Antes de chegar aos 30 anos, as pessoas traçam vários objetivos:
conquistar a casa própria ou ter sucesso com um negócio são algumas das
metas mais comuns. Outros, mais ousados, querem conquistar o primeiro
milhão até atingir essa idade. Mas é difícil que qualquer jovem, por
mais sucesso que faça, supere Mark Zuckerberg, que acabou de comemorar
três décadas de vida. O americano, criador do Facebook, a rede social
mais usada no mundo, tem uma fortuna de US$ 25,9 bilhões, de acordo com a
Forbes.
É difícil listar os motivos que transformaram Zuckerberg em um
bilionário, mas algumas de suas características podem ajudar
empreendedores a obter sucesso. A revista Inc. listou esses pontos.
Confira:
1) Paixão
Gostar do que faz é algo compartilhado por todos os empreendedores de
sucesso. No caso de Zuckerberg, a sua paixão é usar a tecnologia para
conectar as pessoas e melhorar o mundo. Esse desejo se reflete na missão
do Facebook, que não mudou desde a época em que a rede social era
apenas para universitários de Harvard. "A missão do site é dar às
pessoas o poder de compartilhar e fazer o mundo mais aberto e
conectado."
Quem é guiado pela paixão não desiste, não importando a dificuldade da
jornada. Quem gosta do que faz não enxerga um erro como falha, mas como
uma oportunidade de aprendizado.
2) Diploma
Zuckerberg não tem nem curso superior. Ele foi estudante da Universidade
de Harvard, mas percebeu que o conteúdo da faculdade não ajudaria muito
na sua carreira. Não é que o dono do Facebook despreza os diplomas, mas
ele valoriza valores de seus colaboradores. Para ele, é melhor
encontrar alguém apaixonado pelo que faz do que uma pessoa com um
diploma – enquanto dá para aprender a trabalhar "na marra", é impossível
ensinar a ter paixão.
3) Pessoas
As companhias mais inovadoras são aquelas que dão liberdade criativa
para seus colaboradores. Para trazer pessoas que inovem de acordo com os
valores da empresa, o Facebook tem um processo de recrutamento que só
contrata pessoas com o perfil exato para a rede social.
Além de trabalhar nos projetos "obrigatórios" para a empresa, os
funcionários podem desenvolver projetos de seu interesse. A estratégia
contribui para que os colaboradores do Facebook continuem motivados.
4) Sem medo de inovar
O Facebook surgiu como uma rede social em Harvard e mudou muito até
chegar onde está. Inúmeras mudanças aconteceram durante todo esse
processo. E, inevitavelmente, os usuários sempre reclamaram.
Apesar das críticas, a rede social não voltou atrás na grande maioria
das mudanças. Todas as trocas de layout e o surgimento de uma linha do
tempo nos perfis ficaram para ficar. Restou aos usuários se acostumar
com as novidades e ver, com o tempo, que "nem tudo era tão ruim assim."
5) Fardo dividido
Zuckerberg é a pessoa por trás do Facebook, mas não é um líder
centralizador. A rede social tem um time de investidores que têm voz nas
tomadas de decisão. A entrada do site na bolsa de valores, há dois
anos, também diminuiu o fardo sobre as costas do empreendedor. A chefe
de operações da rede, Sheryl Sandberg, também tem um papel importante na
empresa. Em várias entrevistas, Zuckerberg afirmou que o trabalho dela é
essencial – enquanto ele pensa, ela executa.
6) Sem ganância
Quando o Facebook ultrapassou o Orkut e se tornou a rede social mais
acessada pelos brasileiros, um mito da plataforma do Google se replicou
na de Zuckerberg: depois de um determinado prazo, os usuários teriam que
pagar para usar o Facebook. Isso nunca aconteceu.
A rede social potencializa o tráfego de visitas dos websites. É possível
conquistar milhares de seguidores e atrair visitantes sem gastar um
centavo.
Para ele, o número de usuários é tão grande que não é necessário obrigar
ninguém a gastar dinheiro. O dono do site ficou bilionário só com o
dinheiro dos anúncios e das lojas virtuais criadas na rede – ações
realizadas por um número ínfimo dos usuários. Assim, os usuários comuns
ficam felizes, os anunciantes têm o retorno prometido e Zuckerberg
continua faturando.
Fonte
Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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