Nesta semana um jornal oposicionista da China divulgou que 300 funcionários da Foxconn da cidade de Wuhuan ameaçavam cometer suicídio coletivo por não conseguirem aumento salarial, mas parece que a história não era bem essa.
Os trabalhadores em questão atuam na divisão da Microsoft produzindo o console Xbox 360, por isso a companhia resolveu tocar uma investigação independente sobre o caso. E descobriu que o que estava em jogo não eram os recebimentos, mas um possível remanejamento de pessoal.
A Foxconn reajustou sua produção, então ofereceu novas posições a uma parte dos funcionários, quem não aceitasse seria demitido e receberia salários e bônus correspondentes ao tempo de trabalho.
Segundo a Microsoft, depois do protesto, a maioria das pessoas decidiu voltar ao trabalho, mas uma parcela permaneceu até ontem, antes de também desistir. A companhia enviou fotos ao site especializado em games Kotaku que mostram que o número de protestantes parece ser menor do que os 300 denunciados pelo China Jasmine Revolution.
Mas a quantidade não importa, ressalta o Kotaku, lembrando que Foxconn ficou marcada por conta de seguidos casos de suicídios de trabalhadores descontentes com as condições de trabalho. A empresa abriga fábricas de gigantes do setor de tecnologia, como Sony, Nintendo e Apple.
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