segunda-feira, 30 de abril de 2012

45 LIÇÕES QUE VÃO FAZER VOCÊ VIVER MUITO MELHOR

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para descordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo.Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.
21. Coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante,depois deixe-se levar pela maré.
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Encare cada "chamado"desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha avida
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Independentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que você fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como você se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente .

Prof. Itamar - Máxima Treinamentos

domingo, 29 de abril de 2012

A casa do futuro é verde

Condomínio Pedro do Rio, em Petrópolis
Condomínio em Petrópolis: busca de certificação verde

Em uma área verde a duas horas do Rio de Janeiro começa a ganhar forma o que pode ser a casa do futuro. A água dos chuveiros e torneiras será reaproveitada para a descarga dos banheiros, e o esgoto passará por tratamento nas instalações de cada uma das oito residências do condomínio, na região de Pedro do Rio, distrito de Petrópolis.

O planejamento de iluminação, com amplas janelas e luzes de led de baixo consumo, deve reduzir a conta de energia elétrica em até 30%. O aquecimento de água é feito com placas solares. Apesar do padrão sofisticado, não há previsão de ar-condicionado. Em vez disso, há um telhado com cobertura vegetal, que reduz em 30% a variação de temperatura em relação ao ambiente externo. A primeira casa está em construção, e os preços começam em 1,1 milhão de reais.

O projeto, uma exceção nos padrões brasileiros, segue regras que já vigoraram na Europa e nos Estados Unidos, onde há cerca de 200.000 construções com o selo Breeam (Building Research Establishment Environmental Assessment Method), considerada a mais rigorosa certificação em matéria de exigências ambientais.

O condomínio Movimento Terras foi pensado para ser uma casa de campo de luxo. Mas morar e construir de forma “sustentável” caminha para ser o padrão em um futuro próximo. “Há quem pense que uma casa sustentável é algo de garrafas pet. Definitivamente, não é o caso”, diz o arquiteto Sérgio Conde Caldas, que coordenou os projetos do empreendimento.

O modo de vida em um mundo mais preocupado com o meio ambiente passa, necessariamente, por transformações na forma de morar e fazer casas. O padrão de edificação nos dias de hoje é algo altamente poluente – ou, para usar a palavra do momento, insustentável.

Prédios comerciais e residenciais são responsáveis por 40% do consumo anual de energia do mundo, por um terço dos recursos naturais consumidos pela sociedade – incluídos na conta 12% de toda a água potável da terra – e por 40% do lixo sólido. Os recursos são consumidos de forma inadequada na construção e ao longo da vida útil dos imóveis, com o alto consumo de energia para climatização, iluminação e aquecimento de água.

A mudança no padrão mundial de edificação é uma recomendação da ONU para que o planeta ponha em prática a "economia verde", que estará em debate durante a Rio+20, em junho. De forma geral, conhecimento, técnicas e materiais para que casas e edifícios sejam ambientalmente mais adequados são conhecidos. Mas as experiências nesse sentido ainda são limitadas.

No Brasil, o conjunto habitacional Rubens Lara, em Cubatão, é considerado um exemplo de construção ‘verde’. No lugar de madeira, esquadrias metálicas; em vez de eletricidade para esquentar a água, energia solar. As medições de gás, energia e água são individuais – o que estimula cada família a controlar melhor o seu consumo.
As 1.840 unidades do Rubens Lara fazem parte do projeto do governo paulista que prevê a remoção de 7.760 famílias moradoras de áreas irregulares do parque Serra do Mar. O Rubens Lara foi reconhecido pelo programa Iniciativa de Habitação Social Sustentável (Sushi), que faz parte do programa da ONU para o meio ambiente.

O estado de São Paulo tem investido na construção de casas ambientalmente corretas desde o governo passado. “As moradias têm inovações que passam pelo aquecimento solar, pé direito com cerca de 2,60 m (os convencionais têm 2,40), janelas maiores para ajudar a ventilar e iluminar”, explica o secretário estadual de Habitação de São Paulo, Silvio Torres.
Com as mudanças, afirma Torres, houve redução de 30% no consumo de energia nessas residências.

De 2009 a 2012, foram construídas 60 mil unidades habitacionais verdes bancadas pelo estado.
Como trata-se de exceção, a construção de um edifício sustentável hoje ainda é cerca de 10% mais cara. Os benefícios vêm depois, com os gastos menores nas contas de consumo e na manutenção. O presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, Marcelo Takaoko, enxerga benefícios além da economia.

O investimento nessa tendência de construção, afirma, facilita a manutenção, reduz a incidência de doenças e estimula a família no emprego e na escola. “Se você entrega uma casa com sistemas mais práticos, até nos materiais de limpeza há economia. A tendência mundial hoje é aumentar as moradias. Em uma casa com padrões mínimos de conforto, fácil de manter e limpar, as famílias produzem mais, crianças aprendem melhor”, acredita.

Ainda são poucas as edificações brasileiras com certificados de sustentabilidade. O selo LEED, um dos mais conhecidos, foi dado a apenas 500 prédios no país. Márcio Santa Rosa, engenheiro e coordenador da pós-graduação Economia e Gestão da Sustentabilidade na Construção Civil, da UFRJ, que também é gerente do plano de sustentabilidade do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016, calcula que metade desses “comprovantes verdes” esteja em São Paulo.

“É difícil popularizar porque há um custo. Mas as classes média e alta estão tendo maior aceitação hoje. Em parte, por uma expansão da consciência ecológica, mas também porque chegam ao mercado produtos ‘verdes’ com maior qualidade. Em São Paulo, há mais prédios com certificação porque há uma expansão da construção para a classe A e pela existência de muitas multinacionais que querem manter o padrão usado lá fora”, explica Santa Rosa.

Ainda assim, no Brasil, somente 1% das construções de médio e alto padrão têm selo de sustentabilidade. Nos EUA e na Europa, isso representa cerca de 15% do mercado imobiliário. Aproximadamente 500 edificações brasileiras estão na fila para reivindicar o selo Leed, o que demora dois anos para ser expedido.
No Rio, em 2007, havia apenas dois prédios com certificação. Chicago, que competia com o Rio para sediar as Olimpíadas de 2016, tinha mais de 600. O Comitê Olímpico Internacional (COI) exige construções verdes. Tanto que, em Londres, uma das técnicas usadas no Parque Olímpico foi a colocação de telhados verdes, que reduzem a temperatura em até três graus.

De volta à realidade brasileira, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Enquanto na cidade-sede dos Jogos Olímpicos 2016 ainda vigora uma lei que obriga os novos prédios a terem quarto de empregada, na Europa de forma geral uma habitação reformada ou nova só pode ser erguida ou modificada se tiver padrões mínimos de eficiência, sobretudo energéticos. Caso contrário, a prefeitura não dá autorização para habitar.

A proposta da ONU para as edificações ‘verdes’ começa pelo poder público. As recomendações das Nações Unidas são para que prédios públicos, como hospitais e grandes edifícios, sejam o ponto de partida para uma mudança de padrão. Afinal, é preciso criar escala para que produtos e normas ambientalmente corretas sejam também rentáveis.

Enquanto a indústria não faz a virada, a preocupação ambiental se mantém no campo das exceções. As oito casas do condomínio Movimento Terras foram projetadas desde o início de acordo com preceitos de interferência mínima no meio ambiente. Isso significa, por exemplo, construir com mínima interferência no terreno, considerando para o empreendimento o movimento dos ventos e todo o ambiente ao redor – exigências para a certificação Breeam.

Conde Caldas explica que, desde o início, a ideia foi construir de forma sustentável, mas tendo o conforto como um diferencial. “Não queríamos construir de forma artesanal. Procuramos os fornecedores e conseguimos envolver os fabricantes no projeto. O objetivo não é fazer uma vez diferente e isso se perder. Queremos desenvolver conhecimento e estabelecer um novo padrão de construção”, explica o arquiteto.

O conforto térmico permitiu eliminar o ar-condicionado. “Se o comprador quiser, pode até instalar, mas não previ isso no projeto, de propósito”, diz Conde Caldas. A água da chuva é captada no telhado para reaproveitamento no jardim, sem tratamento. Já a água “cinza”, ou seja, usada nos chuveiros e torneiras, é reaproveitada na descarga, depois de tratamento.
Cada casa tem uma pequena estação de tratamento de esgoto (ETE). A previsão é de que a economia de água e energia nas unidades do Movimento Terras seja de 30%. Todo o aço usado é reciclado, as madeiras e outros materiais têm comprovação de origem.

O mercado de construção tem itens que permitem, mesmo em uma reforma, reduzir o consumo e o impacto ambiental de uma casa ou apartamento normal. Entre eles, estão as válvulas de descarga com dois níveis de acionamento, lâmpadas de led, painéis de aquecimento solar e janelas com vidros que reduzem o aquecimento causado pela luz solar, sem escurecer tanto o ambiente.

“O diferencial ambiental é um argumento a mais para a venda, mas ainda não é algo que motive isoladamente a compra. Mas o que percebemos é que faltam alguns passos para que a cultura de construções ambientalmente corretas se consolide no Brasil”, avalia Patrícia Judice, que gerencia as vendas do empreendimento.

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sábado, 28 de abril de 2012

8 brechas para pagar menos IR

Dependendo do formato utilizado para declarar seus bens, os contribuintes podem pagar mais ou menos Imposto de Renda. Veja a seguir oito estratégias para pagar menos IR apenas pelo jeito como você declara:

1. Declare separado
Declarar em conjunto só é vantajoso quando um dos cônjuges tem pouca ou nenhuma renda tributável. Do contrário, vale mais a pena entregar a declaração em separado. Isso porque, nesse caso, cada um ganhará individualmente uma isenção de 18.799,32 reais sobre a renda tributável. Qualquer quantia superior a essa já sujeitará o contribuinte à mordida do Leão.
Por exemplo, se em um casal um dos cônjuges ganhar menos e suas eventuais despesas dedutíveis forem inferiores a 13.916,36 reais, vale mais a pena para essa pessoa entregar a declaração simplificada, que lhe dará um desconto de 20% sobre a renda tributável. Seu companheiro, por sua vez, poderá ganhar outros 20% de abatimento ou então, se for o caso, entregar a declaração completa. Esta será mais vantajosa quando os gastos dedutíveis excederem o valor de 13.916,36 reais. É o que costuma acontecer em famílias com filhos pequenos, em que os gastos com saúde e educação são elevados. As mesmas regras valem para casais homossexuais que puderem comprovar a união.
2. Divida os bens comuns com o cônjuge
A renda de bens comuns pode ser divida entre os cônjuges. No caso de um imóvel alugado, essa possibilidade poderá livrar o casal de arcar mensalmente com o carnê-leão e diminuir a mordida sobre a renda tributável de cada um. A Receita estabelece que aluguéis de mais de 1.566,61 reais estão sujeitos à cobrança de IR. Portanto, se forem cobrados 2.800 reais de um inquilino, marido e mulher podem lançar, cada um, 1.400 reais mensais na sua declaração a título de recebimento de aluguel.
Supondo que os dois tenham recebido salário de 30.000 reais ao longo do ano, ambos terão, com a adoção desta estratégia, acumulado 46.800 reais em 2011. Pela declaração simplificada, cada um ganharia o desconto de 20% sobre esse montante. A renda tributável seria de 37.440 reais, sujeita à alíquota de 15% de IR. O resultado seria um imposto devido 2.092,99 reais. Ou 4.185,98 reais para o casal.
Se a renda do aluguel fosse para a declaração de apenas um dos dois - o marido, por exemplo – ele teria que somar 33.600 reais (2.800 x 12) à sua renda tributável, que chegaria a 63.600 reais. Com desconto simplificado, o valor sujeito à incidência do IR iria para 50.880 reais – alíquota de 27,5% e imposto devido de 5.304,55 reais. Sem calcular o imposto devido pela mulher, apenas esse valor já supera o que eles pagariam se a renda do aluguel fosse dividida entre as duas declarações.
Assim como no caso da pensão alimentícia, o benefício conseguido pelo contribuinte depende da variação na renda tributável com a incorporação da renda do aluguel. O objetivo, neste caso, é ser enquadrado em uma faixa de menor percentual ou deixar de prestar contas ao Fisco mensalmente através do carnê-leão. Se os dois tiverem renda tributável alta, porém, a divisão do aluguel não terá efeito.
3. Acrescente melhorias e benfeitorias no valor do imóvel
O lucro decorrente da venda de imóvel está sujeito à alíquota de 15% de IR. Enquanto permanecer dono da casa, o contribuinte sempre vai declará-la pelo valor desembolsado quando a adquiriu. Portanto, se a valorização do imóvel for alta, a mordida do Leão será proporcional.
Acontece que a valorização do imóvel não pode ser informada na declaração. A única maneira de subir o preço do imóvel na declaração e reduzir a distância entre os valores de compra e de venda é somando o dinheiro desembolsado para fazer benfeitorias e reformas no imóvel. A Receita permite que isso seja feito, desde que o contribuinte guarde todos os recibos e notas que comprovem os gastos, com os devidos CPFs e CNPJs dos serviços e profissionais contratados.
Mas só podem ser consideradas benfeitorias os gastos com reforma, construção e ampliação, bem como o dinheiro investido em pequenas obras, como pintura, encanamento, reparo em azulejos, pisos e paredes. Portanto, troca de móveis e instalação de cortinas já não renderão nenhum benefício tributário ao contribuinte.
Quem fez uma reforma no passado e esqueceu-se de informá-la poderá voltar atrás e fazer a declaração retificadora do IR, mudando esses valores em todos os anos subsequentes. Mas atenção: o prazo para corrigir erros no formulário é de cinco anos. Como a declaração é sempre feita com base no ano exercício anterior, reformas feitas de 2004 para trás (que seriam informadas no máximo até 2005), já não poderão mais ser indicadas.
4. Abata taxas no cálculo do ganho de capital
O contribuinte pode acrescer ao preço declarado de seus bens os valores gastos com as taxas de corretagem, custódia e emolumentos – no caso de ações, fundos com cotas negociadas em Bolsa e títulos públicos – e também com o percentual sobre o ganho obtido – no caso dos imóveis. Desta forma, o IR devido incidirá sobre um montante mais baixo quando o contribuinte se desfizer desses bens. Isso porque eles ficarão mais caros, o que reduz a margem de lucro do contribuinte quando esses bens são enfim vendidos.
No caso de quem recebe aluguéis, a lógica é inversa: o dinheiro pago à imobiliária a título de comissão deve ser abatido do valor informado à Receita. Assim, diminuirá a base de cálculo sobre a qual incide o IR mensalmente, apurado no carnê-leão. Se forem pagos pelo dono do imóvel, IPTU e condomínio também podem ser descontados.
5. Deixe de pagar IR no futuro sobre a herança que receber hoje
Quando o processo de partilha de bens deixados por um ente que faleceu é enfim encerrado, torna-se necessário fazer a declaração definitiva de espólio, acessível pelo mesmo programa da Receita que permite ao contribuinte fazer a declaração comum. É apenas aí que a pessoa que morreu deixará de existir para o Fisco. É também nesse momento que ficará definido o valor de cada um dos bens repassados aos herdeiros.
Quem recebe um imóvel a título de herança tem a opção de atualizá-lo pelo valor de mercado, como se esta fosse uma transação de compra e venda. A partir de então, o imóvel ganhará o status de um “novo bem” na declaração onde estrear. Isso é possível uma vez que a isenção não poder ser passada para frente na transferência dos bens.
Por exemplo: um imóvel comprado pelo equivalente a 50.000 reais até 1969 – e, portanto, isento de IR sobre o lucro resultante da venda – pode ser informado na declaração de espólio por seu valor atualizado, em “Situação na Data de Partilha”. Digamos que este valor seja hoje de 500.000 reais. Será com esse valor que o imóvel entrará na declaração do herdeiro. Assim, se o imóvel for posteriormente vendido por 550.000 reais, só haverá cobrança de IR sobre o ganho de capital de 50.000 reais, ou 7.500 reais de imposto devido. Caso tivesse mantido inalterado o valor do bem, o contribuinte iria dever 75.000 reais à Receita.
6. Lance as despesas com a educação de deficientes como gastos médicos
Despesas com educação só podem ser abatidas até o valor de 2.958,23 reais, mas gastos com saúde não possuem teto. Despesas com dependentes deficientes podem ser enquadradas nesta categoria, ainda que sejam gastos com educação. Para isso, porém, é preciso haver um laudo médico que atenda o estado de deficiência do dependente, e os pagamentos referentes à educação devem ser feitos a entidades especializadas.
7. Abata as despesas domésticas se você for freelancer e trabalhar em casa
Todos os gastos de profissionais autônomos que tiverem relação direta com o trabalho poderão ser deduzidos do IR quando informados no Livro Caixa. Desde que reunidos os respectivos comprovantes, entram aí as despesas com o aluguel de escritório, telefone, água, luz, material de expediente e consumo.
Quem trabalhar por conta própria e não tiver um endereço comercial também poderá ganhar o benefício. Neste caso, será permitido deduzir um quinto de todos os gastos com a manutenção da residência, exceto com reparos, conservação e recuperação do imóvel. Na cesta de descontos, podem ser lançadas inclusive as taxas de condomínio e IPTU. Telefones só entram na conta em caso de assinatura comercial.
A dedução só será possível no modelo completo da declaração. Para saber se valerá a pena adotá-lo, o contribuinte deve apurar se um quinto das suas despesas domésticas ao longo do ano corresponde a um valor maior que 20% da sua renda tributável (desconto que é automaticamente concedido na declaração simplificada, sem necessidade de comprovar quaisquer gastos). Se este for o caso, será vantajoso informar essas despesas no Livro Caixa com o uso do programa eletrônico carnê-leão e importá-las, em seguida, para a declaração.
Mas se o contribuinte apenas reunir todos os comprovantes do pagamento destas contas, ele já poderá lançar os valores diretamente na declaração. A partir da soma mensal das despesas, será possível informar o valor obtido na coluna "Livro Caixa", dentro da ficha "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular".
8. Divida a pensão alimentícia em diferentes formulários
A declaração da pensão alimentícia deve sempre obedecer ao acordo judicial. Em casos consensuais que não envolvem menores de idade, o acordo pode ser lavrado em cartório. De qualquer forma, costuma ser vantagem para os beneficiários receber o dinheiro individualmente. Para tanto, a sentença deverá discriminar que o depósito da pensão será feito em contas bancárias diferentes.
Se um homem se separar da mulher e tiver que pagar 1.000 reais para ela e para cada um dos dois filhos do casal, o gasto total com pensão alimentícia será de 3.000 reais. Para quem paga a pensão, o gasto é dedutível na íntegra. Para quem recebe, o dinheiro é tributado da mesma forma que um salário. Por isso, caso a mãe receba toda essa quantia em seu nome, seu ganho extra será de 36.000 reais ao final do ano, quantia que, sozinha, está sujeita à alíquota de IR de 15%.
Mas se cada beneficiário tiver um CPF e receber seus 1.000 reais separadamente, ao final do ano, eles terão embolsado 12.000 reais individualmente. Como rendas tributáveis inferiores a 18.799,32 reais estão isentas de IR, os 36.000 reais extras recebidos pela família não estariam sujeitos à cobrança de imposto. Logo, valerá a pena para a mãe fazer a declaração para cada um dos filhos, ao invés de declará-los como seus dependentes em um só formulário.
Na grande maioria dos casos é vantajoso separar o dinheiro em diferentes declarações, seja para não pagar IR, seja para ser enquadrado em uma alíquota mais baixa. A estratégia só não valerá se a pensão for muito alta: se cada um dos filhos receber 10.000 reais ao mês, por exemplo, a alíquota será de 27,5% de qualquer forma. Neste caso, seria mais interessante para mãe tê-los como dependentes, para conseguir abater suas despesas dedutíveis.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Diretorias antenadas: focando nas partes interessadas de valor crítico

O fracasso repetido das diretorias em intervirem com antecedência suficiente para evitar desastres empresariais reflete um problema sério nas empresas que não pode simplesmente ser varrido para debaixo do tapete. As melhorias na governança empresarial, feitas depois de cada crise, não conseguiram solucionar uma falha fundamental: as diretorias muitas vezes não estão alerta àquilo que pode levantar ou derrubar uma empresa.

Há uma desconexão entre o mundo habitado por CEOs e conselhos e o mundo dos clientes, fornecedores, funcionários e a sociedade em geral. O mundo dos CEOs e conselhos é feito, em grande parte, por outros CEOs e altos executivos que, em uma rotina repetitiva, interagem entre si, com a gestão; e, ocasionalmente, com analistas, consultores e funcionários públicos. Eles têm pouco ou nenhum contato permanente com aqueles que realmente sabem o que está acontecendo. Desastres como os da Enron, Swissair, Citibank e BP (muitos outros podem ser citados), revelam que a diretoria, especialmente de empresas descentralizadas, muitas vezes não tem experiência suficiente no respectivo setor, nem contato com os acionistas ou partes interessadas críticas, para apoiar a criação de valor de longo prazo, ou perceber um risco antes que seja tarde demais.

Quando erros escondidos começam a acumular na forma de, por exemplo, uma contabilidade agressiva na linha de frente (Enron), parcerias fracas que sugam recursos (Swissair), derivados hipotecários a pessoas que não conseguem pagar (Citibank), repetidas falhas de equipamento em plataformas de perfuração em alto mar (BP) – eles já estão tão distantes do mundo da sala de reuniões que os diretores, muitas vezes, são as últimas pessoas a ficar sabendo; e quando descobrem, pode ser tarde demais. Uma vez que você passe a entender a distância entre o conselho e o mundo real, o fracasso sistêmico das diretorias em conseguir promover crescimento que cria valor e prevenir desastres empresariais não é nenhuma surpresa.
Imagem: Thinkstock

Os conselhos têm de ir além dos analistas, consultores e funcionários públicos, para se antenar às partes interessadas críticas da empresa – essenciais para a criação de valor a longo prazo e percepção de riscos, e que são realmente relevantes durante os momentos críticos da empresa. Não basta reforçar a regulamentação ou receber relatórios dos analistas. Não se trata da diretoria assumir um papel de gestora, mas de ouvir as partes interessadas para entender o que está acontecendo, para que os diretores tomem as decisões certas no apoio e supervisão da gestão.

Identifique as partes interessadas críticas

As partes interessadas são essenciais para fornecer informações e/ou recursos para a criação de valor econômico. Elas não podem ser facilmente substituídas ou ignoradas sem danificar o potencial de criação de valor da empresa. A falta de apoio suficiente delas restringe o crescimento e a criação de valor a longo prazo.

Bill Gates, da Microsoft, colocou da seguinte forma: "Retire nossas vinte melhores pessoas; e te digo que a
Microsoft se tornaria uma empresa sem importância". Em bancos de investimento, negociadores e traders da linha de frente são geralmente de valor crítico, assim como controladores de risco do back-office que entendem os riscos que a empresa assume. Por outro lado, funcionários que podem ser facilmente substituídos não são de valor crítico, mas se eles organizam um sindicato que pode realizar greves que reduzem o valor da empresa, esse sindicato passar a ser crítico. Da mesma forma, acionistas individuais em uma empresa ampla e descentralizada não são de valor crítico, mas acionistas agrupados são.

Clientes e fornecedores grandes que não podem ser facilmente substituídos — como o Estado, ou aqueles que determinam o ambiente operacional, como os reguladores de serviços públicos — são interessados de valor crítico. Nos mercados emergentes de crescimento rápido, com sistemas políticos autoritários ou fragmentados, reguladores nacionais e locais constituem bastante valor crítico. Desde o crescimento do apoio público e da aprovação de uma legislação de proteção ao meio ambiente, algumas ONGs ambientais tornaram-se interessadas de valor crítico nos setores da mineração, florestal, agrícola e outros com grandes impactos ambientais. O mesmo vale para organizações de defesa do consumidor, que podem afetar a reputação de empresas de bens de consumo.

Uma maneira de identificar as partes interessadas de valor crítico é através da análise de risco empresarial para ver como a criação de valor pode ser ameaçada e quem está mais bem posicionado para fornecer uma perspectiva da linha de frente sobre a real situação. Para iniciativas de grande crescimento, a execução e a análise de risco de projeto podem ajudar a identificar as partes cujo comprometimento será essencial para o sucesso. Para grandes aquisições, a análise de risco de integração pode destacar as partes interessadas internas e externas que são críticas para a criação de valor.

Desenvolva canais de comunicação aos interessados de valor crítico

Composição da diretoria
Para estar atento às partes interessadas de valor crítico, é preciso diretores do conselho que representam essas partes e/ou conseguem sintonizar com o que estão dizendo. Para empresas descentralizadas, após a crise financeira houve uma necessidade crescente de maior representação direta dos acionistas nos conselhos das empresas que possuem.

Comitês de indicações
Em vez de serem representadas diretamente no conselho, certas partes interessadas – cujo apoio é fundamental para a criação de valor – podem fazer parte do comitê de indicação para garantir que os diretores eleitos estejam antenados com mundo real.

Comitês de propósitos especiais
Às vezes, as partes interessadas de valor crítico estão em comitês especiais fora do conselho, como um comitê de avaliação de risco de novos produtos ou de marca – que geralmente incluem funcionários da linha de frente, bem como outras partes interessadas, como clientes, fornecedores ou parceiros de joint venture.

Contato cara-a-cara

Além do contato costumeiro com grandes acionistas, muitas diretorias são 'briefadas' regularmente pela alta gerência. Em alguns bancos, membros do conselho encontram não somente com o CEO de risco, mas também cara-a-cara com os membros de sua equipe. Alguns presidentes e diretores têm rotinas aprovadas por CEOs para visitar a fábrica, estabelecimentos comerciais, reuniões da prefeitura com funcionários da fábrica ou seminários para o desenvolvimento gerencial para simplesmente verificar o ambiente.

Canais de comunicação social baseados na internet

Conselhos precisam de informações sobre a reputação da marca empresarial na internet, além de canais de denúncias de irregularidades para aqueles na linha de frente.

Enfim, para reduzir a exposição às futuras crises de governança, os conselhos necessitam de um programa sistemático e leve para que cada diretor esteja em contato com específicas partes interessadas de valor crítico.

Paul Strebel - é professor de liderança e mudança estratégica no IMD. 
www.administradores.com.br

quarta-feira, 25 de abril de 2012

GVT, TIM e Vivo ficam fora do ar em 4 Estados do Brasil

Um problema nos cabos de fibra óptica causou a queda dos serviços de algumas operadoras de telefonia móvel e de internet em pelo menos quatro estados do Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Segundo a assessoria da GVT, um dos três cabos de transmissão de dados que sofreu rompimento já foi reestabelecido. Como ele é de contingência e tem menos capacidade que a rota principal, alguns clientes podem experimentar lentidão no acesso à web. Ainda não há previsão, de acordo com a GVT, de quando os outros dois cabos serão consertados. O primeiro levou cerca de duas horas para voltar a funcionar.

A GVT informou, em comunicado, que "clientes do serviço de banda larga da GVT nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul percebem lentidão ou dificuldade de acesso a determinados sites de internet desde o início da tarde; o serviço foi afetado depois que três pontos da rede de longa distância que faz a comunicação de dados para várias operadoras de telefonia e banda larga que operam na região foram rompidos; equipes do fornecedor responsável pela rede trabalham para restabelecer o serviço o mais breve possível".

Em contato com o Terra, a Comunicação Corporativa da GVT explicou que houve um ponto de rompimento na rota principal que liga SP a Curitiba. As duas rotas alternativas também apresentaram problemas (um ponto de rompimento em cada). Essas rotas são compartilhadas, por isso, outras operadoras também apresentam problemas. A transmissão de dados parte de Curitiba para os outros Estados do Sul e a rede de longa distância de dados é administrada por um fornecedor que, segundo a TIM, já está trabalhando nos reparos, mas não há previsão de quando o conserto estará feito.

Mais cedo, o atendimento da GVT afirmara a usuários que ligaram para o 103 25 que houvera um problema com o backbone (espinha dorsal) da companhia no Estado de São Paulo, o que acarretou a queda dos serviços e os problemas de conexão.

A TIM enviou um comunicado pouco antes das 16h: "A TIM informa que seus clientes na região Sul podem encontrar dificuldades para utilizar os serviços de voz e dados da operadora, devido a um triplo rompimento de fibra ótica da rede de transmissão que interliga os sistemas desses Estados com o restante do Brasil. Técnicos da TIM já atuam para correção do incidente e restabelecimento dos serviços o mais rápido possível."

Procurada pelo Terra, a Vivo não confirmou o problema e afirmou que um comunicado estaria sendo divulgado em seguida.

www.terra.com.br

terça-feira, 24 de abril de 2012

Descanso e trabalho: o que diz a lei sobre férias, folgas ou feriados?

Há momentos na vida profissional que o trabalhador anseia por um momento de descanso. Entretanto, são poucas as pessoas que sabem o que diz a Lei sobre estes períodos.

De acordo com a advogada especialista em Direito Trabalhista do escritório Ulisses Sousa Advogados, Gislaine Pinheiro, quando o assunto é descanso, a lei trata de três períodos específicos: folgas, feriados e férias.

No primeiro, explica ela, a lei determina que as folgas, também chamadas de repouso semanal, ocorram após seis dias de trabalho, devendo ser remuneradas. Sobre o domingo, quem trabalha nesta data deve consultar a convenção coletiva da categoria, porém, diz a advogada, geralmente, este trabalhador recebe dobrado ou tem direito a outra folga durante a semana.

Quanto aos feriados, a advogada diz haver previsão apenas sobre os nacionais, nos quais os profissionais não devem ir ao trabalho. A exceção se dá em alguns setores específicos, nos quais deve sobressair a convenção da categoria.

Férias
(imagem: Thinkstock)
 Férias
Já quando o assunto são as tão sonhadas férias, Gislaine lembra que elas são um direito constitucional, adquirido após 12 meses de trabalho. As férias devem ter o período de 30 dias, que, por sua vez, serão concedidos em até 12 meses.

A advogada explica ainda que este período de descanso pode ser dividido em dois períodos, que não podem ser menores do que dez dias.

Quem falta muito, contudo, deve ter atenção, visto que as faltas podem ser descontadas das férias, na seguinte proporção: quem teve de seis a 14 faltas injustificadas no período de um ano terá direito a 24 dias de férias; de 15 a 23 faltas, o descanso será de 18 dias, enquanto que aqueles que faltaram de 24 a 32 dias injustificadamente poderão descansar por apenas 12 dias.

No que diz respeito ao pagamento no período de férias, o profissional tem direito ao salário daquele mês, acrescido de um terço. Este valor deve ser pago até dois dias antes do referido recesso.

Por fim, lembra a advogada, o trabalhador que desejar pode vender até dez dias de suas férias, sendo que, neste caso, a pessoa recebe o salário acrescido de um terço a que já tinha direito, mais os dez dias trabalhados. Gislaine lembra que a empresa não pode forçar o trabalhador a vender as férias.

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domingo, 22 de abril de 2012

Nunca devemos desistir de nossos sonhos

Muitas pessoas pessimistas podem estar ao seu lado e te desmotivar a realizar um sonho.
Derrubando suas ideias, talvez por inveja de não ter tido a sua ideia.
De não ter a sua garra e buscar a realização de seus sonhos.
O mundo não é um mar de rosas, é duro, difícil e somente conseguiremos vencer se batalharmos e não deixarmos os nossos sonhos de lado.
A cena do filme em busca da felicidade, deixa uma mensagem importante, pois muitas vezes os pais não deixam os filhos sonharem e como iremos realizar algo se não sonharmos?
Sonhem sempre e busquem a sua realização!
Uma ótima semana


Coca-Cola se defende em caso de morte na Nova Zelândia


Daft Coke, da Coca-Cola
A morte de uma mulher que ingeria de oito a dez litros de Coca-Cola por dia na Nova Zelândia obrigou a marca a se defender ontem, em um inquérito que investiga o caso, além de divulgar um comunicado oficial, afirmando que até água em excesso poderia ser a causa de morte, de acordo com o The Guardian.
Natasha Harris, de 30 anos, moradora de Invercargill, na Nova Zelândia, morreu de um ataque cardíaco em fevereiro de 2010. Segundo o patologista Dan Mornin afirmou, a morte da neozelandesa pode estar ligada ao hábito de beber altas doses do refrigerante diariamente.

De acordo com o patologista, Natasha sofreu de hipocalemia, ou falta de potássio. O problema teria sido causado pela má nutrição e pelo consumo excessivo da Coca-Cola.

Um dos sintomas desse comportamento é o funcionamento anormal do coração. O médico afirmou ainda que o nível tóxico da cafeína contida no refrigerante pode ter contribuído para a morte.
Chris Hodgkinson, que vivia com Natasha, declarou que beber um copo de Coca-Cola era a primeira atividade da mulher após acordar e também a última, antes de dormir. "Ela era viciada em Coca-Cola", disse. Segundo ele, Natasha fumava cerca de 30 cigarros por dia e, nos meses que antecederam sua morte, vinha demonstrando falta de energia.

Martin Sage, outro patologista que depôs no caso, afirmou que "é certamente bem demonstrado que a ingestão excessiva de Coca-Cola, seja no longo ou curto prazo, pode ser dramaticamente sintomática, e há fortes razões hipotéticas para isto se tornar fatal em casos individuais."

A Coca-Cola rebateu a versão. De acordo com o The Guardian, a empresa divulgou um comunicado oficial, em que Karen Thompson, porta-voz da marca, defendeu a segurança do consumo da bebida:
"Concordamos com as informações compartilhadas pelo escritório do legista de que a ingestão grosseiramente excessiva de qualquer alimento, incluindo água, durante um curto período de tempo, com o consumo inadequado de nutrientes essenciais e a falta de intervenção médica apropriada, quando necessário, pode ser dramaticamente sintomático".

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sábado, 21 de abril de 2012

A partir de junho será possível negociar ações no Facebook, afirma site

O site norte-americano All Facebook divulgou nesta quinta-feira (19) que a partir de junho internautas poderão comprar ações de empresas dentro da rede social. Segundo o veículo, o serviço será implementado através de uma parceria com a empresa Loyal3, que tem sede em São Francisco e será responsável por mediar as transações.

Segundo o Business Insider, qualquer companhia de capital aberto poderá vender ações em sua página no Facebook. O site informa ainda que as operações serão simples e poderão ser concluída "em três cliques", pagando taxas fixas mensais que podem variar de 10 a 50 dólares. Não serão cobradas, entretanto, taxas por transação.

As informações dão conta ainda de que a ideia é tornar a compra de ações uma atividade social. Os usuários poderão, por exemplo, convidar amigos para o serviço e compartilhar suas atividades.
"Essa é mais uma evolução do botão 'like' para as múltiplas possibilidades que poderá ter", afirmou Chris Kelly, diretor da Royal3 e ex-diretor de privacidade do Facebook, aegundo o Business Insider.

Imagem: Thinkstock

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Processo seletivo: 40% dos estagiários são reprovados por erros de português

Dominar a língua portuguesa é fundamental para quem deseja conquistar uma vaga de estágio. Segundo o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), cerca de 40% dos candidatos são reprovados no processo seletivo porque cometem erros de ortografia.

A pesquisa, realizada com 6.716 estudantes, aponta que a situação é comum tanto entre estagiários do Ensino Superior/Tecnólogo, como entre os do Ensino Médio e Técnico. No primeiro caso, 39,78% dos candidatos foram reprovados, enquanto no segundo foram 36,73%.

Área
Ao analisar as áreas em que os estagiários do Ensino Superior estudam, é possível notar que o índice de reprovação por erros de ortografia é maior no segmento de Artes e Design, com 70,59%.

Entre os estudantes de Matemática, a parcela dos jovens reprovados em português é de 66,66%. Em Pedagogia e Jornalismo é de 49,45% e 50%, respectivamente. Em contrapartida, os estudantes com índices mais altos de aprovação são os de Direito, com 82,75%, e os de Engenharia (74,48%).

Para a supervisora da área de seleção do Nube, Aline Barroso, alguns fatores contribuíram para este indicador, como o advento do intercâmbio e a consequente busca por aprendizado no exterior, além da escrita tipicamente sintetizada e informal da internet. "O jovem ganha obstáculos no aprimoramento da língua nacional”, completa.

Mas nem tudo está perdido. Aline explica que é possível reverter esta situação por meio de pequenas leituras diárias, cursos rápidos e até mesmo gratuitos."Desta maneira, o estudante se mantém apto para expressar bem suas ideias".

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

"Eu fracassei" não pode se transformar em "eu sou um fracasso"

Tim Harford é dos mais originais autores de uma nova geração de economistas que foca suas atenções no comportamento humano. Autor de "O economista clandestino" e "A lógica da vida", lançou recentemente "Adapt: why success always starts with failure" (FSG, 2011 - ainda sem previsão de lançamento no Brasil), no qual faz uma verdadeira ode ao erro.

Sua justificativa para tal é simples: o erro é componente irrevogável do processo de tentativa e erro, consagrada fórmula do método científico, cujos resultados inequívocos impulsionam a ciência. Enquanto isso, a Administração nega seus valores, apostando na claudicante e sempre incompleta expertise de gestores bem-intencionados, porém míopes.

Nesta ilustrativa entrevista, concedida ao nosso colunista Rodolfo Araújo, Harford explica por que é tão difícil livrar-se de velhos conceitos, como é possível aprender através do erro e por que é tão difícil entregar-se a ele.

Algumas das ideias testadas são contraintuitivas, mesmo depois de comprovadas. Como podemos superar nossa tendência de manter o status quo e duvidar de conceitos radicalmente novos?

Não é fácil. Só quando eu estava terminando os últimos rascunhos de Adapt foi que percebi que cada capítulo tinha um herói – alguém que lutou bravamente para testar algo novo. A tarefa deles não era fácil: do engenheiro que foi executado pela polícia secreta de Stalin, ao Coronel americano que, depois de desafiar os dogmas de Donald Rumsfeld na Guerra do Iraque, era repetidamente preterido nas promoções. Eles foram heróis porque é preciso um certo grau de heroísmo para desafiar ideias e poderes arraigados.

Por que atualmente prestamos mais atenção nestas ideias – por mais contraintuitivas que pareçam – do que fazíamos no passado? Por que a Economia Comportamental demorou tanto tempo para aparecer e questionar os princípios da Economia Tradicional?

A Economia Comportamental já existe há algum tempo. Aprendi as ideias de Daniel Kahneman no meu curso de graduação em Oxford, em 1993. Kahneman ganhou o Prêmio Nobel de Economia há quase uma década. E Richard Thaler, autor de Nudge, escreve uma coluna sobre a disciplina numa das mais importantes publicações de economia desde 1980, se não estou enganado. Creio que seja uma questão de percepção popular, acentuada mais pelo fato de a crise financeira ter arranhado a reputação da Economia Tradicional, do que pela forma como a Economia Comportamental procura explica-la.
Imagem: Fran Monks/ divulgação


Quando escolhemos uma teoria para testar, corremos o risco de sermos enganados pela falácia da explicação única – segundo a qual deixamos de ver outras causas para uma mesma consequência. Esta teoria da seleção natural não pode nos confundir na identificação de uma falsa relação de causa e efeito, baseada em simples coincidências?


Sim, é verdade: uma das partes mais difíceis do processo de tentativa e erro reside em descobrir o que realmente está errado. Esta é uma das razões pelas quais dediquei uma boa parte do livro em descrever o que conta como evidência, nos campos onde as evidências são consideradas de forma séria – como a Medicina – e a importância dos testes controlados quando fazemos tais experiências.

Em Prevenindo colapsos financeiros, ou: Dissociando, você usa a Teoria dos Sistemas Complexos e a analogia do queijo suíço*. Max Bazerman escreveu um livro inteiro sobre Surpresas Previsíveis (Predictable Surprises, Harvard Business School Press, 2008) e em Blink (Little Brown, 2005), Malcolm Gladwell diz que ao menos seis erros são necessários para ocorrer um acidente aéreo. Se todos os sinais da iminência de um desastre estão diantes de nós, por que ainda somos incapazes de preveni-los?

Em parte isso se deve à forma como as informações estão organizadas dentro de um sistema. Eu menciono um acidente terrível numa plataforma de petróleo, Pipper Alpha, no qual faltava uma informação crítica a respeito de uma bomba hidráulica desmontada. Ainda não se tem certeza sobre o motivo disso. Também cito a arquitetura da informação em Three Mile Island (usina nuclear americana que derreteu parcialmente em 1979), onde os engenheiros observavam 700 indicadores luminosos e mais de 100 alarmes, com a tarefa de descobrir o que estava acontecendo. Problemas semelhantes ocorreram durante a crise financeira – enquanto o Lehman Brothers se equilibrava à beira de um colapso, os reguladores simplesmente não sabiam quais eram as conexões entre o banco e os outros players, então não conseguiam enxergar o real impacto de uma quebradeira. O que precisamos é de sistemas de informações melhores.

Uma questão parecida é "o que acontece nas organizações quando as pessoas enxergam problemas"? Elas se manifestam ou permanecem em silêncio? Frequentemente, mesmo em acidentes graves – financeiros ou industriais – alguém viu o problema e ou não disse nada, ou soou o alarme e foi ignorado ou mesmo perseguido. Precisamos melhorar neste aspecto.

Quando você discute a questão ambiental, perguntando se a pessoa deve usar o transporte público ou não (já que o ônibus faz o seu trajeto independentemente de você estar nele ou não), você chega perto do Paradoxo de Sorites**. Isto justificaria muitas ações que poderiam resultar num desastre. Como os indivíduos – e a sociedade – devem se comportar ao se deparar com tais dilemas?

Cedo ou tarde a pessoa perceberá o que realmente faz a diferença e dispara a necessidade de outro ônibus precisar circular. O custo marginal de uma pessoa é gigantesco. O custo marginal de uma segunda pessoa é praticamente zero. A saída para o Paradoxo de Sorites é tirar a média dos dois: digamos que o custo de uma pessoa é $100 e o custo marginal de outras 99 é zero; então o custo marginal médio é $1. Isso é lógico do ponto de vista econômico, mas também satisfaz o bom senso. É um desses casos nos quais a teoria abstrata só atrapalha.

A Teoria dos Jogos diz que quando você muda as regras de um jogo, os participantes adaptam suas estratégias para se agarrar ao status quo. Como os reguladores podem prever melhor as consequências de suas (boas) intenções? É um problema de incentivos mal desenhados?

Penso ser praticamente impossível prever tais consequências. É melhor ser flexível e ficar atento, tentando se ajustar aos problemas conforme eles forem surgindo. Exceto em sistemas com estruturas muito rígidas, como nos casos dos bancos e usinas nucleares, como discutido anteriormente.

No começo do livro você diz que as pessoas devem experimentar para testar suas ideias – especialmente na medicina. Mas depois aconselha para que reduzamos as emissões de carbono, apesar de não haver evidências claras dos benefícios que isto pode trazer. Isto não é contraditório?

Há muitas questões para as quais um experimento não pode fornecer uma resposta, como Archie Cochrane, um dos herois do livro, entendeu muito bem. Realizamos experimentos em áreas onde isto é possível e usamos outras evidências nas outras onde não é. Eu ainda não estou 100% convencido a respeito das evidências de que as alterações climáticas provocadas pelo homem terão consequências severas, mas há evidências suficientes para justificar algumas atitudes.

Sua ideia de um imposto sobre o carbono é interessante, mas levanta algumas questões práticas: para onde iria o dinheiro? Como você poderia impor tal carga aos países pobres? Como você fiscalizaria o pagamento, se os gases não respeitam fronteiras políticas e alguns países simplesmente não pagariam?

Não acho que seja um problema tão grave quanto você imagina. Os países precisariam acordar o valor dos impostos em relação às taxas de câmbio e ajustá-las conforme necessário. O dinheiro seria cobrado localmente e a receita ficaria com os próprios governos. Isto não seria um fardo para os países pobres – poderia substituir outros impostos. E esta taxação deveria ser cobrada da mesma maneira que outros acordos internacionais: os países aderem voluntariamente assim como fizeram na Organização Mundial do Comércio. Não estou dizendo que seja fácil, mas já tivemos outros consensos ainda mais complicados. O problema é que muitos eleitores não acreditam que as mudanças climáticas sejam um problema, de fato.

"Aceitar tentativa e erro implica em aceitar o erro". Esta frase está em perfeita sintonia com o conceito de mindset de Carol Dweck, segundo o qual as pessoas com uma mentalidade fixa não conseguem lidar com fracassos, porque eles mostram suas falhas. Logo, precisamos nos sentir confortáveis com nossas próprias fraquezas. O quão longe estamos disso e por quê?

Sou fã do trabalho da Dra. Dweck. Precisamos entender que não devemos encarar os fracassos de maneira tão pessoal. "Eu fracassei" não pode se transformar em "Eu sou um fracasso" – isto não é a forma correta de se pensar. Imagino que, naturalmente, nós lutamos contra isso, mas podemos melhorar com a prática. Descobri isso escrevendo o livro: um erro não parece tão trágico quando você começa a se perguntar o que aprendeu. Sei que isso parece cliché – falar sobre erros como experiência de aprendizado – mas é verdade. E pode ser um cliché porque é repetido muitas vezes e repetimos tantas vezes porque é uma lição difícil de ser aprendida.
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domingo, 15 de abril de 2012

Seu nome será lembrado?

Será que quando dizem: falem bem ou falem mas falem de mim é bom ou é ruim?

Se falam de você, estão lembrando de você.

Dizem que ações boas, muitas vezes são esquecidas após um ano, mas ações que magoaram ou chatearam alguém, dificilmente as pessoas que sofreram com esta ação irá esquecer, nem após um ano, dois ou cinco anos, ou seja, lembrarão sempre de você.

Mas é claro, que o melhor é ser lembrado por boas ações, atitudes, pelo profissionalismo.
Então, pense nisto e faça com seu nome seja lembrado.

sábado, 14 de abril de 2012

:::::::Aprenda com você mesmo e viva bem melhor::::::::

Por Roberto Shinyashiki

Cada um de nós tem uma área da vida que necessita ser cuidada com mais atenção. Se alguma parte de sua vida anda aborrecida e sem sal, é sinal de que precisa ser mais bem cuidada. Fique atento ao sinal de alerta da mudança: ele toca sempre que substituímos a alegria de viver pela preocupação. E a fluidez pela tensão. Nesses momentos, você tem de tirar o barco do porto e colocá-lo no mar, rumo a
um novo mundo.

É claro que ninguém pode comprar a alegria de viver na padaria da esquina. Temos de aprender a conquistá-la. As lições estão dentro de nós. Precisamos ser professores e alunos de nós mesmos.

Na Índia, os mestres dizem que a diferença entre alguém que está com câncer e alguém com dor de cabeça depende da intensidade da aula de que a pessoa está precisando. Na vida, quanto mais teimoso for o aluno, mais as aulas serão dolorosas. Quanto menos o aluno aprender, mais a vida vai bater pesado para que acorde e aprenda.

A escola da vida funciona assim. Se a pessoa está insatisfeita e fica em casa reclamando da sina em vez de tentar mudá-la, vai se tornar cada vez mais angustiada, arrumar uma úlcera ou uma depressão.

Ela tem a ilusão de se acostumar com a dor, mas o pior é que a dor não pára de aumentar. A alegria de viver fica tão inacessível quanto o pico do Everest.

Negar uma necessidade nunca foi boa solução. O problema vai continuar até a pessoa se convencer de que precisa sair daquela situação e começar algo novo. Essa é a lição que está fazendo falta. Quando nos recusamos a aprendê-la, o problema se agrava.

Muitas vezes, as pessoas insistem em comportamentos que dão resultados negativos e depois reclamam. Não percebem que reclamar é inútil e que a única saída é analisar a situação e buscar solucioná-la. Fazer as mesmas coisas e esperar que os resultados mudem é acumular sofrimento. Isso nos deixa amargos.

Na vida, nós somos problema ou solução. Se formos parte do problema, ninguém vai gostar de ficar ao nosso lado. Se formos solução, conseguiremos fazer com que os outros tenham vontade de estar conosco e nos ajudar.

O psicanalista americano Erick Ericsson disse que por volta dos 50 anos as pessoas se encontram numa encruzilhada existencial, entre a amargura e a sabedoria. Aquelas que aprenderam a viver conquistam a maturidade. Mas as que percebem que estão se aproximando da morte ficam amarguradas.

Quem aprendeu a simplificar a vida desfruta cada dia com alegria. Quem só aprendeu a reclamar de
tudo terá de agüentar o peso da vida por mais algum tempo.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Boa parte dos profissionais acredita que amizade com o chefe prejudica a carreira

Ao contrário do que muitos possam pensar, nem todos os profissionais acreditam que ter amizade com o chefe é positivo para a carreira. Dos entrevistados por uma pesquisa da Trabalhando.com, 48% acham que a amizade com o superior pode prejudicar a carreira.
Desses profissionais, 33% entendem que o problema é que muitos colegas confundem trabalho com vida pessoal, e que aumento de salário ou mesmo promoções estão sendo recebidas por conta dessa amizade.

Outros 15% acreditam que os outros colegas podem olhá-lo de forma diferente. Dos demais entrevistados pela pesquisa, 52% acham que a amizade não atrapalha e, mais do que isso, acham até que pode harmonizar o ambiente profissional.

O diretor-geral da Trabalhando.com, Renato Grinberg, explica que uma relação que vai além do profissional pode otimizar processos e facilita o diálogo, porém, sem cuidado, pode gerar uma intimidade que atrapalha o trabalho.

Para essa relação entre chefe e funcionário, alguns conselhos podem ser bastante úteis. Nesse sentido, observe uma lista de dicas elaborada pelo especialista:

Para o funcionário amigo:

1. Se você e seu chefe já eram amigos, não exponha nada que possa se transformar em piada, como apelidos ou histórias engraçadas;

2. Evite fazer comentários do que vocês fazem ou aonde vão fora do horário de trabalho;

3. Não aproveite os momentos de lazer com o chefe para criticar colegas ou fofocar sobre eles;

4. Cuidado: alguns chefes se aproximam dos subordinados para arrancar informações pessoais. Dependendo do gestor, tudo o que você disser poderá ser usado contra você e não a seu favor;

5. É preciso colocar sua carreira em primeiro lugar; não tenha medo de desapontar seu “chefe/amigo”, caso surja uma oportunidade em outra empresa.

Para o chefe amigo:

1. Muito cuidado com um funcionário que se mostra exageradamente amigo: ele pode estar mal intencionado;

2. Não abra assuntos estratégicos da empresa nos seus momentos de descontração. Isso pode colocar em jogo seu cargo de confiança;

3. Não misture as coisas: não promova um funcionário só por amizade. Ele precisa ter competência para assumir novas funções e, se der errado, o maior prejudicado pode ser você;

4. Aja naturalmente com seu “amigo/funcionário”, o suficiente para que a relação de amizade não seja lembrada;

5. Separe bem as coisas, pois em momentos críticos, como uma demissão, por exemplo, você pode se enrolar. Outro situação delicada é a de dar ou receber feedbacks: a crítica pode ser levada para o lado pessoal, e isso pode prejudicar o trabalho.

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Gestores se preocupam mais com ações administrativas do que com planejamento

Um levantamento realizado pela Focus Market Research revelou que os gestores de pessoas dedicam mais tempo do seu dia com as ações administrativas de RH (Recursos Humanos) do que com outras que seriam mais importantes.

Pelos dados da pesquisa, as ações administrativas de RH, como pagamento de salário, folha de ponto, rescisão de contrato, pagamento de hora extra, entre outras, demandam 36% do tempo do gestor, quando o indicado seria de 26%, 10 pontos percentuais a menos.

Para o proprietário da Humanus, Evaldo Burcoski, isso acontece porque muitas empresas não investem em tecnologia que poderiam ajudar a reduzir este tempo, seja por falta de conhecimento, seja por falta de cultura em inovação.

“Se você perguntar para um profissional do departamento financeiro sobre o fluxo de caixa, provavelmente ele saberá passar as informações necessárias para a empresa. Já o RH não sabe sobre o seu banco de talentos”.

Gerenciamento do tempo
Para o especialista, com tempo distribuído de maneira melhor, os gestores poderiam se dedicar mais ao gerenciamento de desempenho, planejamento de força de trabalho, treinamento e desenvolvimento e comunicação com os colaboradores. Com isso, todos seriam beneficiados, inclusive os profissionais da empresa.

“Se o RH não estivesse tão envolvido com as ações rotineiras e burocráticas, ele conseguiria pensar em ações que acabam valorizando e capacitando seus profissionais. Isso cria um ambiente agradável e a pessoa pensa duas vezes antes de sair”.

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

É urgente? Veja quais tipos de prioridades existem dentro de uma empresa

"É para ontem". "É urgente". "Isso é prioridade". Estas frases são comuns no mundo corporativo e nem sempre o profissional consegue distinguir realmente o que é importante ser feito naquele momento.

Para o especialista em administração do tempo e produtividade e fundador da Triad PS, Christian Barbosa, atualmente, as empresas sofrem do que ele chama de “mal da prioridade”. Ele explica que sem a clareza de prioridade, “muito se trabalha, muito estresse é gerado e no final pouca execução e resultado acontece de verdade”.

Barbosa cita uma situação corriqueira dentro das empresas: um profissional está trabalhando quando surge uma demanda urgente para ser atendida. Dois clientes com urgências pedem uma solução ao mesmo tempo. O primeiro é tranquilo, calmo e expressa sua urgência de forma mais educada, enquanto o segundo é mal humorado, indelicado, grosso e pior, não para de gritar. Quem você acha que será atendido primeiro: o calmo ou nervosinho?

Segundo o especialista, com certeza o cliente irritado será atendido primeiro. “Isso é porque em uma empresa sem prioridade, a ordem definida é de execução através da gritaria e não de prioridades”.

Pressa
(imagem: Thinkstock)

Dois tipos de prioridades
Cabe ao líder ajudar a sua equipe para que ela saiba definir o que deve ser feito antes e depois. “Sem essa definição, tudo é priorizado de forma empírica, por gritaria ou de forma errada. E pode ter a certeza, de que a culpa não é do time”.

Barbosa explica que existem dois níveis de prioridades: as corporativas e as departamentais. As primeiras estão relacionadas diretamente com a estratégia, missão, visão e decisões do board para o período em exercício, sendo que as prioridades corporativas devem ser específicas, ter uma ordem de importância, e não devem ultrapassar três ou quatro prioridades.

Já as prioridades departamentais "têm obviamente ligação com as prioridades corporativas, mas tem ligação com o dia a dia do departamento, de uma forma bem prática e objetiva”, diz ele.

Após esta definição, o segundo passo é comunicar as prioridades de maneira adequada. Para Barbosa, todos na empresa precisam saber exatamente o que deve ser feito quando duas situações urgentes surgirem.

“Não pela gritaria, coleguismo, nível hierárquico de quem está pedindo, mas de acordo com o que é mais importante para a empresa, que ajuda os objetivos a serem alcançados e coloca o time focado no senso de importância e não nas urgências”.

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terça-feira, 10 de abril de 2012

A mais nova simbiose do mundo digital: Facebook & Instagram

Nos primeiro dias de vida, o Instagram era apenas quatro funcionários, incluindo seus dois co-fundadores, e que trabalhavam amontoados nos primeiros escritórios do Twitter no bairro de South Park, de San Francisco. E o Instagram, mais uma start-up da California que não tem receita, fez brilhar os olhos do judeu liberal Mark Zuckerberg, que desembolsou um bilhão de dólares, e muito em breve vai saber como capitalizar muito bem em cima dessa fascinante rede social de fotos.

No veloz e ansioso mundo contemporâneo em que vivemos, comprar o vizinho é a mais rápida estratégia para crescer. Não necessariamente é a decisão mais barata, mas é a mais rápida. Crescer de forma orgânica pode ser mais louvável, mas nem sempre responde à ambição de crescimento de acionistas. Assim como o Google, que há alguns anos comprou o YouTube e o transformou no segundo maior site de buscas do mundo. E por trás dessa aquisição do Instagram percebe-se uma visível intenção do Facebook em se tornar ainda mais forte nos dispositivos móveis, e deixar promissores aplicativos longe das garras do Google. O Instagram é uma criação concebida puramente para o universo mobile.
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Imagem: divulgação/ montagem (Administradores.com)


Quem usa o Instagram entende o magnetismo que essa rede social gera. O conceito realmente é simples e genial ao mesmo tempo, pois faz com que pessoas se comuniquem por meio de imagens. A psicologia cognitiva talvez nos ajude a entender o fascínio por esse rede social, pois ela prega que seres humanos gostam mais de imagens do que de textos. Por esse motivo que praticamente todas as marcas do mundo sempre adotam um símbolo ou uma mascote para acentuar sua aproximação aos consumidores. E o conceito é simples. O Instagram é fundamentalmente uma rede social concebida em torno da fotografia, e disponibilizado apenas para uso em celulares (apenas para iPhone da Apple até a semana passada, e agora já disponível também para o "patinho nada feio" Android, o sistema operacional da Google), onde as pessoas adicionam belíssimos efeitos as suas fotos produzidas com a (cada vez menos limitada) câmera do celular e compartilham com os amigos. O Instagram já tem dezenas de concorrentes, mas nenhum outro aplicativo teve uma ascensão tão rápida.

Ninguém perde com a compra do Instagram pelo Facebook. No entanto, alguns fãs do Instagram torcem para que o Facebook mantenha a originalidade e o conceito do aplicativo devidamente preservado. Pelo menos nesse início de simbiose, tudo deve continuar como sempre foi. Mas logo após o anúncio da notícia, os usuários mais assíduos do Instagram começaram a expressar descontentamento com a novidade nas redes sociais. Só o tempo nos dirá como serão tratados os mais de 30 milhões de usuários que fazem uploads de mais de 5 milhões de fotos ao dia.

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Afinal, o que é mesmo consultoria e o que faz um consultor?

Há alguns meses li um artigo no LinkedIn Debates sobre a "banalização" do termo consultor e o quanto isto prejudica e deprecia o mercado desses serviços.

Inicialmente minha reação foi solidarizar-me com o autor visto que em diversas ocasiões em minha vida de consultor me deparei com estes pseudoconsultores e seus restos mortais. Lembro-me ainda que em parte destas ocasiões estes restos mortais eram de pseudoconsultores com mais estrutura que a minha consultoria. Pensei até em me juntar ao autor e "malhar o Judas" em um comentário no mesmo espaço. Por falta de tempo ou mesmo de hábito de participar de debates e discussões nas mídias sociais, a vontade passou. Por vezes pensei em retornar ao link e solidarizar-me e finalmente voltei e copiei o mesmo para um dia fazê-lo.
Hoje, enquanto escrevia alguns artigos sobre minha principal atividade, vi a anotação do link e decidi me posicionar melhor sobre o mesmo.

Utilizando a internet e uma de suas ferramentas, encontrei a seguinte e abrangente definição:
Consultoria é a atividade profissional de diagnóstico e formulação de soluções acerca de um assunto ou especialidade. O profissional desta área é chamado de consultor.
Vamos nos concentrar na definição acima, relacionando-o às percepções do autor do artigo no LinkedIn.

A estrutura
A existência de uma estrutura (empresa legalizada, mão de obra contratada, website, impostos pagos e pequeno escritório) pode ser considerada como facilidade, mas nem sempre um diferencial. Podemos encontrar excelentes profissionais que em função do tipo de cliente que atende ou mesmo por ser um consultor muito procurado, sem a necessidade de disponibilizar ou utilizar website e escritório, opte por não ter o custo que uma estrutura maior que o próprio home Office.

Conhecimento
O conhecimento de um profissional pode ser considerado uma grandeza relativa. Qual o nível de conhecimento necessário para diagnosticar e formular uma solução acerca de um assunto ou especialidade? Acredito que depende do assunto ou especialidade, bem como da complexidade do problema.

Experiência
Por maior que seja a experiência de um profissional em determinado assunto ou especialidade, podemos afirmar que o mesmo já tenha passado por todas as situações possíveis sobre estes? Caso a resposta seja negativa, podemos supor que por maior que seja a experiência deste profissional, podem ocorrer situações para as quais o mesmo não tenha experiência suficiente para prestar esta consultoria.

Vocação
A vocação talvez possa ser um diferencial entre os profissionais de consultoria. Um profissional que com maior capacidade de percepção para diagnosticar ou mesmo facilidade para expressar-se aos leigos e relacionar-se com os clientes, provavelmente tenha maior facilidade de fazer-se entender em suas formulações de soluções.

Qualidade de serviços
A minha pouca experiência me leva a crer que a existência em abundância de todos os itens mencionados acima não garanta que um consultor execute um bom trabalho. Importante lembrar que o consultor é um prestador de serviços. O porte da empresa de consultoria, por maior que seja, também não garante a qualidade dos mesmos. Talvez até minimize os riscos, mas definitivamente não os garantem.

Todo profissional pode atuar como consultor?
Cabe lembrar ainda que qualquer profissional que tenha uma especialidade pode atuar como consultor sobre a especialidade, diagnosticando e formulando soluções para problemas relativos à mesma especialidade. Poderá ainda executar um bom trabalho caso o complexidade do problema esteja dentro do espaço ocupado pelo seu nível de conhecimento e experiência.

Compromisso com o cliente ou com o trabalho
Já encontrei em minhas andanças situações nas quais o compromisso com o cliente não estava alinhado com o compromisso com o trabalho ou com o melhor resultado. Posso dizer que já tive que resolver problemas causados pela atuação temerária de outros consultores (alguns renomados) que atenderam às necessidades dos clientes (sócios) em detrimento ao bom resultado para a instituição. Isto tudo é muito relativo.

Considerações finais
Sem dúvida o autor do artigo / debate no Linked In tem razão quanto ao reflexo dos maus profissionais sobre os bons, mas creio que isso aconteça com quase todos profissionais. Existem máximas e piadas negativas quanto aos médicos, engenheiros, advogados entre outros.

Igualmente, creio que, como qualquer profissional, nós consultores trabalhamos para termos lucros e com estes, além de pagar nossas contas, por maiores ou menores que sejam e garantir um padrão de vida melhor para nós e nossas famílias, provavelmente os pseudoconsultores também. E caso não sejamos consultores com fila de clientes em nossa porta, esperando para serem atendidos, também dedicamos parte de nosso tempo para prospectar clientes, óbvio que diferente dos pseudos que procuram novas vítimas.

E finalmente avaliando nossa infalibilidade, será que estamos isentos, por menor complexidade que haja em nossos trabalhos, de cometermos falhas em nossos diagnósticos ou formulações de soluções?

Será que conseguimos contemplar, lembrando que como consultores nem sempre acompanhamos ou executamos as soluções que formulamos, todo e qualquer cenário ou mesmo componente presente nestes, de tal forma a prever e evitar todo possível desvio ou insucesso? Será que os formadores de opinião de plantão ao analisarem nossos poucos prováveis insucessos, levaram em conta as variáveis ou mesmo responsabilidades adequadamente?

Lembranças do chefe de sessão que um dia me disse:

"- Jarry, tudo nesta vida é relativo, proporcional e complexo?"
Sérgio Jarry - sócio da Worenia & Partners, consultoria especializada em recuperação de empresas e finanças corporativas.
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domingo, 8 de abril de 2012

Datas festivas perdem o seu real significado?

Hoje comemoramos a Páscoa, mas será que todos comemoram este dia pelo seu real significado ou apenas por ser um feriado, aumentar vendas em peixe, frutos do mar, chocolate?
Não podemos negar que esta data acaba sendo ótima para o comércio. Gera-se emprego, a indústria se aquece, o comércio aumenta suas vendas, contribui com o turismo, realmente aquece a economia.

Claro que no mundo atual, a economia é muito importante, mas não podemos deixar de lembrar o real significado das datas festivas. Pois se existe uma comemoração, um motivo existe, não é apenas comercial e sim religiosa.

A Páscoa significa libertação, salvação da família e redenção.
Uma passagem da morte para a vida.
E por que dos coelhos, dos ovos? Devido o seu símbolo de fertilidade e renovação.



Não percam o significado das datas festivas, não pensem apenas pelo lado comercial.
Mas aproveitem esta data para compartilhar o amor, saber perdoar, se libertar e praticar a bondade.
Feliz Páscoa!

sábado, 7 de abril de 2012

Emocione, Inspire-se, Sonhe, Viva!!!

Tantas pessoas não possuem nada na vida, mas isto não os faz desistir de seus sonhos e ter garra para vencer cada dificuldade.

Este vídeo é uma história inspiradora, de um garoto koreano que está em busca de conquistar um sonho e Deus lhe deu um dom maravilhoso transmitida através de sua voz.


Yahoo! demite 2 mil colaboradores e anuncia reestruturação

O Yahoo! confirmou nesta quarta-feira (4) o desligamento de 2 mil colaboradores em uma ação caracterizada como um esforço para deixar a companhia "menor, mais ágil, mais lucrativa e melhor equipada para inovar com a rapidez que os consumidores e o mercado exigem".
Com os cortes, a companhia espera economizar US$ 375 milhões ao ano. O Yahoo! também planeja economizar entre US$ 125 e US$ 145 em impostos relativos ao corte, já no segundo trimestre do ano fiscal - cujos resultados devem ser anunciados no dia 17 de abril.

"Estamos intensificando os esforços nas nossas atividades principais e redistribuindo recursos para as prioridades mais urgentes. Nosso objetivo é trazer de volta o nosso propósito inicial - com os usuários e anunciantes à frente - e nós estamos indo agressivamente em direção a esse objetivo", diz a companhia em comunicado.

Antes dos cortes, o Yahoo! contava com cerca de 14 mil empregados. De acordo com o site AllThingsD, que antecipou a notícia das demissões, essa é apenas a ponta do iceberg, e que mais cortes estão por vir.
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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Paramount vai disponibilizar 500 filmes no Youtube

Um acordo de licenciamento entre o Google e a Paramount pode trazer cerca de 500 filmes para o Youtube e Google Play (antiga Android Market). Alguns dos filmes, como O Poderoso Chefão (trilogia), Curtindo a Vida Adoidado e A Invenção de Hugo Cabret, já podem ser assistidos nos Estados Unidos e Canadá.

De acordo com o Google, os demais serão disponibilizados ao longo dos próximos meses. Para assistir, o usuário tem que "alugar" o filme - que será transmitido por streaming - a preços que variam entre US$ 2,99 e US$ 4,99, dependendo da qualidade e do título. O usuário tem 30 dias para começar a assistir o filme, e 48 horas para terminar de assistir.

O acordo com a Paramount é a jogada mais recente do Google no mercado de entretenimento. Cinco dos seis maiores estúdios de cinema de Hollywood aceitaram disponibilizar filmes para aluguel nas plataformas da gigante das buscas - incluindo a Disney, Sony e Warner Bros. O único estúdio que ainda não fechou com o Google foi a 20th Century Fox, que pertence à NewsCorp. Todos os seis estúdios alugam os filmes na iTunes, da Apple.

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Divulgar a empresa: abrir um perfil é a parte mais fácil no Facebook

A parte visível de um iceberg é aquela que emerge e que representa entre 1/8 e 1/9 do seu tamanho total. Entretanto, para que isso aconteça, ela precisa da massa submersa. Quando concebemos uma estratégia para redes sociais de uma marca ou empresa, podemos utilizar esse exemplo como analogia de funcionamento. Dispor de um perfil no Facebook, uma conta no Twitter ou um canal no Youtube seria apenas a parte visível do investimento em redes sociais.
Genis Roca publicou um artigo há algum tempo em que afirmava que "social media não é marketing, mas reformulação de processos". De fato, projetar a presença da sua marca nas redes sociais deveria implicar em um planejamento dos processos que as mesmas afetam e de como redesenhá-los para converter essa marca em um bloco estável, capaz de emergir.

Há duas visões que começam a ser clássicas quando se fala, nas empresas, de redes sociais: "isso vai dar muito trabalho" ou "Facebook só me serve para conversar com os clientes". No fundo, a afirmação deveria refletir que a web muda a realidade pouco a pouco, e que as marcas deverão projetar-se – bem como adaptar-se – à nova realidade digital.
Imagem: Thinkstock

Devemos entender que o relevante são os objetivos dessa marca (vender mais, ser mais notória ou entender melhor seus clientes) e que as mídias sociais são um instrumento (e não um objetivo em si mesmo) para alcançá-los. Portanto, não estamos diante de novas tarefas nem de novas formas de fazer publicidade, mas de um redesenho de processos (que deveríamos estar fazendo desde sempre) ante os novos (e nem tão novos) ambientes digitais.

A web deveria nos fazer mudar a análise e o acompanhamento do que faz a competência (novas ferramentas, espaços mais transparentes, informação mais próxima) ou o desenvolvimento de forma distinta da investigação de mercados – ainda que, às vezes, como diz Cristóbal Zamora, "as empresas sejam mais 'socialmediacêntricas' do que 'clientecêntricas'". Isso nos permitirá desenvolver negócios ou produtos de acordo com as necessidades dos nossos clientes (por meio de espaços e técnicas de crowdsourcing) e redesenharmos o acompanhamento de ações e campanhas (porque até agora já fazíamos isso, não é?) utilizando ferramentas que nos possibilitem acessar dados e obter respostas em tempo real.

Pensar que estar nas redes sociais é apenas ter um perfil no Facebook ou no Twitter é só uma pequena parte do planejamento. As organizações devem estar enfocadas e capacitadas (sempre nos ensinaram a usar o Word e o Excel, mas não como fazer buscas eficientes no Google ou seguir um tema específico por meio de um RSS), preparadas internamente para gerir a presença ativa ou passiva de uma marca (através da reformulação dos processos e da formação dos empregados), além de ter uma estratégia e um plano de ação pensados para evitar que se fique à deriva.

A presença de uma marca nas redes sociais (tanto ativa como passivamente, baseada em seguir e monitorar) deve ser comparada a um iceberg: só uma parte é visível; mas sem o todo não pode existir.

Marc Cortesé professor do departamento de Direção de Marketing da ESADE Business School (Barcelona – Espanha), umas das escolas de negócio com mais prestígio internacional.
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terça-feira, 3 de abril de 2012

Trabalho

Por Ivan Witt - RH e Vida Corporativa

Meu primeiro registro profissional na Carteira de Trabalho foi numa agência de mão de obra de São Caetano do Sul, Madote - Mão de Obra Temporária. Através dela, trabalhei 4 meses como prestador de serviços na Ford Ipiranga, no departamento de ações.

Tinha 18 anos e poucas habilidades profissionais, mas pude mostrar meu potencial. Consegui uma oportunidade de efetivação na empresa, onde permaneci por 20 anos. Foi numa posição horista, trabalhando na linha de produção. O registro profissional dizia, “Consertador C”.

Todo trabalho é temporário. Nos esquecemos desse fato. Alguns duram meses, outros décadas. E o que não falta numa carreira, em qualquer profissão e setor, são problemas para consertar.

A etimologia da palavra trabalho vem de tripalium, tardio em latim, um instrumento romano de tortura, formado por uma espécie de tripé de três estacas cravadas no chão, usado para supliciar os escravos. Se buscarmos no dicionário a palavra trabalhoso, encontraremos: algo difícil, custoso, cansativo. Quando alguém está em dificuldades, dizemos que esta passando trabalho.

Não é de admirar que 157.939 pessoas disputem as 246 vagas no Senado Federal. O cargo oferecer estabilidade e salário de até R$ 23.856,57 para algumas das posições ofertadas em concurso público. Já que é para passar trabalho, que a remuneração seja boa!
Fora do serviço público é bem parecido. Poucos são os que conseguem alcançar salários desse porte.

Tiveram que passar no concurso da vida como empregados ou empreendedores. Com certeza eliminaram centenas de milhares de concorrentes, por demonstrarem melhor capacidade em solucionar problemas. Desfrutam de estabilidade enquanto entregam resultados positivos para as demandas que a vida profissional apresenta.

Reclamamos muito dos problemas, mas eles são a essência de nossa remuneração. E nos preocupamos demais com a estabilidade. Eu, particularmente, não gosto. Prefiro movimento, mudança, desafio, crescimento, invenção e criatividade. Nada como um bom problema para nos incentivar à superação.
Mudei muito, mas sigo temporário e consertador!

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

7 dicas para otimizar seu dia

Não são raras as vezes em que nos depararmos com volumes tão grandes de compromissos que um dia se torna pequeno para tudo que precisamos fazer. Mas será que as 24h que temos são mesmo poucas ou é a organização do trabalho que anda capenga?

Como destaca o consultor Luiz Affonso Romano, a maioria dos profissionais, nas grandes cidades, gasta em média 12 horas com o trabalho, quando somamos o tempo gasto trabalhando e o de deslocamento. Isso, ressalta Romano, significa um montante de 3 mil horas no ano.

Como, então, tornar o dia mais leve e conseguir mais espaço para outras atividades? Para Romano, o caminho é o planejamento. Segundo ele, colocando tudo na ponta do lápis é possível gerir bem o tempo no emprego, minimizando incômodos como estouro de prazo, correria e não cumprimento de tarefas, o que normalmente acaba comprometendo parte do tempo que não caberia ao trabalho.

Veja abaixo algumas dicas do consultor:

- Programe primeiro seu tempo, depois o trabalho;

- Anote e prepare uma lista diária do que fazer (atualize-a todos os dias, sempre na mesma hora, pela manhã ou no final do expediente, assinalando as prioridades pela importância e/ou urgência);

- Indague: o que o outro poderia fazer por mim? O que posso delegar?;

- Não complete todos os horários da agenda, prevendo atrasos, interrupções, pausas para respirar, refletir, pensar na segunda carreira, dar descanso ao cérebro;

- Comece sempre pelas tarefas importantes; aloque as rotineiras (mais mecânicas) para quando seu rendimento cai (por exemplo, após o almoço);

- Responda, direta ou indiretamente, a todas as ligações e e-mails neste horário de rendimento baixo.

Lembre-se que quem telefonou também está a trabalho e merece sua atenção e você necessita se posicionar como um profissional de respeito;

- Para quem for possível, residir próximo ao escritório pode ser uma boa alternativa para economizar o tempo desperdiçado no deslocamento.

domingo, 1 de abril de 2012

Um novo líder - Uma nova liderança

Os profissionais de hojetêm muito mais anseios e desejos de desenvolvimento do que tinham emum passado recente. A busca pela capacitação fez com que onível de expectativas das pessoas aumentasse emrelação as suas carreiras. Sendo assim, hoje, o gestornão pode ser mais aquela figura que apenas delegafunções. O líder moderno é aquele quecompreende as mudanças no nível profissional de seussubordinados e nas organizações.

Ser um líder maisparticipativo e que engaje seus subordinados no negócio da empresaé uma nova realidade no mercado. A liderança precisa entenderque sua participação nas atividades de uma equipe éfundamental. Por conta do aumento da informação e donível de conhecimento, hoje, é recorrente que os subordinadossejam mais preparados que seus próprios gestores. O líderdeve ter a consciência que existem profissionais na empresa quetêm conhecimentos específicos e aprofundados. Ter a humildadede saber seu papel como mais um membro dentro da equipe garante longevidadena companhia e na carreira.

A tecnologia dainformação também se desenvolveu muito e este adventoveio para facilitar a relação entre profissionais. Mas, emcontraponto, o fator determinante na comunicação aindasão as pessoas. O gestor de sucesso precisa ter grandepreocupação com esta questão. Desenvolvendo estaquestão com cuidado, ações como feedback se tornamcolaborativas para fluir o trabalho da equipe.

“AComunicação ainda é feita de uma maneira muitoinformal. Reuniões de corredor e conversas de elevador, por exemplo,ainda são creditadas como ações eficazes. As pessoasconfundem velocidade com resultados. Isso tem prejudicado muito osprocessos de gestão, principalmente hoje em dia, onde há maisrecursos e canais e tudo parece mais simples.

Motivar e desenvolvercolaboradores são premissas para o líder considerado moderno.Profissionais que buscam aprimoramento constante por meio daeducação executiva têm como objetivo um saláriomelhor, mas principalmente desenvolvimento dentro da carreira. Olíder é o facilitador, tem as repostas certas e sabe comoencontrá-las quando necessário. É autoconfiante paratomar iniciativas, se motiva a cada desafio proposto e consegue motivar aspessoas para alcançar um objetivo determinado, tem postura, sabeplanejar, se organizar e é capaz de obter resultados.

Um bom líderconsegue extrair o melhor de cada colaborador, dando autonomia para quetenha suas próprias ideias e liberdade de ação. Ogestor moderno deve dar a oportunidade para que seus subordinadosparticipem mais de ações e processos de decisão daempresa. Nunca na história da gestão, uma equipe teve tantaimportância quanto tem hoje, principalmente porque o nível deinformação é muito amplo e se faz necessáriopessoas que dominem determinados assuntos para completar o resultado geral.O líder moderno sabe, entende e pratica o conceito daliderança servidora e compartilhada, porque é humilde, sabeescutar, elogia e reconhece muito mais.

Prof. Itamar - Máxima Treinamentos