quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Inteligência Emocional: Use a seu favor!

A Inteligência Emocional (AI) é uma característica mensurável que diferencia o nível de performance, de uma pessoa e um trabalho ou papel, tanto na empresa, quanto na família e sociedade.
Os psicólogos americanos Peter Salovey e Jonh Mayer, com suas pesquisas nesse campo da psicologia, ajudaram no desenvolvimento dessa teoria, e a definiram como: a capacidade de perceber e exprimir a emoção; assimilá-la ao pensamento; compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio, e nos outros. Mas foi, o também psicólogo e jornalista americano, Daniel Goleman, na época redator de Ciências do conceituado jornal americano The New York Times, ao lançar o livro “Inteligência Emocional”, em 1995,  o primeiro a chamar atenção na mídia para o termo, que até então era desconhecido pelo grande público.

Daniel Goleman
Segundo Goleman, este tipo de inteligência é a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos, e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. Nesse sentido a Inteligência Emocional abrange cinco áreas específicas, que dizem respeito ao: Autoconhecimento Emocional, que é a capacidade de reconhecer um sentimento quando ele ocorre; a Habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os a cada situação; Automotivação, que consiste em motivar-se e dirigir as emoções a serviço de um objetivo, mantendo-se focado neste; Reconhecimento das emoções de outras pessoas; e finalmente, nas Habilidades nos relacionamentos interpessoais.

As Emoções

Sempre lidamos com sentimentos distintos em relação aos acontecimentos, e no ambiente corporativo, as respostas a eles são exigidas de forma imediata. De que forma você lida com a autoridade de seu superior? Como recebe ordens e as processa? Como lida com um feedback negativo? Quem é você emocionalmente no trabalho, e que tipo de relacionamento interpessoal você mantém com seus colegas?
Se você trava diariamente uma batalha interior com suas emoções, se sofre com reações incompatíveis com o ambiente, sua profissão e vida, como um todo, por certo não deve estar usando seus sentimentos a seu favor. E pior, se suas atitudes fazem de você um profissional limitado, é hora de rever suas posições e começar a trabalhar sua inteligência Emocional.

Existem pessoas que se sobressaem neste campo, e no ambiente de trabalho, exploram a IE com maestria. Estas são hábeis em controlar sentimentos ruins, não os demonstrando; capazes de fazer uma avaliação correta do cenário; são confiantes e focados nos objetivos, a exemplo de uma promoção; tem consciência de suas capacidades e habilidades e as usam ao seu favor; se adaptam facilmente ao ambiente e as necessidades; são organizadas e comunicativas e também, sabem conduzir relacionamentos de forma empática e harmônica com os colegas e superiores, se destacando entre os demais.

Catalisar os sentimentos em atitudes positivas, fazer uma auto-observação, para identificar limitações e trabalhar de modo a minimizá-las sucessivamente, são prerrogativas para o uso inteligente das emoções. E o gerenciamento delas cabe a você. Somos responsáveis por tudo que nos ocorre, se optamos por trabalhar as emoções transformando-as em atitudes maduras, seguramente oportunizaremos um melhor desempenho, seja na vida profissional ou pessoal. Tudo depende do enfoque, e de como externamos nossos sentimentos, que são raios-X de quem somos, e de como nos habituamos a responder a cada situação.   Colabore com sua carreira, aperfeiçoe suas emoções, invista na sua Inteligência Emocional e potencialize ainda mais o seu sucesso profissional e pessoal .

http://ibccoaching.com.br

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