sábado, 16 de novembro de 2013

Estamos vivendo a hora e a vez das mulheres no cenário mundial

A representatividade feminina hoje no mercado de trabalho brasileiro é de 58,9%. No entanto, temos muito a superar nesse campo. A carreira feminina enfrenta dificuldades por questões e aspectos socioculturais não muito perceptíveis, relacionados ao gênero e não à qualificação e competência da mulher.

Na verdade, as mulheres ainda são vítimas de preconceito. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que ainda existe diferença salarial entre os sexos. O salário das mulheres equivale a 72,3 do salário dos homens. A taxa de desemprego entre as mulheres no Brasil é cerca de 60% superior à dos homens. Do total de desempregados do país, 55% são mulheres. Ou seja, elas têm mais dificuldade de encontrar trabalho e, quando encontram, ganham menos.

No entanto, observamos que tal situação tem sido revertida. Pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) aponta que, pelo oitavo ano consecutivo, a taxa de desemprego feminino recuou passando de 14,7% em 2010 para 12,5% em 2011. Outras pesquisas apontam que, em um futuro breve, 50% das mulheres estarão no topo das empresas.

O desafio das instituições ao focar neste público está, portanto, em construir um relacionamento que auxilie as mulheres a articular as quatro faces de seu cotidiano:

- Conquistar espaço em casa e no trabalho;
- Organizar o tempo;
- Equilibrar as vidas profissional, familiar e pessoal;
- Cuidar dos familiares, funcionários e empreendimentos enquanto mantêm uma posição de liderança.

Trata-se de criar um novo modelo de relacionamento para essa mulher, que é fundamental para o crescimento sustentável da economia.

Edna Vasselo Goldoni é diretora comercial da ABRH-SP.

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