapalhar sua concentração e prejudicar telefonemas e videochamadas. Por isso, tenha sempre à mão um headset, preferencialmente um equipado com um sistema de cancelamento de ruído.
Mesmo que você só planeje escrever alguns relatórios ou preencher planilhas, fones de ouvido simples podem ajudá-lo a relaxar e “entrar no clima” com suas músicas favoritas, ou pelo menos mascarar o ruído ambiente.
Por fim, leve em consideração os outros frequentadores. Eles não querem ouví-lo falar sobre o faturamento do trimestre, então se você sabe que terá de participar de uma conferência onde irá apresentar ou falar bastante, trabalhe de casa.
Fique seguro
É fácil se desligar do que acontece ao seu redor quando você está focado em uma tarefa, mas lembre-se de ficar de olho em sua mala, bolsa e outros pertences. O café não pode ser responsabilizado caso seus objetos sejam roubados.
Se você precisar usar o banheiro, peça a alguém para ficar “de olho” em suas coisas ou guarde tudo e monte seu escritório novamente quando voltar. Ambas as opções tem suas desvantagens, então uma opção pode ser uma trava antifurto como a Targus Defcon CL para prender seu hardware à mesa.
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Mesmo que seu notebook esteja protegido, não se esqueça de levar coisas como usa carteira e chaves do carro com você sempre que deixar a mesa.
Outro aspecto da segurança física é impedir que outras pessoas vejam sua tela. Especialmente se você estiver digitando com informações como senhas ou números de cartões de crédito. Há filtros de privacidade produzidos por empresas como a 3M que limitam o ângulo de visão da tela, impedindo que alguém na mesa ao lado “estique o pescoço” pra dar uma espiadinha. Também tenha cuidado com pessoas atrás de você.
Quanto à segurança digital, o primeiro passo é certificar-se de que você está conectado à rede Wi-Fi certa. Os criminosos frequentemente criam redes falsas com nomes similares aos das reais, para enganar os usuários e fazê-los se conectar a elas, o que torna muito mais fácil monitorar e interceptar todo o tráfego.
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Mesmo se você estiver conectado à rede certa, tenha cuidado com o que você faz online. A maioria das redes Wi-Fi públicas não é segura, então qualquer um na vizinhança pode capturar o tráfego, e com ele informações de login em serviços que você está acessando, como e-mail e redes sociais. Pense duas, três ou mais vezes antes de fazer login em qualquer site usando uma rede Wi-Fi pública, prefira conexões HTTPS sempre que possível (plugins como o HTTPS Everywhere, por exemplo, podem automatizar isso) e sempre use uma VPN para acessar informações da empresa.

http://pcworld.uol.com.br

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dilma tem 43%, Aécio, 14%, e Campos, 7%, indica pesquisa Ibope

Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (18) aponta que a presidente Dilma Rousseff tem 43% das intenções de voto e venceria no primeiro turno se a eleição de 2014 fosse hoje e os adversários fossem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), considerado atualmente o cenário mais provável da disputa.

Nessa hipótese, Aécio soma 14% das intenções de voto e Campos, 7%, segundo o Ibope. As opções por voto nulo ou branco acumulam 21%. Outros 15% disseram não saber em quem votar ou não responderam. 
Na pesquisa anterior, realizada pelo Ibope e divulgada no dia 24 de outubro, Dilma tinha 41%, Aécio, 14%, e Campos, 10%.
 
Dilma também venceria no primeiro turno nos cenários em que são incluídos pelo PSB Marina Silva e pelo PSDB, José Serra. O Ibope ouviu 2.002 eleitores de 7 a 11 de novembro em 142 municípios do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

http://veja.abril.com.br

sábado, 16 de novembro de 2013

20 ferramentas gratuitas para marketing de conteúdo

O seu conteúdo poderá ajuda criando uma história sobre o seu negócio, para agregar valor único e informar os potenciais clientes por que eles deveriam comprar o seu produto ou serviço e não do seu concorrente.

20 ferramentas gratuitas para marketing de conteúdo

1 SPUN for iPhone - Aplicativo para iPhone com uma interface bonita e conecta aos sites como tumblr, canais do YouTube, revistas on-line e blogs.
2 Feedly - Uma vez que o Google Reader fechou em 01 de julho, Feedly tornou-se a melhor opção para RSS e cresceu para 7 milhões de usuários nos últimos meses excelente para marketing de conteúdo.
3 Pulse - Comprado pelo LinkedIn um aplicativo que funciona como um feed RSS a partir de outras fontes, permitindo e conectando os usuários com base em seus interesses e temas.
4 Quora - A popular rede social é uma plataforma para perguntas e discussões e desenvolver marketing de conteúdo.
5 Trapit - Transmissão de conteúdo com base em suas paixões e interesses apenas para iPad. O aplicativo usa os seus feedbacks, dando o melhor conteúdo cada vez que você conectar.
6 Inbound.org – Uma grande comunidade com marketing de conteúdo.
7 Paper.li - Procura jornais online e boletins de milhões de fontes na web.
8 Alltop - O conteúdo é indexado a partir de uma variedade de publicações, categorias por temas como Trabalho, Saúde, Cultura, Interesses, Tecnologia, Pessoas, Notícia, Geos e Desportos.
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Processos comerciais: como defini-los?

A definição de "processos comerciais" passa por duas perspectivas principais e complementares: a operacional, ou, em inglês, "sales & operations”, e a de vendas. Enquanto a primeira trata do backoffice da operação comercial, tais como políticas de preço e descontos, autorizações, critérios de atendimento de pedidos, estoques e Supply Chain (logística) de forma integrada; a segunda refere-se ao processo puro de vendas, abrangendo aspectos como o uso das habilidades e interações de forma a melhorar o desempenho e assertividade nas ofertas e previsões de vendas. Este último é tratado, geralmente, na automação da força de vendas.

Quando se fala em revisão ou redesenho dos processos comerciais, pode-se referir a um aspecto ou aos dois. Pessoalmente, entendo que, para ser bem sucedido, o redesenho precisa cobrir os dois lados desta moeda, tanto o “sales & operations” quanto a automação de vendas, já que os dois são interdependentes e precisam estar sincronizados.

Na prática, o redesenho de processos comerciais é complexo, e não existe solução simples para questões complexas. Muitas vezes, projetos desta natureza fracassam por conta de uma visão simplista do cenário encontrado. É importante, sim, uma avaliação prévia para que se entenda aonde se quer chegar e em quanto tempo.

Nesta avaliação, tão importante quanto entender aonde se quer chegar, é compreender os motivos pelos quais não se consegue fazer isto já. Termina-se esta avaliação desenhando a cadeia de valor e a relação de causa e efeito entre objetivos a alcançar e processos de negócios. A partir daí, é possível identificar quais os caminhos a seguir, pontos de melhoria e mudanças necessárias.

É um longo caminho, porém, a boa notícia é que, se este trabalho inicial for bem feito, pode ser construído um caminho com rápidos e significativos ganhos, sem que se perca a visão geral do futuro. Cuidado com as armadilhas dos famosos "puxadinhos" que, no primeiro instante, poderão parecer atraentes ao atender aos desejos de imediato, porém, com o tempo, derrubam a casa toda.

Com certeza há impactos para as equipes de vendas quando processos comerciais são revistos ou redesenhados. Estes impactos poderão envolver desde simples alterações nas carteiras de clientes, até profundas modificações em processos de vendas, ofertas ou políticas que envolvem requalificação, reposicionamento, redimensionamento ou mesmo a substituição de profissionais.

Enio Klein - gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo.

Negócios: sete estratégias para divulgar um release

O release é a principal ferramenta utilizada pelas assessorias de imprensa para “vender” uma notícia ou pauta do seu cliente. É pelo release que os jornalistas conhecerão produtos, serviços, eventos, lançamentos, etc. Para que um release atinja seu objetivo, algumas técnicas e cuidados devem ser aplicados. Confira sete estratégias antes de divulgar um release na imprensa:

1- Antes de escrever, oriente o cliente
Depois do planejamento de comunicação é hora de partir para o release. É importante que a assessoria de imprensa oriente o cliente sobre as características do release, como: linguagem e técnica aplicada ao texto, estilo de abordagem, ordem cronológica e de relevância das informações (lide), etc. Essa orientação é necessária para evoluir do texto institucional à reportagem e, assim, extrair o máximo da notícia. A assessoria de imprensa deve orientar o cliente, pois confiança é fundamental para a sinergia do trabalho.

2- Vale mesmo uma notícia?
Com todas as orientações feitas é hora de avaliar o que é potencial para virar notícia. Nem sempre o evento interno será manchete ou o lançamento do produto precisa de coletiva de imprensa. Por isso, é da responsabilidade da assessoria de imprensa apontar o potencial de cada assunto e extrair o que realmente é notícia. Diariamente, as redações recebem milhares de e-mails e para um se destacar, é necessário muito trabalho, começando pelo release.

3- Se você fosse repórter, como daria esta notícia?
Pense no outro lado. Se você fosse repórter, qual abordagem utilizaria para tratar do assunto que deseja divulgar? De cara, é possível saber o potencial de aceitação da pauta. Se nesta hora não houver resposta, volte e repense no assunto que deseja divulgar à imprensa. Agora, se o potencial for grande, deixe o texto o mais próximo de uma notícia, isso facilitará o interesse pela pauta.

4- Menos é mais, seja objetivo!
Jornalista recebe milhares de releases por dia, por isso, vá direto ao assunto. Resuma o tema no título e na linha fina e use o primeiro parágrafo para abordar o lide, ou seja, responda o que é, por que é, como é, quando é, quem é, onde é, etc. Contextualizar o cliente e dizer o quanto ele é bom, não ajudará a despertar interesse do jornalista.

5- Invista em pesquisa e estudos
Pode ser micro, pequeno, médio ou grande que, muitas vezes, o cliente pode ser fonte rica de pesquisas, estudos e cases de sucesso. Informações inéditas e exclusivas têm mais chances de chamar a atenção do jornalista. Trazer dados e comprová-los é sempre mais interessante, além disso, declarações oficiais também trazem mais apelo ao texto.

6- Tem foto?
É quase obrigatório uma imagem para ilustrar o release, desde que a foto não trave o computador do destinatário. Essa foto pode ser do tema central do texto ou mesmo do porta-voz da empresa. Com milhares de releases, um link direcionando para o local onde a foto está em alta resolução é essencial. A foto tem crédito? Avise o jornalista, pois release é informação pública, mas a imagem pode exigir direitos autorais. Tenha cuidado!

7- Quantidade ou qualidade?
Qual foi a estratégia definida com o cliente? Estar em um veículo de peso ou em vários? Trabalhar exclusivas ou fazer uma divulgação ampla? Antes de divulgar o release é importante definir isso com o cliente para que o objetivo seja alcançado. Divulgar o release a lá “se rolar, rolou” pode ser prejudicial para a imagem da assessoria de imprensa e do assessorado. Avalie, inclusive, o potencial do assunto, definindo se a divulgação será regional, estadual ou nacional, e como abordar cada veículo. Mãos a obra!

Talita Scotto é diretora de comunicação da Agência Contatto, especializada em assessoria de imprensa.

13º salário: gastar, poupar ou investir?

Décimo terceiro salário na conta é sinônimo de ir às compras, certo? Errado, pois este pode ser o momento ideal de se iniciar uma poupança para investir em uma grande oportunidade, seja financeira ou profissional. 
Ainda mais se esta renda complementar vier acompanhada de férias e possíveis bonificações, como algumas empresas que pagam até uma 14ª parcela da remuneração.

O que você acha de reservar este dinheiro para iniciar o planejamento para abrir um próprio negócio? No Brasil, cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) são representados por pequenas e médias empresas, que já ultrapassam a marca de 7,5 milhões de estabelecimentos formais no país e empregam cerca de 57 milhões de pessoas, o que corresponde a 60% dos empregos gerados. Não seria bom se sua ideia empreendedora fizesse parte desse cenário?

Outra sugestão é investir em sua carreira profissional. Com este valor, você pode dar entrada em um curso de pós-graduação ou de idiomas, como espanhol ou inglês. Um levantamento da Finep, agência responsável por financiar projetos acadêmicos, aponta que a quantidade de alunos cursando especializações universitárias subiu cerca de 22% em quatro anos, atingindo o número de 161.068 matriculados em 2010.
Entenda que economizar não significa ter privações radicais, mas sim uma etapa de aprendizado para que, em um futuro próximo, você possa apreciar um salário maior, conquistado por meio dos investimentos nos estudos ou em um próprio negócio.

Então, é hora de arregaçar as mangas e partir para o desafio. Coloque na ponta do lápis o que irá receber nos próximos meses, calcule todos os seus gastos e, com o dinheiro que sobrar, planeje como irá investi-lo. Com isso em mente, vislumbre que, daqui a alguns anos, você poderá aproveitar os resultados de toda esta dedicação e obter mais conquistas, com a ajuda da sua saúde financeira e sem passar por apertos.

Dora Ramos é especialista em contabilidade e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial.

Estamos vivendo a hora e a vez das mulheres no cenário mundial

A representatividade feminina hoje no mercado de trabalho brasileiro é de 58,9%. No entanto, temos muito a superar nesse campo. A carreira feminina enfrenta dificuldades por questões e aspectos socioculturais não muito perceptíveis, relacionados ao gênero e não à qualificação e competência da mulher.

Na verdade, as mulheres ainda são vítimas de preconceito. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que ainda existe diferença salarial entre os sexos. O salário das mulheres equivale a 72,3 do salário dos homens. A taxa de desemprego entre as mulheres no Brasil é cerca de 60% superior à dos homens. Do total de desempregados do país, 55% são mulheres. Ou seja, elas têm mais dificuldade de encontrar trabalho e, quando encontram, ganham menos.

No entanto, observamos que tal situação tem sido revertida. Pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) aponta que, pelo oitavo ano consecutivo, a taxa de desemprego feminino recuou passando de 14,7% em 2010 para 12,5% em 2011. Outras pesquisas apontam que, em um futuro breve, 50% das mulheres estarão no topo das empresas.

O desafio das instituições ao focar neste público está, portanto, em construir um relacionamento que auxilie as mulheres a articular as quatro faces de seu cotidiano:

- Conquistar espaço em casa e no trabalho;
- Organizar o tempo;
- Equilibrar as vidas profissional, familiar e pessoal;
- Cuidar dos familiares, funcionários e empreendimentos enquanto mantêm uma posição de liderança.

Trata-se de criar um novo modelo de relacionamento para essa mulher, que é fundamental para o crescimento sustentável da economia.

Edna Vasselo Goldoni é diretora comercial da ABRH-SP.

O lucrativo mercado das datas comemorativas

Véspera de Natal, supermercado lotado, pessoas em alvoroço, correndo contra o tempo para encontrar o que falta para a ceia e ainda sair a tempo de passar em alguma loja para comprar os presentes dos amigos e da família. Para os mais rigorosos com a tradição religiosa, uma cena de consumismo que deturpa o real significado da data. Para o mercado, a melhor época do ano. Julgamentos de valores à parte, o fato é que as datas comemorativas têm um papel crucial nas economias (principalmente para o comércio) e, no fim das contas, acabam até fazendo pelo menos uma boa ação: geram dezenas de milhares de empregos temporários, dos quais uma parte significativa se torna efetiva. Celebrar, definitivamente, é um bom negócio.
No Brasil, as cinco datas comemorativas mais importantes são Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Dia das Crianças. De acordo com Roque Pellizzaro Jr., presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Natal, sozinho, gera um faturamento equivalente a três meses normais do ano. Segundo ele, o motivo é o fato de a busca não ser somente por presentes, como nas demais épocas. “Todas as datas movimentam faixas específicas. O Natal movimenta todas. No final de ano, geralmente, as pessoas querem reformar a casa, trocam o carro, fazem compras para a ceia e, é claro, compram presentes”, explica.
Nas demais, de acordo com Pellizzaro Jr., o acréscimo varia de 30% a 60%, na comparação com o mês anterior. Na hora de fechar a conta do ano, são as épocas festivas que garantem o equilíbrio. É na Páscoa, por exemplo, que o mercado do chocolate tem seu maior movimento. De acordo com Fernanda Della Rosa, assessora econômica da Fecomercio-SP, a data foi responsável por mais de 70 mil contratações temporárias, um número maior até que o da segunda data mais tradicional ano, o Dia das Mães. Conforme ela explica, isso se dá porque a Páscoa movimenta, além do comércio, a indústria, que inicia a produção e, consequentemente, começa a contratar nos meses anteriores à comemoração.
Para o Natal deste ano, a FecomercioSP calculou em novembro 155 mil contratações temporárias no Brasil, sendo 80 mil para o Sudeste, das quais 46 mil apenas para o estado de São Paulo. Segundo Della Rosa, 15% dessa mão de obra deve ser efetivada. Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e a CNDL, entretanto, é ainda mais otimista. Os resultados mostram que mais de 290 mil varejistas afirmaram estar dispostos a contratar pelo menos um temporário para o final de ano

Aumento na demanda, desafio para o atendimento

Com mais gente procurando produtos e serviços, as empresas precisam ficar atentas a um quesito crucial: o atendimento. “As datas comemorativas são sempre um desafio nessa parte, porque todos os estabelecimentos estão procurando atrair a atenção dos clientes, com promoções e ações especiais. A concorrência é grande e, se o cliente não ficar satisfeito, vai para a loja ao lado na mesma hora. Por isso, é preciso um treinamento adequado. É importante que o lojista se prepare e prepare sua equipe para atender bem”, afirma Della Rosa.

O desafio do e-commerce

Com o aumento do poder aquisitivo da classe C, um número cada vez maior de brasileiros tem conseguido acesso à internet e adquirido o hábito de fazer compras on-line. Com isso, as empresas de e-commerce têm desafios maiores a cada dia, no que diz respeito à segurança de dados fornecidos e algo que ainda é um calo incômodo e já causou grandes transtornos em épocas de pico, como o Natal: a logística. Por isso, para aproveitar as oportunidades geradas para as datas comemorativas, as empresas precisam traçar estratégias que evitem ao máximo problemas que afastem os consumidores. Assim, todos ganham.
“Primeiramente, a empresa precisará preparar sua loja para qualquer ação de marketing, desenvolvendo um ótimo layout com todas as boas práticas de aumento de conversão, fazer uma boa elaboração da vitrine, dando ênfase aos produtos que pertencem às categorias mais vendidas, criar promoções etc. No caso das empresas de pequeno e médio porte, devem atentar-se a manter todos os produtos divulgados em estoque, para entregá-los em um prazo competitivo, passando confiança, brigando assim com os grandes players”, explica Felipe Martins, CEO da Dotstore, empresa que desenvolve soluções de e-commerce para empresas.
Felipe acrescenta ainda que, caso necessário, com antecedência, as empresas devem “investir na contratação de novos colaboradores e passar constantes treinamentos aos mesmos, planejar e talvez estudar a possibilidade de uma segunda empresa de logística para o caso de a principal falhar, efetuar todos os testes necessários e fazer ajustes em seu sistema e/ou plataforma para que não aconteça de um cliente conseguir comprar produtos que a loja não tenha em seu estoque”.

Mercado quer fortalecer outras datas

Diante do grande potencial das datas comemorativas, o mercado está sempre atento a novas oportunidades. Com o envelhecimento da população, o mercado de produtos específicos para a terceira idade, por exemplo, começou a apostar no Dia dos Avós, comemorado em 26 de julho. “Já está havendo uma atenção maior da economia para essa parcela da população e o Dia dos Avós é uma data que já começou a ser trabalhada e deve ser fortalecida nos próximos anos”, explica Roque Pellizzaro Jr., presidente da CNDL.

Como surgiram as principais datas comemorativas

Apesar do apelo comercial, as datas comemorativas mais tradicionais não são invenções do mercado (que apenas deu um jeitinho de utilizá-las a seu favor).
Natal
Em um país eminentemente cristão como o Brasil, é um feriado que dispensa explicações. Marca o dia do nascimento de Jesus Cristo. Antes de ser absorvida pela Igreja Católica com esse fim, a festa já era comemorada por culturas pagãs, com o objetivo de marcar o nascimento anual do deus Sol. Pelo caráter de confraternização que tem, criou-se o hábito de, nessa época, trocar presentes e reunir familiares e amigos para uma refeição especial.

Data universal: 25 de dezembro
Dia das Mães
Uma manifestação que existe desde a Grécia Antiga, como homenagem à deusa Reia, mãe de Zeus e considerada a matriarca de todos os deuses, ganhou seu significado moderno nos Estados Unidos, como homenagem às mães que perderam filhos na Guerra Civil Americana. Algumas décadas depois, sob influência dos EUA, foi trazido para o Brasil, durante o primeiro governo de Getúlio Vargas. No final dos anos 1940, começou a ser explorado comercialmente no país.

Data no Brasil: segundo domingo de maio
Dia dos Pais
Surgiu nos EUA, em homenagem a um pai que criou seis filhos sozinho. No Brasil, a origem mais plausível é comercial, através de uma ação atribuída ao publicitário carioca Sylvio Bhering, em 1953.
Data no Brasil: segundo domingo de agosto
Dia dos Namorados
Na Europa e nos EUA, é comemorado no Dia de São Valentim, que, segundo a tradição, se impôs contra a proibição de casamentos determinada pelo imperador romano Cláudio II e foi executado por isso. No Brasil, a comemoração entrou para o calendário festivo, provavelmente, graças a uma ação do publicitário João Dória, nos anos 1940.
Data no Brasil: 12 de junho
Dia das Crianças
Foi instituída por uma lei federal no início do século passado e tinha como objetivo simplesmente homenagear os pequenos. Mas não emplacou. Nos anos 1960, entretanto, uma ação da marca de brinquedos Estrela com a “Johnson & Johnson” resgatou a iniciativa, que tem dado muito certo até hoje.
Data no Brasil: 12 de outubro

"Jogos Vorazes: Em Chamas" faz retrato do presente ao mostrar futuro distópico

O futuro em que se situa "Jogos Vorazes: Em Chamas", embora não pareça de forma explícita, é uma figuração do nosso presente. O mundo distópico de Panem, cuja capital domina e subjuga os 12 distritos, explorando-os e deles retirando seus meios de sobrevivência, chega bem perto de um retrato de nosso mundo global, cujas forças imperialistas impõem suas necessidades e anseios sobre a periferia.
O Brasil é o primeiro país do mundo onde o filme estreia, em cerca de mil salas, na sexta-feira. Na Europa, o longa circula a partir da próxima quarta-feira e nos Estados Unidos, do dia 22.
Se no primeiro filme, "Jogos Vorazes" (2012), era necessário um tempo para apresentar os personagens e o cenário, para só depois introduzir a ação de verdade, aqui, o diretor Francis Lawrence não precisa perder tempo com isso.
O segundo filme começa de onde seu antecessor parou: Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence, ganhadora do Oscar de melhor atriz por "O Lado Bom da Vida") e Peeta Mellark (Josh Hutcherson), vencedores da última edição dos Jogos Vorazes, são celebridades e começam um tour da vitória por todos os distritos, até chegar à capital.
Baseado numa trilogia de livros da americana Suzanne Collins, a série "Jogos Vorazes" não é a típica franquia adolescente. A protagonista, por exemplo, não luta pelo amor do macho-alfa, mas por algo bem mais complexo e importante: sua sobrevivência.
Se, por um lado, a violência quase explícita chama a atenção, por outro é o seu discurso rebelde que traz mais força aos livros e aos filmes - até agora adaptados com bastante fidelidade.
A série combina elementos que fazem uma leitura bastante certeira de nosso presente, desde o totalitarismo radiografado em "1984", de George Orwell, e a violência de "Laranja Mecânica", o livro de Anthony Burgess e o filme de Stanley Kubrick, até chegar às simulações de filósofos como Jean Baudrillard, passando pela sociedade do espetáculo de Guy Debord.
Como nos reality shows - que de reais têm muito pouco -, os Jogos Vorazes são um espetáculo midiático, cujo maior prêmio é a sobrevivência. Todo ano, os distritos mandam dois "tributos'", que são sorteados entre os jovens. Katniss e Peeta, que se fingiram apaixonados, representaram o 12º distrito e venceram, pois ameaçaram se matar, ao invés de um deles matar o outro, como previa a regra.
Aparentemente, essa atitude rebelde semeou a contestação e o levante em diversos distritos, fazendo o presidente Snow (Donald Sutherland) procurar Katniss. Sabendo que matá-la seria criar uma mártir, Snow ameaça a família da garota, que no Tour da Vitória tem de demonstrar que o amor por Peeta é real.
Na primeira parada, porém, ela percebe que não poderá voltar atrás, devendo levar adiante a transformação de sua personagem, que é simbolizada por um pássaro, o tordo. E, logo mais, ela e Peeta deverão voltar a correr perigo em mais um torneio, idealizado pelo novo Idealizador dos Jogos, Plutarch (Philip Seymour Hoffman), disputado apenas por vencedores de outras edições.
Como bem lembra Haymitch (Woody Harrelson), antigo vencedor dos jogos e mentor de Katniss e Peeta, a capital precisa do romance deles para que os distritos esqueçam seus reais problemas.
Os Jogos Vorazes nada mais são do que um espetáculo para desviar a atenção das reais dificuldades de ordem econômica e política, aproveitando para vender uma ideologia do medo. É a grande questão que fica para o terceiro e quarto filmes (o romance da série será divido em dois longas) resolver, embora o caminho já tenha sido construído no segundo.
No primeiro filme, Katniss se transforma na "Garota em Chamas", e, agora, no Tordo. Encantando-se com ela e torcendo por sua vitória e pelo romance com Peeta, as pessoas da capital não percebem que estão simpatizando com a destruição de seu próprio modo de vida, que se tornou desumano.
O primeiro passo é derrotar o sistema - e, conforme diz um personagem, "o sistema tem falhas", como qualquer outro. São nessas fissuras que devem se embrenhar os germes da mudança. É notável quando essas se materializam no próprio jogo.
É intrigante, no entanto, em "Jogos Vorazes" a ausência de elementos que poderiam servir como ferramenta de opressão, como a religião. Os jogos servem, entre outras coisas, para substituir essas narrativas. É uma sociedade completamente materialista essa em que os livros e os filmes se situam, governada pela lógica da exposição e da dominação.
Em "A Sociedade do Espetáculo" (1967), o pensador francês Guy Debord diz que "o espetáculo apresenta-se ao mesmo tempo como a própria sociedade e como instrumento de unificação".
Ao concentrar "o olhar e a consciência" dentro de Panem (cujo nome vem da expressão romana "panem et circenses", pão e circo), os Jogos Vorazes são o lugar da falsa consciência, no qual a ideologia da meritocracia se potencializa e expande.
Suzanne Collins e o diretor Francis Lawrence fizeram algo raro, um blockbuster com ideias bastante sérias, e uma tremenda crítica ao nosso mundo contemporâneo.

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

10 frases que nunca devem ser ditas no trabalho

A escritora Darlene Price, autora do livro Well Said! Presentations e Conversations That Get Results (Apresentações e conversas que dão resultado) selecionou para o site da revista Forbes algumas das frases que nunca devem ser ditas no ambiente de trabalho. Selecionamos aqui dez exemplos. Confira e lembre-se de banir essas expressões do seu vocabulário durante o expediente.
 
"Não é justo" - em vez de dizer que você está sendo injustiçado porque só o seu colega ganhou aumento ou porque só você precisou trabalhar no feriado, tente juntar dados e informações que apresentem bem o seu trabalho e façam com que ele seja reconhecido.
 
"Não é problema meu", "Não sou pago para isso" - atitudes egoístas podem limitar o crescimento profissional. Por mais que um pedido feito a você seja inconveniente ou inapropriado, imagine que ele é importante para quem o fez, portanto, tente não se mostrar indiferente ou insensível ao problema de outras pessoas.
 
"Eu acho" - Que frase soa melhor: "Eu acho que a nossa empresa pode ser uma boa parceira para você?" ou "Eu acredito que a nossa empresa pode ser a uma boa parceira para você? O "Eu acho" transmite uma certa insegurança para o interlocutor.
 
"Eu vou tentar" - Quando dizemos que iremos tentar fazer algo, está implícito que há a possibilidade de falharmos. Quando for falar com alguém no ambiente de trabalho, especialmente com seus superiores, prefira usar palavras como "Eu vou fazer".
 
"Ele é um idiota", "Ela é uma preguiçosa", "Odeio essa empresa" - Evite fazer esse tipo de comentário imaturo sobre seu trabalho e seus colegas, pois isso poderá se voltar contra você. Se você tiver uma reclamação realmente pertinente sobre alguém ou alguma coisa, tente comunicar seus superiores com tato e neutralidade.
 
"Mas nós sempre fazemos desse jeito" - Os líderes valorizam a inovação, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Uma frase como esta revela exatamente o oposto, ou seja, que você está fechado para novidades. Em vez de dizer isso, tente falar: "Que interessante, como poderíamos fazer esse trabalho?" Ou "Isso é bem diferente do que temos feito, vamos discutir os prós e contras".
 
"Isso é impossível" ou "Não há nada que eu possa fazer" - Ao falar dessa forma mostrando uma atitude pessimista, passiva e sem esperança. Será mesmo que todas as possibilidades de solucionar o caso já foram checadas? Para não deixar uma impressão negativa entre seus colegas, prefira dizer "Vamos discutir as possibilidades diante das circunstâncias" ou "O que eu posso fazer é isso".
 
"Você deveria ter feito assim" ou "Você poderia ter feito de tal forma" - O ambiente de trabalho precisa ser um lugar de colaboração e trabalho em equipe. Ao apontar o dedo e dizer como alguém deveria ter feito seu trabalho, criamos um desconforto para todo mundo. Ao dar um feedback, tente usar expressões como "Da próxima vez, me passe as informações imediatamente" ou "Recomendo que no futuro você...".
 
"Eu posso estar errada, mas..." ou "Esta pode ser uma ideia boba, mas..." - Quando usamos uma expressão depreciativa, você acaba depreciando também a ideia que vem a seguir. Não é necessário usar esse tipo de expressão ao fazer uma sugestão. Em vez de dizer "Posso estar enganado, mas acho que estamos gastando tempo com essa discussão sem importância", prefira falar "A meu ver estamos gastando tempo com essa discussão sem importância".
 
Eu não tenho tempo para isso agora" ou "Estou muito ocupado" - Ainda que isso seja verdade, ninguém quer se sentir menos importante que alguém ou alguma coisa. Prefira dizer: "Será que podemos discutir isso outra hora?" ou "Que tal se eu passar na sua sala em 15 minutos para discutirmos isso?".

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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Site chinês Baidu ingressa no Brasil, mas sem seu principal produto

O Baidu, maior site de buscas da China, anunciou nesta terça-feira sua chegada ao Brasil, na primeira operação da companhia nas Américas, mas ainda sem disponibilizar seu sistema de pesquisa online no país.
Em apresentação a jornalistas em São Paulo, o gerente de marketing do Baidu no Brasil, Felipe Zmoginski, afirmou que o buscador em português já existe e está em fase de testes, acrescentando que, enquanto o lançamento não é feito, a companhia vê oportunidades para apresentar outros produtos.
Além de um portal de conteúdos e serviços, o Baidu oferece no país aplicativos móveis e softwares gratuitos, incluindo antivírus e navegador de Internet. A empresa, por enquanto, tem operado no país por meio do site hao123.com.br.
O diretor-geral da Baidu no país, Yan Di, afirmou que a companhia está trabalhando para oferecer um sistema de buscas inovador "em breve". Ele evitou cravar prazos.
Segundo o executivo, o Google domina 91 por cento da buscas feitas em computadores no Brasil, ante percentual global de 70,5 por cento. "Percebemos que há espaço para entrar nesse mercado."
Ele afirmou ainda que as vendas de smartphones no país apoiarão a elevação do número de usuários de Internet e que até as Olimpíadas de 2016, a expectativa da empresa é que todos os brasileiros tenham celulares inteligentes.
Além disso, completou o executivo, os recursos movimentados em publicidade online no Brasil também deverão saltar para 4,2 bilhões de dólares em 2016, ante 2,1 bilhões de dólares em 2012.
O diretor internacional de marketing da companhia, Li Je, afirmou que o Baidu buscará efetivamente ganhar dinheiro com a operação brasileira em três a quatro anos, com a empresa aprofundado o conhecimento do mercado local nesse meio tempo. Ele não deu detalhes da previsão de faturamento.
A empresa afirma que a operação brasileira poderá servir de base para expansão pela América Latina. Fora da China, a Baidu está presente no Japão, Coreia do Sul, Vietnã, Tailândia, Indonésia, Filipinas, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes.

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

WhatsApp tem mais um malware que sequestra informações

Depois de ter sido avisado sobre o aumento de Trojans que pedem dinheiro para recuperar informações, o Laboratório de Investigação da ESET América Latina detectou um novo caso de ransomware em outubro. 

Além disso, destaca-se uma falha encontrada no WhatsApp que poderia permitir que um atacante interceptasse e decodificasse as mensagens transmitidas por meio do aplicativo de mensagens instantâneas.
Nymaim, trojan detectado que afetou o México principalmente, é um malware que extorque a vítima em US$ 150 dólares em troca da devolução do controle do computador infectado. Nos últimos meses, houve na América Latina um aumento significativo nos casos de código malicioso como este, que criptografa as informações ou bloqueia o acesso do usuário ao sistema, em troca de dinheiro. Esta técnica é conhecida como ransomware.

"Pagar para o resgate não é nada mais que incentivar esse modelo de negócio ilegal, o que não recomendo nesse caso", conta André Goujon, Awareness & Research Specialist da ESET América Latina. Ele sugere que "Para reduzir o impacto de ransomware, o primeiro passo que você deve tomar é manter o backup das informações em dia e o computador atualizado. Assim, você pode facilmente recuperar os dados", completa o executivo.

Uma falha ocorrida no WhatsApp, conhecida como um bug na implementação do sistema de criptografia, permitia que um usuário terceiro obtivesse as conversas feitas por meio desse smartphone, isso utilizando uma estrutura de previsão de mensagens.

"Essa possibilidade aumenta se você usar mensagens instantâneas em redes Wi-Fi públicas ou não devidamente protegidas. Por esta razão, em espaços públicos é aconselhável a utilização de tecnologia 3G ou 4G em comparação com outros tipos de conexões sem fio não seguras", afirma Goujon.