sábado, 31 de março de 2012

Facebook ativa linha do tempo para todos os usuários

Não adianta mais resistir. Quer o usuário queira, quer não, o modo timeline no Facebook será ativado para todas as páginas e perfis a partir desta sexta-feira (30), conforme a empresa vinha lembrando.
O recurso foi lançado em dezembro de 2011 e foi sendo implementado aos poucos, inicialmente através de convites. O objetivo é reorganizar os conteúdos publicados pelo usuário no feed de notícias, além de facilitar a integração com aplicativos parceiros, como Spotify e Netflix.

Apesar da relutância de muitos usuários, o formato está sendo progressivamente aceito. Por outro lado, que opção os internautas têm? A taxa de rejeição, de acordo com pesquisas de mercado, chegava a 70%. QUem mais gostou da novidade foram os proprietários de fan pages, a maioria empresas.

Timeline
(imagem: reprodução)


A timeline consiste em fazer com que todos os serviços tenham como finalidade o seu compartilhamento no Facebook. Outra funcionalidade é o usuário (ou a marca) contar a sua história de vida através de fotos, vídeos ou publicações.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Beleza, para que te quero?

Você pode até não conhecer o poema "Receita de Mulher", de Vinícius de Moraes. Mas, provavelmente, já ouviu alguém citando seus dois primeiros versos: "as muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental". Talvez, se tivesse dito isso hoje – era do politicamente correto – o célebre poeta fosse o Rafinha Bastos da vez. Atualmente, poucas coisas soam tão preconceituosas quanto a utilização do subjetivo atributo físico como critério de seleção em algo que não seja um concurso de miss, uma seleção de modelos ou coisa do tipo.
O problema é que – podem até não dizer nada a você na entrevista de emprego ou estabelecer um ponto no regulamento fazendo menção explícita – mas, na prática, a aparência tem um peso considerável no mercado profissional. E, segundo um estudo norte-americano, ser bonito ou bonita faz diferença.

Em uma pesquisa conduzida pelo economista norte-americano Daniel Hamermesh, autor do livro "Beauty pays" ("A beleza paga", em português), um grupo de avaliadores classificou a beleza do rosto de 2.774 profissionais e concluiu que os trabalhadores americanos colocados entre os 7% mais "feios" ganham até 17% menos do que os 33% considerados mais "bonitos". Considerando apenas a amostragem do público feminino, os números mostram que nos Estados Unidos as "belas" ganham 6,5% mais, enquanto as "feias" perdem 4,3%.
Imagem: Thinkstock

Feio para você, bonito para mim
Definir quem é "bonito" ou "feio" não é uma tarefa difícil para você, nem para o recrutador que prefere os de "melhor aparência". Mas nada garante que sua percepção de beleza será a mesma dele, muito menos a do candidato na hora da seleção. Afinal, o que é belo?

Na concepção platônica, a beleza nada mais é do que pura ideia, a compreensão particular que cada indivíduo é capaz de formular sobre o conceito. Mas na própria Grécia de Platão, onde a noção de belo foi exaustivamente estudada, conceituada e venerada, chegou-se a formular matematicamente uma definição que, através de escalas e algoritmos, determinaria o que é feio e o que é bonito.

Hoje ninguém vai medir o rosto de uma pessoa para ver se suas proporções se encaixam nos modelos determinados pelos números gregos. No entanto, a beleza ganhou padrões, que podem mudar um pouco de região a região e de época em época, mas sempre tendem a reproduzir as características de grupos dominantes: os deuses gregos no mundo antigo, as moças brancas da Europa feudal, os ídolos teen norte-americanos hoje em dia.

Mas, pense bem: será que – independente de ser apenas uma noção individual ou um padrão pré-determinado – a beleza faz mesmo diferença na vida profissional?

Atitudes que valem mais
Para a gerente da Cia. de Talentos e Carreira, Bruna Dias, é importante se vestir e se comportar de acordo com o perfil da empresa onde se trabalha ou pretende trabalhar. E antes dos atributos físicos vem a capacidade de desempenhar seu papel. "O que tem que estar em evidência na hora da entrevista não é a beleza. É a sua competência", destaca Bruna.

Entretanto, Bruna acredita que – embora a aparência não seja um elemento que se sobrepõe às exigências mais importantes do mercado – ela pode ter relevância no primeiro contato com um recrutador, um novo chefe ou uma nova equipe.

Para Rudney Pereira Junior – gerente de projetos do Grupo Foco, empresa especializada em gestão de pessoas – a forma como o profissional se apresenta em um primeiro contato também é importante. "Através do currículo puro, o recrutador não conhece a pessoa, o contato pessoal é muito importante e é essencial que o candidato saiba se apresentar e passar confiança", afirma.

Pereira Junior explica, no entanto, que isso não quer dizer que as pessoas precisam seguir sempre um padrão de como se vestir ou se portar. É difícil, por exemplo, encontrar pessoas com tatuagens pelo corpo atuando no ramo da medicina. Mas no meio da comunicação é comum.

Bruna destaca a mesma coisa: "de maneira geral, alguns cuidados são sempre importantes. Mas o mais importante é o candidato estar de acordo com o perfil da empresa. Normalmente, não é legal ir trabalhar de mini-saia. Mas se for uma loja de surf, qual é problema?".

No caso dos profissionais mais jovens, inclusive, é sempre importante inspirar confiança nos primeiros contatos, destaca Bruna. E, nesse sentido, a aparência tem um papel importante. "Normalmente, se costuma dizer que há preconceito com os profissionais mais velhos. Mas também há com os jovens demais. Por isso, é fundamental transmitir credibilidade", destaca.

A gerente da Cia. de Talentos destaca, no entanto, que é preciso ficar à vontade. Segundo ela, é importante tomar cuidado para não acabar se sentindo "desconfortável, porque isso pode piorar qualquer situação".

Enfim, independente de serem eleitos como feios ou bonitos, bons profissionais sabem que assumir a postura certa diante de cada situação é o que faz a diferença. E, mais que tudo, estar munido de algo que não é necessário nenhum estudo para comprovar sua importância: competência.

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quinta-feira, 29 de março de 2012

Carreiras: ter contato com o alto escalão da empresa faz realmente alguma diferença?

Muitos profissionais passam pela seguinte situação: passam anos trabalhando em uma empresa com a sensação de que os altos executivos da companhia não sabem ao menos o seu nome. Diante de tal realidade, vale a reflexão: ter contato com o alto escalão da empresa faz realmente alguma diferença?
De acordo com especialistas ouvidos pelo portal InfoMoney, ter uma certa proximidade com os principais gestores da empresa não é determinante para a evolução de um profissional, mas faz, sim, diferença.
Na opinião da diretora da Vox Solution Gestão de Relacionamento, Angela Mota Sardelli, a proximidade com o alto escalão ajuda a entender as diretrizes da empresa, o que facilita para o profissional atender ao que se espera dele.
“Desde que natural, é uma proximidade bem-vinda. Ela deixa os profissionais mais próximos da missão e dos valores da empresa”, diz.

Lembre-se da hierarquia
O professor do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gilberto Cavicchioli, também acredita que ter algum contato com o alto escalão é positivo, “especialmente se a aproximação partiu do alto executivo”.
Por outro lado, observa, este contato não é essencial para que um profissional seja reconhecido e tenha mais espaço na empresa. Para isso, diz ele, o importante é ter o reconhecimento do gestor imediato.
“É sempre importante se informar, conhecer o perfil de quem decide dentro da companhia (…) Porém, para o profissional, primeiramente, é importante observar se o gestor imediato está satisfeito com o seu trabalho”.

Como aparecer?
Ainda que não seja essencial, saber que o alto escalão da empresa reconhece o seu trabalho faz diferença, além de ser um fato com grande potencial motivador, especialmente para aqueles profissionais que trabalham em companhias de menor porte.
Assim, para se destacar, o profissional deve fazer a lição de casa. Ou seja, ser agregador, ter bom desempenho, perfil inovador, entregar de acordo com os valores da empresa, estar comprometido com a companhia. “Tem que ter consciência de que atende também a clientes internos”, destaca Angela.
No que diz respeito aos gestores, ambos os especialistas acreditam ser importante que estes procurem se aproximar de seus funcionários, sendo que Cavicchioli acredita que este é um momento oportuno para perceber o clima organizacional.
“O executivo de alto escalão deve reservar algum momento da semana ou do mês para se aproximar dos profissionais e perceber como funcionam as relações, o clima organizacional”, finaliza.

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Você sabe quais os maiores erros ao elaborar um plano de carreira?

Os profissionais já entenderam que para aumentar as chances de ter uma carreira de sucesso é preciso elaborar, o quanto antes, um plano de carreira. Embora reconheçam que esse é um elemento fundamental, nem todos sabem quais os maiores erros ao desenvolver um plano de carreira.
Um erro básico, mas que usualmente acaba sendo cometido, é quando o profissional não faz um trabalho de autoconhecimento para elaborar seu plano de carreira. De acordo com o diretor-geral da Elevartis, empresa de coaching, Guilherme Rego, muitos profissionais sofrem na sua profissão por não terem escolhido a área que melhor se encaixa ao seu perfil.

Qual o seu perfil?
Se a pessoa é altamente extrovertida e acaba ocupando uma posição burocrática, que exige uma atuação mais solitária, o resultado não tende a ser positivo. Portanto, antes de sentar e definir suas metas, ou seja, aonde você quer chegar na sua carreira, saiba quem você é e qual é o seu perfil.
Para isso, o coach recomenda o teste de personalidade Mbti (Indicador de Tipo Myers Briggs - na sigla em inglês). Essa ferramenta não é usada para reconhecer as competências do profissional, mas sim para identificar as preferências de personalidade. Ou seja, se é uma pessoa mais extrovertida ou introvertida, mais sensitiva ou intuitiva, por exemplo.

O coach, inclusive, faz um paralelo com o mundo dos investimentos. Mesmo que a pessoa tenha a intenção de se tornar um investidor, ele deve conhecer que tipo de investidor ela é, ou seja, tem um perfil mais agressivo ou moderado?

Decisão de carreira
Não importa a ferramenta que utilize, o essencial é entender suas preferências comportamentais. Isso é importante, inclusive, para definir por qual carreira seguir. Para a consultora da Leme Consultoria, Márcia Pereira, esse é justamente o momento no qual os principais erros de carreira acontecem.

“Muitas pessoas escolhem uma carreira, fazem a faculdade e só vão se dar conta que não gostam da área quando já estão no mercado de trabalho, o que gera muita frustração”, diz a consultora. Para evitar essa situação, além do autoconhecimento, a pessoa deve ter o máximo de conhecimento sobre a profissão que pretende seguir.

Pensando no plano de carreira, é possível compreender que a tarefa não é tão simples quanto parece. Apenas definir objetivos, ou seja, qual posição você quer ocupar em determinado tempo, é superficial demais. A dica, portanto, é se conhecer melhor.

Objetivos viáveis
Mas os problemas não param por ai. Outro erro comum ao elaborar um plano de carreira é ser agressivo demais em relação às suas metas. Se você quer ser o presidente de uma multinacional, saiba que isso vai levar tempo, nada vai acontecer do dia para noite. Embora metas grandes sejam estimulantes, elas não devem extrapolar a realidade e devem ser muito bem sustentadas.

Isso nos leva ao próximo erro: definir metas, mas não definir como chegar lá. Qualquer posição que se deseje, o profissional precisa ter uma série de competências, conhecimentos, habilidades e experiências. Logo, se para ser o diretor de uma empresa você precisa de inglês fluente e um MBA internacional, não adianta definir como meta, se não fizer o que é preciso para chegar lá.

“As metas propostas no plano de carreira devem ser factíveis e é preciso correr atrás para chegar lá”, analisa Rego. Lembre-se que quanto mais alto o cargo, mas concorrida é a posição, ou seja, você vai disputar a mesma vaga com muitos profissionais que passaram os últimos anos se aprimorando.

A fórmula, portanto, é simples: é preciso se conhecer, entender o que você precisa para chegar aonde quer e fazer os cursos que o permitam chegar lá. Nesse percurso, ainda é preciso ir ajustando seu plano de carreira. Mais um erro comum, segundo Rego, é “não considerar as variáveis externar e não fazer os ajustes de tempos em tempos”, afirma.

Networking
Um plano de carreira deve considerar todos os elementos do mundo corporativo. Se o networking é um deles, esquecer de considerá-lo também pode ser um problema. De acordo com Márcia, mais do que realizar cursos e obter experiência na área, o profissional deve entender que os contatos podem fazer muita diferença, inclusive, acelerando a carreira.

No plano de carreira os profissionais erram ao esquecer de considerar a devida atenção que precisarão dar, em sua trajetória profissional, a esse elemento. Os contatos são importantes para entender como o mercado está se comportando e conseguir vagas que dificilmente conseguiria sem determinados conhecidos. “No mundo corporativo, todo mundo se conhece. Quando surge uma vaga é importante que alguém pense em você para assumir a posição”.

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terça-feira, 27 de março de 2012

Em entrevista ao CQC, deputado teria admitido comprar votos

Mais uma matéria do programa CQC, que deve ir ao ar nesta segunda-feira (26), promete causar polêmica. Dessa vez, o motivo é uma declaração que teria sido dada pelo deputado estadual de Alagoas Temóteo Correia (DEM), em que ele admite comprar votos, segundo o site do Jornal do Brasil.

"Eu compro voto sim e, em São Paulo, os políticos roubam mais do que a gente em Alagoas. Onde se tem mais dinheiro, rouba-se mais, isso é até lógico. E o roubo acontece no país inteiro, não só aqui no Estado", teria dito Correia, em entrevista ao novo repórter do CQC, Ronaldo Rios.

Ainda de acordo com o JB, outro deputado, Olavo Calheiros (PMDB), teria tentado agredir o repórter após ser questionado sobre um desvio de R$ 5 milhões que iria para uma biblioteca que não existe.

Segundo o site Alagoas 24 horas, que acompanhou a reportagem do CQC, o deputado teria dito ainda: "Já comprei voto sim, mas para ajudar o povo, comprando botijão de gás(...)".
Imagem: Reprodução/Alagoas24horas

O site informa ainda que o Ministério Público Eleitoral de Alagoas abriu um procedimento administrativo para apurar o caso.

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Cresce a participação de mulheres nos conselhos de administração de empresas

A participação das mulheres nos conselhos de administração das companhias de todo o mundo tem crescido. Enquanto em 2010 elas ocupavam 9,8% das cadeiras dos conselhos de companhias, em 2011 as mulheres ocupavam 10,5% de tais assentos. Os dados foram divulgados recentemente pela GMI Ratings.
De acordo com o levantamento, que consultou empresas de 45 países de todo o mundo, apesar de obter baixos índices, o Brasil apresentou um resultado positivo no ranking mundial.

Em 2011, 4,5% dos assentos nos conselhos de empresas brasileiras pertenciam às mulheres. Embora seja inferior ao de outros países, o índice conseguiu ser 0,1 ponto percentual superior ao registrado em 2009, revela a pesquisa.

Outros paísesOutras nações que também tiveram uma representatividade importante nos conselhos foram Itália (4,5%), Coreia do Sul (1,9%) e Japão (1,1%) - fato que não isentou outros países, no entanto, de apresentarem uma queda substancial no cargo de executivas, por exemplo.

No estudo, o número de mulheres em cargos executivos caiu 0,2 ponto percentual na comparação com o ano passado, totalizando 39,8%, detalhou o levantamento.

Quanto à participação feminina nos cargos de diretoria, a constatação foi de que 63,3% das empresas consultadas possuíam ao menos uma mulher no cargo de liderança, enquanto outras 10,5% das empresas tinham mais de três executivas do sexo feminino.

Já nos países emergentes, os dados apontaram que 44,3% das companhias tinham mulheres nos cargos da diretoria e 6,3%, mais de três diretoras mulheres.

Mudanças e exigênciasO estudo aponta ainda que alguns países estão criando exigências legais com relação a essa questão.
"No passado ano, a França viu aumentar o número de diretores do sexo feminino, devido a uma exigência legal. A Austrália também obteve ganhos significativos em resposta a uma mudança de governança corporativa de código e um programa de tutoria. Já nos Estados Unidos, o progresso ainda é lento", disse um dos autores do relatório, Kimberly Gladman, em nota.

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domingo, 25 de março de 2012

Veja dicas para escrever e publicar artigos científicos

Editores de revistas científicas procuram trabalhos com resultados inéditos, escritos em inglês claro e conciso e que despertem interesse em seu grupo de leitores. Artigos que abordam temas quentes do momento levam vantagem, pois têm mais chance de serem citados em futuras pesquisas e de contribuírem para aumentar o fator de impacto do periódico.
Essas foram algumas das dicas apresentadas por Daniel McGowan, diretor do Grupo Edanz, durante o workshop "How to Write for and Get Published in Scientific Journals", realizado no dia 16 de março pela Fapesp e pela editora científica Springer.

Desde 1990, o número de artigos submetidos para revisão teve um aumento 100% superior ao do número de novos periódicos, segundo dados do Grupo Edanz, empresa de consultoria na área. Com o crescimento da competição, de acordo com McGowan, "o mínimo que os editores esperam é ciência de qualidade e linguagem adequada".

"A pesquisa brasileira é boa, mas vejo dois grandes desafios a serem superados pelos pesquisadores do país: a dificuldade com a língua inglesa e a falta de entendimento de como deve se estruturado um artigo científico. Muitos parecem não saber o que colocar na introdução, na discussão e na conclusão do trabalho", disse McGowan à Agência FAPESP.

Durante sua apresentação no workshop, McGowan explorou o tema e deu exemplos de como estruturar um resumo, como inserir tabelas, gráficos e figuras no texto, como formatar referências e escolher o título e como elaborar uma carta de apresentação ao editor. Deu também dicas sobre o tempo verbal mais adequado nas diferentes situações e recomendou aos cientistas redigir frases na voz ativa e deixar sempre o sujeito da oração perto do verbo.

"Grande parte das pessoas que vão ler o artigo científico também não tem o inglês como primeira língua. O que elas desejam é ler rapidamente, apenas uma vez e conseguir entender a lógica do pesquisador", destacou.
Para McGowan, ex-editor associado da Nature Reviews Neuroscience, o primeiro passo para melhorar a qualidade da produção científica é a leitura do maior número possível de artigos publicados.

"Isso ajuda o pesquisador a saber se está fazendo as perguntas certas, usando os métodos adequados, interpretando os resultados no contexto apropriado, citando os estudos mais relevantes da área e escolhendo o periódico com o perfil indicado para sua pesquisa", disse.
Como cada publicação tem regras próprias para estruturar o texto e citar referências, a redação do artigo só deve começar após estar definida a revista para a qual ele será submetido.

"O pesquisador deve ser honesto ao avaliar o grau de relevância e novidade da pesquisa e escolher um periódico com fator de impacto compatível. Ela traz um avanço incremental ou conceitual? Afeta a vida de uma pequena população ou de milhares de pessoas? Melhora o conhecimento sobre um fenômeno ou apresenta uma nova tecnologia?", exemplificou McGowan.

O pesquisador deve ainda considerar fatores como o perfil do público a ser atingido, o prestígio da publicação e se ela trabalha como sistema de acesso aberto ou assinatura. "Acesso aberto permite alcançar um número maior de leitores e, portanto, gera mais citações. Mas também tem um custo muito maior", disse.

Segundo McGowan, um artigo nunca deve ser enviado a mais de um periódico ao mesmo tempo. "Por outro lado, se um pesquisador demora muito para publicar suas descobertas, pode ocorrer de outro grupo publicar antes. Recomendo, portanto, entrar em contato com o editor caso não receba retorno após seis semanas. Se depois de dois meses ainda não houver resposta, sugiro cancelar formalmente a submissão e só então enviar para outra revista", afirmou.

Outra dica do consultor é relatar no fim do artigo os financiamentos recebidos de agências de fomento ou de outras instituições e empresas, descrever possíveis conflitos de interesse e as limitações do trabalho, como tamanho pequeno da amostra por exemplo.

"Os editores percebem quando há falhas ou limitações na pesquisa, mas ainda assim podem publicá-la se os resultados forem interessantes. Não mencionar esses fatores, porém, pode ser um motivo para rejeição", disse.

Pesquisa brasileira
Na abertura do workshop, o vice-presidente da editora Springer, Paul Manning, contou que o motivo que levou a empresa a abrir um escritório no Brasil foi o crescimento expressivo da produção científica do país.

"A Springer surgiu na Alemanha no século 19 e foi para Nova York após a Segunda Guerra, pois era onde a ciência estava acontecendo. Nos anos 1970, fomos para o Japão pelo mesmo motivo. Agora, percebemos que havia muita coisa interessante aqui no Brasil", disse. A Springer atualmente está presente em 20 países.

Segundo dados apresentados pelo diretor da Springer Brasil, Harry Blom, a produção científica brasileira cresce a uma taxa de 17% ao ano – enquanto a média mundial é de 3% – e já corresponde a 55% da produção científica da América Latina.

Mariana Biojone, editora da Springer Brasil, apresentou as ferramentas gratuitas oferecidas no site da empresa para apoiar pesquisadores. Uma delas é o Author Mapper, que mostra os temas mais pesquisados do momento e em quais centros. "Isso pode ajudar o cientista a encontrar colaboradores para seu projeto", afirmou.

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sábado, 24 de março de 2012

Na atualidade, o que é ser professor?

O que é ser professor?É uma pessoa que ensina uma ciência, arte, técnica ou outro conhecimento. Simples não?

Até poderia ser somente isto, estudar, ter uma vida acadêmica e após ensinar o conhecimento obtido para outras pessoas.
Mas hoje, o que vejo é que a vida do professor não é apenas ensinar, é ter o dom de buscar o interesse dos alunos, que muitas vezes buscam apenas ter um certificado ou um diploma, o conhecimento em si, está bem distante dos seus objetivos.

Daí vem a arte de ser professor, querer ensinar, mas não ter o compromentimento de alunos e muito mais difícil é ouvir que não se pode ter um ensino rigoroso, pois os alunos não aceitam e irão reclamar.
E não precisa ser rigoroso, basta ter uma aula teórica, que iniciam as reclamações, críticas, recriminações.

Mas por que isto? Por que este desinteresse em aprender? Como querer realizar a prática sem ter um embasamento teórico?
Tantas perguntas podemos realizar, mas será que o professor terá esta resposta?

E a falta de respeito? Sem comentários. Quantos casos vemos nos noticiários de professores sendo agredidos, desrespeitados, assassinados, devido ao aluno se sentir no direito de querer uma boa nota, sem nada aprender.

Será que o professor tem o direito de aprovar um aluno apenas para agradá-lo?
Onde iremos chegar com esta educação? Onde inicia o problema?
O professor precisa voltar a ser respeitado e os alunos precisam reconhecer que o conhecimento é adquirido e mais ninguém tira, é a melhor herança que eles recebem.

Vamos valorizar esta profissão 'professor", pois é o professor que irá formar todos os outros profissionais existentes no mercado.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quase a totalidade dos executivos acredita que apagão de talentos irá piorar

Quase a totalidade dos executivos brasileiros (99%) acredita que a situação de apagão de talentos irá piorar, segundo revelam dados apurados pela Amcham (Câmara Americana do Comércio).

De acordo com o levantamento, que ouviu executivos, gestores e diretores de RH (Recursos Humanos) de pequenas, médias e grandes empresas, 80% delas já sofrem com a disputa intensa de talentos, tendo dificuldades na busca e na retenção de profissionais qualificados.

Segundo os executivos, os setores que mais fortemente são impactados pelo leilão de profissionais qualificados são o de construção civil (68%), tecnologia da informação & comunicação (50%), serviços (45%), energia (27%), comércio e varejo (22%).

Retenção
Com o objetivo de tentar reter os profissionais considerados talentos, as empresas têm investido nos chamados benefícios intangíveis.

Assim, de modo geral, 69% delas focam suas ações em capacitação, plano de carreira e gestão do clima organizacional, sendo que a capacitação e o treinamento de colaboradores são o investimento de 70% das companhias. A gestão do clima aparece em 59% das empresas, o desenvolvimento de plano de carreira, em 42%, e a adoção de flexibilização de condições como horário e home office, em 39%.

Em contrapartida, apenas 30% das empresas investem na concessão de atrativos financeiros, passando por salário, bônus, pacote de benefícios e recompensas.

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quinta-feira, 22 de março de 2012

Estudar em universidades renomadas faz a diferença?

Diferente de muitas pessoas que ficam com aquela dúvida sobre qual curso fazer, Tiago Vicari já sabe muito bem qual área vai seguir: Administração de Empresas. Apesar de ter 17 anos, ele já se imagina coordenando áreas, criando novas formas de pensamento para solucionar problemas, administrando bem as finanças e, claro, desfrutando de uma boa remuneração. Porém, se a indecisão não é na escolha do curso (comum a muitos jovens), o receio dele está em escolher onde estudar. "Minha dúvida é saber se compensa fazer o curso em faculdades menos famosas e se o mercado valoriza essas instituições", comenta.
E o tema se tornou debate onde estuda. "Na verdade, o que faz com que eu pense nisso é a forma como minha escola nos orienta sobre o assunto. Segundo vários professores e as pessoas que trabalham lá, as melhores oportunidades surgem quando se tem uma universidade 'com nome' no currículo", declara Tiago.

A preocupação dele não surgiu à toa. Muito se diz sobre o peso do "nome da universidade" no currículo dos profissionais, mas você saberia dizer o que há de realidade sobre o tema? Até que ponto o nome da instituição de ensino pode influenciar a escolha dos recrutadores em uma entrevista?
Imagem: Thinkstock

Verdades e mentiras

Entrar e concluir uma formação profissional numa instituição de ensino superior no Brasil, de fato, não é para todos. Segundo o último levantamento da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 11% da população brasileira com idade entre 25 e 64 anos têm ensino superior. O número, aliás, nos deixa no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar a quantidade de graduados na população. E quando se trata das universidades mais conceituadas, esse número de pessoas que consegue o diploma é ainda menor.

O gestor de carreira da RH Capital, Sidney Alves, revela que o nome da universidade influencia sim e, em alguns casos, é determinante na decisão dos recrutadores em uma entrevista de emprego. "O ingresso em uma universidade renomada exige um esforço maior para passar no vestibular devido à maior dificuldade no teste. Além disso, o grau de exigência dessas instituições é geralmente alto durante a graduação", explica Sidney.

Quando se trata de candidatos recém-formados ou ainda estudantes, o peso dessa escolha é mais acentuado. Jussara Dutra, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Senior, explica que o tipo de vaga interfere. "Por exemplo, em programas de estágio e trainee, nos quais há pouca experiência profissional e a concorrência é muito acirrada, a formação em uma universidade de renome pode fazer a diferença, principalmente no que diz respeito a áreas técnicas", revela a consultora.

Mas você saberia identificar uma "universidade de renome"? Uma das formas é conferir a avaliação do Ministério da Educação sobre a instituição. Para isso, existe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. Além disso, é possível encontrar ajuda em revistas e jornais especializados que produzem rankings de qualidade e através de contato com pessoas que já passaram pelas instituições.

Diferencial passageiro
Mas quem acha que apenas estudar em uma universidade renomada será sempre um diferencial para concorrer no mercado está profundamente enganado. Especialistas em recursos humanos são unânimes ao afirmarem que, quando a vaga requer uma experiência específica, a maturidade profissional anterior conta mais na hora da escolha dos candidatos.

"Existe um consenso de que após cinco anos da formatura a experiência importa mais do que o nome da universidade. Mesmo que a instituição seja importante, a bagagem profissional do candidato vai influenciar mais na sua atuação. O perfil do candidato, outros conhecimentos e suas competências se tornam mais fundamentais", declara Sidney Alvez.

Para Luiz Edmundo Rosa, diretor nacional de educação da ABRH Nacional, com o tempo, nada substitui a prática do dia a dia e o perfil de competências que o profissional adquire. "Cada vez mais se reconhece que o importante na seleção de um candidato a emprego é medir suas competências, incluindo seus conhecimentos e potencial. Tudo aquilo que evidencie na pessoa seus valores, determinação, iniciativa, capacidade de inovar e de empreender".

Outros valores
Na busca de um "lugar ao sol" no mercado, outro fator que colabora na conquista para uma vaga é o constante aprimoramento. "O mercado muda muito e requer um profissional atualizado e com a qualificação que o cargo exige. Para isso, pode ser considerado um diferencial o domínio de outros idiomas, fazer uma pós-graduação ou MBA, participar de eventos e atuar em associações e cursos de curta duração com foco específico", declara Jussara.

Mas para aqueles que ainda não possuem um currículo diferenciado e querem conquistar uma oportunidade, Luiz Edmundo revela uma dica: "conta muito o nível de preparação para a entrevista, em que a pessoa estudou bem a empresa, conhecendo sua estratégia, planos de investimentos, produtos, concorrentes, etc. Hoje essas informações estão disponíveis na internet e é só pesquisar".

Portanto, independente de você possuir um bom currículo ou um ainda não tão bom assim, demonstrar sempre determinação, vontade e personalidade nas tarefas exigidas são trunfos para te ajudar a ter mais sucesso no presente e no futuro da sua carreira.

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quarta-feira, 21 de março de 2012

Droga brasileira combate câncer de ovário

A empresa brasileira Recepta Biopharma, que desenvolveu uma droga contra o câncer de ovário, obteve reconhecimento internacional para o seu potencial clínico no tratamento da doença. Esta é a primeira vez que uma companhia brasileira recebe a designação Orphan Drug, do FDA (Food and Drug Administration), agência norte-americana responsável pela validação de drogas e alimentos, pela importância de sua tecnologia no combater ao tumor.

A atribuição foi baseada na análise dos resultados obtidos no primeiro teste, referendando o potencial clínico do produto desenvolvido – o anticorpo monoclonal RebmAb 100. Por ser relativamente raro, com seis mil novos casos por ano no Brasil, o tumor de ovário ainda é pouco estudado pelos laboratórios.

A diferença do novo tratamento é que, enquanto a quimioterapia ataca todas as células que se multiplicam rapidamente – até mesmo as saudáveis –, os anticorpos monoclonais atuam apenas em alvos específicos, ou seja, as células doentes.

De acordo com o físico José Fernando Perez, diretor-presidente da Recepta, o anticorpo é uma proteína desenvolvida por um longo processo biotecnológico. Os pesquisadores introduzem o gene responsável pela produção da proteína em uma célula animal. Esta célula, então, passa a produzir a proteína em escala para que possa ser aplicada em pacientes.

"Associada ao reconhecimento da Recepta, foi validada também nossa estratégia de considerar tumor de ovário como prioritário entre as diversas opções que podem ser consideradas para esse anticorpo", explica Perez.

Perez ressalta que não se trata ainda da aprovação da droga. Porém, do ponto de vista prático, o reconhecimento cria uma série de benefícios significativos para o desenvolvimento do produto, como pedido de aprovação com tratamento acelerado (fast track) e qualificação da Recepta para receber auxílios não reembolsáveis do FDA.

Além disso, após sua aprovação, a droga terá sete anos de garantia de exclusividade nos Estados Unidos, mesmo que a patente já tenha expirado. "Acreditamos que dentro de cinco a gente possa ter o produto no mercado", finaliza Perez.
A Recepta é apoiada pela Finep.

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terça-feira, 20 de março de 2012

Skol lança ovo de páscoa feito com cerveja

Com o intuito de presentear seus fãs, a Skol lançou um ovo de Páscoa produzido com cerveja. Desenvolvido em parceria com a chocolateria Folie, o Redondinho é feito de chocolate trufado e tem em seu recheio a cerveja Skol. O resultado é uma combinação de chocolate com leve gostinho de cerveja. O presente de Páscoa da marca vem em um kit que contém 6 ovos redondos dentro de um mini-engradado personalizado.
"A Skol está junto dos consumidores em todos os momentos com ousadia e irreverência e não poderia ser diferente na Páscoa. Criamos um ovo feito com cerveja para presentear nossos fãs mais engajados e também daremos a oportunidade para aqueles que são apaixonados pela marca comprarem a novidade", afirma Pedro de Sá Earp, Diretor de Marketing de Skol.

A fan page da Skol no Facebook será a principal plataforma para comunicar o projeto, que foi desenvolvido pela F/Nazca. A marca irá presentear aqueles que mais interagem com a Skol na web e também fará uma ação em que os fãs que se marcarem nas fotos postadas do ovo Skol no Facebook receberão o kit em casa. A partir do dia 27 de março, os apaixonados pela Skol também terão a chance de comprar o Redondinho. A marca vai disponibilizar em sua fan page no Facebook uma edição limitada de kits para venda por R$ 70.

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Em um mês, Brasil pode se tornar segundo maior país no Facebook

Hoje, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de participação no Facebook, com 42,1 milhões de usuários, segundo o site SocialBakers. O país está atrás de Estados Unidos (176 mi), Índia (45 mi) e Indonésia (43,3 mi), os três mais bem posicionados.

Entretanto, a velocidade com que mais brasileiros entram na rede é tão grande que dentro de um mês poderá superar o segundo e o terceiro colocados.

De acordo com a análise do SocialBakers, 4,2 milhões de brasileiros entraram no Facebook no último mês, enquanto na Indonésia foram apenas 460 mil e, na Índia, 1,5 milhão.

No Brasil, o Facebook já superou o Orkut como a rede social mais popular, segundo dados da ComScore.

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segunda-feira, 19 de março de 2012

Cuidar das finanças pessoais pode ser mais fácil com ferramenta na internet

É sabido que um administrador de sucesso é o profissional que consegue analisar o contexto global de uma organização, gerenciando os recursos físicos, humanos ou financeiros da empresa, e obtendo os melhores resultados possíveis.

Agora imagine um administrador que desempenha com qualidade e ética suas funções, mas por outro lado, vive sem dinheiro, com empréstimos bancários, atolado no cartão de crédito e cheque especial. Você certamente conhece alguém assim, e não quer adotar esse perfil para sua vida, certo?

Para facilitar a gestão das finanças pessoais, uma ferramenta na internet vem auxiliar administradores e outros profissionais a gerirem seus recursos pessoais de um modo eficiente e prático.

O Bônus é um software desenvolvido pela DígithoBrasil que está disponível na web, o que torna mais ágil o controle financeiro pessoal em qualquer lugar. Pelo notebook ou tablet, você realiza os lançamentos das suas receitas e despesas, e tem uma posição atualizada de suas finanças. Com essa prática, é possível ter uma visão geral de como está aplicando seus recursos. Sentiu alguma semelhança com a rotina do administrador?

Com uma versão básica e outra mais completa, o Bônus oferece ainda o controle de cartão de crédito e conciliação do extrato bancário. Sabe aquele gasto que não se lembrava mais? Basta conciliar o extrato e ficar sossegado.

E um item muito importante: o software conta com ferramentas internacionais de segurança na internet, para garantir a confidencialidade e integridade dos dados financeiros lançados no sistema.

Com relatórios de fluxo de caixa, receitas e despesas, saldos, entre outros, você terá uma visão global de suas finanças de uma forma que só o Bônus pode te oferecer!

Para utilizar o Bônus, é preciso se cadastrar no site www.bonusweb.com.br e começar a fazer seus lançamentos. O software conta ainda com blog e Twitter, onde são publicados textos, artigos e dicas sobre finanças pessoais.

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domingo, 18 de março de 2012

A moda do concurso público

Parece que o sonho da maioria da população brasileira é SER FUNCIONÁRIO PÚBLICO.
É uma cultura enraizada, de muitos anos e as pessoas fazem todo o possível para alcançar este sonho.
Existem aqueles que são até chamadas de "concurseiros".
O que tanto atrai as pessoas de todas as idades ao setor público ainda é a tal da estabilidade. Claro que alguns salários são tentadores, do tipo que provavelmente você não vai receber nunca na sua trajetória no setor privado.

No último concurso do INSS para o cargo de atendente, o salário oferecido era de R$4000,00, para nível médio. Confesso que isto me revolta muito, porque muitos profissionais com curso superior, até com especialização não ganham isto, e com certeza faz muito mais do que atendimento.

É uma discrepância muito grande, e dá a sensação ruim de que você não tem valor no mercado privado, que todos os anos de escola, o dinheiro investido na educação não são relevantes.
Não é à toa que ramo é tão lucrativo para as empresas que são as responsáveis pelos concursos. Os valores das inscrições são altíssimos e o número de candidatos por vaga, bate o de muitos vestibulares concorridíssimos pelo país afora.

Uma coisa que eu acho bem interessante em se falando de concurso público, é que as pessoas só têm o sonho de passar, mas na maioria das vezes não avalia o impacto que isto pode causar na vida profissional.

Quando você se forma em um curso, parte do pressuposto de que você realmente tem a certeza de que quer trilhar este caminho profissional. Quando se especializa, é porque tem a segurança de dizer que achou o foco da carreira.
Então, porque concorrer a um cargo que não tem nada a ver com a formação? Por que fazer uma coisa em que você não tem afinidade nenhuma?

O setor público é um órgão muito diferente do que na maioria das vezes imaginamos. Ainda se tem a idéia de repartição pública em que ninguém faz nada, está lá só para "bater cartão". Isto tem mudado muito nos últimos anos, principalmente depois que foi adotado o sistema de Avaliação de Desempenho, que muitas empresas privadas já utilizam.

E por causa desta Avaliação de Desempenho, o público deixou de ser 100% estabilidade. Alguns não sabem que se o funcionário for mal avaliado, em geralmente 3 avaliações anuais (dependendo da instituição) isto pode gerar demissão do serviço público.
Hoje o governo está acordando para esta situação. Não quer ficar pagando salário para quem não quer trabalhar.

Mas a produção está diretamente ligada ao cargo em que você ocupa.
Com certeza cada um de nós conhece um daqueles típicos "funcionários públicos" mal humorados, que faz corpo mole na hora do atendimento, quando precisa orientar alguém. Muitas vezes você é mal tratado por eles, que de certa forma detêm o poder da informação que você precisa e de resolver o seu problema.

Se você parar para pensar (pode até ser que meu raciocínio esteja errado), talvez estes funcionários sejam exatamente o tipo de pessoa que tem uma formação superior ao cargo em que ocupa e que tinha uma visão bem "glamurosa" do setor público e que se encontra frustrado com o que faz.

Outro dia eu ouvi uma pessoa falando que quando você se candidata a um concurso, você tem que ter em mente que caso você passe, você vai certamente ser obrigado a fazer coisas que você não gosta, mas que não tem outra escolha.
Achei este pensamento brilhante! Porque penso que é exatamente isto que acontece com muitas pessoas, principalmente com aquelas que tem um nível de escolaridade maior. Você não tem a opção de mudar de emprego, mudar de cargo, de atuação. É isto e ponto final. Você não tem a opção de mudar de chefe, de mudar de setor. Se você não gosta de um colega de trabalho vai ser pior ainda, pois com certeza, ele estará lá dia após dia junto com você.

Claro que existem as oportunidades de promoções verticais, aquelas em que você pode pleitear caso tenha a qualificação acadêmica necessária, mas para isto você tem que ficar, em média, dois anos na mesma função. Existe também os concursos internos, que costumam ser bem concorridos, com um número de vaga reduzidíssimo e um grau de dificuldade bem alto.

Existe outra possibilidade ainda, que se dá quando você conhece "as pessoas certas" que podem te nomear para os famosos cargos de confiança, onde você pode sair do seu setor e ir para um totalmente diferente somente por indicação.
Mas de forma geral, você tem que sofrer muito antes de conseguir (se conseguir) chegar a um cargo satisfatório.

Estava lendo outro dia um edital onde o nome da vaga é Analista Fiscal e para esta vaga podem concorrer Administradores, Contadores e Economistas. Três profissões completamente diferentes, com atuações opostas, para executar o mesmo tipo de serviço. Complicado né!
Escolher o concurso certo é fator preponderante, e deve ser o foco de todo profissional que queira ingressar no setor público. Isto não garante, mas minimiza a oportunidade de fracasso na vida profissional.

Claro que existem funções que são muito especificas, como advogados (juízes, promotores, magistrados), médicos, engenheiros e etc., mas fora isto, a maioria das vagas de nível superior são bem generalistas.
Devemos começar a pensar mais no futuro profissional, e não somente nos benefícios financeiros, quando escolhemos nos candidatar a uma vaga. Não adianta acharmos que vida profissional e pessoal andam em separado, porque não é verdade. No dia em que você for impactado negativamente no serviço, você, mesmo que inconscientemente, transmite isto dentro de casa.

E ninguém quer ficar fazendo a mesma coisa para o resto da vida, sendo totalmente infeliz e mal humorado.
Nem você, nem o resto da população que precisa dos serviços prestados pelos governos.

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sábado, 17 de março de 2012

Invisto R$ 1 milhão ou compro um imóvel?


Imóveis na região do Jardins, São Paulo

Pergunta do internauta: Uma pessoa que tenha 1 milhão de reais aplicado em fundo DI e em CDB de banco de primeira linha e que more em um imóvel de um terceiro que gera 4.000 reais de despesas mensais com aluguel, condomínio e IPTU deveria comprar um imóvel ou é financeiramente mais interessante permanecer nessa situação?

Resposta do economista Luiz Calado

As leitoras e os leitores devem invejar esta dúvida! Afinal de contas, você tem 1 milhão de reais na conta e comprar um imóvel só depende da sua vontade. Sua questão é: do ponto de vista das finanças, vale a pena deixar de receber uma renda para ter uma casa própria a fim de economizar com o valor do aluguel?

O senso comum, que inclui a pressão diária do companheiro (ou companheira) e familiares, recomenda a compra. Se estivéssemos em 2007, esta também seria minha sugestão. Com os preços no patamar baixo da época, além de economizar com o aluguel, você ainda teria um ganho de capital por conta da valorização do imóvel.

No entanto, alugar ou comprar é uma decisão que gera polêmica, mesmo entre os especialistas. Se perguntar hoje para aquele seu amigo que lucrou com a alta recente ou para um corretor de imóveis, o que você esperaria ouvir?

Eu recomendo que você não compre por conta de três indicadores: baixo preço atual do aluguel, forte alta dos últimos anos e perda de liquidez. Considere três pontos:

1 - O reajuste do valor do aluguel não acompanhou com a mesma intensidade a alta dos preços dos imóveis, o que gera uma vantagem financeira para quem aluga em vez de comprar. Vale dizer que manter seus investimentos permitirá pagar o aluguel e ainda aumentar o seu patrimônio investido.

2 - É pouco provável que o preço dos imóveis continue subindo tanto, considerando a alta significativa nos últimos cinco anos. Isso reduz o seu potencial ganho de capital. Afinal, não podemos ignorar que os preços do mercado imobiliário são cíclicos: períodos de forte alta, são obrigatoriamente seguidos de estabilização ou queda nos preços.

3 - Imprevistos acontecem. Manter todo o seu patrimônio num único bem o obrigará a vendê-lo caso algo vá mal. Com o dinheiro investido, caso necessite, você terá uma ótima reserva para usar.
Manter seu dinheiro investido é a atitude financeira recomendada, mas sabemos que a decisão de compra de um imóvel é também emocional, e, para a maioria das pessoas, ter um imóvel próprio é sinônimo de segurança e de um sono tranquilo. Assim, se por questões não-financeiras, sua opção for mesmo por comprar um imóvel, recomendo que aceite algo num padrão inferior ao atual, para que seja possível manter uma reserva no banco. Assim, você terá o imóvel e ao mesmo tempo manterá uma reserva no banco.

Afinal de contas, quando tudo dá errado, como nos EUA em 2008, bancos quebram, há perda de dinheiro inclusive nos investimentos menos arriscados e, pior, aumenta o desemprego. Nesta situação, uma coisa é certa: você não vai poder morar dentro de um CDB ou de um fundo DI.

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sexta-feira, 16 de março de 2012

A importância do gerenciamento de projetos no desenvolvimento empresarial

Muito se lê no mundo corporativo moderno sobre a relevância do gerenciamento de projetos nas organizações como forma de maximizar resultados, gerenciar riscos, definir corretamente escopos, prazos e qualidade entre outros. Apesar de toda a efervescência sobre o assunto, farto material disponível, estudos mostram que muitos dos projetos fracassam por inúmeros motivos, como falta de recursos, erros na estimativa de tempo, desconhecimento sobre negócios, clientes sem a visão do que desejam, escopos mal elaborados, prazos irreais, gerentes de projetos despreparados entre outros motivos.

Neste cenário, boa parte das empresas percebeu que investir em seus colaboradores e ferramentas agrega valor ao trazer conhecimento, incentiva o uso de boas práticas à gestão trazendo melhores resultados de seus produtos e serviços. Além disso, faz com que ao longo do tempo o gerenciamento de projetos se torne algo natural dentro do modelo de trabalho integrado.

Uma destas boas práticas recomendadas está no que chamamos de conceito de "produto acabado", no qual todos os departamentos da empresa se mobilizam de forma planejada, sincronizada e gerenciada para que quando o produto ou serviço esteja desenvolvido tudo já tenha sido executado em conformidade com o planejado, pronto para o consumo, minimizando assim problemas de qualidade do produto, dificuldades na distribuição, falta de aderência, entre outros.

Para que todo este conjunto de procedimentos seja aplicável, a empresa precisa definir algumas regras básicas, permitindo a seus gestores entender e contextualizar todas as atividades envolvidas em suas áreas e como elas se inter-relacionam no tempo certo e como isto acaba se tornando um projeto gerenciado de forma corporativa.

Uma destas regras diz respeito a estratégia de inovação de produto e a recomendação é: não se criam produtos novos ou inovação tecnológicas sem que o comitê de produtos (representantes de todas as áreas da empresa) avalie e aprove as novas ideias trazidas pela gestão de inteligência de produto. Isto garante que não se perca tempo e dinheiro criando produtos ou serviços sem apelo comercial, foco em resultados, tecnicamente inviáveis ou em desacordo com a estratégia da empresa, tendências do mercado ou desejo dos clientes.

Outra regra básica dentro do gerenciamento de projetos é a definição do escritório de projetos (PMO), elegendo um gerente de projetos. A partir do momento que o plano de produto é refinado e aprovado, o gerente de projetos inicia um trabalho no qual todas as áreas são envolvidas em planos de ações estruturados, visando exatamente dar sentido naquilo ao que será produzido pelas áreas. Com isso, marketing, desenvolvimento, serviços, treinamento, franquias, administração, help desk se planejam para que todas as atividades do projeto estejam alinhadas e adequadas para chegar ao consumidor de forma completa e pronta para uso.

A partir do escopo levantado pela gestão de inteligência de produto o plano de produto é proposto. Neste modelo podemos concluir que analisando o triângulo mágico do gerenciamento de projetos (formado por escopo, prazo e custo) o escopo é o elemento inicial e que dá partida ao que virá a ser o plano de produto.

Os outros elementos do triângulo, custo e prazo, são variáveis consideradas a partir do escopo e se parametrizam pelo esforço, capacidade de investimento e oportunidade de retorno financeiro e estratégico com o produto. Neste caso especificamente a intensidade da qualidade, apêndice do triangulo mágico, é uma variável muito importante e que deve ser levada em consideração mediante o segmento atendido, riscos, preço final, custo da qualidade, logística e os padrões de exigência de seu mercado consumidor.

Para que tudo isto funcione de forma clara, transparente e eficiente é necessário o uso de ferramentas essenciais, como o Project Management Body of Knowledge, também conhecido como PMBOK, ou seja, o conjunto de práticas em gestão de projetos. O ideal é fazer a gestão de projetos de forma plena sem se prender a modelos, nos quais determinadas atividades possam não agregar valor e gerar trabalhos desnecessários e de pouco valor, sendo feito apenas para cumprir requisitos. Neste caso, dos 42 processos do PMBOK alguns podem não se aplicar a determinados negócios, enquanto outros podem ser incluídos na metodologia, pois o modelo deve se adaptar às necessidades da empresa e produtos.

O portfólio de projetos é o painel onde os gestores podem visualizar os projetos da empresa, conhecer seus indicadores atuais e visualizar de forma simples e objetiva o cumprimento dos prazos, escopo e padrões de desempenho.

Mais importante do que uma certificação formal ou a adoção completa de uma metodologia na íntegra, está no fato de a empresa se comprometer em produzir com qualidade desejada, metodologia, inovação e entregar aquilo que é proposto dentro de sua estratégia. Com isto qualquer processo formal de certificação ficará mais fácil e natural de ser alcançado, de forma orgânica e dentro daquilo que já é praticado no gerenciamento.

O que o time do projeto e a empresa devem observar ao longo do tempo é exatamente quais são os ganhos obtidos e dificuldades com a adoção do gerenciamento de projetos. Fatores como comunicação, informação para tomada de decisão, índices de retrabalhos e um controle sobre custos, prazos e escopo, estão entre as principais variáveis para que o ciclo de melhoria seja constante e acelere a maturidade com que a empresa projeta, desenvolve e entrega seus produtos e serviços.

Wagner Xavier - PMP diretor de desenvolvimento e suporte da Prosoft Tecnologia, é graduado em administração de empresas e em processamento de dados e mestre em sistemas de informações, atuando em universidades de São Paulo e Santa Catarina como professor de Gerenciamento de Projetos e Sistemas de Informações.

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Ex-CEO sai da Jonhson & Johnson levando U$ 143 mi

Após 25 recalls em dois anos, responsáveis por um prejuízo de cerca de 1 bilhão de dólares, a Johnson & Johnson decidiu trocar de comando. Mas o veterano CEO William Weldon parece não querer ir embora apenas com esses arranhões de souvenir: ele receberá benefícios de pensão, bônus e aposentadoria de dimensão superlativa - U$ 143 milhões.
A polpuda e pouco usual cifra no mundo dos executivos foi anunciada nesta quinta-feira, por um porta-voz da Johnson & Johnson, Al Wasilewski. Segundo ele, Weldon ganhará uma recompensa por uma "longa e bem construída carreira na J&J, 10 desses anos como CEO". As informações são do Wall Street Journal.

De fato, Weldon tem uma longa carreira dentro da J&J: 41 anos. O executivo começou na companhia como vendedor em 1971, e foi galgando postos até chegar à cadeira de presidente. Weldon será substituído pelo vice-presidente Alex Gorsky. Apenas a fatia referente à sua pensão tem valor atual de U$ 48 milhões, que ele receberá em pagamentos mensais após sua aposentadoria.

Mas ainda que tenha sido sacrificado em nome da crise recente de imagem da companhia, Weldon não sumirá por completo. Ele volta-se agora aos bastidores, como integrande do Conselho Administrativo até segunda ordem. No mês passado, a farmacêutica já havia divulgado que os bônus totais de Weldon pelo desempenho anual subiram 55%, revertendo um corte gerado justamente pela sequência de recalls de remédios da empresa. Os valores podem mudar, uma vez que o executivo só receberá os benefícios quando se desligar totalmente da companhia.

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Especialista tira dúvidas de contribuintes sobre IR; confira respostas

Ao longo da semana passada, o site administradores.com, recebeu diversas perguntas de internautas que tinham dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda, no quadro Tira-dúvida IR. As questões foram analisadas e respondidas pelo professor Paulo Henrique Vaz, da Contmatic Phoenix, e as publicamos agora aqui.

Se você enviou uma pergunta, confira a resposta a sua dúvida. Para os que não chegaram a enviar questões, vale a pena também dar uma lida, pois as explicações são muito válidas.
Nesta semana, continuaremos recebendo perguntas, cujas respostas serão publicadas no início da semana que vem, na segunda rodada do tira-dúvidas. Para participar, envie sua questão para imprensa@administradores.com.br até o meio dia de quarta-feira (14).
TIRA-DÚVIDAS

1. Meus rendimentos no ano anterior não ultrapassaram o mínimo exigido para declarar o Imposto de Renda. Mas se em apenas um mês eu paguei Imposto de Renda no ano passado, eu devo declarar?
Resposta: Pela legislação vigente, você está dispensado de entregar a declaração. Todavia, para efeito do beneficio da restituição (caso seja apurada na declaração), você terá que efetuar a entrega da declaração. Sugiro que você opte pela declaração com o "Desconto Simplificado".

2. No ano passado trabalhei durante 6 meses como assalariado de uma empresa e nos outros 6 meses abri um CNPJ como MEI (Micro Empreendedor individual). Na declaração deste ano devo incluir algum recebimento referente ao MEI? Qual valor? Em que campo devo lançar? Já ouvi contadores dizendo que sim, mas pelo que entendi pesquisando na própria receita não preciso.
Resposta: Para a prestação de informações na sua declaração, é importante você separar os seus rendimentos entre: a empresa na qual você trabalhou e da empresa como Microempreendedor Individual (MEI). Os rendimentos da empresa na qual você foi funcionário, você deverá informá-lo no Campo "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica (PJ) pelo Titular", conforme transcrito no informe de rendimentos fornecido pela empresa. E, os rendimentos auferidos pela empresa no MEI, você deve ater-se a seguinte composição: Oriundos do Pró-Labore (salário do proprietário) ou dos Lucros da Empresa. Caso seja do pró-labore, deverá ser informado no campo "Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular". Caso seja dos Lucros, você deverá informar como rendimentos isentos e não tributáveis, na linha 5 "Lucros e Dividendos recebidos pelo titular e pelos dependentes".

3. Me divorciei e, na partilha dos bens, o imóvel coube a mim. Fiz o divórcio através de escritura pública, mas ainda não registrei no respectivo RGI. Gostaria de saber se devo declarar esse imóvel no IR. Detalhe: nunca o declarei no IR.
Resposta: Primeiramente, você deverá verificar onde o imóvel foi declarado anteriormente: na sua declaração ou do ex-cônjuge.
Caso tenha sido declarada pelo ex-cônjuge, deverá ser procedido da seguinte forma:
1) apuração no sistema do ganho de capital, utilizando-se o valor informado na declaração para informação do valor do bem no sistema;
2) Após a informação nos sistema do Ganho de Capital, informar na sua declaração, o valor do bem, primeiramente, no Campo "Rendimentos isentos e não tributáveis", linha 10: Transferências Patrimoniais;
3) após a informação do rendimento, efetuar a inserção do bem no Campo de "Bens e Direitos", informando o valor do bem e o descritivo no quadro de informações, mencionando a natureza do bem.
Quanto à obrigatoriedade da informação do bem, precisa ficar claro o seguinte aspecto: o registro geral de imóveis é uma formalidade jurídica para a efetuada. Todavia, o fato da partilha ocorreu e a Receita Federal do Brasil poderá interpretar desta forma. Sugiro, por questão de prudência, que você efetue a declaração.

4. Em 2011, 1/3 parte do apartamento recebido em partilha, via declaração de espólio, foi vendido aos dois outros irmãos. Como apurar o ganho de capital? A data de aquisição é a data da compra do bem (em 1971) ou a do recebimento da partilha (em 2003)?
Resposta: Para compor a alienação do bem, você deverá efetuar a apuração no sistema do Ganho de Capital, imputando o valor que consta na sua declaração e efetuando a apuração do Ganho de Capital no sistema. A data para a imputação é a data de aquisição do bem, que consta em sua declaração. Esta base, será o valor que consta na partilha realizada em 2003.

5. Meu filho completou 24 anos no dia 04/12, faz faculdade, é meu dependente, não tem nenhum tipo de rendimento. Ainda posso declarar as despesas com ele efetuadas em 2011? Posso incluí-lo como meu dependente?
Resposta: Sim. Visto que, no ano que é o objeto de informação na Declaração, ele estava com idade permitida para fins de dedutibilidade na declaração.

6 – No caso de recebimento de aluguéis como devo proceder na declaração do IR?
Resposta: Você deverá informar os valores recebidos, na seguinte forma:
1) Recebimento de Pessoa Jurídica: No campo "Rendimentos Tributáveis", utilizando-se das informações que constam no informe de rendimentos;
2) Recebidos de Pessoa Física: Deverá ser lançado mensalmente no Campo "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular".

7 – Tenho 20 anos e sempre fui dependente do meu pai no Imposto de Renda. Agora trabalho em uma casa de câmbio, com salário de R$ 1.280, mais comissão de 80% da meta estipulada todos os meses. Ainda posso ser incluída como dependente do meu pai? Devo fazer a declaração?
Resposta: Poder, você até poderia. Todavia, seus rendimentos terá que ser somados ao do seu Pai. Possivelmente, ele teria a base do Imposto de Renda majorada com os seus rendimentos e consequentemente, pagaria mais imposto. Sugiro que você faça a sua própria Declaração. E, acredito que você optando pelo método do desconto simplificado, você poderá ter (caso exista imposto retido no ano), restituição do valor retido.

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terça-feira, 13 de março de 2012

Como passar em dez concursos antes dos 30?

O bom salário e a estabilidade do serviço público têm despertado o desejo de uma multidão de brasileiros. Com isso, gerou-se no país uma espécie de mega-caça ao tesouro em que o caminho pode significar, muitas vezes, abdicar de quase tudo na vida para se dedicar a um único objetivo: a aprovação.

O paranaense Guilherme Vieira, de 26 anos, sabe muito bem o que é a vida de um concurseiro. Desde 2007, ele já foi aprovado em dez processos seletivos, sendo três deles em primeiro lugar, outros três em segundo, dois em quarto, um em nono e outro em décimo. E se você acha pouco, ele diz que dará uma parada de cinco anos para se dedicar ao curso de Direito para o qual foi aprovado mas, logo em seguida, pretende retomar os estudos para tentar um cargo melhor na área.
Guilherme, apesar da pouca idade, já é formado em Contabilidade, cursou duas pós-graduações e é Analista de Controle Externo do TCE/PR (para o qual foi aprovado no último concurso que prestou, em 2011). E ele garante que, tenha precisado se dedicar bastante, anular a vida para se dedicar às provas apenas dificulta os estudos. "A pressão interna e também externa se torna muito grande quando somente se estuda para concursos", destaca.
Em entrevista ao Administradores.com, Guilherme conta como a dedicação à vida de concurseiro tem interferido em sua vida profissional, diz por que optou por seguir esse caminho e, claro, revela alguns dos segredos que o ajudaram a conseguir a aprovação em tantos processos seletivos.

Hoje, passar em um concurso público é o sonho de muitos brasileiros, seja pela estabilidade, pelo alto salário ou mesmo por vocação para o posto ao qual se pleiteia. Em seu caso, qual foi a motivação?
No primeiro momento, minha única motivação era a estabilidade financeira que o cargo poderia me proporcionar. Assim, tentava todos os concursos possíveis, até mesmo fora de Curitiba. A partir das primeiras aprovações, percebi que poderia escolher o cargo que eu gostaria de exercer, fosse pela atividade, pelo salário, pela carga horária, plano de carreira, local de trabalho, status etc. E acredito que a escolha do cargo é o mais importante, sempre procurando considerar todos os aspectos para lhe proporcionar a qualidade de vida almejada. A partir de então, escolhi um cargo considerando todos esses quesitos, e a minha maior motivação era imaginar que aquele era o cargo ideal para mim de acordo com o que eu imaginava para a minha vida profissional.

Com os altos índices de concorrência dos processos seletivos, muita gente deixa tudo de lado para se dedicar aos estudos. Você acha isso necessário?
Com relação à vida profissional, acredito que uma pessoa que tenha um emprego razoável e, ao menos que esse emprego exija muito tempo de dedicação diária sem intervalos para estudar, não deve parar de trabalhar somente para estudar. A pressão interna e também externa se torna muito grande quando somente se estuda para concursos, e com certeza essa pressão vai atrapalhar nos estudos. O ideal é ir se preparando, e quando sair um edital interessante utilizar o período de férias para se dedicar exclusivamente. Mas quem está iniciando os estudos para concursos, está desempregado, independente da idade e da formação, se tiver condições financeiras de ficar um tempo (três a seis meses) sem trabalhar, acho que vale a pena fazer um cursinho específico para concursos e o restante do tempo usar para estudar. Após esses seis meses, assim como no caso daqueles que saem do emprego para estudar, a pressão fica muito grande e o estudo será prejudicado. Com relação à vida pessoal, acredito que o estudante precisa de um planejamento e disciplina, trocando "algumas" horas de lazer por estudo, nunca precisando deixar de tudo somente para estudar. Quando sentir que está preparado e surgir um edital interessante, aí sim vale a pena largar de tudo (por um período de 30 a 60 dias) e se dedicar exclusivamente aos estudos. Eu nunca parei de trabalhar, sair com amigos, namorar, viajar, passar momentos com minha família para me dedicar exclusivamente aos estudos. O que eu fazia, no trabalho, era aproveitar o máximo possível os momentos de intervalo e folgas (almoço, ida e volta ao trabalho, filas) para estudar, e, logicamente, parte das noites e dos finais de semana abdicar dos momentos de lazer para estudar.
Imagem: Thinkstock

Você acha que, com um planejamento errado, o profissional pode acabar se prejudicando ao abdicar de algumas oportunidades de trabalho para se dedicar aos estudos para concursos?

Com certeza. Na minha opinião, a não ser que o trabalho exija muitas horas de dedicação exclusiva, e que não consiga aproveitar os momentos de folga para estudo, não vale a pena parar de trabalhar e ficar somente estudando, mesmo que tenha um planejamento adequado. A pressão de "só" estudar para concursos é muito grande, e com certeza trabalhando o estudante acaba aproveitando melhor as poucas horas que pode estudar. É preferível 2 horas diárias de estudo com dedicação exclusiva do que 4 horas com distração.

Você já abdicou de algum emprego ou oportunidade profissional para ter tempo de estudar para concursos?
Nunca. Eu comecei a estagiar somente no terceiro ano de faculdade, mas desde então nunca parei de trabalhar. Quando consegui minhas primeiras aprovações, em cargos com remunerações baixas, pensei em não assumir e, imaginando estar preparado para provas de nível mais difícil, ficar me dedicando somente aos estudos. Mas como sempre procurei conversar com pessoas mais experientes no assunto, principalmente com meu pai, que também foi concurseiro quando terminou a graduação, fui orientado a assumir para ganhar experiência, observar se realmente queria continuar na área pública, conhecer pessoas e etc. Acredito que fiz o correto.

Você chegou a assumir o posto em todos os concursos para os quais foi aprovado?
Não. Fui nomeado e chamado para vários cargos, mas assumi somente os que achei mais interessantes no momento. Felizmente, não me arrependo de nenhuma dessas escolhas.

Como foi (e é, ainda) sua rotina de estudos para os concursos? Afinal, qual o grande segredo do homem aprovado em dez concursos, quase sempre nas primeiras posições?
Acho que o segredo é a integração de planejamento, disciplina e material adequado. Sem esse conjunto, ao menos comigo, o estudo fica prejudicado. Para planejar meus estudos, primeiramente li vários artigos de dicas para estudos de concursos e livros especializados no assunto. Depois disso, escolhi os concursos para os quais queria me dedicar e comecei observando provas e editais anteriores das diversas bancas organizadoras de tais concursos. Com isso, pude observar quais matérias eram mais cobradas, quais eu tinha mais facilidade e aquelas que eu precisaria de estudo mais aprofundado pois tinha mais dificuldade. Assim, a cada edital lançado fazia um planejamento de quais matérias iria estudar mais e a quais reservaria menos tempo de dedicação. Com relação ao material adequado, hoje em dia, na internet há muito material bom para concursos. Sempre procurei utilizar cursos (on-line, impressos ou em vídeo) e livros específicos para concursos e, para revisar, livros de questões comentadas de provas anteriores. A minha rotina de estudo sempre foi com muita disciplina, estudando todo o tempo que fosse possível e com frequência diária em casa, e procurando aproveitar todo o tempo vago que estava fora.

Você disse que ainda pretende fazer mais um concurso, que é para auditor do tribunal em que já trabalha. Vai parar nesse ou pretende fazer outros, depois?
Agora em 2012 iniciei o curso de graduação em Direito, que acredito que me ajudará muito no exercício da minha profissão, para a preparação para o cargo de Auditor substituto de Conselheiro do TCE/PR (que só pode ser provido por maiores de 35 anos) e ainda abrirá um leque muito grande de oportunidades no serviço público, já que para os graduados em Direito a oferta de cargos públicos é muito maior. Considerando que tanto o estudo para concursos como o curso de Direito exigem muita dedicação, vou ficar cinco anos afastado de concursos. Mas depois disso, se Deus quiser, vou continuar meus estudos com foco no cargo que pretendo e, caso não seja possível, vou pensar em outros cargos da área jurídica.

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Profissionais inseguros: será que é possível resolver esse problema?

Entre as fragilidades que os profissionais podem apresentar no universo corporativo, está a insegurança. O medo de expor suas ideias, as constantes dúvidas se seu trabalho realmente está bom e o receio de apresentar um projeto podem ser grandes limitadores.

Mas por que alguns profissionais são inseguros? E, mais do que isso, será que é possível exterminar esse problema? De acordo com a psicóloga Raquel Reis, a questão da insegurança pode ser atribuída principalmente a dois fatores: falta de conhecimento técnico e problemas ligados à autoestima.

No primeiro caso, o profissional se sente inseguro, pois acredita – ou realmente – não tem o conhecimento suficiente para desempenhar determinada função. Quando o problema é a autoestima, o profissional, mesmo tendo as competências necessárias, sempre se julga inferior aos demais, não acredita ser bom o suficiente para o cargo e, usualmente, tem problemas para liderar e assumir responsabilidades.
Insegurança
(imagem: Thinkstock)

Insatisfação profissional
A insegurança também pode ser reflexo de insatisfação profissional, conforme pontua Raquel.
“Quando você está insatisfeito, você não consegue aplicar 100% da sua capacidade intelectual e, portanto, se torna uma pessoa mais insegura”, diz a especialista. Nesse caso, é preciso recorrer a um trabalho de autoconhecimento.

“O profissional deve entender o que gosta e ir atrás disso”, sugere Raquel, lembrando que as escolhas feitas não necessariamente devem ser duradouras. Isso quer dizer que, se o profissional fez uma escolha há alguns anos e agora não quer mais seguir pelo mesmo caminho, vale a pena pensar em mudar, pois só assim encontrará felicidade e satisfação, que vão se reverter em mais segurança na vida profissional.

Como lidar com a insegurança?
A consultora da Right Management, Telma Guido, acredita que o profissional deve observar três aspectos. Primeiro, para tentar deixar de ser um profissional inseguro, assuma o que você é. A insegurança é uma característica, ou seja, é um perfil pessoal. Se você é assim, assuma e tente se desenvolver. Contar com ajuda profissional, como um coach de carreira, ou mesmo buscar uma terapia podem ajudar. Mas você precisa querer e entender que isso é importante para sua vida.

Também é preciso ter bem definido seu plano de carreira. A coach acredita que, quando o profissional sabe o que ele quer, aonde quer chegar e quem ele quer ser, isso faz com que busque desenvolvimento, que vai permitir eliminar parte da sua insegurança. Na prática, se você sabe claramente que quer ser um gerente, você vai atrás de um curso que o tornará mais seguro para assumir essa função. Ou, se você sabe que precisa de um certificado para se destacar na sua área, ao obtê-lo, você também se tornará menos inseguro.

Por fim, novamente um trabalho de autoanalise será importante, mas aqui, para reconhecer suas competências. Muitas vezes, o profissional não se sente seguro, pois não tem as competências que a empresa quer que ele tenha ou a posição que ele está exige.

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domingo, 11 de março de 2012

Responsáveis pela fabricação da Coca-Cola e da Pepsi terão de informar no rótulo riscos à saúde

Os responsáveis pela fabricação da Coca-Cola e da Pepsi terão de alterar a composição do corante caramelo dos seus refrigerantes. A decisão foi baseada na legislação da Califórnia, nos Estados Unidos, que obriga as empresas a incluir nos rótulos das bebidas com certas doses de substâncias cancerígenas essa informação.

A Coca-Cola e a Pepsi controlam cerca de 90% do mercado norte-americano de refrigerantes. As alterações na composição da Coca-Cola e da Pepsi, que começaram a ser feitas na Califórnia, vão ser ampliadas para todo o país. Mas a expectativa, segundo analistas, é que se estenda para os outros países.

Representando a empresa Coca-Cola nas negociações com a Justiça da Califórnia, Diana Garza-Ciarlante disse que a companhia determinou aos fornecedores de corante caramelo que modifiquem o processo de fabricação do produto.

Coca
(imagem: reprodução)

O objetivo da medida, segundo a Coca-Cola, é reduzir a substância denominada química 4-metilimizadol – apontada como uma ameaça à saúde. De acordo com Garza-Ciarlante, a empresa tomou a iniciativa, apesar de acreditar que não há risco para a saúde pública que justifique a alteração na composição da Coca-Cola.

A associação norte-americana que representa a indústria das bebidas informou que a Califórnia adicionou o corante à lista de substâncias cancerígenas sem provas que associem o seu consumo ao aparecimento da doença.

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sábado, 10 de março de 2012

Tattoo Trend: em busca de si mesmo



Tattoo Trend introduz uma das mais importantes mudanças sociais em curso. Partindo da observação do surpreendente crescimento do uso de tatuagens por indivíduos de todos os grupos sócio-demográficos, chegamos a importantes conclusões sobre sua relação com as autoridades institucionais e o desenvolvimento pessoal.

Conversamos com pessoas tatuadas, tatuadores, psicólogos e profissionais especializados na observação do comportamento, avaliamos outros indicadores correlacionados, acompanhamos discussões em redes sociais e, após um ano de trabalho, identificamos os elementos fundamentais e as linhas de força que caracterizam a tendência.

Entenda melhor o assunto no vídeo abaixo:
http://vimeo.com/38000699

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sexta-feira, 9 de março de 2012

Não seja o gargalo

Hoje ouvindo um programa de rádio, escutei um comentário sobre gargalo e gostaria de compartilhar com todos.Era a história de um diretor, que envia cartas sobre os colaboradores, se não me engano eram os colaboradores destaque do mês, ou que tinham realizado algo no mês e o diretor de próprio punho, escrevia em torno de 100 cartas por mês.
Parava suas atividades e realiza as cartas e entregava a sua secretária.
E daí veio o questionamento, sobre por quê ele parava suas importantes atividades para realizar algo tão simples.
E o diretor respondeu, para que o jornal da empresa seja publicado, existem vários processos, de edição, impressão, receber estas cartas, etc e eu faço parte deste processo e não quero ser o gargalo.
Achei muito interessante esta história, pois muitas vezes somos os gargalos do processo e temos que estar bem atentos para que isto não se torne uma rotina.
Não seja o gargalo, pense que você faz parte de um processo.

quinta-feira, 8 de março de 2012

08 de março, a conquista da mulher

Não poderia deixar de utilizar deste espaço para homenagear as mulheres neste dia tão especial.
E esta conquista não foi realizada de forma fácil e sim trágica, com violência, mortes, onde em 8 de março de 1857, as mulheres operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque, reinvidicavam por melhores condições de trabalho.
Depois de 53 anos, no ano de 1910, 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857.
E somente após 65 anos, em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Não é apenas uma data comemorativa e sim uma data para valorizarmos a mulher e acabar com o preconceito existente até os dias atuais.
Mas estas conquistas também geram outras questões, pois é muito difícil para a mulher ter uma carreira bem sucedida e ter filhos.
Em nenhuma outra época da história a mulher teve de se questionar sobre as suas escolhas como hoje, esta dúvida entre investir seu tempo e seus esforços em uma carreira profissional ou dedicar-se à construção de uma família angustia muitas mulheres, pois a vontade natural de ter filhos pode se tornar um problema.
A economista Sylvia Ann Hewlett aconselha às mulheres: "Não digo que joguem fora a sua carreira, mas para as mulheres em torno dos 30 anos, idade em que fundar uma família e ter filhos é relativamente fácil, esta deve ser a prioridade, e não o trabalho".
O que posso dizer a todas vocês leitoras é que também tive que fazer as minhas escolhas e posso dizer que nem sempre são fáceis e também não sei se foram certas ou não.
A mulher é guerreira, se desdobra muitas vezes em jornadas duplas, triplas, quadruplas, só falta o reconhecimento por todo este esforço.
Recebi o poema abaixo, mas não sei a autoria para dar os créditos.
Mas fica aqui a minha homenagem a todas as mulheres.
Um forte abraço
Barbara

Mulher...
Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar
Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família

Mulher

Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço

Mulher,

Que chora e que ri
Mulher que sonha...
Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...

Para você, Mulher tão especial...
Feliz Dia Internacional da Mulher!

quarta-feira, 7 de março de 2012

7 lições de Harry Potter sobre liderança

No livro 1 (A pedra filosofal), o simpático bruxinho nos ensina que para liderar é preciso, em primeiro lugar, acreditar que as coisas podem ser melhores do que jamais foram. Esse insight nos permite compreender porque é fundamental que os líderes tenham consciência dos ônus e bônus inerentes à sua função, o quanto é importante saber fazer as escolhas certas, o valor inestimável dos aliados e o risco de subestimar os inimigos.

No segundo livro da saga (A câmara secreta), Harry nos inspira para refletir sobre como lidar com trade-offs e nos remete a reflexão sobre o estilo de liderança que devemos adotar. Durante seus frequentes atritos com Draco Malfoy verificamos que Harry deixa transparecer algo que muitos líderes lutam para esconder: que são seres sensíveis ao bem mas também o são ao mal.

Com base no livro 3 (O prisioneiro de Askaban), é possível estabelecer uma analogia entre os "dementadores" e a importância do modelo mental no exercício da liderança. Também é possível verificar como é importante saber onde estamos pisando (nosso "mapa do maroto"). Outro aspecto interessante é a reflexão sobre como utilizar experiências anteriores para tomar decisões mais seguras e discutir por que, às vezes, nossos inimigos são os melhores aliados.
Imagem: divulgação


O quarto livro (O cálice de fogo)
nos inspira a utilizar nossas memórias na hora de decidir e nos ajuda a refletir sobre a importância de não nos preocuparmos apenas em vencer a qualquer custo.
Um novo momento de reflexão pode ser vivido com a leitura do livro 5 (A ordem da Phenix), que nos alerta sobre a importância de manter nossa mente livre de interferências, ensina a nos prepararmos para perder até mesmo pessoas que amamos e nos leva a refletir sobre a importância de não temermos as injustiças.

Podemos utilizar o livro 6 (O príncipe mestiço) para, junto com Harry, refletir sobre a importância de aprender com quem já fez antes, conhecer a história daqueles que nos cercam e ter cautela com as pessoas más.

Finalmente chega a grande apoteose do livro 7 (As relíquias da morte) para lembrar que mesmo os amigos mais leais podem ter ciúmes do nosso sucesso.

Acreditamos que é possível utilizar a obra de J.K. Rowling para pensar sobre como: 1 – Aproveitar as metáforas contidas nos 7 livros da saga de Harry Potter para refletir sobre liderança; 2 – Analisar os principais desafios do líder contemporâneo; 3 – Compartilhar experiências, discutindo teorias e posturas que podem conduzir a formação de um estilo de liderança que permita atingir resultados sem abrir mão de um tratamento mais humano do liderado.

Não há dúvida de que formar líderes capazes de enfrentar desafios como a chegada da geração Y ao mercado do trabalho, apagão da mão de obra, uso cada vez mais intenso de novas tecnologias no ambiente de trabalho, necessidade de desenvolvimento de visão sistêmica e tantos outros não é tarefa fácil. A ausência de novas abordagens que possam estimular pessoas a estudar liderança é um fator que torna mais agudo esse desafio.

Até onde sabemos, não há notícias de que se tenha utilizado os livros que retratam a saga do simpático bruxinho Harry Potter para ilustrar os desafios diários enfrentados pelas lideranças. Acreditamos que ao fazê-lo, poderemos estar ajudando as pessoas a se aproximar dessa importante temática de forma lúdica e sedutora.

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terça-feira, 6 de março de 2012

Ranking: Eike Batista cai da 8ª para a 10ª posição entre os mais ricos do mundo

O Índice de Bilionários Bloomberg divulgou um ranking com os nomes das 20 pessoas mais ricas do planeta.. Entre as personalidades da lista, figura o empresário Eike Batista, ocupando a 10ª posição, com fortuna de cerca de US$ 29,8 bilhões.

Batista caiu duas posições em comparação ao ano passado, levando em conta o ranking da revista Forbes, de março de 2011, que o colocou como o 8º homem mais rico do mundo, com uma fortuna calculada em US$ 30 bilhões.


Confira, abaixo, o ranking da Bloomberg dos mais ricos e suas respectivas fortunas na íntegra.

1. Carlos Slim, US$ 68,55 bilhões (México);
2. Bill Gates, US$ 62,4 bilhões (EUA);
3. Warren Buffett, US$ 43,8 bilhões (EUA);
4. Ingvar Kamprad, US$ 42,5 bilhões (Suécia);
5. Bernard Arnault, US$ 42,3 bilhões (França);
6. Amancio Ortega, US$ 38,8 bilhões (Espanha);
7. Lawrence Joseph Ellison, US$ 38 bilhões (EUA);
8. Charles Koch, US$ 34 bilhões (EUA);
9. David Koch, US$ 34 bilhões (EUA);
10. Eike Batista, US$ 29,8 bilhões (Brasil);
11. Mukesh D. Ambani, US$ 26,8 bilhões (Índia);
12. Li Ka-Shing, US$ 25,8 bilhões (China);
13. Sheldon Gary Adelson, US$ 25,7 bilhões (EUA);
14. Christy R. Walton, US$ 24,9 bilhões (EUA);
15. Stefan Persson, US$ 24,5 bilhões (Suécia);
16. Lakshmi N. Mittal US$ 23,6 bilhões (Índia);
17. Jim C. Walton, US$ 23,4 bilhões (EUA);
18. Samuel Robson Walton, US$ 22,99 bilhões (EUA);
19. David K.R. Thomson, US$ 22,7 bilhões (Canadá);

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20. Liliane Bettencourt, US$ 22,4 bilhões (França).

segunda-feira, 5 de março de 2012

Para crescer na carreira, profissionais competitivos devem passar conhecimento

As empresas querem profissionais competitivos, ou seja, trabalhadores focados, pró-ativos, objetivos, independentes e que mostrem garra. O problema é que essa competitividade toda muitas vezes ofusca alguns problemas que acabam limitando o seu crescimento profissional.
Segunda a consultora de RH da Multiplicarh, Marisa Marinho, um dos maiores medos dos profissionais competitivos é perder sua posição. Em decorrência disso, acabam concentrando as informações e têm grande dificuldade de passar conhecimento para os demais membros da equipe.

Multiplicando conhecimento
Para ser um gestor, porém, é preciso saber desenvolver pessoas e multiplicar conhecimento. “Os profissionais muito competitivos não querem ensinar, não querem passar o 'pulo do gato', mas, para ser um gestor, ele precisa fazer isso”, avalia Marisa.

A solução é o equilíbrio. Ser competitivo, querer resultados, ser focado e extremamente pró-ativo são atitudes positivas para os profissionais, mas elas não devem ser suficientes para subir de cargo. “É preciso trabalhar a competência de desenvolver pessoas”, explica Marisa.

A especialista também explica que é um erro pensar que, ao desenvolver um profissional, passando seus conhecimentos e informações, ele tomará seu lugar. Na realidade, ao disseminar conhecimento, diz ela, “você se desenvolve ainda mais, criando mais maturidade de gestão”.

Tomada de decisões
Mas as falhas comportamentais dos profissionais altamente competitivos não param por ai. De acordo com o diretor de operações da consultoria de RH Human Brasil, Fernando Montero, esses perfis de trabalhadores também costumam ser rápidos demais ao tomar decisões, o que nem sempre será positivo.

“Muitas vezes essas decisões têm que ser repensadas, gerando retrabalho e desgaste da equipe”, diz Montero. Na prática, os profissionais competitivos querem decidir logo, tirar o problema da frente e nem sempre observam detalhadamente todos os elementos envolvidos e, ao final, nem tudo sai conforme o planejado.

Mesmo que você seja competitivo, saiba que, para crescer, precisará reduzir esse tipo de retrabalho, decorrente de decisões afoitas e mal pensadas. Mais uma característica frequente dos profissionais competitivos é a falta de comunicação e sensibilidade.

Como ele está muito preocupado em atingir metas e mostrar resultados, nem sempre presta atenção ao que está acontecendo a sua volta, explica Montero. “Você precisa se adequar e calibrar seu estilo de acordo com os demais membros da equipe”, sugere o especialista.

Essas características negativas podem ser neutralizadas, quando o profissional tenta desenvolver suas habilidade de comunicação. “Eles têm dificuldade de comunicação. A lógica é: ele fala, os outros escutam”, explica Montero. A questão é que não é assim que se cresce profissionalmente.

“O cara muito competitivo acaba não dando ouvido aos outros. Ele se torna um profissional muito autocentrado e insensível aos outros. Ele, inclusive, não observa qual a percepção dos outros em relação ao seu próprio desempenho. É preciso prestar atenção aos outros”, finaliza o especialista.

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domingo, 4 de março de 2012

Caio Fernando Abreu, o cara do Facebook: você sabe quem ele é?

Se você tem perfil no Facebook, em algum momento já deve ter visto algum post com frases de efeito, trechos de romances ou versos de poemas atribuídos a Caio Fernando Abreu (ou, simplesmente, Caio F. Abreu). A fanpage do autor na rede tem mais de 400 mil "curtidores" e, no momento em que estava escrevendo esta matéria, 126.496 pessoas estavam falando sobre ela. Afinal, quem é esse cara que faz tanto sucesso?

Nascido em Santiago, no Rio Grande do Sul, Caio Fernando Abreu estudou Letras e Artes Cênicas, mas acabou fazendo carreira mesmo no jornalismo de entretenimento. Trabalhou para Nova, Manchete, Veja e Pop, além de colaborar para jornais como Folha de S. Paulo e Zero Hora.
Perseguido pela Ditadura Militar, o escritor se exilou na Europa de 1970 a 1974. De volta ao Brasil, morou em sua cidade natal e, nos anos 1980, mudou-se para o Rio de Janeiro e, sem seguida, para São Paulo. Em 1994 voltou à França mas regressou ao Brasil pouco tempo depois, ao descobrir que tinha aids.
Imagem: arquivo pessoal da família Abreu

Como escritor, ele ficou conhecido por uma literatura ácida, inclusive, um tanto diferente da imagem que ganhou no Facebook, que o aproxima da auto-ajuda.

Ao contrário do que muitos fãs do Facebook acham, Abreu já faleceu. Em decorrência das complicações causadas pela aids, ele morreu no dia 25 de fevereiro de 1996, aos 47 anos, em Porto Alegre.
Na página www.caiofernandoabreu.com, a agência Riff, responsável pela obra do escritor, disponibiliza diversos materiais e publicações mais pessoais do autor, como fotos e cartas.
No site não há nenhuma menção à famosa fanpage, que – provavelmente – não é oficial.

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sábado, 3 de março de 2012

Como divulgar seu negócio no Facebook?

Alguns apontavam apenas como uma "moda de momento", outros diziam que ele não ia fazer sucesso aqui no Brasil e teve até aqueles que cravaram sua extinção em dois anos. Não, não estamos falando de uma nova banda internacional, uma série de TV estilo sitcom ou a saga de bruxos e vampiros estrelados em Hollywood. Trata-se do Facebook que, certamente, já calou os pessimistas (eles também abriram uma conta) e vem reunindo pessoas de todas as gerações que estão curtindo, compartilhando e trocando contatos o tempo todo.
Aliás, o Facebook é, no momento, o queridinho entre os brasileiros. A rede social de Mark Zuckerberg tem 30,9 milhões de usuários no país (e pasmem, 800 milhões no mundo). É tanta gente conectada que as oportunidades de divulgar uma marca, estar em contato com os clientes e potencializar os negócios de uma empresa são enormes. E o melhor, o Facebook é preparado e disponibiliza centenas de possibilidades para isso.
Separamos algumas dicas para aqueles que desejam se aventurar por essas terras. Mas, lembre-se, as redes sociais são "facas de dois gumes": da mesma forma que é possível potencializar os negócios de uma empresa, é possível também manchar a reputação dela. Ter uma conta simplesmente para dizer que possui não vale a pena. Publicar só besteiras, apenas se você for um humorista. E, definitivamente, não faça spam...
Imagem: Thinkstock

Crie uma Fan Page

No Facebook, existem páginas específicas para as empresas e marcas interagirem com seus fãs – as Fan Pages. Elas são gratuitas e permitem compartilhar conteúdos através do mural, grupos de discussão, tabs de informação, fotografias, vídeos, além de aplicativos específicos. Duas de suas virtudes são que não há limite de fãs por página e elas podem ser gerenciadas por diversos administradores que já possuem conta na rede. Além disso, é possível integrar as informações postadas em um blog, Twitter e LinkedIn com a página da empresa no Facebook, permitindo que os fãs recebam todas as atualizações publicadas diretamente nessa rede social.

Venda produtosVocê já reparou que aconteceu uma mudança no local de algumas lojas durante as últimas décadas? Antes se vendia apenas em lojas físicas, depois algumas se transformaram em sites na internet e agora surge a tendência do comércio dentro do Facebook. Porém, é bom saber alguns detalhes antecipadamente: assegure-se que sua loja no Facebook é fácil e intuitiva para navegar - os usuários não devem gastar mais de três cliques para localizar um produto. Crie também mecanismos que incentivem a divulgação "boca a boca" na rede social. As lojas que oferecem experiências diferentes de compra, listas de desejo e estimulam a colaboração irão, provavelmente, ter um aumento no tráfego e nas vendas.

Anuncie para o público certo
O Facebook facilita também a criação de publicidades com um grau de personalização fora de série. É possível definir o segmento do anúncio com base no sexo, local, faixa etária, estado civil e até gostos. Quer atingir um público de mulheres, entre 25 e 40 anos, casadas, quem morem no Rio de Janeiro e gostem de cozinhar? Ah, não esqueça que esse serviço é pago, porém se você tiver poucos recursos para investir não tem problema. No Facebook você publica a quantidade de anúncios que o seu dinheiro permitir.

Faça aplicativos legais
Um dos grandes atrativos dessa rede social são os aplicativos. Eles funcionam como uma ótima maneira de interação entre os clientes e as marcas. Hoje, são mais de 500 mil aplicativos na rede, e quase 70% dos usuários "curtem" mensalmente algum em seus perfis. Tem aplicativos de jogos, de notícias, de serviço, de vídeo, previsão do tempo etc. Como eles são, geralmente, interativos, incentivam o usuário, os amigos do usuário e os amigos dos amigos do usuário a compartilhá-lo. Ou seja, mais pessoas ficam ligadas e interessadas nas empresas que possuem aplicativos bacanas.

Seja interessante e dedique-se
Atualizar a página apenas quando dá não basta. Para a empresa ter sucesso no Facebook, é preciso dedicação. É importante ouvir o que seus clientes têm a dizer, valorizar a interação e postar notícias, fotos e vídeos interessantes. Ser divertido nos posts pode ser também um bom caminho, afinal, ainda se trata de uma rede social. E por favor, não vai ficar contando detalhes que ninguém quer saber sobre seu produto ou serviço. Seja original, pense na parte interessante do seu produto e conte para seus fãs de uma forma diferente.

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