Steve Jobs, fundador da Apple, viu no mês de agosto sua organização ascender a posição de maior empresa do globo, superando a Exxon. No mesmo mês foi publicada uma foto de Steve Jobs amparado por outra pessoa, num estado avançado de uma doença devastadora. A morte, democrática, não poupa ninguém. Somos todos perecíveis e, ainda bem, com data de validade incerta.
Claro que não há razão para viver preocupado com o dia final. Igualmente sem cabimento é viver a vida como se ele não fosse chegar. A saúde normalmente nos passa desapercebida. Não pensamos nela, ocupados que estamos em resolver nossos dilemas. Problemas de trabalho, de relacionamentos, financeiros, ocupam nosso cérebro e gastamos um tempo enorme de nossa existência resolvendo-os.

Também nos esquecemos que a importância que colocamos em nossos cargos, é passageira e ilusória. Para que tanta pompa? Porque achar-se melhor que outros? A vida corporativa é um enorme fazenda de egos em engorda, onde infelizmente, muitos sentem-se mais importantes do que realmente são. Não é preciso sequer chegar o dia D para tudo isso mudar. Basta uma demissão, as vezes a aposentadoria, para que caia a máscara e que a realidade ruja alto ao ouvido antes seletivo e discriminatório.
O que fazer? Não há receita infalível, mas vale o conselho de não colocar todos os ovos numa cesta só. Invista na sua saúde, no seu trabalho, nas suas emoções, no seu lado social e espiritual. Construa um legado calçado em valores virtuosos. Distribua seu tempo sem receio em resolver problemas, curar a dor, diminuir sofrimento, mas deixe espaço para alegrias, prazer, diversão. Habitue-se a ver nos outros qualidades e aprender com eles, sejam eles quem for. Ajude a quem precisa sem soberba, estenda a mão. Lute por um mundo mais igualitário, onde todos tenham a oportunidade de ter uma vida digna. Revolte-se contra as injustiças, brigue por seus direitos. E agradeça toda noite, por mais um dia pleno e saudável.
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