A habilidade de atrair e manter
relacionamentos, aliada ao magnetismo pessoal, capaz de envolver,
motivar e liderar pessoas é o sonho de todo profissional no mercado de
trabalho. O conjunto dessas qualidades, alinhadas às diretrizes de uma
empresa, tem nome: marketing pessoal. Como atingi-lo?
Pode
parecer irônico notar que, num universo de alta tecnologia, o sucesso
de um empreendimento esteja centrado nas pessoas. Mas está! É apenas
pela comunicação entre elas que uma organização recebe, oferece,
canaliza informações, relaciona-se com clientes. E, como toda empresa
busca a qualidade total - analisando sempre a realidade pela lógica do
lucro -, a precisão comunicativa passa a ser um valor precioso.
Torna-se
óbvio, portanto, que deslizes ortográficos, erros grosseiros, cartas e
e-mails mal redigidos e até o uso de chavões são inadmissíveis numa
organização, que não pode correr o risco de ter sua imagem deslustrada
devido a essa deficiência comunicativa.
É um alerta aos
profissionais que têm pressa em construir sua marca pessoal, mas
negligenciam uma ferramenta fundamental: a língua portuguesa nos seus
aspectos oral e escrito. Saber falar e escrever com correção e
objetividade passou a ser fator essencial nas relações de trabalho.
Quer
visibilidade dentro da empresa? Faça o diferente: aperfeiçoe o domínio
da língua portuguesa! Curioso observar que esse domínio está investido
do sentido de superioridade. E garante tanto a atenção da chefia quanto a
dos colegas. Da chefia, sim, porque um colaborador com habilidades
comunicativas torna-se valioso, já que é um multiplicador eficaz da
filosofia, dos valores e estratégias da organização. Dos colegas também,
que, mesmo com uma ponta de inveja, vão respeitá-lo e consultá-lo nas
dúvidas gramaticais de cada dia.
Diante de um diretor ou
presidente, numa reunião de trabalho, na redação de um e-mail, carta ou
relatório, a linguagem empregada passa a fazer a diferença. Um
profissional preparado é capaz de discutir "market share" e "approach"
com um público técnico, mas, diante de uma plateia heterogênea, ele terá
o bom senso de discutir "fatia de mercado" e "abordagem pessoal".
Conhecer as palavras e expressões em evidência no mundo corporativo é
uma questão de adequação.
O mercado não resiste a um bom
comunicador que, além de compartilhar informações, tem recursos para
externar uma ideia, interpretar o que o interlocutor diz, ilustrar uma
reflexão, fazer enxergar aquilo que os outros não conseguem ver.
Mesmo
em meio a tanta tecnologia, é a comunicação - oral ou escrita - que vai
possibilitar aquela espécie de sinergia e magnetismo pessoal,
estratégias eficazes para atrair e manter relacionamentos. Enfim,
conectar pessoas.
www.administradores.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário