segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Starbucks mira no Brasil e garante: há planos de expansão

Clientes tomando bebidas do Starbucks em frente a uma cafeteria da companhia em Miami, FlóridaCom mais de 19.000 lojas espalhadas em 50 países, a Starbucks é uma das maiores redes de cafeteria do mundo. Ao desembarcar no país, em dezembro de 2006, a companhia focou no eixo Rio-São Paulo para cativar o público e consolidar a marca. Agora, sete anos depois, os planos são outros.
Com intenção de expandir para outras regiões do Brasil, a empresa de Seattle está migrando para o interior dos dois estados onde já atua. Cidades como Jundiaí, Campinas, Sorocaba, no interior paulista, e Niterói, no Rio, já contam com lojas e bom ritmo de vendas.

Em entrevista a EXAME.com, Renato Grego, gerente de marketing da Starbucks Brasil, explica quais são os planos da empresa americana no país e como eles pretendem levar a cafeteria para outros estados brasileiros.

EXAME.com: A Starbucks foi inaugurada em 1971 e apenas em 2006 veio para o Brasil. Por que demoraram tanto tempo?
Renato Grego: A princípio a companhia estava se consolidando nos Estados Unidos e, posteriormente, em outros países. Conforme a empresa foi crescendo e se consolidando, passou a ser apta para acessar outros mercados. Além disso, estudamos muito onde iremos atuar. Chegamos ao Brasil em dezembro de 2006, em São Paulo, e inauguramos modelos de lojas compatíveis com o consumidor brasileiro.

EXAME.com: Houve adaptação do cardápio para o mercado brasileiro?
Renato Grego: Sim. Antes das lojas brasileiras serem abertas elas já contavam com portfólio local. Desenvolvemos receitas exclusivas para o Brasil, que posteriormente foram levadas para outros países, como é o caso do pão de queijo, um dos itens mais vendidos. Também há a linha de sanduíches, brigadeiros, panetones e ovos de páscoa.

EXAME.com: Em 2013, a meta da companhia foi inaugurar 20 lojas no país. Para 2014, quantas lojas são previstas?
Renato Grego: Ainda não conseguimos passar um número exato, mas posso antecipar que sempre abrimos mais lojas do que no ano anterior. Em 2012 inauguramos 20 lojas, em 2013 estamos com meta para 30 e no ano fiscal de 2014, provavelmente, serão mais de 30 unidades.

EXAME.com: Vocês têm planos de ir para além do eixo Rio-São Paulo?
Renato Grego: Assim como qualquer grande empresa, temos interesse em expandir cada vez mais, não só para outras regiões, mas também por meio de novos canais de vendas. O Brasil hoje é uma das prioridades da Starbucks global. Atualmente estamos presentes em shoppings, lojas de rua e no aeroporto de Guarulhos, além de empresas e universidades.

EXAME.com: Há previsão de quando outros estados terão Starbucks?
Renato Grego: Até o momento não há uma data prevista, iremos consolidar a marca em outras cidades do Rio e de São Paulo para depois expandirmos para outros estados.

EXAME.com: Qual é a estratégia de negócio da empresa para expandir a marca no país?
Renato Grego: O brasileiro já é muito apaixonado por café. O nosso grande diferencial é que construímos a loja como o terceiro lugar mais frequentado pelo cliente: o primeiro lugar é a casa, depois o trabalho e o terceiro local é a Starbucks. Queremos que o consumidor se sinta em casa. Temos bebidas para agradar as pessoas em cada momento do dia, seja com café da manhã, da tarde ou da noite.

EXAME.com: Quais as perspectivas para 2014?
Renato Grego: Buscamos parcerias e mais negócios, porque queremos expandir a médio prazo. A marca está tomando um peso relevante, então estamos em busca de locais que sejam ideais para nós.
 
 exame.com

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