Além de menor participação no mercado, as mulheres recebem menor remuneração – o valor é 30% mais baixo em relação aos homens, embora o estudo aponte que a média salarial das metalúrgicas no ABC é 70% maior comparado ao restante do país. “Esse distanciamento se dá porque o ABC é o polo industrial que concentra muitas áreas técnicas e especializadas das montadoras, onde a remuneração é mais alta”, avalia a coordenadora.
Entre os avanços, ela destaca a implementação da licença-maternidade de 180 dias. "Temos praticamente 100% das empresas da base com a licença de 180 dias. Nossa luta agora é para que essa conquista chegue a todas as trabalhadoras do país. Por isso defendemos a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que está na Câmara e garante esse benefício a todas as trabalhadoras."
Pesquisa divulgada em julho de 2011, sobre o perfil do metalúrgico do ABC, mostra que das pouco mais de 15 mil mulheres na base, quase metade (47%) estava no setor automobilístico, sendo 16,7% em montadoras e 30,2% em empresas de autopeças. Outras 23% ficavam no segmento de metalurgia básica, 12% em máquinas e equipamentos e 14% em fabricantes de eletroeletrônicos. Das montadoras na base do sindicato (Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz, Scania e Toyota), que concentram aproximadamente 30 mil trabalhadores, 8,6% são mulheres.
Entre as cidades da base, Diadema tinha maior participação de mulheres, que representavam 20% do total. Em seguida, vinham Ribeirão Pires, com 18% dos postos de trabalho ocupados por mulheres, Rio Grande da Serra (13%) e São Bernardo (12%).
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