Pode parecer irônico notar que, num universo de alta tecnologia, o sucesso de um empreendimento esteja centrado nas pessoas. Mas está! É apenas pela comunicação entre elas que uma organização recebe, oferece, canaliza informações, relaciona-se com clientes. E, como toda empresa busca a qualidade total - analisando sempre a realidade pela lógica do lucro -, a precisão comunicativa passa a ser um valor precioso.
Torna-se óbvio, portanto, que deslizes ortográficos, erros grosseiros, cartas e e-mails mal redigidos e até o uso de chavões são inadmissíveis numa organização, que não pode correr o risco de ter sua imagem deslustrada devido a essa deficiência comunicativa.
É um alerta aos profissionais que têm pressa em construir sua marca pessoal, mas negligenciam uma ferramenta fundamental: a língua portuguesa nos seus aspectos oral e escrito. Saber falar e escrever com correção e objetividade passou a ser fator essencial nas relações de trabalho.

Diante de um diretor ou presidente, numa reunião de trabalho, na redação de um e-mail, carta ou relatório, a linguagem empregada passa a fazer a diferença. Um profissional preparado é capaz de discutir "market share" e "approach" com um público técnico, mas, diante de uma plateia heterogênea, ele terá o bom senso de discutir "fatia de mercado" e "abordagem pessoal". Conhecer as palavras e expressões em evidência no mundo corporativo é uma questão de adequação.
O mercado não resiste a um bom comunicador que, além de compartilhar informações, tem recursos para externar uma ideia, interpretar o que o interlocutor diz, ilustrar uma reflexão, fazer enxergar aquilo que os outros não conseguem ver.
Mesmo em meio a tanta tecnologia, é a comunicação - oral ou escrita - que vai possibilitar aquela espécie de sinergia e magnetismo pessoal, estratégias eficazes para atrair e manter relacionamentos. Enfim, conectar pessoas.
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