27/11/2013 - Por Luiz Alberto Ferla*
O crescimento da rede social de Mark Zuckerberg nos últimos anos é
surpreendente: já tem mais de 1,2 bilhão de usuários e é a mais popular
em ao menos 127 países. No Brasil ultrapassa 76 milhões de usuários -
estamos atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.
Os números sugerem que a América Latina - com cerca de 200 milhões de
usuários ou 18% da base global - é uma região de acelerado crescimento
para a companhia de Menlo Park, Califórnia. Todos os dias, 61,4% dos
usuários ativos mensais nos três maiores mercados da região conectam-se à
rede social. Isso representa uma audiência de 47 milhões de
brasileiros, 28 milhões de mexicanos e 14 milhões de argentinos.
Em termos de construção de marca para os clientes, isso tem uma
relevância enorme já que não há outro meio que tenha essa capacidade de
chegar a tanta gente em um só dia. Nem mesmo a televisão.
É, o mundo está mudando... E as pessoas também. Durante muito tempo
as relações aconteciam de forma linear, baseada nos meios de
comunicação, principalmente rádio e TV. Hoje, a grande massa de
informação consumida linearmente passou a ser trocada de forma
matemática, com base no conhecimento das multidões, por meio dos
buscadores.
Ainda assim, os comportamentos no mundo não mudaram. As pessoas
continuam casando, tendo filhos, querendo ser felizes, querendo se
engajar em causas nobres. O que mudou foi a maneira como contam as
novidades sobre elas para os amigos. Tudo vai para a internet, um espaço
democrático, onde todos têm o direito de se manifestar. Ali é possível
assumir quem somos, o que pensamos, o que gostamos, sem medo.
Isso faz
com que a Internet seja construída com base na relação real dos amigos
na Internet. E a opinião sincera de um amigo vale muito!
Quem ainda não entende muito bem esta relação são as empresas -
algumas ainda tropeçam na divulgação de suas marcas. Pensam que basta
apenas marcar presença nas redes sociais, sem estratégia. É um engano
que pode custar caro para muitas marcas. É preciso que as empresas e
organizações façam a si mesmas duas perguntas, antes de inovar e postar
em suas páginas no Facebook: Por que isso é importante? Por que precisa
ser compartilhado?
Um bom exemplo de campanha digital no Facebook, para um público
segmentado, desenvolvida pela Talk2 foi para a Imaginarium, que culminou
com mais de 600 mil fãs. A empresa queria construir uma presença
digital que fizesse jus ao esmero encontrado nos seus produtos e buscou
na web um meio de fortalecer esse branding irreverente. Uma estratégia,
um plano de marketing digital com público, missão, metas e linguagem a
ser adotada, surpreendeu: centenas de milhares de fãs fortaleceram a
marca e a Imaginarium ficou gigante no mundo digital.
É isso que acontece quando as marcas entendem o que deve e o que não
deve ser feito nas redes sociais. Pensando nisso, a empresa Talk2, que
pertence ao DOT digital group, lança um eBook sobre como potencializar
comercialmente o uso do Facebook
http://materiais.talk2.com.br/facebook_estrategico, mostrando o que é
importante nessa relação empresa/consumidor. O conteúdo vai auxiliar as
organizações a conhecer melhor seus negócios e questionar a maneira como
estão lidando com os clientes, fornecedores, funcionários e acionistas.
*Luiz Alberto Ferla é presidente do DOT digital group (Knowtec,
Talk2, TechFront, DDBR, KeepingUp, IEA, SocialBase, Suite Plus) e Líder
Empresarial 2012 (Fórum de Líderes).
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