Era apenas um hobby de quatro jovens de Minas Gerais, que resolveram criar uma cachaça, lhe deram o nome de João Andante e criaram uma logomarca que parodia a imagem do uísque Johnnie Walker. Por mês, eles mal vendiam 200 garrafas. Mas tudo mudou quando a holding que controla a marca famosa resolveu abrir um processo em que acusa os mineiros de imitação.Segundo os donos da João Andante, por enquanto, o processo só trouxe benefícios. Nas últimas duas semanas, somente os pedidos por e-mail já chegam a mil garrafas. "Os pedidos estão aumentando muito e nós sempre trabalhamos com margem e volume pequenos", conta um dos sócios, Gabriel Lana.
Segundo a Diageo, holding que controla a Johnnie Walker, sua marca é avaliada atualmente em US$ 3,5 bilhões.
As duas logomarcas têm um andarilho, sendo que na João Andante aparece um homem de aparência mais pobre, enquanto o do Johnnie Walker é um lorde.
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