quarta-feira, 28 de março de 2018

Legado Lula

Muitos brasileiros são favor ao Lula...muitos são contra...muitos são sem opinião.
Não indo ao mérito se ele é culpado ou inocente, mas vamos falar da questão de dignidade, respeito, cumprimento cívico.
Se um cidadão comum precisa ter respeito com uma autoridade, porque ele, por ter sido um ex-presidente não precisa respeitar?
Se um cidadão comum, que queira se candidatar para um cargo público passa pelo ficha limpa, caso não esteja enquadrado no ficha limpa, não pode se candidatar, por que ele não cumpre a mesma regra?
Se os demais políticos, possuem uma data específica para iniciar a campanha eleitoral, por que ele pode se antecipar e já iniciar antes dos demais sem ser penalizado?
Temos muito que pensar, analisar e avaliar, antes de sair criticando. Temos que olhar para os nossos defeitos, nossas falhas e nossos erros.

As redes sociais e o direito à privacidade

A importância do direito à privacidade é tão grande que a própria pessoa, ainda que deseje, não pode renunciar ou abdicar dele. Isto porque, segundo a Constitucional Federal (artigo 5º, X), são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
A exposição das pessoas, de suas famílias, hábitos, preferências e dados nas redes sociais são tamanhos, que existem estudos e inúmeras matérias visando conscientizar a população sobre o uso imoderado da internet. Os estudos e apelos, todavia, apontam para um “mundo incontrolável”, no qual ainda não é possível avaliar as extensões dos riscos versus benefícios, pois ao mesmo tempo em que se ganhou maior divulgação do conhecimento e das ideias, inclusive com encurtamento e aproximação das pessoas, abriu-se espaço para situações muito perigosas.
As pessoas físicas que se expõem nas redes sociais estão sofrendo todo tipo de ataque. Seus desafetos acabam criando situações constrangedoras que, quando atingem as redes, tornam-se um caminho sem volta. A mentira passa a ser verdade e ponto final.
Não é raro que as pessoas se descuidem e postem informações nas redes sociais que possam ir contra seus interesses e acarretam, inclusive, a perda de amigos, família, emprego, etc...
Existem grupos de pessoas mal intencionadas, que se especializaram em retirar informações da rede para uso em golpes, seja virtual, ou presencial. Um exemplo recente é o uso das postagens online e ontime. Isto ocorre quando alguém informa na rede que em determinado dia e hora está em determinado local. Quando esta pessoa chega descobre que foi visitada por assaltantes. Os bandidos aproveitam a informação, calculam o tempo que a pessoa levaria do lugar onde está até sua residência e fazem o assalto neste intervalo.
As pessoas jurídicas, por sua vez, embora utilizem a internet como meio de divulgação e venda de seus produtos ou serviços, inúmeras vezes se veem acuadas por informações também inverídicas e que podem levar seu negócio a derrocada, ou quando não, a prejuízos de grande monta, contra os quais a empresa precisa trabalhar durante meses e meses no vermelho.
O poder público, de modo geral, não tem condições de controlar, ou mesmo impedir que determinadas informações sejam veiculadas ou depois sejam retiradas da internet, pois a partir do momento que apenas uma pessoa recebe determinado arquivo e repassa a sua rede de contatos, não há mais como segurar a corrente de e-mails que se forma com uma rápida disseminação.
O Poder Judiciário está às voltas com inúmeras liminares determinando a retirada de determinadas publicações das redes sociais. Todavia, tais liminares são cumpridas parcialmente, pois após a primeira divulgação, como já exposto, não há como proibir o “resto do mundo” de continuar reencaminhando o arquivo indefinidamente.
A situação chega a ser engraçada, para não dizer tragicômica, pois as varas de família, as varas empresariais, as varas cíveis, enfim, estão resolvendo conflitos gerados na internet, com casos em que marido descobre traição de mulher e vice-versa, empresas falam mal das concorrentes, clientes reclamam dos fornecedores e por aí vai. Há situações graves e que merecem atenção do Poder Judiciário, outras, no entanto, nem deveriam sair da virtualidade, pois não há relevância ou interesse, seja individual ou coletivo.
A graça ainda continua quando numa mesma mesa, num restaurante, todos estão conectados com seus iphones, smartphones e ipads, mas não trocam uma palavra entre si. Para os tímidos, aparentemente, é o melhor dos mundos. Ele não perceberam, entretanto, que não haverá razão ou chance para mudança de postura, aprendizado e crescimento para superar esta fragilidade.
Neste contexto, o tão prestigiado direito à privacidade, mesmo irrenunciável, foi rejeitado e está esquecido. O ser humano conseguiu atingir nível de exposição virtual tão severo, que ainda que deseje retornar a uma vida mais reservada, não terá meios hábeis para alcançar tal pretensão. Sobrará a expectativa que o tempo faça com que algumas coisas caiam no esquecimento.
Como sabido, o tempo é o senhor de tudo e por enquanto é a única cura para exposição demasiada e irregular nas redes sociais, pois, infelizmente, nenhum órgão público, nem mesmo o Poder Judiciário, pode conter a fúria e a velocidade deste meio de comunicação e divulgação de dados.
A internet é deste tempo e do tempo que virá, cada vez com mais força. Todavia, não se deve esquecer que a honra tem valor, que a vida real é mais emocionante e que só ela pode deixar marcas e histórias que são passadas de geração em geração, possibilitando o engrandecimento da humanidade.
Adriana D’Avila Oliveira, pós-graduada em Direito Empresarial e Direito Processual Civil, membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-PR e do Instituto dos Advogados do Paraná.

Fonte: http://gazetadopovo.com.br

quinta-feira, 8 de março de 2018

Dia internacional da mulher

Olha, ser mulher não é fácil.
Sinceramente, não sei se os antigos tinham uma vida melhor ou atualmente.
Antes a mulher cuidava da casa, do marido, dos filhos. Mas era forte, estava sempre presente.
Mas por mais que tinha todas estas funções, que não são fáceis, não era valorizada.
Hoje, a mulher, cuida da casa, do marido, dos filhos, trabalham fora, ajudam a sustentar a casa, umas solteiras que moram com a família, ou independentes que foram morar sozinha ou com amigas.
Independente de como seja, a função dobrou, as obrigações de casa, dificilmente são valorizadas, pois se tornou algo que faz parte da função da mulher.
Se pararmos para pensar, as funções de casa, seja para manter a ordem, cozinhar, cuidar de filhos, não é valorizado, raros os homens que valorizam estas funções. Na área profissional, é outro incógnita, pois muitas vezes a mulher realiza a mesma função do homem, outras vezes faz muito mas que o homem, mas o salário é reduzido, essa visão vem dos antigos, onde o homem teria que ganhar mais por sustentar a casa.
Mas nos dias atuais, quem sustenta a casa? Será apenas o homem? Ou existe uma coparticipação da mulher?
Somos fortes, mas ao mesmo tempo somos frágeis.
Não basta um dia para receber mensagens que nos digam o que já sabemos....que somos corajosas, guerreiras, fortes, inteligentes.....
Eu imagino que merecemos ser valorizadas. Não importa o sexo, se masculino ou feminino, o que importa é que somos um ser humano. Realizamos várias funções e merecemos como qualquer pessoa, receber o real valor, em todas as atividades realizadas.

Criar um blog

Para criar um blog é simples, entramos em um site, onde possa se criar um blog, escolhemos um tema, nossas configurações e pronto, está criado.
O difícil é manter um blog. Independente da causa, se é para uso particular, para divulgar algo para amigos e familiares, ou se queremos ser público.
É claro que a grande maioria dos blogs são criados para que seja seguido pelo público em geral.
Mas escrever sempre, com frequência, com temas que as pessoas se interessam, não é nada fácil.
Tenho que tirar o chapéu à todos aqueles que criaram o blog, os mantém e ainda possui muitos seguidores, que não apenas seguem uma vez ou outra, mas que estão lá, presentes em cada publicação, podem não comentar, mas pelo menos leram o que foi escrito.
Isso é muito legal, pois faz sentido ao blog.