sexta-feira, 9 de maio de 2014

Pearson divulga novo índice global de educação e mostra que superpotências asiáticas se destacam em termos educacionais

No estudo internacional de 2014, denominado The Learning Curve (A Curva de Aprendizado), Brasil sobe uma posição em relação ao primeiro ranking, divulgado em 2012 
 
A Pearson, líder mundial no desenvolvimento de soluções para a educação, publicou hoje o estudo internacional The Learning Curve 2014 (A Curva de Aprendizado 2014), classificando o desempenho educacional em 39 países e Hong Kong. O relatório explora fatores relacionados às mudanças de desempenhos globais de educação e à importância das habilidades pessoais para o século 21. O Brasil subiu uma posição em relação ao primeiro ranking, divulgado em 2012; Finlândia, que ocupava o primeiro lugar, caiu para a quinta posição enquanto a Coreia do Sul registrou o índice mais alto, seguida por Japão, Singapura e Hong Kong (China). 
 
O novo Global Index of Cognitive Skills and Attainment (Índice global de habilidades cognitivas e de habilitações), compilado pela The Economist Intelligence Unit, constatou que:
 
O Brasil subiu uma posição em relação ao primeiro ranking, divulgado em 2012, e está em 38º lugar no relatório 2014. Mesmo com a escalada de uma posição no ranking, o País está entre os que registraram queda no índice de desempenho escolar e habilidades cognitivas, ao lado de Argentina e México, que também estão no grupo das seis nações com a maior variação negativa em relação à média global (Tailândia, Colômbia, Argentina, Brasil, México e Indonésia).
 
A Coreia do Sul, Japão, Cingapura e Hong Kong ocupam os primeiros lugares no ranking geral da educação devido a uma “cultura de responsabilidade” na qual professores, alunos e pais se responsabilizam pela educação, sendo que a sociedade valoriza os professores e as escolas muito mais do que em outras partes do mundo.
 
A Finlândia caiu do primeiro para o 5º lugar, principalmente devido a uma diminuição registrada dos conhecimentos em Matemática e Ciência.
 
O Reino Unido se mantém firme na 6ª posição devido à melhor pontuação de seus testes PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) e PIRLS (Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura) e um aumento do índice de formação universitária. O Canadá e a Holanda estão também entre as dez principais.
 
Muitas economias emergentes têm aumentado suas verbas para educação – porém isto ainda não melhorou os resultados. Três das maiores economias emergentes, o Brasil, o México e a Indonésia, estão classificadas nos últimos lugares do índice.
 
O relatório que acompanha o estudo A Curva de Aprendizado constatou as informações abaixo, quando o assunto são habilidades, como leitura e uso de Matemática na vida pessoal e nos locais de trabalho, por exemplo.  
 
Todos os adultos perdem suas habilidades com a idade, porém esse declínio é muito mais rápido quando as mesmas não são utilizadas regularmente.
 
As habilidades somente melhoram em nível nacional quando os governos, os empregadores, as escolas, os estudantes e os pais dão prioridade às mesmas.
 
Com o novo Índice, a Pearson também publicou um novo Banco de Dados, contendo 2,5 mil indicadores sociais, econômicos e educacionais de 50 países. Este Banco de Dados está disponível em thelearningcurve.pearson.com.  
O Banco de Dados baseia-se em três dos mais respeitados estudos globais sobre educação - PISA, TIMSS (Tendências Internacionais nos Estudos de Matemática e Ciências), PIRLS – e os associa com as estatísticas nacionais sobre educação, PIB, emprego, índices de criminalidade e outros fatores para criar um conjunto abrangente de informações para uso dos pesquisadores e dos legisladores.
 
 
A importância da manutenção e expansão das habilidades em adultos
 
Com o Índice, a Pearson também publicou um amplo relatório sobre a importância das habilidades na melhora dos resultados econômicos e educacionais. Este relatório conclui que:
 
As estimativas da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) indicam que, na última década, metade do crescimento econômico nos países desenvolvidos foi devido a habilidades melhoradas, destacando a importância de impulsioná-las para ajudar no crescimento da economia do país.
 
É difícil determinar o impacto da educação para adultos nos indivíduos, já que eles são em grande parte já bastante instruídos e qualificados.
 
A Coreia do Sul ultrapassa todos os outros países em termos de PISA, TIMMS e PIRLS; entretanto, após a idade de 20 anos o teste de habilidades emparelha ou fica abaixo da média, de acordo com os resultados PIAAC (Programa Internacional para a Avaliação de Competências Adultas).
 
Embora os países escandinavos fiquem atrás da Ásia na classificação em educação, sua classificação é alta em termos de retenção de habilidades na idade adulta devido aos incentivos para que os adultos continuem a desenvolver suas habilidades, fornecendo a infraestrutura para tanto.
 
As habilidades básicas obtidas através da educação primária são essenciais para o contínuo desenvolvimento das mesmas e seu uso contínuo na idade adulta torna-se crucial para retardar o inevitável declínio ao longo do tempo.
 
 
Uma educação melhor significa um maior crescimento econômico
 
A Curva do Aprendizado demonstra que a educação está correlacionada com o crescimento econômico: o tempo médio de frequência na escola tem sido estatisticamente relacionado com a produtividade no trabalho dos países durante as últimas duas décadas.
 
Países em desenvolvimento como o México, Brasil e a Indonésia apresentam as pontuações mais baixas em termos de PISA, o que coloca em dúvida se essas nações podem sustentar taxas de crescimento econômico no longo prazo. 
 
 
Uma educação eficaz exige responsabilidade e ensino de qualidade
 
As novas tecnologias exigem que tanto os alunos quanto os professores adquiram uma gama maior de habilidades, descortinando assim a possibilidade para novas técnicas de ensino. Os países e seus governos devem dar importância ao papel dos professores, tratando esta profissão com respeito.
 
Entretanto, o sucesso é obtido quando o aluno é responsabilizado para ter boas notas e o professor pode trabalhar com flexibilidade, destacando, assim, a importância da autossuficiência. Os professores não podem ensinar de forma eficaz quando o programa de ensino é controlado de perto. Por outro lado, é evidente que as expectativas dos pais têm um impacto no desenvolvimento dos alunos e também na sua motivação.
 
 
Michael Barber, chefe de Educação da Pearson:
 
"Os governos de todo o mundo estão sob pressão para entregar melhores resultados de aprendizagem, porque isso é cada vez mais importante para o sucesso das pessoas. A Curva de Aprendizado fornece uma base de conhecimento mais profunda sobre exatamente como os sistemas de ensino podem melhorar a si mesmos. A ascensão dos países asiáticos do Pacífico, que combinam sistemas de educação eficazes com uma cultura que valoriza o esforço, é um fenômeno que outros países não podem mais ignorar.” 
 
John Fallon, CEO da Pearson:
 
"Um dos problemas universais e endêmicos na educação em quase todos os países é a falta de atenção dada à provisão de competências em países ricos e economias emergentes, e a demanda por habilidades melhores é urgente – ao mesmo tempo em que os governos se esforçam para criar empregos gratificantes para os seus cidadãos. 
 
 A Curva de Aprendizado reúne um crescente corpo de evidências sobre o que funciona na educação. A contribuição ainda é pequena, mas importante para melhorar os resultados de aprendizagem em uma base global. Conforme debates educacionais mudam com o tempo para detectarem melhores resultados na aprendizagem, esperamos que o que nós descobrimos possa conduzir os outros a tomarem o bastão e trabalharem mais neste campo.”
 
Giovanni Giovannelli, presidente da Pearson para o Brasil:
 
A proposta do estudo é mensurar, avaliar e auxiliar gestores do mundo inteiro a melhorar a aprendizagem. Considerando que apenas a Organização das Nações Unidas (ONU) reúne 193 países-membros, a presença do Brasil entre as 40 nações com dados educacionais comparáveis para compor o índice já é considerada um avanço.
 
A análise dos sistemas internacionais de educação contribui para a definição de políticas educacionais em nível local, regional e nacional e que, no Brasil, contam com testes para se autoavaliar e buscar melhorias, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – que tem previsão de divulgação para este ano.”
 
 
Para ler o relatório completo, visite: thelearningcurve.pearson.com
 
Tabela 1: Ranking de países, de acordo com o Global Index of Cognitive Skills e Educational Attainment 2014 (Índice Global de Habilidades Cognitivas e de Desempenho Escolar). Cores demonstram separação por grupos do Z-Core:
Grupo 1 – mais de 1
Grupo 2 – entre 0.5 e 1
Grupo 3-  entre - 0.5 e 0.5
Grupo 4 – entre -1.0 e -0.5
Grupo 5 – menos de -1.0
 
PAÍS
Z-SCORE
POSIÇÃO
COREIA DO SUL
1,30
1
JAPÃO
1,03
2
CINGAPURA
0,99
3
HONG KONG-CHINA
0,96
4
FINLÂNDIA
0,92
5
REINO UNIDO
0,67
6
CANADÁ
0,60
7
HOLANDA
0,58
8
IRLANDA
0,51
9
POLÔNIA
0,50
10
DINAMARCA
0,46
11
ALEMANHA
0,41
12
RÚSSIA
0,40
13
ESTADOS UNIDOS
0,39
14
AUSTRÁLIA
0,38
15
NOVA ZELÂNDIA
0,35
16
ISRAEL
0,30
17
BÉLGICA
0,28
18
REPÚBLICA TCHECA
0,27
19
SUÍÇA
0,25
20
NORUEGA
0,21
21
HUNGRIA
0,17
22
FRANÇA
0,17
23
SUÉCIA
0,17
24
ITÁLIA
0,11
25
ÁUSTRIA
0,10
26
ESLOVÁQUIA
0,09
27
PORTUGAL
0,04
28
ESPANHA
-0,08
29
BULGÁRIA
-0,26
30
ROMÊNIA
-0,44
31
CHILE
-0,79
32
GRÉCIA
-0,86
33
TURQUIA
-0,94
34
TAILÂNDIA
-1,16
35
COLÔMBIA
-1,25
36
ARGENTINA
-1,49
37
BRASIL
-1,73
38
MÉXICO
-1,76
39
INDONÉSIA
-1,84
40

Nota: O Índice Global de Habilidades Cognitivas e de Desempenho Escolar, representado pelo z-score (pontuação Z), compara o desempenho de 39 países e Hong Kong, indicando a quantidade de desvios e observações que estão acima ou abaixo da média de todos os países.  
 
Sobre a Pearson
 
A Pearson, líder mundial no desenvolvimento de soluções para a educação, acredita que a aprendizagem é capaz de transformar vidas e, por isso, investe no desenvolvimento de produtos e serviços para uma formação educacional completa, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior e profissional. Com mais de 150 anos de história, está presente em 80 países e conta com 40 mil colaboradores que atuam para fazer a diferença na vida de mais de 100 milhões de crianças, jovens e adultos que utilizam as soluções educacionais da Pearson.
 
No Brasil, sua atuação em Educação Básica é forte para escolas privadas por meio dos Sistemas de Ensino COC, Dom Bosco, Pueri Domus e, para escolas públicas, pelo NAME; avaliações educacionais e psicológicas com a Casa do Psicólogo; Ensino Superior com  catálogo de livros renomado, conteúdo digital, plataformas online de aprendizagem e serviços como apoio no desenvolvimento de curso de ensino a distância. No seguimento de idiomas, oferece coleções de livros didáticos e materiais digitais para apoio a institutos e escolas em cursos e disciplinas de inglês e espanhol, além de programas personalizados de ensino bilíngue para colégios regulares. Com a operação do Grupo Multi, líder em cursos de inglês no Brasil, a Pearson reúne marcas como Wizard, Yázigi, Skill e Microlins, voltadas para ensino profissionalizante e de idiomas.
 
http://portal.pearson.com.br

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