quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lanxess apresentou carro do futuro da GM

A multinacional química alemã Lanxess promoveu na quinta-feira, 6, hoje o “Automotive Day Brasil”, evento que debateu as soluções de alta tecnologia para a indústria automotiva do futuro. Realizado no Grand Hyatt São Paulo, o seminário reuniu especialistas de vários países para discutir as principais tendências e expectativas para os próximos anos relacionadas à cadeia de valor do automóvel, bem como a preparação do Brasil para lidar com os desafios futuros.

Um dos destaques foi a apresentação do carro do futuro, feita pelo diretor de conceitos de veículos de tecnologia avançada da GM e do Programa EN-V, Christopher Borroni-Bird. O executivo afirmou que os problemas das grandes cidades em relação à mobilidade urbana estão levando o setor automotivo a repensar o conceito do automóvel. Segundo ele, a fonte de energia do carro do futuro será a eletricidade e não mais os derivados do petróleo, e os veículos serão movidos e controlados eletronicamente.

Outra grande mudança prevista pelo executivo é a produção de carros sob medida para usos específicos. De acordo com Borroni, hoje os automóveis são dimensionados para sua utilização máxima, o que gera efeitos colaterais como alto consumo de combustível, congestionamentos, dificuldades para estacionar, altos custos e danos ao meio ambiente. Por isso, o carro das cidades do futuro deverá ter até um terço da massa dos atuais, e transportará menor número de pessoas.

Batizado de EN-V, o carro em estudo pela montadora terá capacidade de se conectar com outros veículos, com a infraestrutura urbana (como calçadas e semáforos) e até mesmo com ciclistas e pedestres, reduzindo o risco de colisões. A comunicação ocorrerá por meio de antenas e sensores instalados no teto, na frente e nas laterais do veículo. A direção será autônoma ou semi-autônoma, o que permitirá a sua utilização por crianças, idosos e pessoas com deficiência física. Segundo o executivo, o EN-V não deve se tornar realidade de mercado no curto prazo, mas é importante começar a pensar no tema. “São ideias futuristas, mas pela primeira vez a tecnologia nos permite pensar nisso”, afirmou.

http://www.automotivebusiness.com.br/

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