O otimismo dos donos de micro e pequenas empresas vem crescendo desde
fevereiro deste ano. Em junho, o Índice de Confiança dos Pequenos
Negócios (ICPN), levantamento mensal realizado pelo Sebrae, ficou em 117
pontos, valor superior em nove pontos ao registrado em fevereiro. Em
relação ao ICPN de junho de 2012, o aumento foi de cinco pontos.
“As
boas vendas em maio por causa do Dia das Mães e a proximidade com o Dia
dos Pais tiveram forte influência nesse resultado”, explica o
presidente do Sebrae, Luiz Barretto. De acordo com ele, o recorde do
volume total de crédito e o crescimento do rendimento médio dos
trabalhadores também promoveram um impacto positivo nos últimos
resultados do ICPN.
Os microempreendedores individuais (MEI) -
aqueles com faturamento de até R$ 60 mil por ano e com no máximo um
empregado - e o setor da Construção Civil são os mais confiantes nesse
crescimento econômico. Eles apresentaram, respectivamente, um ICPN de
121 e 120 pontos. Quando analisado o resultado por região, os estados do
Norte foram os que demonstraram maior otimismo do empresariado em
junho, com um índice de 125 pontos.
A confiança também é
comprovada na expectativa de faturamento para os meses de julho e
agosto. De acordo com o último ICPN, 93% dos proprietários de
empreendimentos de micro e pequeno porte no Brasil esperam aumentar ou
manter seu faturamento. “Em maio, 75% dos pequenos negócios aumentaram
ou estabilizaram seus faturamentos. Esse bom resultado faz com que os
empreendedores se sintam cada vez mais otimistas”, comenta o presidente
do Sebrae.
O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) é
medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de cem, o indicador
aponta tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor
direciona para possível retração. A pesquisa abrange amostra de 5,6 mil
empreendimentos de todos os setores – Indústria, Comércio, Serviços e
Construção Civil, entre microempreendedores individuais, microempresas
(que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno
porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões).
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