No estudo internacional de 2014, denominado The Learning Curve (A
Curva de Aprendizado), Brasil sobe uma posição em relação ao primeiro
ranking, divulgado em 2012
A Pearson, líder mundial no desenvolvimento de soluções para a educação, publicou hoje o estudo internacional The Learning Curve
2014 (A Curva de Aprendizado 2014), classificando o desempenho
educacional em 39 países e Hong Kong. O relatório explora fatores
relacionados às mudanças de desempenhos globais de educação e à
importância das habilidades pessoais para o século 21. O Brasil subiu
uma posição em relação ao primeiro ranking, divulgado em 2012;
Finlândia, que ocupava o primeiro lugar, caiu para a quinta posição
enquanto a Coreia do Sul registrou o índice mais alto, seguida por
Japão, Singapura e Hong Kong (China).
O novo Global Index of Cognitive Skills and Attainment (Índice global
de habilidades cognitivas e de habilitações), compilado pela The
Economist Intelligence Unit, constatou que:
• O Brasil subiu
uma posição em relação ao primeiro ranking, divulgado em 2012, e está
em 38º lugar no relatório 2014. Mesmo com a escalada de uma posição no
ranking, o País está entre os que registraram queda no índice de
desempenho escolar e habilidades cognitivas, ao lado de Argentina e México, que também estão no grupo das seis nações com a maior variação negativa em relação à média global (Tailândia, Colômbia, Argentina, Brasil, México e Indonésia).
• A Coreia do Sul, Japão, Cingapura e Hong Kong
ocupam os primeiros lugares no ranking geral da educação devido a uma
“cultura de responsabilidade” na qual professores, alunos e pais se
responsabilizam pela educação, sendo que a sociedade valoriza os
professores e as escolas muito mais do que em outras partes do mundo.
• A Finlândia caiu do primeiro para o 5º lugar, principalmente devido a uma diminuição registrada dos conhecimentos em Matemática e Ciência.
• O Reino Unido se
mantém firme na 6ª posição devido à melhor pontuação de seus testes
PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) e PIRLS (Progresso
no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura) e um aumento do
índice de formação universitária. O Canadá e a Holanda estão também entre as dez principais.
• Muitas
economias emergentes têm aumentado suas verbas para educação – porém
isto ainda não melhorou os resultados. Três das maiores economias
emergentes, o Brasil, o México e a Indonésia, estão classificadas nos últimos lugares do índice.
O relatório que acompanha o estudo A Curva de Aprendizado constatou as
informações abaixo, quando o assunto são habilidades, como leitura e uso
de Matemática na vida pessoal e nos locais de trabalho, por exemplo.
• Todos os
adultos perdem suas habilidades com a idade, porém esse declínio é muito
mais rápido quando as mesmas não são utilizadas regularmente.
• As
habilidades somente melhoram em nível nacional quando os governos, os
empregadores, as escolas, os estudantes e os pais dão prioridade às
mesmas.
Com o novo Índice, a Pearson também publicou um novo Banco de Dados,
contendo 2,5 mil indicadores sociais, econômicos e educacionais de 50
países. Este Banco de Dados está disponível em
thelearningcurve.pearson.com.
O Banco de Dados baseia-se em três dos mais respeitados estudos globais
sobre educação - PISA, TIMSS (Tendências Internacionais nos Estudos de
Matemática e Ciências), PIRLS – e os associa com as estatísticas
nacionais sobre educação, PIB, emprego, índices de criminalidade e
outros fatores para criar um conjunto abrangente de informações para uso
dos pesquisadores e dos legisladores.
A importância da manutenção e expansão das habilidades em adultos
Com o Índice, a Pearson também publicou um amplo relatório sobre a
importância das habilidades na melhora dos resultados econômicos e
educacionais. Este relatório conclui que:
• As
estimativas da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico) indicam que, na última década, metade do crescimento
econômico nos países desenvolvidos foi devido a habilidades melhoradas,
destacando a importância de impulsioná-las para ajudar no crescimento da
economia do país.
• É difícil
determinar o impacto da educação para adultos nos indivíduos, já que
eles são em grande parte já bastante instruídos e qualificados.
• A Coreia
do Sul ultrapassa todos os outros países em termos de PISA, TIMMS e
PIRLS; entretanto, após a idade de 20 anos o teste de habilidades
emparelha ou fica abaixo da média, de acordo com os resultados PIAAC
(Programa Internacional para a Avaliação de Competências Adultas).
• Embora os
países escandinavos fiquem atrás da Ásia na classificação em educação,
sua classificação é alta em termos de retenção de habilidades na idade
adulta devido aos incentivos para que os adultos continuem a desenvolver
suas habilidades, fornecendo a infraestrutura para tanto.
• As
habilidades básicas obtidas através da educação primária são essenciais
para o contínuo desenvolvimento das mesmas e seu uso contínuo na idade
adulta torna-se crucial para retardar o inevitável declínio ao longo do
tempo.
Uma educação melhor significa um maior crescimento econômico
A Curva do Aprendizado demonstra que a educação está correlacionada com
o crescimento econômico: o tempo médio de frequência na escola tem sido
estatisticamente relacionado com a produtividade no trabalho dos países
durante as últimas duas décadas.
Países em desenvolvimento como o México, Brasil e a Indonésia
apresentam as pontuações mais baixas em termos de PISA, o que coloca em
dúvida se essas nações podem sustentar taxas de crescimento econômico no
longo prazo.
Uma educação eficaz exige responsabilidade e ensino de qualidade
As novas tecnologias exigem que tanto os alunos quanto os professores
adquiram uma gama maior de habilidades, descortinando assim a
possibilidade para novas técnicas de ensino. Os países e seus governos
devem dar importância ao papel dos professores, tratando esta profissão
com respeito.
Entretanto, o sucesso é obtido quando o aluno é responsabilizado para
ter boas notas e o professor pode trabalhar com flexibilidade,
destacando, assim, a importância da autossuficiência. Os professores não
podem ensinar de forma eficaz quando o programa de ensino é controlado
de perto. Por outro lado, é evidente que as expectativas dos pais têm um
impacto no desenvolvimento dos alunos e também na sua motivação.
Michael Barber, chefe de Educação da Pearson:
"Os governos de todo o mundo estão sob pressão para entregar
melhores resultados de aprendizagem, porque isso é cada vez mais
importante para o sucesso das pessoas. A Curva de Aprendizado fornece
uma base de conhecimento mais profunda sobre exatamente como os sistemas
de ensino podem melhorar a si mesmos. A ascensão dos países asiáticos
do Pacífico, que combinam sistemas de educação eficazes com uma cultura
que valoriza o esforço, é um fenômeno que outros países não podem mais
ignorar.”
John Fallon, CEO da Pearson:
"Um dos problemas universais e endêmicos na educação em quase todos
os países é a falta de atenção dada à provisão de competências em
países ricos e economias emergentes, e a demanda por habilidades
melhores é urgente – ao mesmo tempo em que os governos se esforçam para
criar empregos gratificantes para os seus cidadãos.
A Curva de Aprendizado reúne um crescente corpo de evidências
sobre o que funciona na educação. A contribuição ainda é pequena, mas
importante para melhorar os resultados de aprendizagem em uma base
global. Conforme debates educacionais mudam com o tempo para detectarem
melhores resultados na aprendizagem, esperamos que o que nós descobrimos
possa conduzir os outros a tomarem o bastão e trabalharem mais neste
campo.”
Giovanni Giovannelli, presidente da Pearson para o Brasil:
“A proposta do estudo é mensurar, avaliar e auxiliar gestores do
mundo inteiro a melhorar a aprendizagem. Considerando que apenas a
Organização das Nações Unidas (ONU) reúne 193 países-membros, a presença
do Brasil entre as 40 nações com dados educacionais comparáveis para
compor o índice já é considerada um avanço.
A análise dos sistemas internacionais de educação contribui para a
definição de políticas educacionais em nível local, regional e nacional e
que, no Brasil, contam com testes para se autoavaliar e buscar
melhorias, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) –
que tem previsão de divulgação para este ano.”
Para ler o relatório completo, visite: thelearningcurve.pearson.com
Tabela 1: Ranking de países, de acordo com o Global Index of
Cognitive Skills e Educational Attainment 2014 (Índice Global de
Habilidades Cognitivas e de Desempenho Escolar). Cores demonstram
separação por grupos do Z-Core:
Grupo 1 – mais de 1
Grupo 2 – entre 0.5 e 1
Grupo 3- entre - 0.5 e 0.5
Grupo 4 – entre -1.0 e -0.5
Grupo 5 – menos de -1.0
PAÍS
|
Z-SCORE
|
POSIÇÃO
|
COREIA DO SUL |
1,30
|
1
|
JAPÃO |
1,03
|
2
|
CINGAPURA |
0,99
|
3
|
HONG KONG-CHINA |
0,96
|
4
|
FINLÂNDIA |
0,92
|
5
|
REINO UNIDO |
0,67
|
6
|
CANADÁ |
0,60
|
7
|
HOLANDA |
0,58
|
8
|
IRLANDA |
0,51
|
9
|
POLÔNIA |
0,50
|
10
|
DINAMARCA |
0,46
|
11
|
ALEMANHA |
0,41
|
12
|
RÚSSIA |
0,40
|
13
|
ESTADOS UNIDOS |
0,39
|
14
|
AUSTRÁLIA |
0,38
|
15
|
NOVA ZELÂNDIA |
0,35
|
16
|
ISRAEL |
0,30
|
17
|
BÉLGICA |
0,28
|
18
|
REPÚBLICA TCHECA |
0,27
|
19
|
SUÍÇA |
0,25
|
20
|
NORUEGA |
0,21
|
21
|
HUNGRIA |
0,17
|
22
|
FRANÇA |
0,17
|
23
|
SUÉCIA |
0,17
|
24
|
ITÁLIA |
0,11
|
25
|
ÁUSTRIA |
0,10
|
26
|
ESLOVÁQUIA |
0,09
|
27
|
PORTUGAL |
0,04
|
28
|
ESPANHA |
-0,08
|
29
|
BULGÁRIA |
-0,26
|
30
|
ROMÊNIA |
-0,44
|
31
|
CHILE |
-0,79
|
32
|
GRÉCIA |
-0,86
|
33
|
TURQUIA |
-0,94
|
34
|
TAILÂNDIA |
-1,16
|
35
|
COLÔMBIA |
-1,25
|
36
|
ARGENTINA |
-1,49
|
37
|
BRASIL |
-1,73
|
38
|
MÉXICO |
-1,76
|
39
|
INDONÉSIA |
-1,84
|
40
|
Nota: O Índice Global de Habilidades Cognitivas e de Desempenho
Escolar, representado pelo z-score (pontuação Z), compara o desempenho
de 39 países e Hong Kong, indicando a quantidade de desvios e
observações que estão acima ou abaixo da média de todos os países.
Sobre a Pearson
A Pearson, líder mundial no desenvolvimento de soluções para a
educação, acredita que a aprendizagem é capaz de transformar vidas e,
por isso, investe no desenvolvimento de produtos e serviços para uma
formação educacional completa, desde a Educação Infantil até o Ensino
Superior e profissional. Com mais de 150 anos de história, está presente
em 80 países e conta com 40 mil colaboradores que atuam para fazer a
diferença na vida de mais de 100 milhões de crianças, jovens e adultos
que utilizam as soluções educacionais da Pearson.
No Brasil, sua atuação em Educação Básica é forte para escolas privadas
por meio dos Sistemas de Ensino COC, Dom Bosco, Pueri Domus e, para
escolas públicas, pelo NAME; avaliações educacionais e psicológicas com a
Casa do Psicólogo; Ensino Superior com catálogo de livros renomado,
conteúdo digital, plataformas online de aprendizagem e serviços como
apoio no desenvolvimento de curso de ensino a distância. No seguimento
de idiomas, oferece coleções de livros didáticos e materiais digitais
para apoio a institutos e escolas em cursos e disciplinas de inglês e
espanhol, além de programas personalizados de ensino bilíngue para
colégios regulares. Com a operação do Grupo Multi, líder em cursos de
inglês no Brasil, a Pearson reúne marcas como Wizard, Yázigi, Skill e
Microlins, voltadas para ensino profissionalizante e de idiomas.
http://portal.pearson.com.br
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